A franquia empresarial, comumente denominada franchise, é o
sistema pelo qual um franqueador cede ao franqueado o direito de uso de marca ou
patente, associado ao direito de distribuição exclusiva ou semi-exclusiva de
produtos ou serviços e, eventualmente, também ao direito de uso de tecnologia de
implantação e administração de negócio ou sistema operacional desenvolvido ou
detido pelo franqueador, mediante remuneração direta ou indireta, sem que, no
entanto, fique caracterizado vínculo
empregatício.
Aquele que cede a marca e os produtos é o franqueador
(franchior) e deve ser comerciante, tanto pessoa física quanto jurídica. Já
aquele que explora a marca e os produtos recebidos do franqueador é o
franqueado, que também deve ser
comerciante.
Não há vínculo empregatício entre o franqueado e o
franqueador e, por isso, eles possuem autonomia, econômica e jurídica, e
respondem pelos atos que praticarem, não existindo, portanto, nenhuma
responsabilidade solidária entre os
mesmos.
Para conceder a franquia o franqueador, além do
contrato, cobra uma taxa de filiação do franqueado e, geralmente, exige uma
caução em dinheiro para garantir o futuro fornecimento das mercadorias. Pode
ainda, conforme o caso, cobrar um percentual sobre as vendas efetuadas pelo
franqueado.
Os contratos de franquia são classificados na
subposição 1.1110.30 da Nomenclatura Brasileira de
Serviços.
Cesar Olivier Dalston, www.daclam.com.br. Fontes: NBS e
NEBS.
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Há diversos tipos de máquinas e aparelhos para executar
ensaios de metais. Todas essas máquinas e aparelhos são alojados na subposição
9024.10.
Os ensaios realizados pelas mencionadas máquinas e
aparelhos são:
A) Ensaios de tração sobre peças de prova, barras, fios
ou cabos, molas, etc. O ensaio de tração permite determinar um grande número de
propriedades essenciais do metal, especialmente a elasticidade e a carga de
ruptura. As máquinas que efetuam estes ensaios são de tipos muito variados,
verticais ou horizontais, de dispositivo de tração de parafuso sem fim ou
hidráulico; mas, esquematicamente, compõem-se de duas mandíbulas entre as quais
se coloca uma amostra do metal a ensaiar.
B) Ensaios de dureza sobre peças de prova, barras,
peças usinadas, etc., entendendo-se por dureza de um metal a resistência que
este opõe à penetração. Distinguem-se especialmente:
1) Ensaio por marca de esfera (esfera de aço duro ou de
carboneto metálico) - ou ensaio de Brinell. Obtém-se a marca, conforme as
máquinas, por meio de uma alavanca, mola ou pistão, que exercem progressivamente
pressão sobre a esfera, isto é, sem choques nem percussões repetidas; mede-se o
diâmetro desta marca no microscópio.
2) Ensaio por marca de uma ponta de diamante, quer pelo
método Rockwell (medida da profundidade da penetração da ponta pelo comparador
de quadrante), quer pelo método Vickers (determinação pelo microscópio da
dimensão da marca obtida). Existem outras variantes destes procedimentos
(Monotron, Shore, Knoop, etc.) bem como aparelhos de ensaios de metais macios,
que utilizam penetradores de aço (no caso, por exemplo, do método Rockwell); os
três procedimentos acima mencionados podem ser realizados pela mesma
máquina.
3) Ensaio por ricochete, realizado, por exemplo, por
meio de aparelhos denominados escleroscópios ou esclerógrafos, que utilizam o
princípio segundo o qual quanto mais duro for o metal maior será a altura do
ricochete de um pequeno martelo, geralmente terminado em cone com ponta de
diamante, que se deixa cair de uma altura determinada sobre a superfície da
amostra a ensaiar.
4) Ensaio de dureza pelo pêndulo, baseado na observação
das oscilações de um pêndulo (constituído, por exemplo, por um corpo de ferro
fundido em forma de arco possuindo na sua parte central uma esfera de aço) que
repousa sobre o corpo a ensaiar.
C) Ensaios de flexão.
1) Por choque, sobre barras, mesmo entalhadas, que
assentam sobre dois apoios, realizados através de choques repetidos por um
aparelho do tipo aríete (aríete de choque, aríete-pêndulo, etc.), no qual se
utiliza a força de um pêndulo para provocar a fratura da amostra e determinar
deste modo a sua resistência.
2) Por pressão (sobre barras, em especial) ou por
deformação (no caso de molas).
D) Ensaios de embutidura, realizados em especial sobre
metais em folhas, e consistindo em aplicar, no centro da amostra a ensaiar, um
punção que termina geralmente por uma esfera de aço, a qual se pressiona
progressivamente até a perfuração. Observa-se o aparecimento da primeira
deformação e mede-se o esforço e a profundidade da deformação
correspondente.
E) Ensaios de dobramento (para chapas, barras ou fios),
de compressão ou de corte (utilizados para ferro fundido,
especialmente).
F) Ensaios de fadiga de peças submetidas não apenas a
esforços simples (como nos casos acima indicados) mas a esforços compostos e
variáveis. Empregam-se, para este efeito, máquinas denominadas de flexão
rotativa (em que as peças a ensaiar giram a grande velocidade), máquinas de
torções por alternativas (em que os esforços trocam alternadamente de sentido)
ou os aparelhos de funcionamento eletromagnético, por
exemplo.
Cesar
Olivier Dalston, www.daclam.com.br. Fontes: SH e NESH com
adaptações.
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sábado, 14 de abril de 2012
CLASSIFICAÇÃO DE MERCADORIAS
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