LEGISLAÇÃO

quarta-feira, 25 de abril de 2012

COMÉRCIO EXTERIOR - 25/04/2012





 Produtos industrializados atingem US$ 553, 4 milhões em exportações
Fonte: Da Redação
Foto: Divulgação
Neste primeiro trimestre a exportações de produtos industrializados já atingiram receita de US$ 553,4 milhões, isso representa um crescimento de 1,2% em relação ao mesmo período do ano passado, que chegou a US$ 546,7 milhões.
De acordo com levantamentos do Radar Industrial da Fiems (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul) com base nos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) este primeiro trimestre é o melhor de toda a série histórica da exportação de industrializados de Mato Grosso do Sul.
Segundo Sérgio Longen, presidente da Fiems, o crescimento se deu sobre uma forte base de comparação, pois nos primeiros trimestres dos anos de 2009 e 2010, as receitas totais de exportação de industrializados foram de US$ 200,2 milhões e US$ 340,1 milhões. “É extremamente animador o registro de sucessivos crescimentos nas receitas obtidas com as vendas de produtos industrializados ao exterior”, destacou Longen.
Levantamentos do Radar Fiems revelou ainda que o desempenho nesses três primeiros meses poderia ter sido melhor, não fosse as dificuldades relativas ao escoamento do minério de ferro e as restrições apresentadas para navegação no Rio Paraguai.
Os principais grupos de industrializados que apresentaram crescimento nas exportações foram: carne, açúcar e álcool, papel e celulose. No grupo das carnes o maior destaque são as carnes bovinas desossadas frescas ou refrigeradas
Os principais compradores no grupo açúcar e álcool são a Nigéria, Bangladesh, Marrocos e Índia. Já nas exportações de papel e celulose os maiores compradores são a China, Itália, Holanda e Espanha.






Média diária de exportação cai 10% no mês

O comportamento do comércio exterior brasileiro está, em abril, abaixo das expectativas do próprio governo. A ligeira alta das exportações na terceira semana de abril foi insuficiente para evitar que a média diária das vendas ao exterior caísse, nos primeiros 22 dias do mês, mais de 10% em relação às três primeiras semanas de abril de 2011.
A retração nas vendas açúcar, alumínio e óleo de soja em bruto, principalmente, derrubou em quase 14% as exportações de semimanufaturados - segmento de pior desempenho no mês, até agora - na mesma comparação.
Com o desempenho do comércio, a diferença entre exportações e importações resultou em saldo positivo de US$ 103 milhões, insuficiente para compensar o mau desempenho da primeira semana do mês. A balança comercial, até sexta-feira passada, somava déficit de US$ 177 milhões. No ano, o país tem saldo positivo de US$ 2,26 bilhões, pouco mais da metade dos US$ 4,2 bilhões registrados em igual período do ano passado.
O que chama a atenção de especialistas, como o vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, é o fato que, em abril há, tradicionalmente, uma alta forte nas exportações; o aumento de apenas 4,4% na média diária, registrado desde o começo do ano nas vendas externas, se explica fundamentalmente por fatores pontuais, como a antecipação de embarques de soja e uma operação isolada de venda de energia elétrica à Argentina, acredita ele.
"Não fosse por esses fatores excepcionais, que não se repetem, estaríamos praticamente sem nenhum aumento nas exportações, até agora", disse o vice-presidente da AEB.
O que salvou o saldo da balança comercial foi o comportamento também medíocre das importações, com a desvalorização do real e a desaceleração da economia. As compras de produtos no exterior ficaram, em média, iguais às de abril do ano passado, em menos de US$ 965 milhões diários, embora tenham subido 12% em relação aos valores de março deste ano.
O que mais subiu, entre as compras no exterior, foram as importações de combustíveis e lubrificantes (60% a mais que em março, 25% acima de abril de 2011). As importações de siderúrgicos e farmacêuticos ficaram, ambas, mais de 9% superiores ao registrado em abril do ano passado. Comparadas as médias diárias de 2012, até a semana passada, e do mesmo período no ano passado, as importações totais cresceram 8,3%.
O comportamento negativo de algumas das principais commodities de exportação - soja, minério de ferro e café - foi a maior razão da queda de quase 13% nas exportações de produtos básicos, segundo o Ministério do Desenvolvimento. Para Castro, os dados do comércio exterior ainda são insuficientes para traçar a tendência neste ano e ele mantém a previsão - uma das mais pessimistas do mercado - de US$ 3 bilhões de saldo positivo na balança comercial deste ano.
O governo monitora com preocupação os dados do comércio. Ainda é cedo para saber se mostrarão algum reflexo da recente valorização do dólar e das medidas de estímulo à indústria anunciadas no início do ano pela presidente Dilma Rousseff.
"O resultado do comércio exterior está claramente dependente da atuação das commodities, não tem vida própria", avalia Castro. Nessas condições, a instabilidade na Europa é motivo de forte preocupação, alerta o especialista.
País vende 17% menos para Argentina em março
O Brasil puxou a queda das importações na balança comercial da Argentina em março, segundo o relatório divulgado ontem pelo Indec, o instituto de estatísticas do país. Em decorrência das barreiras comerciais criadas desde fevereiro, as vendas brasileiras para a Argentina caíram 17% em março, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Foram exportados para o mercado argentino US$ 1,464 bilhão, ante US$ 1,753 bilhão em março de 2011.
É a maior variação percentual no comércio externo da Argentina com países e blocos econômicos. A segunda maior retração ocorreu com os países do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta), que reduziram suas vendas em 14%. No caso do Chile, houve queda de 10%. Nos países da Ásia, houve retração de vendas de 3%. As importações da Argentina subiram 6% em relação à União Europeia.
O relatório mostra que no primeiro trimestre houve queda de 10% nas vendas brasileiras, que recuaram para US$ 4,219 bilhões, ante US$ 4,699 bilhões no primeiro trimestre do ano passado.
As exportações da Argentina para o Brasil também caíram, em função da redução da atividade da indústria brasileira, e não de barreiras extra-alfandegárias. De acordo com o relatório, houve queda de 3% no trimestre, passando de US$ 3,858 bilhões para US$ 3,738 bilhões. No último mês, essa queda se acelerou, com recuo nas vendas argentinas de 5%. Em termos globais, a Argentina teve um corte de importações de 8% em março, na comparação com o mesmo mês de 2011. As compras do país ficaram em US$ 5,199 bilhões. As exportações argentinas no mês foram de US$ 6,276 bilhões.
Fonte:  Valor Econômicohttp://www.suinoculturaindustrial.com.br/noticias/media-diaria-de-exportacao-cai-10-no-mes/20120424090053_E_258


Flagrante em 10% das declarações

A Receita Federal, por meio da Operação Maré Vermelha, flagrou 36 declarações de importação de mercadoria irregulares no Ceará. Isso representa 10% das amostras selecionadas (331 declarações) pela operação, de 19 de março a 15 de abril. As informações são de Moacyr Mondardo Júnior, superintendente da Receita Federal na 3ª Região Fiscal.

“Até agora, não houve apreensões, mas essas 36 tiveram que fazer retificações. É um número elevado”, comentou Mondardo Júnior.

A Maré Vermelha foi anunciada como a maior operação contra fraudes no comércio exterior da história do Brasil. A fiscalização atinge 209 terminais portuários, 66 portos secos, 41 terminais de carga em aeroportos, 34 pontos de fronteira, além de sete centros logísticos aduaneiros nacionais.

No Ceará, o Porto do Pecém, o Porto de Fortaleza e o Aeroporto Pinto Martins estão inclusos na fiscalização.

O maior rigor alfandegário das operações de comércio exterior se deu em função do volume crescente de importações. Com isso, cresce também o comércio desleal. Por exemplo, fraudes de subfaturamento; a triangulação (para fugir da sobretaxa, produtos são exportados por outros países) e a utilização de falsa classificação fiscal. Tudo isso, segundo a Receita, é caracterizado como situações predatórias ao setor produtivo nacional.

Mondardo Júnior explicou que um estudo da Receita identificou um gráfico ascendente no índice de fraudes em bens de consumo não duráveis, tais como vestuário, calçados, brinquedos, eletroeletrônicos, bolsas, artigos de plástico, artigos de toucador, dentre outros. Por isso, a decisão de inclusão de novos parâmetros às importações nesses casos.

O produto classificado de “sensíveis ao aumento das importações com indícios de irregularidades” cai no chamado Canal Vermelho, e passa por uma averiguação física da mercadoria.

Apreensão no Rio

No Aeroporto do Galeão (RJ), foram apreendidos 685 óculos de sol e 1.132 relógios, todos de marcas famosas e supostamente falsificados. As mercadorias, avaliadas em US$ 42.865, estavam acondicionadas em oito malas.

Fonte: O Povo (CE)/Andreh Jonathas
http://portosenavios.com.br/site/noticias-do-dia/portos-e-logistica/15076-flagrante-em-10-das-declaracoes





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