LEGISLAÇÃO

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

RS mantém liderança das exportações de móveis


RS mantém liderança das exportações de móveis

RS mantém liderança das exportações de móveis RS mantém liderança das exportações de móveis
Após a retomada do primeiro lugar no ranking dos estados que mais exportam, fabricantes gaúchos seguem na ponta, no acumulado de janeiro a julho

O desempenho do comércio internacional, no acumulado dos primeiros sete meses do ano, anuncia um cenário otimista para as indústrias moveleiras gaúchas focadas em exportação. Os números apontam o RS ainda na liderança do ranking dos estados que mais vendem móveis para o exterior, com mais US$ 111 milhões exportados e 28,2% de participação no Brasil, de janeiro a julho de 2013.
Outro indicador positivo é o acréscimo de 2,5% em valores e 2,8% em participação, com relação ao mesmo período do ano passado. Entre os destinos que mais receberam móveis gaúchos aparecem o Reino Unido, detentor de US$ 16,2 milhões das exportações do estado – número que representa aumento de 28,4% no comparativo com o ano anterior –, Uruguai (US$ 14,4 milhões), Peru (US$ 12,3 milhões), Chile (US$ 11,3 milhões) e Estados Unidos (US$ 7,8 milhões).
As informações são do Relatório das Exportações, elaborado pela Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs), em conjunto com o Centro Gestor de Inovação (CGI Moveleiro) com dados obtidos na Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Confrontadas com um mercado cada vez mais competitivo, as fabricantes gaúchas têm demonstrado todo seu talento empreendedor para driblar entraves como os impostos trabalhistas, tributários e de logística, que extrapolam o valor do mobiliário nacional e, mesmo assim, oferecer produtos atrativos para os importadores. “O Rio Grande do Sul vem conseguindo esse êxito por investir em diferenciais que o colocam na vanguarda no mercado: design atraente, tecnologia de ponta, busca por novos nichos de investimento, qualidade das matérias-primas, aperfeiçoamento dos serviços e qualificação das empresas e capital humano”, avalia o presidente da Movergs, Ivo Cansan.
Favorecendo a atuação no mercado internacional, a alta cambial contribui para o bom momento das exportadoras, estimulando a consolidação de negócios. “A alta do dólar sempre é favorável para quem comercializa produtos ao exterior, porém, é uma medida pontual, não uma solução para os problemas estruturais que prejudicam o posicionamento e sobrevivência das empresas”, comenta Cansan. É necessária, segundo ele, a continuidade de medidas governamentais e uma política séria de estímulo às exportações, como a prorrogação do Reintegra até 2014 – regime que devolve às empresas exportadoras 3% sobre os valores dos produtos.


Fonte: Exata Comunicação

http://conteudo.portalmoveleiro.com.br/visualiza-noticia.php?cdNoticia=24938

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