LEGISLAÇÃO

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Superávit na terceira semana de julho soma US$ 1,5 bilhão


BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA


RESULTADOS GERAIS

Na terceira semana de julho de 2018, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,516 bilhão, resultado de exportações no valor de US$ 6,780 bilhões e importações de US$ 5,264 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 16,131 bilhões e as importações, US$ 12,163 bilhões, com saldo positivo de US$ 3,967 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 129,843 bilhões e as importações, US$ 95,943 bilhões, com saldo positivo de US$ 33,900 bilhões.
ANÁLISE DA SEMANA

A média das exportações da 3ª semana chegou a US$ 1,355 bilhão, 45,0% acima da média de US$ 934,7 milhões até a 2ª semana, em razão do aumento nas exportações de produtos manufaturados (+120,3%, de US$ 234,7 milhões para US$ 517,1 milhões, em razão, principalmente, de plataforma para extração de petróleo, óleos combustíveis, tubos flexíveis de ferro/aço, automóveis de passageiros, aviões, suco de laranja não congelado) e básicos (+30,9%, de US$ 569,7 milhões para US$ 745,9 milhões, por conta de petróleo em bruto, minério de ferro, farelo de soja, milho em grãos, minério de alumínio). Por outro lado, caíram as exportações de produtos semimanufaturados (-31,9%, de US$ 120,7 milhões para US$ 82,1 milhões, em razão de semimanufaturados de ferro/aço, celulose, ferro fundido, madeira em estilhas ou em partículas, madeira serrada ou fendida).

Do lado das importações, apontou-se crescimento de 52,6%, sobre igual período comparativo (média da 3ª semana, US$ 1,053 bilhão sobre média até a 2ª semana, US$ 689,9 milhões), explicado, principalmente, pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, químicos orgânicos e inorgânicos, automóveis e partes, adubos e fertilizantes, cobre e suas obras.
ANÁLISE DO MÊS

Nas exportações, comparadas as médias até a 3ª semana de julho/2018 (US$ 1,075 bilhão) com a de julho/2017 (US$ 893,3 milhões), houve crescimento de 20,3%, em razão do aumento nas vendas de produtos básicos (+57,9%, de US$ 397,9 milhões para US$ 628,4 milhões, por conta, principalmente, de petróleo em bruto, soja em grãos, minério de ferro, farelo de soja, carnes bovina e de frango). Por outro lado, caíram as vendas de produtos semimanufaturados (-13,1%, de US$ 124,0 milhões para US$ 107,8 milhões, por conta de açúcar em bruto, couros e peles, ferro-ligas, ouro em formas semimanufaturadas, ferro fundido, zinco em bruto) e manufaturados (-6,6%, de US$ 351,7 milhões para US$ 328,4 milhões, por conta de aviões, automóveis de passageiros, açúcar refinado, veículos de carga, chassis com motor, autopeças). Relativamente a junho/2018, houve crescimento de 11,7%, em virtude do aumento nas vendas de produtos básicos (+38,0% de US$ 455,4 milhões para US$ 628,4 milhões), enquanto diminuíram as vendas de produtos semimanufaturados (-22,2%, de US$ 138,6 milhões para US$ 107,8 milhões) e manufaturados (-4,8%, de US$ 345,5 milhões para US$ 328,8 milhões).

Nas importações, a média diária até a 3ª semana de julho/2018, de US$ 810,9 milhões, ficou 36,5% acima da média de julho/2017 (US$ 594,0 milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com veículos automóveis e partes (+40,3%), farmacêuticos (+37,4%), químicos orgânicos e inorgânicos (+29,5%), combustíveis e lubrificantes (+19,9%) e equipamentos mecânicos (+12,5%). Ante junho/2018, houve crescimento de 18,9%, pelos aumentos em cereais e produtos da indústria da moagem (+26,4%), bebidas e álcool (+24,2%), combustíveis e lubrificantes (+20,0%), adubos e fertilizantes (+13,5%), filamentos e fibras sintéticas/artificiais (+10,2%).

SECEX/DEAEX

23.07.2018

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