LEGISLAÇÃO

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Plataforma online facilita vendas para mercado chinês



Plataforma online facilita vendas para mercado chinês


Empresas brasileiras podem contar com uma nova ferramenta para aumentar seus negócios com a China. Trata-se da Plataforma de Comércio Online, desenvolvida pelo governo de Macau, que é uma das regiões administrativas especiais da República Popular da China, considerada porta de entrada para o contato de países de língua portuguesa.

A plataforma foi elaborada pelo Instituto de Promoção do Comércio e Investimento de Macau (IPIM) e permite captar e registrar exportadores e importadores de alimentos para atender à crescente demanda da população chinesa por produtos importados.

Segundo o vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e responsável pelo Departamento de Comércio Exterior da São Paulo Chamber of Commerce, Roberto Ticoulat, qualquer pessoa pode utilizar o cadastro para inserir dados da sua empresa e de seus produtos, além de indicar o mercado pretendido.

Ticoulat explica que o acesso à plataforma é bastante simples e que a ACSP foi a entidade contatada no País, pelo governo de Macau, para a divulgação da plataforma, a fim de estimular a inserção de empresas.

Todo o processo é gratuito e o sistema permite compartilhar oportunidades comerciais, incluir informações sobre produtos alimentares dos países de língua portuguesa e possui interface bilíngue.

Segundo dados fornecidos pelo governo de Macau, via ACSP, até o momento, a plataforma registra 279 empresas/fornecedores, sendo 47 o número de registros a partir do Brasil. Do total de 1.672 produtos cadastrados, 279 são brasileiros.

Por ser um projeto recente, o sistema ainda não possibilita conhecer o volume de negócios efetivado, mas as autoridades de Macau informam que haverá constantes melhoramentos em termos de funcionalidades, o que permitirá obter tais dados com bastante facilidade.

Para Ticoulat, é importante lembrar que o Brasil tem aumentado sua presença no mercado chinês e não vê razões para alarde pelos índices menores de crescimento do país asiático na atualidade. “Não existe economia que vá crescer 10%, 12% sempre. Hoje, o maior PIB do mundo é a China e, logicamente, muitas empresas se estruturam para atender à sua demanda.”

(Edição e reportagem: Andréa Campos)

http://semfronteiras.com.br/?p=862

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