LEGISLAÇÃO

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Saldo comercial é o maior para junho desde 2011


Saldo comercial é o maior para junho desde 2011

Diferença entre as exportações e as importações brasileiras ficou superavitária em US$ 2,365 bilhões no mês passado. No ano, balança ainda acumula déficit de US$ 2,4 bilhões.

Da Redação

São Paulo – As exportações brasileiras recuaram 3,2% em junho sobre o mesmo mês de 2013, segundo informações divulgadas nesta terça-feira (01) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). A receita obtida pelo País com as vendas foi de US$ 20,4 bilhões, com média diária de US$ 1,2 bilhão, a melhor do ano. Houve superávit comercial de US$ 2,365 bilhões, o quarto saldo mensal de 2014 e o melhor resultado para o mês desde junho de 2011.

As vendas de produtos básicos cresceram em 9,5% sobre junho de 2013, enquanto as de manufaturados recuaram 19,3% e as de semimanufaturados, 1,9%. No grupo que teve maior queda, os grandes responsáveis foram plataformas para extração de petróleo, que não teve vendas em junho deste ano, mas teve de US$ 1,6 bilhão no mesmo mês de 2013; automóveis, com vendas 42,5% menores; etanol, com recuo de 40,8%; e autopeças, queda de 31,4%.

No caso dos semimanufaturados, as exportações caíram principalmente por causa da menor venda de ouro em forma semimanufaturada, com recuo de 43%; e açúcar bruto, com diminuição de 19,1%. Entre os básicos avançaram as exportações de petróleo bruto, em 94,7%, as de carne suína, em 78,1%, as de farelo de soja, em 48,5%, as de café em grão, em 47,2%, as de carne bovina, em 21,7%, e as de soja em grãos, em 3,9%.

Caíram as vendas para América Latina e Caribe (exceto Mercosul), em 44,8%, África, em 15,3%, Mercosul, em 2,8%, e Ásia, em 2%. Mas o Brasil exportou 39,8% mais para a Europa Oriental, 25,7% mais para o Oriente Médio, 15,4% mais para a União Europeia, e 3,5% mais para EUA.

No caso da África, onde ficam alguns países árabes, as exportações caíram por conta de óleo de soja bruto, carnes, açúcar refinado, arroz, autopeças, fumo em folha, coque de petróleo, chassis com motor, motores e geradores, bombas e compressores, compostos de funções nitrogenadas, laminados planos e móveis. E ao Oriente Médio, onde também ficam nações árabes, o aumento aconteceu por conta principalmente de açúcar, minério de ferro, farelo de soja, soja em grão, óxidos e hidróxidos de alumínio, motores, milho e máquinas.

No acumulado de janeiro a junho também houve queda nas exportações. O recuo foi de 2,6% sobre os mesmos meses de 2013 e as vendas somaram US$ 110,5 bilhões. A balança comercial registrou déficit de US$ 2,4 bilhões. O saldo negativo, porém, está menor do que no acumulado dos seis primeiros meses do ano passado, quando era de US$ 3,07 bilhões.

http://www.anba.com.br/noticia/21864175/corrente-comercial/saldo-comercial-e-o-maior-para-junho-desde-2011/

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