Argentina e México sinalizam livre comércio
Com fim das negociações, anunciarão bases de novo acordo nos próximos dias
REDAÇÃO AB
Terminou na quarta-feira, 11, a última das duas reuniões dos representantes dos governos deArgentina e México para tratar sobre as importações de veículos entre os dois países. Em comunicado conjunto divulgado pelo Ministério da Indústria argentina e a Secretaria de Economia mexicana, as duas nações concordaram em modificar o Acordo de Complementação Econômica (ACE 55), que dita as diretrizes sobre o comércio bilateral e sinalizam a retomada aolivre comércio, encerrado em 2012 para dar lugar ao sistema de cotas de importação.
“As partes acordaram as bases para modificar o ACE 55 e manter o fluxo de comércio bilateral livre de parcelas para o segmento automotivo, mediante um esquema de capacidades e de intercâmbio compensado”, informa a nota, sem deixar claro como se dará o livre comércio e se há ressalvas para a importação de autopeças.
Ainda segundo o comunicado, as novas bases referentes ao livre comércio serão apresentadas nos próximos dias pela ministra da Indústria argentina, Débora Giorgi, e pelo secretário da Economia do México, Ildefonso Guajardo. Também participaram das reuniões, realizadas nos dias 10 e 11, em Buenos Aires, o secretário de planejamento industrial do Ministério da Indústria Argentina, Horacio Cepeda, e o subsecretário do Comércio Exterior da Secretaria de Economia do México, Francisco de Rosenzweig.
Mesmo sem os detalhes das tratativas, o acordo entre Argentina e México aparenta ser bastante diferente do aprovado entre Brasil e México, que prevê novos limites dentro do sistema de cotas de importação pelos próximos quatro anos e que parte de US$ 1,56 bilhão (leia aqui).
COTAS
Após verificar importante déficit da balança comercial com o México em 2011 e a exemplo do Brasil, a Argentina também decidiu pelo sistema de cotas de importação de veículos fabricados no México: em 2012, os dois países haviam concordado com o limite de US$ 600 milhões sem a incidência do imposto de importação de 35%, fixado pelo governo argentino naquele mesmo ano e pelos próximos três anos, portanto, até 2015 (leia aqui).
http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/21578/argentina-e-mexico-sinalizam-livre-comercio
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