Mais exportação mais portos competitivos
Escrito por Redação Portogente
O ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, já debate com empresários um plano nacional de incentivo às exportações que deve ser lançado pelo governo em março próximo. Segundo o ministro, além de preocupações com questões conjunturais, os empresários estão debruçados em “temas que são recorrentes comoinfraestrutura, tributação, custo de capital”.
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Fora as questões mais diretamente ligadas aos interesses do capital, mais exportação significa mais logística – envolvendo diretamente os modais de transporte, rodoviário, ferroviário, hidroviário, aeroportuário e portuário.
Para os produtores em terras brasileiras, o acesso ferroviário e rodoviário aos principais portos exportadores do País, Santos(SP) e Paranaguá (PR), por exemplo, está no limite da saturação, apesar das novas configurações portuárias nacionais que dão ênfase em portos do Norte e Nordeste.
Habemus portos, mas não competitivos
Para o presidente do Comitê de Logística da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Renato Casali Pavan, o problema brasileiro dos portos não é só do agronegócio, é de toda a economia brasileira. “Porque a quase totalidade dos portos brasileiros foi construída ao longo dos últimos 500 anos sem sair do mesmo lugar”, critica. Ele completa: “Foram crescendo sem planejamento e com puxadinhos, diferentemente do que está ocorrendo com a China, Índia e outros países que estão construindo novos portos em águas profundas, onde os navios de maior capacidade reduzem substancialmente o custo dotransporte transoceânico.”
“Temos portos, mas não competitivos”, lamenta.
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