ZPE terá R$ 10 mi para obras de infraestrutura da 1ª etapa
Zona de Processamento de Exportação terá aporte inicial de R$10 milhões para obras de infraestrutura, conforme garante o secretário de Desenvolvimento Econômico, Carlos Assis. A proposta, aprovada semana passada pelo Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE), aguarda a sanção da presidente Dilma Rousseff (PT).
A ZPE Uberaba ocupará uma área de 200 hectares às margens da BR-050, próximo ao Distrito Industrial 2. O recurso será aplicado em um quarto da área a ser ocupada na primeira fase de estruturação. No perímetro serão instalados balanças, portões, ruas e avenidas, entre outros. O aporte, segundo ele, será feito por investidores do setor privado. “A ZPE funcionará como um condomínio industrial, onde as empresas poderão alugar ou comprar lotes”, explica o secretário.
Ainda de acordo com ele, as empresas instaladas no local terão isenção de impostos federais tanto para a entrada de matéria-prima quanto para a saída dos produtos com valores agregados, por se tratar de uma área delimitada voltada à produção para embarque, recebendo incentivos tributários e cambiais. Na ZPE de Uberaba, as empresas terão isenção do Imposto de Importação, da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), da contribuição para o Programa de Integração Social (PIS) e do Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante (AFRMM) e, ainda, simplificação de procedimentos aduaneiros. Os benefícios fiscais têm duração de 20 anos, com possibilidade de ser prorrogados por mais 20.
Como objetivo é melhorar a atuação das empresas no mercado externo, 80% da produção deve ser destinada à exportação. Já os 20% restantes podem ser negociados no mercado interno. No entanto, a isenção dos impostos não incide sobre essa parcela dos produtos.
Carlos Assis também reforça a atratividade da Zona de Processamento da ZPE de Uberaba. Segundo ele, a área será a única em um raio de 500 quilômetros. Embora a expectativa seja de que empresas do setor agropecuário, ele acredita que a área poderá atrair investimentos de outros segmentos. A proposta inicial é voltada para as áreas de processamento de carnes (bovina e de frango) e de produção de óleo e farelo de soja, além de empresas do setor sucroalcooleiro, de couro, produtos lácteos, móveis, químicos e cosméticos. “Nossa intenção é atrair empresas que agreguem valor aos produtos”, finaliza.
Fonte:JM Online
http://www.portosenavios.com.br/site/noticias-do-dia/geral/14470-zpe-tera-r-10-mi-para-obras-de-infraestrutura-da-1o-etapa
Espírito Santo terá novo terminal |
O Porto de Rotterdam e o grupo Terminal Presidente Kennedy (TPK) assinam hoje em Vitória um protocolo de intenções com o governo do Espírito Santo e o município de Presidente Kennedy para o desenvolvimento de um novo porto privado. O chamado Porto Central será criado por meio de uma joint venture entre as companhias e poderá abranger uma área de 1.500 hectares. O porto industrial terá como foco o setor de óleo e gás, mas também atenderá as áreas de serviços offshore, mineração e cargas em geral, apurou o Valor.
O projeto está em fase de licenciamento ambiental e o cronograma indica que a primeira fase (1.000 hectares) deverá estar pronta em 2016. A ideia das empresas é concluir o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (o chamado EIA/Rima, necessário para solicitar licenças ambientais) até junho. O porto, que ficará localizado no extremo sul do Espírito Santo, terá três profundidades distintas e poderá receber navios de até 20 metros de calado. A TPK foi criada para desenvolver o projeto e tem como sócios as holdings RV e FIABE - ligadas ao grupo Polimix Concreto -, e a Nova K Logística. A empresa é formada por executivos brasileiros com experiência em mineração e indústrias offshore. O Porto de Rotterdam, por sua vez, entra no projeto com seu conhecimento no campo de gerenciamento de portos. O acordo de cooperação entre TPK e Rotterdam será convertido em uma joint venture assim que um determinado número de condições essenciais - como permissões e contratos iniciais com clientes - for atingido. Presidente Kennedy é uma das cidades menos populosas do Espírito Santo e está no foco de grandes empresas, em função da produção de petróleo em alto-mar. Além do Porto Central, o município receberá um terminal portuário de águas profundas da Ferrous Resources que, em sua primeira fase, terá capacidade para embarcar 25 milhões de toneladas de minério de ferro por ano. O Espírito Santo ainda é alvo do interesse de investidores que estão desenvolvendo um projeto para a construção de um terminal marítimo de apoio a atividades de exploração e produção de petróleo, em Itapemirim. Para a operação, foi constituída uma sociedade de propósito específico, a Itaoca Offshore.
Fonte: Valor Econômico/Por Beatriz Cutait | De São Paulo
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