RS mantém liderança das exportações de móveis
RS mantém liderança das exportações de móveis
Após a retomada do primeiro lugar no ranking dos estados que mais exportam, fabricantes gaúchos seguem na ponta, no acumulado de janeiro a julho
O desempenho do comércio internacional, no acumulado dos primeiros sete meses do ano, anuncia um cenário otimista para as indústrias moveleiras gaúchas focadas em exportação. Os números apontam o RS ainda na liderança do ranking dos estados que mais vendem móveis para o exterior, com mais US$ 111 milhões exportados e 28,2% de participação no Brasil, de janeiro a julho de 2013.
Outro indicador positivo é o acréscimo de 2,5% em valores e 2,8% em participação, com relação ao mesmo período do ano passado. Entre os destinos que mais receberam móveis gaúchos aparecem o Reino Unido, detentor de US$ 16,2 milhões das exportações do estado – número que representa aumento de 28,4% no comparativo com o ano anterior –, Uruguai (US$ 14,4 milhões), Peru (US$ 12,3 milhões), Chile (US$ 11,3 milhões) e Estados Unidos (US$ 7,8 milhões).
As informações são do Relatório das Exportações, elaborado pela Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs), em conjunto com o Centro Gestor de Inovação (CGI Moveleiro) com dados obtidos na Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Confrontadas com um mercado cada vez mais competitivo, as fabricantes gaúchas têm demonstrado todo seu talento empreendedor para driblar entraves como os impostos trabalhistas, tributários e de logística, que extrapolam o valor do mobiliário nacional e, mesmo assim, oferecer produtos atrativos para os importadores. “O Rio Grande do Sul vem conseguindo esse êxito por investir em diferenciais que o colocam na vanguarda no mercado: design atraente, tecnologia de ponta, busca por novos nichos de investimento, qualidade das matérias-primas, aperfeiçoamento dos serviços e qualificação das empresas e capital humano”, avalia o presidente da Movergs, Ivo Cansan.
Favorecendo a atuação no mercado internacional, a alta cambial contribui para o bom momento das exportadoras, estimulando a consolidação de negócios. “A alta do dólar sempre é favorável para quem comercializa produtos ao exterior, porém, é uma medida pontual, não uma solução para os problemas estruturais que prejudicam o posicionamento e sobrevivência das empresas”, comenta Cansan. É necessária, segundo ele, a continuidade de medidas governamentais e uma política séria de estímulo às exportações, como a prorrogação do Reintegra até 2014 – regime que devolve às empresas exportadoras 3% sobre os valores dos produtos.
Fonte: Exata Comunicação
http://conteudo.portalmoveleiro.com.br/visualiza-noticia.php?cdNoticia=24938
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