LEGISLAÇÃO

terça-feira, 17 de abril de 2012

COMÉRCIO EXTERIOR - 17/04/2012






Brasil exportou US$ 4,848 bilhões na segunda semana de abril

Brasil exportou US$ 4,848 bilhões na segunda semana de abril
Brasília – A balança comercial brasileira registrou saldo positivo de US$ 12 milhões, com média diária de US$ 2,4 milhões, nos cinco dias úteis (9 a 15) da segunda semana de abril de 2011. A corrente de comércio (soma das exportações e importações) totalizou US$ 9,684 bilhões, com média de US$ 1,936 bilhão por dia útil.
As exportações, no período, foram de US$ 4,848 bilhões, com média diária de US$ 969,6 milhões. Este resultado é 14,8% superior à média de US$ 844,5 milhões da primeira semana, em razão do aumento nas exportações de produtos básicos (38,2%), com destaque para petróleo, minério de ferro, soja em grão, farelo de soja e carne suína; e de produtos manufaturados (11,8%), sendo os principais óleos combustíveis, óxidos e hidróxidos de alumínio, automóveis, máquinas para terraplanagem, polímeros plásticos, e laminados planos. Por outro lado, decresceram as vendas de semimanufaturados (-29,6%), com recuo nos embarques de açúcar em bruto, celulose, ferro-ligas, couros e peles, e ferro fundido.
As importações, na segunda semana de abril, foram de US$ 4,836 bilhões (média de US$ 967,2 milhões). Pela média, houve aumento de 5,4% na comparação com a primeira semana do mês (US$ 917,5 milhões), explicada, principalmente, pelo crescimento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, aparelhos eletroeletrônicos, siderúrgicos, plásticos e obras, e farmacêuticos.
Mês
Nos nove dias úteis de abril, as exportações somaram US$ 8,226 bilhões, com média diária de US$ 914 milhões. Por esse comparativo, a média diária das vendas externas foi 13,9% inferior a de abril de 2011 (US$ 1,061 bilhão). Houve queda nas três categorias de produtos. 
Entre os semimanufaturados (-19,1%), a retração foi, principalmente, por conta de açúcar em bruto, alumínio em bruto, óleo de soja em bruto e couros e peles. Entre os básicos (-17,3%), os produtos com maior recuo, comparativamente, foram soja em grão, farelo de soja, fumo em folhas, café em grão, minério de ferro, carne de frango e suína. Nos manufaturados (-5,7%), a queda se deve, principalmente, à diminuição das exportações de aviões, automóveis, veículos de carga, máquinas e aparelhos para terraplanagem, laminados planos, e autopeças.
Em relação a março de 2012 (média de US$ 950,5 milhões), houve decréscimo de 3,8%, devido à retração em básicos (-2,5%) e manufaturados (-6,3%), enquanto que cresceram as vendas de semimanufaturados (1%).
As importações do período chegaram a US$ 8,506 bilhões e registraram média diária de US$ 945,1 milhões. Houve diminuição de 1,9% na comparação com a média de abril do ano passado (US$ 963,8 milhões). Reduziram as aquisições de adubos e fertilizantes (-33,6%), borracha e obras (-27,7%), veículos automóveis e partes (-7,2%), farmacêuticos (-6,9%), químicos orgânicos e inorgânicos (-3,9%), aparelhos eletroeletrônicos (-3,3%), e plásticos e obras (-2,5%).
Na comparação com a média de março deste ano (US$ 858,7 milhões), houve acréscimo de 10,1%, principalmente, nos seguintes produtos: combustíveis e lubrificantes (39,9%), cobre e suas obras (21,8%), veículos automóveis e partes (13,8%), aparelhos eletroeletrônicos (12,4%), e equipamentos mecânicos (7%).
O saldo comercial de abril está deficitário em US$ 280 milhões (média diária negativa de US$ 31,1 milhões). A corrente de comércio do mês alcançou US$ 16,732 bilhões (resultado diário de US$ 1,859 bilhão). Pela média, houve retração de 8,2% no comparativo com abril do ano passado (US$ 2,025 bilhões) e alta de 2,8% na relação com março último (US$ 1,809 bilhão).
Ano
De janeiro à segunda semana de abril deste ano (72 dias úteis), as vendas ao exterior somaram US$ 63,306 bilhões (média diária de US$ 879,3 milhões). Na comparação com a média diária do mesmo período de 2011 (US$ 843,2 milhões), as exportações cresceram 4,3%. As importações foram de US$ 61.149 bilhões, com média diária de US$ 849,3 milhões. O valor está 8,2% acima da média registrada no mesmo período de 2011 (US$ 785 milhões).
No acumulado do ano, balança comercial registra saldo positivo de US$ 2,157 bilhões, com o resultado médio diário de US$ 30 milhões. No mesmo período de 2011, o superávit foi de US$ 3,953 bilhões, com média de US$ 58,1 milhões. Pela média, houve queda de 48,5% no comparativo entre os dois períodos. A corrente de comércio soma, em 2012, US$ 124,455 bilhões, com média diária de US$ 1,728 bilhão. O valor é 6,2% maior que a média aferida no mesmo período no ano passado (US$ 1,628 bilhão).
Assessoria de Comunicação Social do MDIC




Brasil e Cazaquistão discutem formas de aumentar intercâmbio comercial


Brasil e Cazaquistão discutem formas de aumentar intercâmbio comercial
Brasília  – O vice-ministro de Negócios Estrangeiros do Cazaquistão, Kairat Umarov, esteve hoje, no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), acompanhado de comitiva de representantes do país, para discutir possibilidades de aumentar o intercâmbio comercial com o Brasil. O Cazaquistão deverá concluir este ano negociações para ingresso na Organização Mundial do Comércio (OMC) e estabeleceu uma união aduaneira com Rússia e Belarus, em 2009.
Atualmente, as tarifas de importação do Cazaquistão são menores que as russas e a entrada do país na união aduaneira poderá elevar parte dessas. Por conta disso, o governo brasileiro expressou preocupação com a possibilidade de haver aumento de imposto de importação em relação ao que já havia sido negociado anteriormente com o Cazaquistão. Em razão disso, haverá reuniões ao longo deste ano entre os dois países para garantir que o mercado cazaque siga aberto a produtos prioritários para o Brasil, como carnes, açúcar, café, frutas, produtos eletrônicos e veículos automotores, entre outros. 
A secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Lacerda Prazeres, espera que as negociações com o governo cazaque sejam concluídas ainda este ano. “Esperamos que este processo seja conduzido de forma tranquila, com o reconhecimento mútuo de que há um potencial real para as nossas relações comerciais”, afirmou.
O fluxo comercial entre os dois países é hoje relativamente pequeno e as exportações brasileiras para o Cazaquistão, em 2011, foram de US$ 112,8 milhões. É interessante, no entanto, que o principal produto vendido foi aviões, que representou 84,2% das exportações no ano, referente às compras da empresa do Cazaquistão Air Astana de aeronaves produzidas pela empresa brasileira Embraer.
Na reunião, a comitiva cazaque mostrou interesse ainda no intercâmbio de conhecimento e tecnologia com instituições e empresas brasileiras do setor agropecuário, além de apresentar oportunidades para o setor de construção civil.
O Cazaquistão é, depois da Rússia, o maior país da ex-União da República Socialista Soviética (área de 2.724.900 km²) e possui grandes reservas de petróleo, urânio e de outros minerais. Desde sua independência, em 1991, o país vinha experimentando um crescimento acelerado de sua economia, porém, passou por uma forte desaceleração em 2008 e 2009. O valor do Produto Interno Bruto, em 2011, atingiu US$ 216 bilhões e estima-se que a economia cazaque crescerá 7,5%.
Assessoria de Comunicação Social do MDIC



Aumenta participação brasileira nas exportações mundiais


Aumenta participação brasileira nas exportações mundiais
Brasília  – A participação brasileira nas exportações mundiais aumentou e passou de 1,36%, em 2010, para 1,44%, em 2011, segundo foi divulgado em relatório da Organização Mundial do Comércio (OMC) nesta quinta-feira (12/4). O Brasil segue ocupando a vigésima segunda posição no ranking dos países exportadores com tendência de elevação de sua representatividade no comércio internacional, observada desde 2003. Na importação, o Brasil caiu uma posição em 2011, ocupando agora a vigésima primeira, mas aumentou sua participação, de 1,25% para 1,29%.
O crescimento no comércio mundial de bens no ano passado foi de 5% (volume) e a previsão da OMC é de que haja um crescimento de 3,7% em 2012, o que seria um número abaixo da média de 5,4% dos últimos vinte anos. O relatório da OMC menciona os riscos do atual cenário mundial em que fragilidade e incertezas permanecem. O estudo cita a recessão profunda na Zona do Euro que agrava a crise financeira e o aumento do preço das commodities, elementos que abalam o comércio exterior com reflexos neste ano.
Do outro lado, o relatório também analisa possíveis cenários positivos com o arrefecimento da crise europeia, a recuperação nos Estados Unidos que iria impulsionar a demanda mundial de importações, além de uma recuperação moderada no Japão.
Assessoria de Comunicação Social do MDIC

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