Exportações do Centro-Oeste foram as que mais cresceram no quadrimestre
Brasília – De janeiro a abril 2012, as exportações da Região Centro-Oeste foram as que mais cresceram no comparativo com o mesmo período de 2011, com expansão de 18,19%. A região exportou US$ 7,126 bilhões, o que representou 9,55% das vendas totais do país no período (US$ 74,646 bilhões). Em valores absolutos, a Região Sudeste foi a que mais exportou no primeiro quadrimestre deste ano (US$ 41,934 bilhões), com alta de 3,09% na comparação com as vendas do mesmo período de 2011 e com participação de 56,18% sobre os embarques nacionais.
A Região Sul vendeu US$ 13,237 bilhões, com aumento de 4,42%
sobre os quatro primeiros meses do ano passado e com participação de 17,73% nas
exportações brasileiras. Na Região Nordeste, houve crescimento de 15,66% no
comparativo das vendas ao mercado externo, que somaram US$ 6,272 bilhões e
tiveram participação de 8,40% no acumulado do ano. Os embarques da Região Norte
(US$ 5,205 bilhões) corresponderam a 6,97% do total exportado pelo país e
tiveram retração de 6,89% na comparação com o ano passado.
Quanto às importações, a Região Nordeste foi a que registrou a
maior expansão em comparação com os primeiros quatro meses de 2011 (35,28%), com
compras no valor de US$ 8,559 bilhões. Em seguida, aparece a Região Norte, com
aumento de 11,41%, e aquisições no valor de US$ 4,928 bilhões. No Centro-Oeste
(US$ 4,015 bilhões), o crescimento foi de 8,87%. A Região Sul teve alta de 4,87%
nas importações e somou US$ 15,135 bilhões em compras. A Região Sudeste comprou
US$ 38,650 bilhões (maior valor absoluto), com aumento de 3,11% em relação a
janeiro e abril de 2011.
No período, a Região Sudeste teve o maior superávit, com US$
3,284 bilhões, seguida pelas regiões Centro-Oeste (US$ 3,110 bilhões) e Norte
(US$ 276,306 milhões). Já as regiões Nordeste (US$ 2,287 bilhões) e Sul (US$
1,897 bilhão) contabilizaram déficits nas transações comerciais no acumulado
deste ano.
Estados
Nos primeiros quatro meses de 2012, o estado brasileiro que
registrou o maior superávit na balança comercial foi Minas Gerais, com saldo de
US$ 6,650 bilhões. Na sequência, aparecem os estados de Rio de Janeiro (US$
4,980 bilhões), Pará (US$ 3,858 bilhões), Mato Grosso (US$ 3,504 bilhões) e
Espírito Santo (US$ 1,230 bilhão). Os estados mais deficitários, no período,
foram: São Paulo (US$ 9,577 bilhões), Amazonas (US$ 3,838 bilhões), Santa
Catarina (US$ 1,954 bilhões), Maranhão (US$ 1,511 bilhão) e Pernambuco (US$
1,484 bilhão).
Já o maior exportador entre os estados brasileiros foi São
Paulo (US$ 16,738 bilhões), acompanhado por Rio de Janeiro (US$ 10,660 bilhões)
e Minas Gerais (US$ 10,422 bilhões). Em seguida, aparecem Paraná (US$ 5,286
bilhões) e Rio Grande do Sul (US$ 5,106 bilhões).
Nas importações, São Paulo (US$ 26,316 bilhões) foi o estado
que mais fez compras no exterior no acumulado do ano, seguido de Paraná (US$
6,217 bilhões), Rio de Janeiro (US$ 5,679 bilhões), Santa Catarina (US$ 4,800
bilhões) e Rio Grande do Sul (US$ 4,117 bilhões).
Assessoria de Comunicação Social do MDIC
Pequenas empresas buscam apoio para exportar
Empresas cearenses com potencial exportador participaram, ontem, da terceira Rodada de Negócios Brasil Trade, organizado pela unidade da Apex-Brasil, com vistas a futuros negóciosDezenas de pequenas e médias empresas querem vender seus produtos para o exterior. Europa, Estados Unidos, África são algumas das possibilidades de um mercado que é global e, mesmo com a crise econômica, não deixa de consumir. Ontem, 28 delas, de diversos setores, participaram da 3ª Rodada de Negócios Brasil Trade, que tem o objetivo de promover as exportações dos produtos brasileiros por meio do fomento às ações das trading companies (TC) - de importação e exportação - e das empresas comerciais exportadoras (ECE).
“É o primeiro passo de uma futura exportação, para a possibilidade de um negócio”, comenta a coordenadora do Centro Internacional da Negócios da Federação das Indústrias do Ceará (CIN-Fiec), Beatriz Bezerra.
O foco do encontro, no formato de reuniões pré-agendadas entre as tradings e as empresas potencialmente exportadoras, foram as que estão iniciando o processo de exportação.
Perfil exportador
O diretor da empresa de Consultoria e Negócios Atrios, Aderaldo Gentil da Silva, disse que o evento foi muito bom porque foram selecionadas empresas com o perfil exportador, prontas para trabalhar e capazes de se relacionar com o mercado internacional e que faz todo o trâmite. Destaca que também estão abertas à melhorias no processo produtivo para atender o mercado externo.
“Atendemos oito empresas dos ramos de tecnologia, alimentos e confecção que achamos que têm boas condições”, diz o consultor, que agora vai visitar todas as indústrias, para ver in loco a capacidade de produção, a possibilidade de adequação, além de fazer as indicações para as melhorias necessárias.
Acrescenta que, resolvida essa parte, a empresa leva os produtos até os compradores, traz alguns deles aqui ou participa de feiras e rodadas de negócios no exterior.
“A exportação é uma coisa trabalhosa”, diz, ressaltando que a conjuntura econômica hoje não é favorável ao comércio internacional para algumas empresas.
O quê
ENTENDA A NOTÍCIA
A alta do dólar a patamares próximos a R$ 2 faz com que a produção nacional volte a se tornar competitiva no mercado internacional, o que leva os empreendedores a se interessar novamente pelas exportações.
SERVIÇO
Unidade de Atendimento da Apex-Brasil no CIN/Fiec
Onde: Av. Barão de Studart, 1.980 – 2º andar Fortaleza-CE
Saiba mais
Fábrica de poipas quer ganhar o mundo
A Polpas Frute, maior fábrica de polpa de frutas natural do Ceará, foi uma das participantes da 3ª Rodada de Negócios Brasil-Trade.
No mercado desde 1985, produz aproximadamente 300 mil quilos de polpa/mês.
Desse total, cerca de 40% vai para o Mercado São Sebastião.
Os principais compradores são: cozinhas industriais, restaurantes, hotéis, lanchonetes e até a Marinha Mercante do Brasil
Agora, a Polpas Frute quer a orientação e o respaldo do Centro Internacional de Negócios e da A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) para ganhar o mercado internacional com a exportação das polpas que não têm conservantes, corantes e estabilizantes
Os representantes comerciais da empresa Luiz Almeida e Norma Cristina Ribeiro, informam que ela tem condições de exportar um contêiner de polpa de frutas/mês.
De acordo com dados da entidade, insumos e mercadorias de outros países representaram 22,2% das compras da indústria e dos consumidores finais em março, o maior percentual desde que a série foi iniciada, em 1996.
Segundo a pesquisa, feita em parceria com a Funcex (Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior), o índice de participação de produtos importados no mercado brasileiro sobe desde 2003, com exceção de 2009.
Mesmo assim, a CNI não acredita que o efeito cambial vá transparecer já nos dados da pesquisa de abril, a ser divulgada mês que vem. "Não acredito em queda", diz Marcelo Azevedo, economista da entidade. "No máximo, haverá uma estabilização".
"Para as empresas, juros mais baixos são essenciais para financiamento das exportações", afirma. No mês retrasado, o coeficiente que mede a participação das exportações foi de 18,1%.
Esse percentual é maior do que os 17,9% registrados em março do ano passado, mas abaixo do teto histórico, de 20,4%, que foi registrado em 2006.
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