Saldo comercial do mês é o maior superávit de novembro desde 2007
Brasília –A balança comercial de novembro registrou superávit de US$ 1,740 bilhão, resultante da diferença entre exportações de US$ 20,862 bilhões (média diária de US$ 1,043 bilhão) e importações de US$ 19,122 bilhões (média diária de US$ 956,1 milhões). Esse é o maior superávit registrado para o mês de novembro desde 2007 (US$ 2,021 bilhões). Também é o terceiro maior deste ano – os outros foram em junho (R$ 2,3 bilhões) e em setembro (R$ 2,1 bilhões).
Segundo o diretor de Estatística e Apoio à Exportação da Secretaria de Comércio Exterior, Roberto Dantas, a diminuição das importações da conta petróleo explica parte do saldo comercial positivo do mês. “Em novembro, as importações de petróleo e derivados somaram US$ 2,9 bilhões, redução de 36,4% sobre novembro de 2012 e de 20,4% sobre outubro deste ano”, destacou.
A corrente de comércio – soma das exportações e importações – foi de R$ US$ 39,984 bilhões (média diária de US$ 1,999 bilhão). O valor é o terceiro maior para meses de novembro. Os números da balança comercial do período foram divulgadas hoje pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
ExportaçõesSobre o mesmo período do ano anterior, cresceram pela média diária as exportações de básicos (3,1%) e manufaturados (6,3%), enquanto decresceram as vendas de semimanufaturados (-14,8%). As exportações de produtos manufaturados (US$ 8,779 bilhões) registraram cifra recorde para meses de novembro.
Nesse grupo, cresceram as vendas, principalmente, de plataforma para extração de petróleo (173,5%) – com as operações relativas às plataformas P-61 e P-58, no valor total de US$ 1,8 bilhão -, automóveis de passageiros (54,2%) e óxidos e hidróxidos de alumínio (32,0%).
Por mercados de destino das vendas externas, os cinco principais compradores foram: China (US$ 3,133 bilhões), Estados Unidos (US$ 1,809 bilhão), Argentina (US$ 1,509 bilhão), Países Baixos (US$ 1,258 bilhão) e Panamá (US$ 1,246 bilhão).
Importações
No mês, diminuíram as importações de combustíveis e lubrificantes (-42,1%) e bens de consumo (-3,6%), enquanto cresceram as compras de matérias-primas e intermediários (4,6%) e bens de capital (3,7%). No grupo dos combustíveis e lubrificantes, a retração ocorreu principalmente pela queda dos preços e das quantidades embarcadas de petróleo, óleos combustíveis, carvão, gás natural e gasolina.
No segmento bens de consumo, as principais quedas foram observadas nas importações de automóveis, partes de peças de produtos duráveis, produtos farmacêuticos, produtos alimentícios e produtos de toucador. Com relação a bens de capital, cresceram as importações de partes e peças para bens de capital para indústria, máquinas e aparelhos de escritório/científico e equipamento móvel de transporte.
Os cinco principais fornecedores do Brasil em novembro foram: China (US$ 2,996 bilhões), Estados Unidos (US$ 2,986 bilhões), Alemanha (US$ 1,336 bilhão), Argentina (US$ 1,178 bilhão) e Coreia do Sul (US$ 767 milhões).
Ano
No acumulado do ano, com 232 dias úteis, as exportações somam R$ 221,333 bilhões (média diária de US$ 954 milhões) e as importações, US$ 221,422 bilhões (média diária de US$ 954,4 milhões). Como resultado, o saldo comercial está deficitário em R$ 89 milhões.
Segundo Roberto Dantas, três produtos foram destaque na pauta de exportações de janeiro-novembro de 2013, em relação ao mesmo período do ano passado. Carne bovina registrou recorde histórico, atingindo R$ 6,041 bilhões – o maior valor já registrado. O item automóveis também superou todos os resultados anuais anteriores, com aumento de 47% nas exportações – US$ 4,996 bilhões. Também foram destaque as exportações de obras de mármore e granito, cujas vendas aumentaram 25% em valor (US$ 792 milhões) e em quantidade (969 mil toneladas).
No período, a China foi o destaque (aumento de 11,8%) entre os países de destino dos produtos brasileiros. Os principais produtos exportados para o país foram: soja, minério de ferro, celulose, açúcar, couros e peles, catodos de cobre, mármores e granito. Também aumentaram as exportações para Argentina ( 9,1%), Coréia do Sul (6%), Indonésia (3%), Hong Kong (37), Países Baixos (16%) e Japão (2,1%), entre outros.
Acesse os dados detalhados da balança comercial
Veja a apresentação da entrevista coletiva
Segundo o diretor de Estatística e Apoio à Exportação da Secretaria de Comércio Exterior, Roberto Dantas, a diminuição das importações da conta petróleo explica parte do saldo comercial positivo do mês. “Em novembro, as importações de petróleo e derivados somaram US$ 2,9 bilhões, redução de 36,4% sobre novembro de 2012 e de 20,4% sobre outubro deste ano”, destacou.
A corrente de comércio – soma das exportações e importações – foi de R$ US$ 39,984 bilhões (média diária de US$ 1,999 bilhão). O valor é o terceiro maior para meses de novembro. Os números da balança comercial do período foram divulgadas hoje pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
ExportaçõesSobre o mesmo período do ano anterior, cresceram pela média diária as exportações de básicos (3,1%) e manufaturados (6,3%), enquanto decresceram as vendas de semimanufaturados (-14,8%). As exportações de produtos manufaturados (US$ 8,779 bilhões) registraram cifra recorde para meses de novembro.
Nesse grupo, cresceram as vendas, principalmente, de plataforma para extração de petróleo (173,5%) – com as operações relativas às plataformas P-61 e P-58, no valor total de US$ 1,8 bilhão -, automóveis de passageiros (54,2%) e óxidos e hidróxidos de alumínio (32,0%).
Por mercados de destino das vendas externas, os cinco principais compradores foram: China (US$ 3,133 bilhões), Estados Unidos (US$ 1,809 bilhão), Argentina (US$ 1,509 bilhão), Países Baixos (US$ 1,258 bilhão) e Panamá (US$ 1,246 bilhão).
Importações
No mês, diminuíram as importações de combustíveis e lubrificantes (-42,1%) e bens de consumo (-3,6%), enquanto cresceram as compras de matérias-primas e intermediários (4,6%) e bens de capital (3,7%). No grupo dos combustíveis e lubrificantes, a retração ocorreu principalmente pela queda dos preços e das quantidades embarcadas de petróleo, óleos combustíveis, carvão, gás natural e gasolina.
No segmento bens de consumo, as principais quedas foram observadas nas importações de automóveis, partes de peças de produtos duráveis, produtos farmacêuticos, produtos alimentícios e produtos de toucador. Com relação a bens de capital, cresceram as importações de partes e peças para bens de capital para indústria, máquinas e aparelhos de escritório/científico e equipamento móvel de transporte.
Os cinco principais fornecedores do Brasil em novembro foram: China (US$ 2,996 bilhões), Estados Unidos (US$ 2,986 bilhões), Alemanha (US$ 1,336 bilhão), Argentina (US$ 1,178 bilhão) e Coreia do Sul (US$ 767 milhões).
Ano
No acumulado do ano, com 232 dias úteis, as exportações somam R$ 221,333 bilhões (média diária de US$ 954 milhões) e as importações, US$ 221,422 bilhões (média diária de US$ 954,4 milhões). Como resultado, o saldo comercial está deficitário em R$ 89 milhões.
Segundo Roberto Dantas, três produtos foram destaque na pauta de exportações de janeiro-novembro de 2013, em relação ao mesmo período do ano passado. Carne bovina registrou recorde histórico, atingindo R$ 6,041 bilhões – o maior valor já registrado. O item automóveis também superou todos os resultados anuais anteriores, com aumento de 47% nas exportações – US$ 4,996 bilhões. Também foram destaque as exportações de obras de mármore e granito, cujas vendas aumentaram 25% em valor (US$ 792 milhões) e em quantidade (969 mil toneladas).
No período, a China foi o destaque (aumento de 11,8%) entre os países de destino dos produtos brasileiros. Os principais produtos exportados para o país foram: soja, minério de ferro, celulose, açúcar, couros e peles, catodos de cobre, mármores e granito. Também aumentaram as exportações para Argentina ( 9,1%), Coréia do Sul (6%), Indonésia (3%), Hong Kong (37), Países Baixos (16%) e Japão (2,1%), entre outros.
Acesse os dados detalhados da balança comercial
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Assessoria de Comunicação Social do MDIC
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