Balança comercial registra superávit de US$ 879 milhões na terceira semana de setembro

Balança comercial registra superávit de US$ 879 milhões na terceira semana de setembro


No mês, as exportações somam US$ 8,820 bilhões e as importações, US$ 6,455 bilhões

Brasília (19 de setembro) - Na terceira semana de setembro de 2016, a balança comercial registrou superávit de US$ 879 milhões, resultado de exportações no valor de US$ 3,864 bilhões e importações de US$ 2,985 bilhões. Os dados foram divulgados hoje pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).

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No mês, as exportações somam US$ 8,820 bilhões e as importações, US$ 6,455 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,365 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 132,391 bilhões e as importações, US$ 97,654 bilhões, com saldo positivo de US$ 34,737 bilhões.

A média das exportações da terceira semana chegou a US$ 772,9 milhões, 6,4% abaixo da média de US$ 826 milhões até a segunda semana, em razão da queda nas exportações de produtos semimanufaturados (-19,1%), em razão de açúcar em bruto, celulose, ouro em formas semimanufaturadas, couros e peles e óleo de soja em bruto; e de manufaturados (-11,1%), em razão de automóveis de passageiros, aviões, veículos de carga, produtos laminados de ferro e aço, polímeros plásticos e autopeças. Por outro lado, aumentaram as vendas de produtos básicos (2,2%), por conta de petróleo em bruto, minério de ferro e algodão em bruto.

Do lado das importações, houve crescimento de 3,2%, sobre igual período comparativo (média da terceira semana, US$ 597 milhões sobre a média até a semana, US$ 578,4 milhões), explicado, principalmente, pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, adubos e fertilizantes, plásticos e obras e farmacêuticos.

Nas exportações, comparadas as médias até a terceira semana de setembro de 2016 (US$ 801,8 milhões) com a média de setembro de 2015 (US$ 769 milhões), houve crescimento de 4,3%, em razão do aumento nas vendas de produtos semimanufaturados (20,2%), de US$ 108,5 milhões para US$ 130,4 milhões, por conta de açúcar em bruto, madeira serrada ou fendida, ouro em forma semimanufaturada, semimanufaturados de ferro e aço e celulose; e de produtos básicos (6%), de US$ 341,1 milhões para US$ 361,6 milhões, por conta, principalmente, de petróleo em bruto, minério de cobre, carne de frango, minério de ferro e café em grão.

Por outro lado, decresceram as vendas de produtos manufaturados (-3,7%), por conta de óxidos e hidróxidos de alumínio, autopeças, polímeros plásticos, aviões e motores para veículos automóveis. Relativamente a agosto de 2016, houve crescimento de 8,6%, em virtude das vendas das três categorias de produtos: básicos (+15,1), semimanufaturados (11,1%) e manufaturados (0,9%).

Nas importações, a média diária até a terceira semana de setembro de 2016, de US$ 586,8 milhões, ficou 6,7% abaixo da média de setembro de 2015 (US$ 628,7 milhões). Nesse comparativo, decresceram os gastos, principalmente, com siderúrgicos (-21,7%), equipamentos mecânicos (-15,5%), combustíveis e lubrificantes (-12,8%), instrumentos de ótica e precisão (-12,2%) e adubos e fertilizantes (-9,9%).

Ante agosto de 2016, houve crescimento de 5% por conta de cereais e produtos de moagem (40,3%), veículos automóveis e partes (18,8%), siderúrgicos (15,5%), combustíveis e lubrificantes (13,8%) e adubos e fertilizantes (11,3%).

Assessoria de Comunicação Social do MDIC

http://www.mdic.gov.br/component/content/article?id=1900