Porto Itapoá faz a diferença para o Importador e apresenta novas tarifas ao mercado
Valores oferecidos pelo Terminal fracionam os períodos de armazenagem por dia, e valorizam importadores que executam suas logísticas de forma ágil e dinâmica
Assessoria de Imprensa do Porto Itapoá
Com o aquecimento da economia interna e a visão otimista da presença brasileira no mercado global, uma nova composição tarifária foi adotada pelo Porto Itapoá. O objetivo deste modelo tarifário é inovar e redefinir o conceito de armazenagem de importações, valorizando os clientes que optam por transportar suas cargas de forma ágil, com o foco na redução dos custos. São três as novidades:
1º Período: A partir deste novo conceito, todos os períodos de armazenagem na importação passam a ter um valor diário, inclusive o 1º período. Em Itapoá a nova tarifa é de 0,03% do valor CIF da carga, ao dia. Vantagem para o cliente, que pagará apenas pelos dias que utilizar e não por um período cheio, onde nem todos os dias são utilizados como armazenagem pelo importador. A nova tarifa sugere um dos menores preços do mercado para o período.
2º Período: Em relação ao 2º período a nova tarifa tem uma significativa redução. De 0,27% ao dia, passa para 0,18%, o que caracteriza uma diminuição de 33%. Aliada ao 1º período altamente competitivo, as tarifas do 2º período repassam ao cliente uma economia real na sua logística.
3º Período: Esse novo período vigora após duas semanas, oferecendo valores ainda competitivos para o importador. Como o novo conceito valoriza importador ágil, garante a ele a responsabilidade pela própria economia, dependendo apenas de sua própria agilidade na liberação da carga.
A nova tabela de preços do Porto Itapoá facilita a operação dos importadores, principalmente nas reduções de custos logísticos, agilizando a movimentação da carga em suas origens e destinos, contribuindo com o desenvolvimento dos mercados
Valores Mínimos por Contêiner
O Porto Itapoá aproveita este momento de mudança em sua tarifa para também divulgar os valores mínimos cobrados por dia. No 1º período, o valor mínimo por contêiner é de R$ 25 por dia. No 2º, R$ 100 por dia e R$ 150 por dia, no 3º período.
A nova postura estratégica do Porto Itapoá visa a aproximação constante com clientes importadores e exportadores. A estratégia começa a ser divulgada em encontros promovidos pelo Terminal nas cidades de Joinville, Balneário Camboriú e Curitiba, a partir deste mês, envolvendo os mais variados públicos envolvidos no transporte marítimo de cargas
Custos com frete em Mato Grosso têm crescimento de 109% em 8 anos
Expresso MT
Em oito anos, o custo do frete saltou de US$ 62 para US$ 130 por tonelada. A alta, puxada por fatores como preço de combustíveis, manutenção de máquinas, entre outros, onerou o setor produtivo e fez com que o produtor rural desembolsasse cifras maiores para a operação.
O valor, segundo explica Edeon Vaz Ferreira, coordenador-executivo do Movimento Pró-Logística da Aprosoja, tem como base as despesas na hora de transportar grãos de Sorriso, a 420 quilômetros de Cuiabá, até o porto de Paranaguá. Além do preço mais alto, tornaram-se maiores também os desembolsos quando a conta leva em consideração o valor aplicado por cada hectare. Se em 2003 o produtor aplicava US$ 187 por hectare para calcular o frete, em 2011 terminou em US$ 390, alta de 108%.
"Vários fatores puxaram a alta no preço dos fretes. O maior percentual é de combustível, pneus, mão de obra. Houve ainda aumento de salários, por exemplo", disse Edeon Ferreira.
A condição das rodovias utilizadas para o transporte de grão também exerce influência na conta final, conforme destaca o coordenador-executivo do Movimento Pró-Logística. "Quanto piores as estradas, maior o custo de manutenção e mais caro é o frete. O valor é expressão da lei da oferta e demanda. Existe uma concentração na época da colheita. Não se deixa de mandar caminhões para estradas boas para enviá-los a outras em péssimas condições", contextualizou Ferreira.
Para Daniel Sebben, gerente da Comissão de Logística e Estratégias de Desenvolvimento da Aprosoja, além de pagar mais o produtor mato-grossense também precisa se preocupar em assumir a diferença gerada pela oscilação de câmbio entre o real e o dólar.
"Toda projeção [de despesas] é feita em cima do dólar. Quanto mais valorizado o real, mais o frete impacta. A conta paga pelo produtor é em dólar porque os preços cobrados pelos produtos transportados são nesta moeda", pontuou, em entrevista ao G1.
Estradeiro Aprosoja
Os dados do frete foram apresentados pelo Movimento Pró-Logística durante encontro com produtores rurais em Sorriso, na programação do Estradeiro Aprosoja. Uma comitiva formada pela associação, pela Federação da Agricultura e Pecuária (Famato) e sindicatos rurais viaja de Mato Grosso em direção ao estado de Rondônia. O objetivo é avaliar o andamento das obras nas rodovias que representam para o setor uma opção na hora de baratear as despesas relacionadas ao transporte de grãos, como a BR-242.
A rodovia federal ligando Sorriso à região do Araguaia foi a primeira a ser visitada. Na unidade federada sua extensão é de aproximadamente 600 quilômetros. Dois trechos estão com as obras concluídas - entre Sorriso a Nova Ubiratã, e Querência a BR-158. Os investimentos aproximam-se do total de R$ 600 milhões.
Nenhum comentário:
Postar um comentário