Comércio entre Brasil e Argentina deve melhorar a partir de 2016
Uma melhora nas vendas do Brasil para Argentina deve ocorrer em 2016, na avaliação de Dante Sica, secretário de Indústria e Comércio da Argentina durante o governo de Eduardo Duhalde, em 2002 e 2003, e sócio da consultoria Abeceb.
“Creio que a Argentina conseguirá recuperar a importância que tem para o mercado brasileiro, mas só quando normalizar sua situação macroeconômica, de 2016 em diante.”
A reeleição de Dilma Rousseff, que durante sua campanha afirmou que o Mercosul seguirá como prioridade na política industrial do Brasil, não é vista por ele como claramente favorável ao comércio com a Argentina.
Isso porque, para Sica, a presidente precisará “recompor” as relações com outros blocos para atender à demanda dos empresários brasileiros e assegurar o papel de liderança do Brasil na região.
Sica não acredita, contudo, que o Brasil esteja passando por um processo de “argentinização”, como insinuam opositores do governo.
“É certo que o Brasil tem um problema em sua balança de pagamentos e de deficit fiscal tal como a Argentina. Mas tem um mercado de capitais robusto, um forte nível de reserva e capacidade de fazer política econômica”.
De janeiro a outubro deste ano, as exportações brasileiras para a Argentina caíram 27%. Com isso, o país vizinho perdeu o posto de principal comprador de produtos manufaturados brasileiros para os Estados Unidos.
Estimativa da Abeceb é que ocorra queda de 2% no PIB argentino este ano, frente a crescimento de quase 3% no ano passado. No Brasil, o mercado estima que a economia avançará apenas 0,27% em 2014. (Da Folhapess)
Fonte: O Povo (CE)
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