CAMEX AMPLIA LISTA DE EX-TARIFÁRIOS
A Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou novas listas com redução do Imposto de Importação para 2%, com vigência até 31 de dezembro de 2012, para Bens de Informática e Telecomunicação e Bens de Capital, na condição de ex-tarifários, bem como sobre os componentes de Sistemas Integrados relacionados. As alterações foram publicadas por meio das Resoluções nºs 35 e 36, no Diário Oficial da União de 02/06/2011.
Por um período de 12 meses e conforme quota discriminada, a Resolução Camex nº 39 alterou para zero a alíquota do Imposto de Importação para vacina contra a hepatite B e vacina contra a raiva em célula vero (uso humano). Já o produto óleo de amêndoa de palma terá alíquota de 2%.
Os critérios de alocação das quotas serão definidos pela Secretaria de Comércio Exterior.
Aduaneiras
Brasil vai financiar exportação de máquinas
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) e o Banco do Brasil firmaram acordo para financiar exportação a países da América Latina de máquinas e equipamentos produzidos no Brasil. Segundo nota do Bndes, o acordo estabeleceu uma linha de crédito de US$ 200 milhões ao financiamento dos negócios externos brasileiros envolvendo bens de capital para compradores latino-americanos pela modalidade Bndes Exim Automático.
A linha será oferecida pelo Banco do Brasil nas agências que operam na Argentina, Chile e Paraguai. Na prática, o banco oferecerá financiamento no mercado dos importadores de máquinas brasileiras, aumentando os incentivos à exportação do setor. O exportador será pago no Brasil pelo Bndes, que já financia os exportadores brasileiros por meio das modalidades pré e pós-embarque.
A nova modalidade foi desenvolvida pela área de comércio exterior do Bndes. Segundo o Bndes, a intenção é aumentar a agilidade operacional do financiamento às vendas internacionais do setor. O banco de fomento informou que todas as agências do BB, no Brasil e no exterior, estão habilitadas a atender as empresas interessadas nesta linha de crédito. No primeiro momento, os principais agentes serão as agências do banco brasileiro em Santiago (Chile), Assunção (Paraguai) e em várias cidades argentinas, por meio do Banco Patagônia, comprado pelo BB no ano passado.
A linha Bndes Exim Automático tem prazos de até cinco anos e deve beneficiar principalmente o setor de máquinas agrícola, fabricantes de bens de capital em geral e montadoras de veículos comerciais como ônibus e caminhões. O Bndes explicou que o acordo com o BB foi o primeiro dessa modalidade, em que o Banco do Brasil de Nova Iorque figura como tomador dos financiamentos, assumindo o risco da operação.
"Os desembolsos dos recursos serão realizados pelo Bndes em reais diretamente aos exportadores no Brasil, que receberão antecipadamente por suas vendas externas, sem correr riscos de natureza comercial e política. Não haverá remessa de recursos do Bndes para o exterior em tais operações", esclareceu o banco.
A intenção do Bndes é firmar outros acordos similares com bancos internacionais e brasileiros que tenham operação no exterior, principalmente na América Latina e na África, mercados de maior potencial para a indústria brasileira.
O banco informou que está em negociação com cerca de 20 bancos, em países como Uruguai, Peru, Panamá, República Dominicana, Argentina, Chile e Paraguai, com potencial de concessão de linhas de crédito no valor total de mais de US$ 600 milhões.
Jornal do Comércio - RS
BNDES e BB assinam contrato inédito para financiamento de exportações brasileiras para AL
Os presidentes do BNDES, Luciano Coutinho, e do Banco do Brasil (BB), Aldemir Bendine, firmaram nesta quarta-feira, 1º, contrato inédito de financiamento a exportações brasileiras de máquinas e equipamentos a países da América Latina, com base em nova modalidade de apoio: o BNDES Exim Automático.
Por meio desse acordo, que estabeleceu uma Linha de Crédito no valor equivalente a até US$ 200 milhões, o Banco do Brasil, atuando por meio de suas agências fora do território brasileiro, poderá financiar importadores de bens de capital brasileiros, inicialmente nos mercados da Argentina, do Chile e do Paraguai.
O novo produto, desenvolvido pela Área de Comércio Exterior do BNDES e criado a partir da demanda de exportadores, busca dar maior agilidade operacional ao financiamento às exportações brasileiras de máquinas, equipamentos e demais itens de maior valor agregado, mediante a concessão de linha de crédito a bancos no exterior.
Todas as agências do Banco do Brasil, no Brasil e no exterior, estão habilitadas a atender as empresas interessadas nesta linha de crédito. Neste momento de lançamento, as agências do BB em Santiago (Chile), Assunção (Paraguai) e a nova operação do BB na Argentina, por meio do recém-adquirido Banco Patagônia, serão os principais agentes da linha de crédito.
Com prazos de pagamento de até cinco anos, a nova linha contribuirá para ampliar a competitividade das empresas brasileiras no exterior, principalmente no segmento de bens de capital, que enfrenta acirramento da concorrência internacional em operações de médio e longo prazos.
Entre as exportações que deverão ser incrementadas com esta linha, destacam-se máquinas e implementos agrícolas, máquinas industriais, ônibus e caminhões, máquinas rodoviárias, geradores e transformadores e equipamentos de telecomunicações brasileiros.
O contrato firmado entre o BB e o BNDES foi o primeiro na modalidade buyer’s credit do BNDES Exim Automático. Nele, o Banco do Brasil em Nova Iorque figura como o tomador do financiamento, assumindo o risco da operação e viabilizando o crédito ao importador.
Os desembolsos dos recursos serão realizados pelo BNDES em reais diretamente aos exportadores no Brasil, que receberão antecipadamente por suas vendas externas, sem correr riscos de natureza comercial e política. Não haverá remessa de recursos do BNDES para o exterior em tais operações.
No âmbito dessa nova modalidade de apoio, o BNDES pretende consolidar as parcerias com bancos credenciados na América Latina e também no continente africano, criando, assim, uma rede de bancos credenciados no exterior.
Atualmente, o BNDES está em processo de negociação com cerca de 20 bancos, em sete países na América Latina (Uruguai, Peru, Panamá e República Dominicana, além da Argentina, Chile e Paraguai) — região de maior demanda por bens de capital do Brasil — e também da África, com potencial de concessão de linhas de crédito no valor total de mais de US$ 600 milhões.
Assessoria de Comunicação do BNDES
Governo argentino acusa maiores traders do mundo de sonegação
As quatro maiores traders de grãos do mundo, responsáveis por fornecimento e processamento de milho, soja e trigo, foram acusadas pelo governo argentino de evasão de impostos.
Ao "Guardian" Ricardo Echegaray, diretor da Afip (equivalente à Receita Federal), detalhou denúncias contra ADM, Bunge, Cargill e Dreyfus. As empresas negam todas as acusações.
Segundo o jornal britânico apurou, a Afip exigirá US$ 476 milhões em supostos impostos e taxas não pagos da Bunge, US$ 252 milhões da Cargill e US$ 140 milhões da Dreyfus.
Echegaray disse que começou a investigar os grandes contribuintes argentinos no fim de 2008, cruzando informações das autoridades com os dados de países que são destino das exportações. Ele também cruzou declarações da aduaneira argentina com declarações de Impostos de Renda das empresas.
Segundo o diretor, há provas de que as quatro submeteram falsa declarações de vendas e despacharam lucros para paraísos fiscais ou para suas sedes, ferindo a lei argentina.
Ele também disse que elas chegaram a usar empresas-fantasmas para comprar grãos, inflaram os custos de operação no país e reduziram o lucro submetido a impostos.
Relatório da ONG britânica Oxfam divulgado nesta semana diz que a fome no mundo deve aumentar nos próximos anos e que a concentração do fornecimento de comida é falha estrutural desse sistema.
Folha de São Paulo
Exportações e importações batem recordes mensais em maio
Brasília (1° de junho) – As exportações (US$ 23,211 bilhões) e as importações (US$ 19,682 bilhões), em maio de 2011, registraram valores históricos mensais. Os números superaram, respectivamente, as vendas de dezembro de 2010 (US$ 20,918 bilhões) e as compras de abril 2011 (US$ 18,310 bi).
O valor da corrente de comércio no mês foi igualmente recorde mensal (US$ 42,893 bilhões) e ultrapassou o de abril 2011 (US$ 38,483 bilhões). No acumulado de janeiro a maio deste ano, as exportações (US$ 94,616 bilhões), as importações (US$ 86,058 bilhões) e a corrente de comércio (US$ 180,674 bilhões) também foram recordes históricos para o período, acima dos valores de 2010.
As informações foram apresentadas hoje em entrevista coletiva no auditório do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O secretário-executivo do MDIC, Alessandro Teixeira, explicou os resultados por conta da estrutura do comércio exterior que favorece atualmente o país.
“Há um crescimento expressivo no preço e na quantidade dos principais produtos exportados pelo Brasil, não é generalizado nas commodities, mas dos chamados produtos quentes no mercado internacional, e também dos produtos semimanufaturados e manufaturados”, disse.
Segundo Teixeira, os produtos quentes são aqueles que apresentam alta elasticidade de preço com o aumento da demanda e da renda. O secretário ainda apontou a atual distribuição da pauta de exportações brasileira como um dos fatores para os desempenhos recordes.
“Estamos crescendo para todas as regiões. Para Estados Unidos, União Europeia, África, Ásia, etc. A distribuição do comércio exterior brasileiro não é mais concentrada como era há quinze anos atrás, em que três grandes parceiros concentravam mais de 60% das exportações”, explicou.
Exportações
No acumulado janeiro a maio de 2011, os três grupos de produtos registraram crescimento em relação à igual período de 2010: básicos (44,2%), semimanufaturados (29,7%) e manufaturados (15%). Entre os produtos básicos, houve crescimento de receita de trigo em grão (266,1%), minério de ferro (105,2%), café em grão (77,2%), milho em grãos (74,4%), minério de cobre (38,5%), farelo de soja (29,5%), carne de frango (28,9%), soja em grão (21,5%), petróleo em bruto (20,2%) e carne bovina (11,5%).
Dentro dos semimanufaturados, os maiores aumentos ocorreram nas vendas de óleo de soja em bruto (135,8%), semimanufaturados de ferro e aço (109,3%), ferro fundido (100,4%), ferro-ligas (37,4%), couros e peles (23,6%), ouro em forma semimanufaturada (12,7%), açúcar em bruto (12,1%) e celulose (5,2%).
No grupo dos manufaturados, dentre os principais produtos exportados, destacaram-se máquinas e aparelhos para terraplanagem (96,4%), suco de laranja não congelado (79,3%), motores de veículos e partes (38,2%), laminados planos (37%), polímeros plásticos (33,3%), óleos combustíveis (25,2%), óxidos e hidróxidos de alumínio (24,6%), autopeças (23,8%), pneumáticos (19,7%) e bombas e compressores (16,7%).
Os principais países de destino das exportações, no acumulado do ano, foram: China (US$ 15,7 bilhões), Estados Unidos (US$ 9,3 bilhões), Argentina (US$ 8,5 bilhões), Países Baixos (US$ 5,4 bilhões) e Alemanha (US$ 3,7 bilhões).
Importações
Nos primeiros cinco meses de 2011, houve crescimento nas aquisições de todas as categorias de uso, na comparação com igual período de 2010. Cresceram os gastos com combustíveis e lubrificantes (37,7%), bens de consumo (31,9%), bens de capital (29%) e matérias-primas e intermediários (23,6%).
Os principais países de origem das importações foram Estados Unidos (US$ 12,9 bilhões), China (US$ 12,1 bilhões), Argentina (US$ 6,5 bilhões), Alemanha (US$ 5,8 bilhões) e Coréia do Sul (US$ 4,1 bilhões).
Assessoria de Comunicação Social do MDIC
Commodity leva exportação a bater recorde histórico em maio
Impulsionadas pelos preços das commodities no mercado internacional, as exportações brasileiras voltaram a bater recorde histórico em maio, alcançando US$ 23,211 bilhões. Apesar de ter havido crescimento também nas vendas de industrializados e bens intermediários, o desempenho foi especialmente inflado pelos preços de minério de ferro, petróleo, soja e café, que juntos respondem por cerca de um terço dos embarques. Em relação a maio do ano passado, o crescimento das exportações foi de 25,2%. Na mesma comparação, a expansão das vendas de matérias-primas foi ainda maior, de 34,7%, enquanto as vendas de intermediários aumentaram 21,7% e as de manufaturados apenas 11,9%. Com isso, a pauta de embarques brasileira tem se concentrado cada vez mais em produtos básicos, que nos primeiros cinco meses de2 011 responderam por 47,8% do total exportado. No mesmo período do ano passado, a participação do segmento era de 43,1%. "A defesa do governo é o aumento das exportações. Se as vendas de manufaturados estivessem caindo, seria um problema, mas não é isso que está acontecendo. Além disso, não temos nenhum problema com crescimento mais forte das commodities, não vamos brigar para o preço cair", avaliou o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Alessandro Teixeira. Em maio, as exportações de minério de ferro cresceram 57%, com somente 8% de aumento na quantidade vendida e 46% no preço. O mesmo ocorreu com a expansão de 95% nas vendas de café, sendo apenas 10% na quantidade e 77% no preço. Já a quantidade embarcada de soja diminuiu 11% no mês, mas com o encarecimento do produto em 32%, o valor exportado aumentou17%. "Todo mundo acreditava que os preços das commodities não iam subir mais, e continuaram a subir", afirmou Teixeira.
Porto de Santos
BNDES e BB criam linha de crédito para exportadores de máquinas
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco do Brasil (BB) anunciaram a criação de uma linha de crédito para apoiar as exportações de máquinas e equipamentos à América Latina.
A linha de crédito terá um limite de US$ 200 milhões, um prazo de devolução de cinco anos e terá como foco os mercados da Argentina, Chile e Paraguai, segundo um comunicado oficial.
A medida deve contribuir fundamentalmente para impulsionar a exportação de máquinas e equipamentos agrícolas e industriais, ônibus e caminhões, equipamentos de telecomunicações, geradores e transformadores.
Os financiamentos serão feitos em reais e entregues diretamente aos exportadores através das agências do Banco do Brasil localizadas em território nacional, em Santiago e Assunção.
Na Argentina, a intermediação será realizada através das filiais do Banco Patagônia, do qual o BB possui 51%.
A nova linha de crédito contribuirá para a redução "dos riscos de natureza comercial e política", ao permitir que os exportadores brasileiros cobrem de forma antecipada por suas vendas nos países vizinhos, segundo o comunicado.
O setor de bens de capital foi um dos mais afetados pela crise internacional de 2008, da qual ainda não se recuperou totalmente.
As manufaturas representam 39% das exportações brasileiras, mas nas vendas à América Latina essa porcentagem chega a 79%.
Segundo números oficiais, as empresas brasileiras faturaram US$ 8,187 bilhões em 2010 em exportações de máquinas e equipamentos a todo o mundo.
Brazil Modal
Exportação ao Oriente Médio cresce 34%
As exportações do Brasil ao Oriente Médio avançaram 33,6% em maio sobre o mesmo mês do ano passado. Também para a África, outra região onde ficam países árabes, as vendas externas do Brasil cresceram no período. Mas o percentual foi menor: 9%. A receita com vendas ao Oriente Médio foi de US$ 1,02 bilhão em maio contra US$ 767 milhões no mesmo mês de 2010.
Para a África ficou em US$ 809 milhões no último mês e US$ 740 milhões em maio do ano anterior, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Brazil Modal
A Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou novas listas com redução do Imposto de Importação para 2%, com vigência até 31 de dezembro de 2012, para Bens de Informática e Telecomunicação e Bens de Capital, na condição de ex-tarifários, bem como sobre os componentes de Sistemas Integrados relacionados. As alterações foram publicadas por meio das Resoluções nºs 35 e 36, no Diário Oficial da União de 02/06/2011.
Por um período de 12 meses e conforme quota discriminada, a Resolução Camex nº 39 alterou para zero a alíquota do Imposto de Importação para vacina contra a hepatite B e vacina contra a raiva em célula vero (uso humano). Já o produto óleo de amêndoa de palma terá alíquota de 2%.
Os critérios de alocação das quotas serão definidos pela Secretaria de Comércio Exterior.
Aduaneiras
Brasil vai financiar exportação de máquinas
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) e o Banco do Brasil firmaram acordo para financiar exportação a países da América Latina de máquinas e equipamentos produzidos no Brasil. Segundo nota do Bndes, o acordo estabeleceu uma linha de crédito de US$ 200 milhões ao financiamento dos negócios externos brasileiros envolvendo bens de capital para compradores latino-americanos pela modalidade Bndes Exim Automático.
A linha será oferecida pelo Banco do Brasil nas agências que operam na Argentina, Chile e Paraguai. Na prática, o banco oferecerá financiamento no mercado dos importadores de máquinas brasileiras, aumentando os incentivos à exportação do setor. O exportador será pago no Brasil pelo Bndes, que já financia os exportadores brasileiros por meio das modalidades pré e pós-embarque.
A nova modalidade foi desenvolvida pela área de comércio exterior do Bndes. Segundo o Bndes, a intenção é aumentar a agilidade operacional do financiamento às vendas internacionais do setor. O banco de fomento informou que todas as agências do BB, no Brasil e no exterior, estão habilitadas a atender as empresas interessadas nesta linha de crédito. No primeiro momento, os principais agentes serão as agências do banco brasileiro em Santiago (Chile), Assunção (Paraguai) e em várias cidades argentinas, por meio do Banco Patagônia, comprado pelo BB no ano passado.
A linha Bndes Exim Automático tem prazos de até cinco anos e deve beneficiar principalmente o setor de máquinas agrícola, fabricantes de bens de capital em geral e montadoras de veículos comerciais como ônibus e caminhões. O Bndes explicou que o acordo com o BB foi o primeiro dessa modalidade, em que o Banco do Brasil de Nova Iorque figura como tomador dos financiamentos, assumindo o risco da operação.
"Os desembolsos dos recursos serão realizados pelo Bndes em reais diretamente aos exportadores no Brasil, que receberão antecipadamente por suas vendas externas, sem correr riscos de natureza comercial e política. Não haverá remessa de recursos do Bndes para o exterior em tais operações", esclareceu o banco.
A intenção do Bndes é firmar outros acordos similares com bancos internacionais e brasileiros que tenham operação no exterior, principalmente na América Latina e na África, mercados de maior potencial para a indústria brasileira.
O banco informou que está em negociação com cerca de 20 bancos, em países como Uruguai, Peru, Panamá, República Dominicana, Argentina, Chile e Paraguai, com potencial de concessão de linhas de crédito no valor total de mais de US$ 600 milhões.
Jornal do Comércio - RS
BNDES e BB assinam contrato inédito para financiamento de exportações brasileiras para AL
Os presidentes do BNDES, Luciano Coutinho, e do Banco do Brasil (BB), Aldemir Bendine, firmaram nesta quarta-feira, 1º, contrato inédito de financiamento a exportações brasileiras de máquinas e equipamentos a países da América Latina, com base em nova modalidade de apoio: o BNDES Exim Automático.
Por meio desse acordo, que estabeleceu uma Linha de Crédito no valor equivalente a até US$ 200 milhões, o Banco do Brasil, atuando por meio de suas agências fora do território brasileiro, poderá financiar importadores de bens de capital brasileiros, inicialmente nos mercados da Argentina, do Chile e do Paraguai.
O novo produto, desenvolvido pela Área de Comércio Exterior do BNDES e criado a partir da demanda de exportadores, busca dar maior agilidade operacional ao financiamento às exportações brasileiras de máquinas, equipamentos e demais itens de maior valor agregado, mediante a concessão de linha de crédito a bancos no exterior.
Todas as agências do Banco do Brasil, no Brasil e no exterior, estão habilitadas a atender as empresas interessadas nesta linha de crédito. Neste momento de lançamento, as agências do BB em Santiago (Chile), Assunção (Paraguai) e a nova operação do BB na Argentina, por meio do recém-adquirido Banco Patagônia, serão os principais agentes da linha de crédito.
Com prazos de pagamento de até cinco anos, a nova linha contribuirá para ampliar a competitividade das empresas brasileiras no exterior, principalmente no segmento de bens de capital, que enfrenta acirramento da concorrência internacional em operações de médio e longo prazos.
Entre as exportações que deverão ser incrementadas com esta linha, destacam-se máquinas e implementos agrícolas, máquinas industriais, ônibus e caminhões, máquinas rodoviárias, geradores e transformadores e equipamentos de telecomunicações brasileiros.
O contrato firmado entre o BB e o BNDES foi o primeiro na modalidade buyer’s credit do BNDES Exim Automático. Nele, o Banco do Brasil em Nova Iorque figura como o tomador do financiamento, assumindo o risco da operação e viabilizando o crédito ao importador.
Os desembolsos dos recursos serão realizados pelo BNDES em reais diretamente aos exportadores no Brasil, que receberão antecipadamente por suas vendas externas, sem correr riscos de natureza comercial e política. Não haverá remessa de recursos do BNDES para o exterior em tais operações.
No âmbito dessa nova modalidade de apoio, o BNDES pretende consolidar as parcerias com bancos credenciados na América Latina e também no continente africano, criando, assim, uma rede de bancos credenciados no exterior.
Atualmente, o BNDES está em processo de negociação com cerca de 20 bancos, em sete países na América Latina (Uruguai, Peru, Panamá e República Dominicana, além da Argentina, Chile e Paraguai) — região de maior demanda por bens de capital do Brasil — e também da África, com potencial de concessão de linhas de crédito no valor total de mais de US$ 600 milhões.
Assessoria de Comunicação do BNDES
Governo argentino acusa maiores traders do mundo de sonegação
As quatro maiores traders de grãos do mundo, responsáveis por fornecimento e processamento de milho, soja e trigo, foram acusadas pelo governo argentino de evasão de impostos.
Ao "Guardian" Ricardo Echegaray, diretor da Afip (equivalente à Receita Federal), detalhou denúncias contra ADM, Bunge, Cargill e Dreyfus. As empresas negam todas as acusações.
Segundo o jornal britânico apurou, a Afip exigirá US$ 476 milhões em supostos impostos e taxas não pagos da Bunge, US$ 252 milhões da Cargill e US$ 140 milhões da Dreyfus.
Echegaray disse que começou a investigar os grandes contribuintes argentinos no fim de 2008, cruzando informações das autoridades com os dados de países que são destino das exportações. Ele também cruzou declarações da aduaneira argentina com declarações de Impostos de Renda das empresas.
Segundo o diretor, há provas de que as quatro submeteram falsa declarações de vendas e despacharam lucros para paraísos fiscais ou para suas sedes, ferindo a lei argentina.
Ele também disse que elas chegaram a usar empresas-fantasmas para comprar grãos, inflaram os custos de operação no país e reduziram o lucro submetido a impostos.
Relatório da ONG britânica Oxfam divulgado nesta semana diz que a fome no mundo deve aumentar nos próximos anos e que a concentração do fornecimento de comida é falha estrutural desse sistema.
Folha de São Paulo
Exportações e importações batem recordes mensais em maio
Brasília (1° de junho) – As exportações (US$ 23,211 bilhões) e as importações (US$ 19,682 bilhões), em maio de 2011, registraram valores históricos mensais. Os números superaram, respectivamente, as vendas de dezembro de 2010 (US$ 20,918 bilhões) e as compras de abril 2011 (US$ 18,310 bi).
O valor da corrente de comércio no mês foi igualmente recorde mensal (US$ 42,893 bilhões) e ultrapassou o de abril 2011 (US$ 38,483 bilhões). No acumulado de janeiro a maio deste ano, as exportações (US$ 94,616 bilhões), as importações (US$ 86,058 bilhões) e a corrente de comércio (US$ 180,674 bilhões) também foram recordes históricos para o período, acima dos valores de 2010.
As informações foram apresentadas hoje em entrevista coletiva no auditório do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O secretário-executivo do MDIC, Alessandro Teixeira, explicou os resultados por conta da estrutura do comércio exterior que favorece atualmente o país.
“Há um crescimento expressivo no preço e na quantidade dos principais produtos exportados pelo Brasil, não é generalizado nas commodities, mas dos chamados produtos quentes no mercado internacional, e também dos produtos semimanufaturados e manufaturados”, disse.
Segundo Teixeira, os produtos quentes são aqueles que apresentam alta elasticidade de preço com o aumento da demanda e da renda. O secretário ainda apontou a atual distribuição da pauta de exportações brasileira como um dos fatores para os desempenhos recordes.
“Estamos crescendo para todas as regiões. Para Estados Unidos, União Europeia, África, Ásia, etc. A distribuição do comércio exterior brasileiro não é mais concentrada como era há quinze anos atrás, em que três grandes parceiros concentravam mais de 60% das exportações”, explicou.
Exportações
No acumulado janeiro a maio de 2011, os três grupos de produtos registraram crescimento em relação à igual período de 2010: básicos (44,2%), semimanufaturados (29,7%) e manufaturados (15%). Entre os produtos básicos, houve crescimento de receita de trigo em grão (266,1%), minério de ferro (105,2%), café em grão (77,2%), milho em grãos (74,4%), minério de cobre (38,5%), farelo de soja (29,5%), carne de frango (28,9%), soja em grão (21,5%), petróleo em bruto (20,2%) e carne bovina (11,5%).
Dentro dos semimanufaturados, os maiores aumentos ocorreram nas vendas de óleo de soja em bruto (135,8%), semimanufaturados de ferro e aço (109,3%), ferro fundido (100,4%), ferro-ligas (37,4%), couros e peles (23,6%), ouro em forma semimanufaturada (12,7%), açúcar em bruto (12,1%) e celulose (5,2%).
No grupo dos manufaturados, dentre os principais produtos exportados, destacaram-se máquinas e aparelhos para terraplanagem (96,4%), suco de laranja não congelado (79,3%), motores de veículos e partes (38,2%), laminados planos (37%), polímeros plásticos (33,3%), óleos combustíveis (25,2%), óxidos e hidróxidos de alumínio (24,6%), autopeças (23,8%), pneumáticos (19,7%) e bombas e compressores (16,7%).
Os principais países de destino das exportações, no acumulado do ano, foram: China (US$ 15,7 bilhões), Estados Unidos (US$ 9,3 bilhões), Argentina (US$ 8,5 bilhões), Países Baixos (US$ 5,4 bilhões) e Alemanha (US$ 3,7 bilhões).
Importações
Nos primeiros cinco meses de 2011, houve crescimento nas aquisições de todas as categorias de uso, na comparação com igual período de 2010. Cresceram os gastos com combustíveis e lubrificantes (37,7%), bens de consumo (31,9%), bens de capital (29%) e matérias-primas e intermediários (23,6%).
Os principais países de origem das importações foram Estados Unidos (US$ 12,9 bilhões), China (US$ 12,1 bilhões), Argentina (US$ 6,5 bilhões), Alemanha (US$ 5,8 bilhões) e Coréia do Sul (US$ 4,1 bilhões).
Assessoria de Comunicação Social do MDIC
Commodity leva exportação a bater recorde histórico em maio
Impulsionadas pelos preços das commodities no mercado internacional, as exportações brasileiras voltaram a bater recorde histórico em maio, alcançando US$ 23,211 bilhões. Apesar de ter havido crescimento também nas vendas de industrializados e bens intermediários, o desempenho foi especialmente inflado pelos preços de minério de ferro, petróleo, soja e café, que juntos respondem por cerca de um terço dos embarques. Em relação a maio do ano passado, o crescimento das exportações foi de 25,2%. Na mesma comparação, a expansão das vendas de matérias-primas foi ainda maior, de 34,7%, enquanto as vendas de intermediários aumentaram 21,7% e as de manufaturados apenas 11,9%. Com isso, a pauta de embarques brasileira tem se concentrado cada vez mais em produtos básicos, que nos primeiros cinco meses de2 011 responderam por 47,8% do total exportado. No mesmo período do ano passado, a participação do segmento era de 43,1%. "A defesa do governo é o aumento das exportações. Se as vendas de manufaturados estivessem caindo, seria um problema, mas não é isso que está acontecendo. Além disso, não temos nenhum problema com crescimento mais forte das commodities, não vamos brigar para o preço cair", avaliou o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Alessandro Teixeira. Em maio, as exportações de minério de ferro cresceram 57%, com somente 8% de aumento na quantidade vendida e 46% no preço. O mesmo ocorreu com a expansão de 95% nas vendas de café, sendo apenas 10% na quantidade e 77% no preço. Já a quantidade embarcada de soja diminuiu 11% no mês, mas com o encarecimento do produto em 32%, o valor exportado aumentou17%. "Todo mundo acreditava que os preços das commodities não iam subir mais, e continuaram a subir", afirmou Teixeira.
Porto de Santos
BNDES e BB criam linha de crédito para exportadores de máquinas
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco do Brasil (BB) anunciaram a criação de uma linha de crédito para apoiar as exportações de máquinas e equipamentos à América Latina.
A linha de crédito terá um limite de US$ 200 milhões, um prazo de devolução de cinco anos e terá como foco os mercados da Argentina, Chile e Paraguai, segundo um comunicado oficial.
A medida deve contribuir fundamentalmente para impulsionar a exportação de máquinas e equipamentos agrícolas e industriais, ônibus e caminhões, equipamentos de telecomunicações, geradores e transformadores.
Os financiamentos serão feitos em reais e entregues diretamente aos exportadores através das agências do Banco do Brasil localizadas em território nacional, em Santiago e Assunção.
Na Argentina, a intermediação será realizada através das filiais do Banco Patagônia, do qual o BB possui 51%.
A nova linha de crédito contribuirá para a redução "dos riscos de natureza comercial e política", ao permitir que os exportadores brasileiros cobrem de forma antecipada por suas vendas nos países vizinhos, segundo o comunicado.
O setor de bens de capital foi um dos mais afetados pela crise internacional de 2008, da qual ainda não se recuperou totalmente.
As manufaturas representam 39% das exportações brasileiras, mas nas vendas à América Latina essa porcentagem chega a 79%.
Segundo números oficiais, as empresas brasileiras faturaram US$ 8,187 bilhões em 2010 em exportações de máquinas e equipamentos a todo o mundo.
Brazil Modal
Exportação ao Oriente Médio cresce 34%
As exportações do Brasil ao Oriente Médio avançaram 33,6% em maio sobre o mesmo mês do ano passado. Também para a África, outra região onde ficam países árabes, as vendas externas do Brasil cresceram no período. Mas o percentual foi menor: 9%. A receita com vendas ao Oriente Médio foi de US$ 1,02 bilhão em maio contra US$ 767 milhões no mesmo mês de 2010.
Para a África ficou em US$ 809 milhões no último mês e US$ 740 milhões em maio do ano anterior, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Brazil Modal
Nenhum comentário:
Postar um comentário