LEGISLAÇÃO

segunda-feira, 23 de abril de 2012

COMÉRCIO EXTERIOR




Exportações do Tocantins crescem mais de 240% no primeiro trimestre de 2012
O agronegócio continua sendo o principal impulsor para o crescimento das exportações do Tocantins

O agronegócio continua sendo o principal impulsor para o crescimento das exportações do Tocantins. No primeiro trimestre de 2012, o aumento nas exportações em relação ao mesmo período de 2011 foi de 245% em valores e 773% em toneladas de produtos, segundo levantamento divulgado esta semana pelo MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. 

Em janeiro foram exportadas mais de três mil toneladas de produtos, dos quais 98% são referentes à carne, gerando um volume cerca de US$ 14 milhões. Em fevereiro, a quantidade exportada foi maior que três mil toneladas, gerando aproximadamente US$ 15 milhões. 

No mês de março, a exportação superior a 45 mil toneladas, sendo 33 mil de soja e mais de 8 mil toneladas de carne, atingindo um volume de US$ 30,6 milhões. O que significa um crescimento de 287% em valores praticados e 1.565% de volume exportado (kg) negociadas em relação a 2011. 
Dados 2011

Em janeiro de 2011, o Tocantins exportou 1,5 mil tonelada de produtos relacionados ao agronegócio, gerando um volume de US$ 6 milhões. No mês de fevereiro, foram comercializadas 1,6 mil toneladas, gerando cerca de US$ 7 milhões. Em março, a comercialização foi maior que 2,2 mil toneladas, atingindo um volume de US$ 10,6 milhões.

Para o diretor de Sustentabilidade no Agronegócio da Seagro – Secretaria da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário, Corombert Leão, esse crescimento é atribuído à política eficiente de produção sustentável e inserção, principalmente, dos produtos tocantinenses no mercado mundial. “Outro fator foi a antecipação da soja comercializada desses produtos, que geralmente ocorrem a partir de abril, mas a colheita começou mais cedo e as exportações também”, afirma o diretor.
http://surgiu.com.br/noticia/30710/exportacoes-do-tocantins-crescem-mais-de-240-no-primeiro-trimestre-de-2012.html



Vendas de produtos de Sinop para exterior crescem 217%
Fonte: Só Notícias/Karoline Kuhn
As vendas de produtos sinopenses para o mercado exterior resultaram, nos três últimos meses, US$ 73,4 milhões em negócios, 217,58% a mais do que no mesmo período do ano passado, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Somente em março, foram pouco mais de US$ 49 milhões (+190,15% no comparativo).
A soja lidera a lista - composta por pelo menos 17 produtos - com negócios que atingem US$ 56,8 milhões (não está incluso o grão para semeadura). Outros grãos da oleaginosa, mesmo triturados, aparecem em seguida, com US$ 5,9 milhões. Carnes desossadas de boi congeladas (US$ 4,2 milhões) carnes desossadas do bovino, porém frescas ou refrigeradas (US$ 3,1 milhões) também estão entre os primeiros do "ranking", que tem ainda tripas de bovinos, madeiras de variadas espécies, milho (exceto para semeadura), algodão debulhado e outros.
Conforme o relatório do Ministério, a China continua sendo o principal cliente, com US$ 47,6 milhões. Espanha (US$ 4,3 milhões), Vietnã (US$ 3,4 milhões), Chile (US$ 3 milhões), Taiwan (US$ 2, 9 milhões), Tunisia (US$ 2,7 milhões) e Hong Kong (US$ 2,1 milhões) também estão na relação de principais destinos (ao todo são aproximadamente 30 localidades).
Importações
No primeiro trimestre, as importações feitas por empresas e indústrias sinopenses somaram US$ 570,8 milhões, queda de 17,87% em relação ao mesmo período do ano anterior. Bens intermediários como insumos industriais foram os principais produtos adquiridos.


Queda na entrada de navios nos portos prejudica quem vende para fora do país

Empresas do setor de importação dizem que ainda não há como mensurar os impactos que a extinção do Fundap provocará no setor de comércio exterior do Estado. A queda na movimentação pode ser superior a 70% das operações.

Existe a previsão de que a unificação das alíquotas de ICMS para os produtos importados possa afetar até as exportações.

No Porto de Vitória, o superintendente Eduardo Prata afirma que a princípio o terminal pode perder entre 30% a 40% das importações. Segundo ele, o fluxo de navios deve reduzir bastante, atingindo as corporações que enviam produtos acabados para o exterior.

Além de encontrar outra maneira para segurar empresas e investidores, o governo do Estado precisará fazer investimentos em infraestrutura e em logística para enfrentar os grandes importadores.

Hoje, o Porto de Vitória só recebe navios com 10 metros de profundidade. Santos, em São Paulo, tem espaço para navios com 14 metros e o Rio de Janeiro com 12,5 metros. "Nós estamos assinando um contrato para ampliar nossa capacidade de absorção e nosso berço de dragagem. O investimento será de em média R$ 400 mil", diz.

Apesar das medidas, Prata desabafa que será muito pouco para impedir prejuízos. O Espírito Santo só tem chance de se tornar competitivo se conseguir com urgência a ampliação da BR 101 e da BR 262, além de fazer melhorias no trânsito local e abrir mais acesso portuário. "Para não atrapalhar o trânsito local, por exemplo, o Porto de Vitória fecha cedo, causando fila de acesso. Por isso, muitos navios deixam de vir para cá para atracar no Rio ou em Santos", diz Prata.

Mesmo que o Fundap tenha uma sobrevida até 31 de dezembro deste ano, o reflexo da sua erradicação vai ser possível de sentir em até 60 dias. Algumas empresas do setor podem começar a demitir nos próximos meses para reduzir custos ou mesmo para se preparar para ir atuar em outro Estado.

O presidente do Sindicato do Comércio de Exportação e Importação do Espírito Santo (Sindiex), Severiano Alvarenga Imperial, disse que a atitude do governo federal é um massacre. "Eu tinha esperança numa política de transição. Voltei de Brasília impressionado com a condução da votação. Estamos acabados", reclama.

Ele acredita que o governo estadual encomendou estudos para a entidade e outros órgãos para encontrar uma maneira de proteger as empresas fundapeanas. "Nosso frete é um dos mais caros. Temos que melhorar nossa logística."

Jornal A Gazeta (ES)



Exportações de cooperativas atingem recorde de US$ 1,293 bilhão

Exportações de cooperativas atingem recorde de US$ 1,293 bilhão
Brasília  - De janeiro a março deste ano, as exportações de cooperativas cresceram 6,5% sobre igual período de 2011, alcançando um total de US$ 1,293 bilhão. Foi o maior resultado alcançado desde o início da série histórica, em 2006. As importações também tiveram expansão de 12,7% e totalizaram, no período, US$ 54,7 milhões. Com isso, o saldo da balança comercial das cooperativas alcançou US$ 1,238 bilhão no primeiro trimestre de 2012. O resultado, recorde para o acumulado trimestral, superou em 6,3% o registrado em 2011 (US$ 1,165 bilhão). A corrente de comércio dos três primeiros meses de 2012 também foi a que apresentou o melhor resultado da série: US$ 1,347 bilhão, com expansão de 6,8% em relação ao mesmo período do ano passado.
Exportações
Entre os principais produtos exportados pelas cooperativas, de janeiro a março de 2012, destacam-se o açúcar refinado (com vendas de US$ 297,3 milhões; 23% do total); o café em grãos (US$ 177,5 milhões; 13,7%); o farelo de soja (US$ 139,5 milhões; 10,8%); e os pedaços e miudezas comestíveis de frango (US$ 138,4 milhões; 10,7%). No período, tiveram crescimento significativo as vendas externas de arroz semibranqueado, não parboilizado, polido ou brunido (1.379,0%; de US$ 203,7 mil para US$ 3 milhões); algodão debulhado (1.081,3%; de US$ 3,1 milhões para US$ 36,5 milhões); suco de laranja congelado (537,9%; de US$ 2,1 milhões para US$ 13,6 milhões); e estanho não ligado, em forma bruta (113,2%; de US$ 2,9 milhões para US$ 6,3 milhões).
No primeiro trimestre de 2012, 125 cooperativas sediadas em dezessete estados brasileiros realizaram vendas externas. O Paraná teve o maior valor exportado pelo segmento: US$ 419,9 milhões, representando 32,5% do total. Em seguida, ficaram São Paulo (US$ 350 milhões; 27,1%); Minas Gerais (US$ 191,7 milhões; 14,8%); Santa Catarina (US$ 103 milhões; 8%); e Rio Grande do Sul (US$ 101,4 milhões; 7,8%). Os produtos exportados pelas cooperativas, no período, foram destinados a 118 países. Os principais, em volume de importações de cooperativas brasileiras, foram a China (US$ 142,4 milhões; 11% do total); os Estados Unidos (US$ 118,7 milhões; 9,2%);  a Alemanha (US$ 108,5 milhões; 8,4%); os Emirados Árabes Unidos (US$ 98,1 milhões; 7,6%); e os Países Baixos (US$ 77 milhões; 6,0%);
Importações
De janeiro a março deste ano, as cooperativas importaram principalmente ureia (teor N>45), com compras de US$ 9,1 milhões, representando 16,6% do total; máquinas e aparelhos para preparação de carnes (US$ 5,6 milhões; 10,2%); diidrogeno-ortofosfato de amônio (US$ 4,1 milhões; 7,5%); cloretos de potássio (US$ 3,6 milhões; 6,6%); e sulfato de amônio (US$ 2,9 milhões; 5,4%).Houve crescimento significativo nas compras externas de sulfato de amônio (405,1%, de US$ 581,2 mil para US$ 2,9 milhões); outros feijões comuns, pretos, secos, em grãos (358%, de US$ 431,6 mil para US$ 2 milhões); outros feijões comuns, secos, em grãos (341,8%, de US$ 518,7 mil para US$ 2,3 milhões); arroz (“paddy”) com casca, não parboilizado (252,4, de US$ 370 mil para US$ 1,3 milhão); e diidrogeno-ortofosfato de amônio (136,5%, de US$ 1,7 milhão para US$ 4,1 milhões).
Em relação aos mercados de origem (33, no total), destacam-se os Estados Unidos, com compras de US$ 8,1 milhões, representando 14,8% do total do segmento; o Japão (US$ 5,3 milhões; 9,7%); o Paraguai (US$ 5 milhões; 9,1%); a Espanha (US$ 4,1 milhões; 7,4%); e a Ucrânia (US$ 4 milhões; 7,4%). Nove estados realizaram importações por meio de sessenta cooperativas. O Paraná foi o que obteve maior valor de compras externas no período com US$ 26,5 milhões, representando 48,5% do total. Em seguida, aparecem Santa Catarina (US$ 12,4 milhões; 22,7%); Goiás (US$ 5,6 milhões; 10,3%); Rio Grande do Sul (US$ 4,6 milhões; 8,5%); Mato Grosso (US$ 3 milhões; 5,5%); Minas Gerais (US$ 1,2 milhão; 2,3%); São Paulo (US$ 707,3 mil; 1,3%); e Mato Grosso do Sul (US$ 488,3 mil; 0,9%).
Assessoria de Comunicação Social do MDIC


Nenhum comentário: