LEGISLAÇÃO

quarta-feira, 6 de julho de 2011

PORTOS E LOGÍSTICA - 06/07/2011

Panalpina visa fomentar crescimento do mercado logístico
A Panalpina global pretende superar sua performance no crescimento do mercado de frete e logística marítimos, alcançando uma extraordinária alta na produtividade que faça com que a empresa chega a uma margem de lucro operacional de 20% nos próximos quatro anos.

A companhia afirmou que irá complementar seus negócios marítimos com serviços de suprimentos que incluem otimização da cadeia, além de agregar serviços logísticos de valor, como a entrada para produtos manufaturados e serviços de postergação.
Em 2010, a margem de lucro operacional da Panalpina era de 14%. De acordo com o diretor global de Logística, Mike Wilson, o foco da empresa será mesmo a inclusão de serviços de valor agregado e que tanto no frete marítimo quanto no aéreo, haverá um foco maior nas rotas que ligam a Ásia Às economias mais tradicionais e aos mercados emergentes.
Guia Marítimo



Maersk Line aumentará taxas de rotas que cruzam o hemisfério
A companhia dinamarquesa Maersk Line irá aumentar as taxas das rotas marítimas que cruzam os hemisférios, como as que saem da Europa, do Oriente Médio e da Índia em direção ao oeste da América do Sul, da América Central e do Caribe. Agora, o valor será de US$ 150 por Teu (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) e US$ 300 por Feu (unidade de medida equivalente a um contêiner de 40 pés).

Essas taxas, no entanto, não serão aplicáveis aos portos no México e em Porto Rico, cujo valor por Feu será de US$ 220. O valor por Teu também será de US$ 150.
Guia Marítimo


Diminui o número de autorizações na navegação interior
O número de autorizações emitidas pela ANTAQ para as empresas operarem na navegação interior diminuiu no primeiro semestre de 2011 em relação ao mesmo período de 2010. De janeiro a junho deste ano, foram 18 outorgas. No ano passado, foram 28 autorizações.

“O número de autorizações tende a cair, pois, nos anos anteriores, a ANTAQ, com diversas ações educativas e repressivas, fez com que diversas empresas se regularizassem”, apontou o superintendente de Navegação Interior da ANTAQ, Alex Oliva. E informou: “Antes, o processo de autorização levava até um ano e meio para ser concluído. Atualmente, com nossas ações proativas, o trâmite, em média, dura 45 dias.”
Nos primeiros seis meses do ano, foram cinco outorgas para o transporte longitudinal de cargas; oito para o transporte de passageiros e misto; e cinco para travessia.

Já o número de aditamentos de autorizações na navegação interior cresceu no primeiro semestre de 2011. De janeiro a junho deste ano, a ANTAQ emitiu 25 aditamentos. Em 2010, no mesmo período, foram sete aditamentos.

Nos primeiros seis meses do ano, foram emitidos dois aditamentos para o transporte longitudinal de carga; nove para o transporte de passageiros e misto; e 14 para travessias.

Saiba mais
Os aditamentos da navegação interior geralmente acontecem devido à mudança da razão social da empresa, à alteração do esquema operacional ou à substituição de embarcação. A empresa Pipes Empreendimentos Ltda, por exemplo, somente em 2011, já teve quatro aditamentos autorizados pela ANTAQ.
ANTAQ


ALL diz que investe na revitalização da malha ferroviária
A América Latina Logística - ALL garante que está realizando diversos investimentos na malha ferroviária que corta o Estado do Mato Grosso do Sul. Somente em julho de 2009 a setembro de 2010, a empresa que administra a linha férrea no MS e outros seis estados, investiu R$ 3 milhões na região de Corumbá (MS). E em 2011, com investimentos de até R$1 milhão, vai retomar a circulação de cargas no ramal ferroviário de Ladário (MS) até o final de julho.

E desde que assumiu a malha ferroviária da Brasil Ferrovias e Novoeste Brasil, em maio de 2006, com o desafio de transformar uma ferrovia desestruturada em uma operação eficiente e adequada às necessidades econômicas dos estados de São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, realiza uma série de adequações em sua estrutura funcional corporativa a fim de garantir o crescimento das operações no Estado.
Seu principal foco é a melhoria da produtividade e segurança da operação ferroviária na região, somados a pesados investimentos na capacitação de suas equipes e melhorias nas condições de trabalho. De 2006 a 2010, os investimentos da ALL, nos referidos trechos, já ultrapassaram R$1 bilhão, voltados principalmente para a substituição de trilhos e dormentes, instalação de detectores de descarrilamento ao longo da malha e implantação de tecnologia de ponta, como os computadores de bordo instalados nas locomotivas para auxiliar os maquinistas na condução do trem. O resultado foi um crescimento de 39% em volume de operações ferroviárias e uma redução de 75% no índice de acidentes ferroviários.

Perfil ALL - Maior empresa independente de serviços de logística da América Latina e maior companhia ferroviária do Brasil, a ALL – América Latina Logística possui uma malha de 21.300 mil quilômetros de extensão, que abrange os estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no Brasil, e nas regiões de Paso de los Libres, Buenos Aires e Mendoza, na Argentina. Opera uma frota de 1.095 locomotivas, 31.650 mil vagões e e conta com unidades localizadas em pontos estratégicos para embarque e desembarque de carga.

Fundada em 1997, com a concessão da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), para atuar na malha sul do país, vem ampliando sua atuação em um histórico sem precedentes de expansão e aquisições no setor de logística brasileiro. Em 1999, adquiriu as ferrovias argentinas MESO e Central e em 2001 integrou os ativos da operadora rodoviária Delara. Com a incorporação da Brasil Ferrovias em 2006, incluiu em suas operações o acesso ao Porto de Santos passando a atuar nos maiores corredores de exportação de commodities e nas mais importantes regiões industriais do país.
Portos e Navios


Crescimento econômico do Rio de Janeiro desperta interesse do setor de logística
Estado representa 27% dos negócios da Brasilmaxi. Empresa aposta na região, reflexo do desenvolvimento esperado com a Copa do Mundo e as Olimpíadas.

A cidade do Rio de Janeiro, conhecida internacionalmente por suas paisagens e atrações culturais, representa também o segundo maior PIB do Brasil e, neste indicador, a maior parcela vem do setor de serviços. Escolhida para ser a sede das Olimpíadas de 2016 e de alguns dos jogos mais importantes da Copa do Mundo de 2014, ano em que está previsto também o início das operações do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), o município tem atraído importantes investimentos de empresas de diversos segmentos da economia.

“Hoje o Brasil está passando por um grande desenvolvimento de seu mercado e a Brasilmaxi quer mostrar que está preparada para a grande demanda que será gerada”, afirma Marcelo Cunha, diretor comercial da Brasilmaxi.

Para acompanhar o desenvolvimento regional, a Brasilmaxi fechou uma parceria com Transdis, empresa de transporte de cargas especiais, onde utilizará carretas extensíveis, pranchas rebaixadas e retas, além de guindastes de grande porte, que permitem movimentar qualquer tipo de produto, principalmente, de grandes dimensões como vigas de concreto pré-moldado utilizado em larga escala na construção civil.

“Acertamos a parceria com uma companhia especializada em movimentar produtos pesados, máquinas em geral, entre outros. É a junção de expertise e know how a fim de proporcionar o melhor serviço logístico possível aos clientes, visando também as grandes obras de infraestrutura para Copa, Olimpíadas e Pré-Sal na região de Macaé onde já atuamos”, garante Cunha.

Área de armazenagem
Dentre os muitos bairros da cidade, um que merece destaque é o da Pavuna. Acreditando em sua potencialidade, a Brasilmaxi investiu em um armazém com 4.400 metros quadrados de área e capacidade para 4.800 posições paletes.

Hoje, a empresa dispõe de 40% de área disponível para armazenagem. Os outros 60% são ocupados por clientes dos setores de eletroeletrônico, TI, pneumáticos, higiene e limpeza.

Além do armazém de Pavuna, a Brasilmaxi conta também com outra área em Guadalupe, com 10.000 metros quadrados. Sendo assim, o Rio de Janeiro representa quase um terço do faturamento total da empresa e segundo o executivo, a companhia está apostando no crescimento do Estado.

“Estrategicamente, o Rio de Janeiro passou a ser necessidade dos clientes de São Paulo em razão do aumento no volume de negócios na região e em consequência do porto, onde se concentra um grande volume de importações e exportações, além da ligação com o Nordeste”, explica.

Entre os principais serviços oferecidos pela empresa na região estão armazenagem, transporte, distribuição e montagem de kits. “Hoje, o faturamento da unidade do Rio de Janeiro representa 27% do faturamento total da Brasilmaxi. Apostamos no crescimento da região nos próximos 4 anos devido à Copa do Mundo e Olimpíadas”, finaliza.
Portos e Navios



Bauducco contrata empresa de cabotagem para transporte de produtos
A Maestra Navegação e Logística anunciou no final de junho a conquista de um cliente de peso. A empresa de cabotagem fechou um acordo para transporte marítimo de cargas da Bauducco, uma das maiores indústrias alimentícias do país.

Transporte - Pelo acordo, a Maestra passa a realizar o transporte de cargas alimentícias da Bauducco via cabotagem, ou seja, entre os portos da costa brasileira. Segundo a armadora, a operação foi iniciada em maio com o transporte dos produtos do cliente do porto de Santos (SP) aos portos de Salvador (BA) e Suape (PE).

A Maestra é a mais nova aposta do Grupo Triunfo, que atua em diversos setores, como o de concessão rodoviária, por meio de suas controladas Concepa, Concer e Econorte. Com o início de suas atividades em abril, fruto de investimentos da ordem de R$ 60 milhões, trata-se de um armador de cabotagem que atua no transporte multimodal de cargas, por meio de um serviço de logística integrada, coordenando todos os braços da operação, com sede em Navegantes (SC).
Canal do Transporte

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