LEGISLAÇÃO

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

EXPORTAÇÕES


Apenas cinco estados somam US$ 3,89 bi em exportações

Em janeiro de 2015, as exportações do agronegócio alcançaram US$ 5,64 bilhões. De acordo com o Sistema de Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro (Agrostat), os cinco estados que mais exportaram foram: São Paulo (US$ 1,31 bilhão), Paraná (US$ 698,2 milhões), Mato Grosso (US$ 672,6 milhões), Minas Gerais (US$ 611,7 milhões) e Rio Grande do Sul (US$ 602,9 milhões). Esses estados tiveram quase 69% das exportações do agronegócio.

Em São Paulo, o complexo sucroalcooleiro foi o que mais exportou, com US$ 581 milhões. No setor, o açúcar foi o principal produto, com US$ 496 milhões. As carnes ficaram em segundo lugar, com exportações que somaram US$ 178 milhões, sendo US$ 146 milhões de carne bovina.

Fonte: DCI Com Agências

http://www.cenariomt.com.br/noticia/427007/apenas-cinco-estados-somam-uss-389-bi-em-exportacoes.html




Exportações somam US$ 9 bilhões no mês

Receita com vendas externas do Brasil caiu na última semana e no acumulado de fevereiro. Saldo da balança comercial ficou negativo na semana, no mês e no ano.


São Paulo – As exportações brasileiras caíram 13,3% na última semana e 13% no acumulado das três primeiras semanas do mês sobre iguais períodos do ano passado, segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) nesta segunda-feira (23). A comparação é pela média de faturamento diário com os embarques. Na última semana, o Brasil teve receita média de US$ 619,7 milhões ao dia com o comércio exterior. Nos cinco dias úteis somados, foi US$ 1,8 bilhão.
Divulgação

Couros: entre os produtos com venda menor
Houve retração de 15,6% nas vendas de semimanufaturados, em função principalmente de açúcar em bruto, ouro em forma semimanufaturada, couro e peles, e ferro-ligas. Também caíram as vendas dos produtos básicos, em 13,6%, por causa de petróleo em bruto, café em grão, algodão em bruto, farelo de soja, carne suína e milho em grãos. Os manufaturados caíram 10,6%, com influência de combustíveis, aviões, polímeros plásticos, máquinas para terraplanagem, veículos de carga, motores e geradores.

No acumulado do mês de fevereiro até a terceira semana, as exportações somaram US$ 9 bilhões e a média diária foi de US$ 692,9 milhões. Também houve queda nas três categorias de produtos, básicos, em 19,4%, manufaturados, em 8,1%, e semimanufaturados, em 1,3%. A influência da queda nos básicos, onde houve o maior recuo, veio de soja em grão, minério de ferro, carne bovina e suína, e minério de cobre.

As importações da terceira semana de fevereiro ficaram em US$ 2,4 bilhões. O saldo comercial do período ficou negativo para o Brasil em US$ 576 milhões. No acumulado das primeiras três semanas do mês os gastos com importados chegaram a US$ 10,7 bilhões, com déficit de US$ 1,7 bilhão. No acumulado do ano, o Brasil teve exportações de US$ 22,7 bilhões e importações de US$ 27,6 bilhões, com saldo negativo de US$ 4,9 bilhões na balança comercial.

http://www.anba.com.br/noticia_corrente.kmf?cod=21866889





AEB APRESENTA PROPOSTAS AO PLANO NACIONAL DE EXPORTAÇÃO QUE ESTÁ SENDO ELABORADO PELO MDIC

publicado em 23 de fevereiro de 2015
AEB
Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 2015 – A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) elogia a iniciativa do Governo de criação do Plano Nacional de Exportação, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Porém, para a entidade, é necessário o Brasil voltar a ter uma política de comércio exterior calcada no efetivo apoio às exportações, como forma de retomar o crescimento econômico. Nesse sentido elaborou uma série de sugestões para estimular o segmento, sendo as prioritárias as para os programas Reintegra e Proex, assim como que haja previsibilidade para o exportador brasileiro.
As propostas elaboradas pela entidade devem ser entendidas como um reforço aos programas já existentes, mas que necessitam serem permanentes, e os que necessitam de ações complementares. Para maximizar os resultados das medidas a serem anunciadas pelo Plano Nacional de Exportação, a AEB considera indispensável e imprescindível que o conjunto de suas propostas proporcione previsibilidade ao exportador brasileiro, ou seja, que sua aplicação não tenha caráter conjuntural e temporário, mas estrutural e permanente.
“O foco está na competitividade, entendida como a capacidade de Governo e Setor Privado criarem as condições para que as empresas possam colocar seus produtos e prestar serviços no exterior, em condições de enfrentar adequadamente os concorrentes”, diz o documento.
O Reintegra é outro ponto abordado pelo documento. Para a entidade é fundamental assegurar que o índice de 3% e sua aplicação sejam permanentes. É importante ainda que seja efetuado o pagamento do benefício a todas as empresas exportadoras, independentemente de terem débitos ou créditos tributários. “Não pode haver dúvida. O objetivo do Reintegra é estimular e ampliar todas as exportações”, enfatiza o documento.
Um dos mais importantes instrumentos de apoio financeiro oficial às exportações do Brasil, o Proex-Equalização, também foi foco de análise pela entidade, que propõe o seu aperfeiçoamento para torná-lo mais ágil, eficiente e seguro. Entre as propostas estão a alteração na forma de contabilização do “regime de competência” para “regime de caixa”, ou seja, conforme os desembolsos efetivos; que seja assegurada a aprovação e a liberação dos recursos propostos de R$ 1,6 bilhão no orçamento do Proex-Equalização para 2015 visando atender à demanda das empresas exportadoras brasileiras, entre outras. Há, ainda, indicação para o aprimoramento do Proex-Financiamento, em que apontam que se tornem operacionais e efetivamente disponibilizados para usos das empresas exportadoras os anunciados apoios via financiamentos à exportação, destinados a amparar as MPMEs.

O documento, que já foi encaminhado ao MDIC, analisa, reivindica e propõe iniciativas para estimular o comércio exterior brasileiro. Nesse sentido, as recomendações são: que se mantenham e ampliem os instrumentos de desoneração tributária das exportações; que seja adotada uma política cambial neutra; que se realize campanha institucional no exterior mostrando o Brasil como um país industrial; que se considere os Estados Unidos foco das ações, inclusive organizando missões comerciais governamentais; que se fortaleça o apoio às micro, pequenas e médias empresas, por exemplo, com a criação mecanismo equivalente ao Exporta Fácil, porém via marítima; se ampliem os investimentos em infraestrutura, visando a redução dos custos de logística; se acelere a implementação de procedimentos destinados à simplificação do comércio exterior; se avalie a situação do Mercosul para viabilizar a negociação de novos acordos comerciais; assim como a concentração de esforços para a realização de reformas estruturais, com foco especial no sistema tributário e na legislação trabalhista.
http://www.exportnews.com.br/2015/02/aeb-apresenta-propostas-ao-plano-nacional-de-exportacao-que-esta-sendo-elaborado-pelo-mdic/



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