Portos do Paraná estabelecem plano de ajuda mútua
A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) e operadores portuários assinaram, ontem, quarta-feira (3), planos de ajuda mútua em caso de acidentes com impactos ao meio ambiente. Os documentos garantem ainda mais segurança ao ecossistema onde os portos paranaenses estão inseridos. Os planos estabelecem a ajuda mútua e unificada em caso de acidentes, seja em terra ou em mar. Ao todo, 28 empresas são signatárias dos documentos.
“O Plano de Ajuda Mútua, ou PAM, é destinado para todos os eventos ou acidentes que possam impactar o Meio Ambiente, nas operações em terra. O Plano de Área é a mesma coisa, mas para eventos em água. Isso está sendo feito para dar ainda mais atenção ao meio ambiente no Porto de Paranaguá. A partir da assinatura desses dois documentos, constituímos também uma comissão, ou seja, um grupo de pessoas que se reunirão, mensalmente, para pensar nas melhorias desses cuidados”, afirma o diretor-presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino.
Ainda de acordo com Dividino, com a iniciativa, no caso de acidentes, toda comunidade portuária se mobiliza tanto com recursos humanos quanto com materiais e equipamentos para os devidos combates e contenção. “É uma situação que, atualmente, só os portos mais desenvolvidos do mundo têm. E nós, agora temos”, conclui o diretor-presidente.
São abrangidos pelos planos, todos incidentes ou acidentes que venham a ocorrer nas instalações das empresas integrantes, bem como na sua área de atuação, sempre que envolver situações de risco ou os cenários previstos nos Planos de Ação em Emergência das entidades abrangidas.
PAM - O Plano de Ajuda Mútua dos Portos Organizados de Paranaguá e Antonina foi constituído como uma “Organização Civil”, que integra toda a comunidade portuária dos dois portos do Paraná, não tem fins lucrativos e atua sem prazo determinado. O PAM estabelece a atuação de forma conjunta de seus integrantes na resposta a emergências nas instalações das empresas integrantes, 24 horas por dia, durante todos os dias da semana.
O PAM ainda visa o estabelecimento e a manutenção do constante relacionamento, a interação dos integrantes, entre si, e com as autoridades federais, estaduais e municipais responsáveis pela resposta às emergências.
Assinaram o PAM, nesta quarta-feira (3), 28 empresas que atuam nas atividades portuárias de Paranaguá e Antonina, dos diversos segmentos. Segundo Régis Prunzel, gerente do Terminal da Cargill em Paranaguá, a ajuda mútua estabelecida é um avanço.
“É uma forma de centralizar todas as ações que os terminais tem com relação às suas medidas de ação e de controle para alguma demanda ambiental e de contingência. Esse PAM é uma medida muito importante que a Appa tomou, uma maneira muito responsável de unificar e ordenar as ações no caso de demandas emergenciais”, afirma o representante do setor agrícola dos granéis de exportação.
Plano de Área – O Plano de Área, por sua vez, tem como objetivo integrar os recursos dos Planos de Emergências Individuais (PEI) dos Portos Organizados de Paranaguá e Antonina, sujeitos ao risco de poluição por óleo. Entre as empresas que compõem o documento estão a Fospar, Cattalini, Transpetro, Terminal de Contêineres de Paranaguá, Bunge, CPA, ALCOOPAR, Terminais Portuários da Ponta do Félix, Teapar, Rocha e União Vopak.
“Temos o maior orgulho desse Plano que ajudamos a construir. Além de ser um requisito legal obrigatório, atuar com prevenção é sempre o melhor caminho. Melhor ainda é poder atuar com prevenção de maneira integrada, como faremos a partir do Plano de Área assinado hoje”, afirma Melissa Spencer, gerente de terminal da União Vopak em Paranaguá.
Fonte: Appa
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