Balança comercial brasileira: Semanal
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BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA
NOVEMBRO 2017 – 3ª semana
RESULTADOS GERAIS
Na terceira semana de novembro de 2017, a balança comercial registrou superávit de US$ 700 milhões, resultado de exportações no valor de US$ 3,705 bilhões e importações de US$ 3,004 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 9,952 bilhões e as importações, US$ 7,435 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,517 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 193,418 bilhões e as importações, US$ 132,439 bilhões, com saldo positivo de US$ 60,980 bilhões
ANÁLISE DA SEMANA
A média das exportações da 3ª semana chegou a US$ 926,2 milhões, 3,8% acima da média de US$ 892,4 milhões até a 2ª semana, em razão do aumento nas exportações de produtos semimanufaturados (+5,9%, de US$ 137,4 milhões para US$ 145,5 milhões, em razão de açúcar em bruto, ferro-ligas, alumínio em bruto, ouro em formas semimanufaturadas, catodos de cobre) e de produtos básicos (+6,0%, de US$ 374,4 milhões para US$ 396,8 milhões, por conta de petróleo em bruto, farelo de soja, minério de ferro, café em grãos, carnes de frango e bovina). Por outro lado, caíram as vendas de produtos manufaturados (-0,9%, de US$ 362,7 milhões para US$ 359,4 milhões, em razão, principalmente, de aviões, automóveis de passageiros, suco de laranja não congelado, veículos de carga, etanol, polímeros plásticos).
Do lado das importações, apontou-se crescimento de 18,7%, sobre igual período comparativo (média da 3ª semana, US$ 751,1 milhões sobre média até a 2ª semana, US$ 632,9 milhões), explicada, principalmente, pelo aumento nos gastos com adubos e fertilizantes, farmacêuticos, equipamentos mecânicos, veículos automóveis e partes, combustíveis e lubrificantes.
ANÁLISE DO MÊS
Nas exportações, comparadas as médias até a 3ª semana de novembro/2017 (US$ 904,7 milhões) com a de novembro/2016 (US$ 810,8 milhões), houve crescimento de 11,6%, em razão do aumento nas vendas de produtos básicos (+38,1%, de US$ 277,0 milhões para US$ 382,5 milhões, por conta, principalmente, de soja em grãos, milho em grãos, minério de ferro, carne bovina e de frango, farelo de soja) e semimanufaturados (+14,9%, de US$ 122,2 milhões para US$ 140,4 milhões, por conta de celulose, semimanufaturados de ferro/aço, ferro-ligas, ouro em formas semimanufaturadas, alumínio em bruto). Por outro lado, caíram as vendas de produtos manufaturados (-8,4%, de US$ 394,8 milhões para US$ 361,5 milhões, por conta de açúcar refinado, tubos flexíveis de ferro/aço, gasolina, obras de mármore e granito, medicamentos para medicina humana e veterinária). Relativamente a outubro/2017, houve crescimento de 0,6%, em virtude do aumento nas vendas de produtos manufaturados (+8,5%, de US$ 333,3 milhões para US$ 361,5 milhões), enquanto decresceram as vendas de produtos básicos (-5,1%, de US$ 403,2 milhões para US$ 382,5 milhões) e de semimanufaturados (-0,3%, de US$ 140,8 milhões para US$ 140,4 milhões).
Nas importações, a média diária até a 3ª semana de novembro/2017, de US$ 675,9 milhões, ficou 17,9% acima da média de novembro/2016 (US$ 573,1 milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (+49,2%), equipamentos eletroeletrônicos (+27,8%), veículos automóveis e partes (+20,2%), químicos orgânicos e inorgânicos (+19,9%), plásticos e obras (+18,3%). Ante outubro/2017, houve crescimento de 3,8%, pelo aumento em farmacêuticos (+35,1%), plásticos e obras (+14,6%), adubos e fertilizantes (+11,9%), equipamentos mecânicos (+10,2%) e equipamentos eletroeletrônicos (+9,5%).
SECEX/DEAEX
20.11.2017
http://www.mdic.gov.br/comercio-exterior/estatisticas-de-comercio-exterior/balanca-comercial-brasileira-semanal
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