LEGISLAÇÃO

terça-feira, 21 de junho de 2016

Balança comercial brasileira: Semanal



BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA

JUNHO 2016 – 3ª semana


RESULTADOS GERAIS

Na terceira semana de junho de 2016, com 5 dias úteis, a balança comercial registrou superávit de US$ 974 milhões, resultado de exportações no valor de US$ 3,954 bilhões e importações de US$ 2,980 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 9,858 bilhões e as importações, US$ 7,509 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,349 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 83,351 bilhões e as importações, US$ 61,341 bilhões, com saldo positivo de US$ 22,010 bilhões.
ANÁLISE DA SEMANA

A média das exportações da 3ª semana foi de US$ 790,8 milhões, 7,2% acima da média de US$ 737,9 milhões até a 2ª semana, em razão do aumento nas exportações de semimanufaturados (+23,3%, de US$ 102,5 milhões para US$ 126,4 milhões, em razão de açúcar em bruto, celulose, semimanufaturados de ferro/aço, ferro-ligas e óleo de soja); básicos (+11,1%, de US$ 347,9 milhões para US$ 386,4 milhões, por conta de soja em grão, minério de ferro, petróleo em bruto, farelo de soja e café em grão), enquanto decresceram as vendas de produtos manufaturados (-3,0%, de US$ 270,6 milhões para US$ 262,4 milhões, em razão, principalmente de, automóveis, veículos de carga, autopeças, óxidos e hidróxidos de alumínio e polímeros plásticos).

Do lado das importações, apontou-se crescimento de 5,3%, sobre igual período comparativo (média da 3ª semana, US$ 596,0 milhões sobre a média até a 2ª semana, US$ 566,1 milhões), explicada, principalmente, pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, veículos automóveis e partes, adubos e fertilizantes, plásticos e siderúrgicos.
ANÁLISE DO MÊS

Nas exportações, comparadas as médias até a 3ª semana de junho/2016 (US$ 758,3 milhões) com a média de junho/2015 (US$ 934,7 milhões), houve retração de 18,9%, em razão da queda de manufaturados (-23,8%, de US$ 351,0 milhões para US$ 267,4 milhões, por conta de óleos combustíveis, óxidos e hidróxidos de alumínio, autopeças e automóveis, laminados planos, açúcar refinado, motores para veículos e motores, geradores e transformadores elétricos); produtos básicos (-20,1%, de US$ 454,2 milhões para US$ 362,7 milhões, por conta, principalmente, de petróleo em bruto, minério de ferro, café em grão, farelo de soja, fumo em folhas, minério de cobre e soja em grão); enquanto aumentaram as vendas de semimanufaturados (+4,3%, de US$ 107,1 milhões para US$ 111,7 milhões, pelo aumento de açúcar em bruto, ouro semimanufaturado e óleo de soja em bruto). Relativamente a maio/2016, a queda foi de 9,4%, em virtude da redução nas vendas de produtos manufaturados (-15,4%, de US$ 316,3 milhões para US$ 267,4 milhões), básicos (-8,2%, de US$ 395,2 milhões para US$ 362,7 milhões). Para o período comparativo, as vendas de semimanufaturados aumentaram (+3,0%, de US$ 108,5 milhões para US$ 111,7 milhões).

Nas importações, a média diária até a 3ª semana de junho/2016, de US$ 577,6 milhões, ficou 19,7% abaixo da média de junho/2015 (US$ 719,0 milhões). Nesse comparativo, decresceram os gastos, principalmente, com siderúrgicos (-52,7%), veículos automóveis e partes (-37,4%), combustíveis e lubrificantes (-36,2%) e farmacêuticos (-26,1%). Ante maio/2016, houve aumento de 8,9%, pelo aumento em equipamentos mecânicos (+34,8%), combustíveis e lubrificantes (+30,0%) e adubos e fertilizantes (+20,0%).

SECEX/DEAEX

20.06.2016

http://www.mdic.gov.br/comercio-exterior/estatisticas-de-comercio-exterior/balanca-comercial-brasileira-semanal
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