BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA
JULHO 2016 – 3ª semana
- RESULTADOS GERAIS
Na terceira semana de julho de 2016, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,511 bilhão, resultado de exportações no valor de US$ 4,409 bilhões e importações de US$ 2,898 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 9,384 bilhões e as importações, US$ 6,385 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,999 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 99,636 bilhões e as importações, US$ 72,986 bilhões, com saldo positivo de US$ 26,651 bilhões.
- ANÁLISE DA SEMANA
A média das exportações da 3ª semana chegou a US$ 881,8 milhões, 6,4% acima da média de US$ 829,1 milhões até a 2ª semana, em razão do aumento nas exportações de produtos manufaturados (+64,5%, de US$ 266,9 milhões para US$ 439,1 milhões, em razão, principalmente, de plataforma para extração de petróleo, veículos de carga, etanol, máquinas e aparelhos para terraplanagem, motores para automóveis). Por outro lado, caíram as vendas de produtos básicos (-27,4%, de US$ 425,4 milhões para US$ 308,7 milhões, por conta de soja em grãos, minério de ferro, petróleo em bruto, farelo de soja, carne bovina e suína) e de semimanufaturados (-3,9%, de US$ 121,8 milhões para US$ 117,0 milhões, em razão de ferro-ligas, couros e peles, catodos de cobre, madeira em estilhas, óleo de soja em bruto).
Do lado das importações, apontou-se retração de 0,3%, sobre igual período comparativo (média da 3ª semana, US$ 579,6 milhões sobre a média até a 2ª semana, US$ 581,1 milhões), explicada, principalmente, pela diminuição nos gastos com equipamentos mecânicos, aparelhos eletroeletrônicos, químicos orgânicos e inorgânicos, veículos automóveis e partes, plásticos e obras, adubos e fertilizantes.
- ANÁLISE DO MÊS
Nas exportações, comparadas as médias até a 3ª semana de julho/2016 (US$ 853,1 milhões) com a de julho/2015 (US$ 805,8 milhões), houve crescimento de 5,9%, em razão do aumento nas vendas de produtos manufaturados (+18,7%, de US$ 290,8 milhões para US$ 345,1 milhões, por conta de plataforma para extração de petróleo, açúcar refinado, etanol, máquinas e aparelhos para terraplanagem, motores para automóveis) e de semimanufaturados (+15,3%, de US$ 103,8 milhões para US$ 119,6 milhões, por conta de ferro fundido, açúcar em bruto, ouro em forma semimanufaturada, madeira serrada ou fendida, ferro-ligas, celulose). Por outro lado, caíram as vendas de produtos básicos (-5,1%, de US$ 392,3 milhões para US$ 372,4 milhões, por conta, principalmente, de milho em grãos, café em grãos, minério de cobre, minério de ferro, carne de frango, bovina e suína, soja em grãos). Relativamente a junho/2016, houve crescimento de 12,1%, em virtude do aumento nas vendas das três categorias de produtos: manufaturados (+24,5%, de US$ 277,1 milhões para US$ 345,1 milhões), semimanufaturados (+7,7%, de US$ 111,1 milhões para US$ 119,6 milhões) e básicos (+4,7%, de US$ 355,5 milhões para US$ 372,4 milhões).
Nas importações, a média diária até a 3ª semana de julho/2016, de US$ 580,4 milhões, ficou 17,3% abaixo da média de julho/2015 (US$ 702,0 milhões). Nesse comparativo, decresceram os gastos, principalmente, com siderúrgicos (-36,1%), veículos automóveis e partes (-34,3%), adubos e fertilizantes (-33,3%), farmacêuticos (-28,1%), plásticos e obras (-15,1%) e combustíveis e lubrificantes (-13,8%). Ante junho/2016, as importações se mantiveram estáveis. Vale destacar, entretanto, que houve crescimento de 32,1% nas compras de combustíveis e lubrificantes e de 28,7% nas de siderúrgicos.
SECEX/DEAEX
18.07.2016
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