LEGISLAÇÃO

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

PORTOS E LOGISTICA - 27/10/2010

Cresce movimentação de contêineres em Roterdã
O transporte de cargas conteinerizadas no Porto de Roterdã (Holanda) cresceu 17% nos primeiros nove meses de 2010 em relação ao ano anterior, para 8,4 milhões de Teus (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), o que possibiltará ao complexo superar o recorde de volumes registrado em 2008.

O porto holandês, considerado o principal da Europa no transporte de recipientes, aumentou a vantagem sobre a Antuérpia (Bélgica) - que incrementou o tráfego de contêineres nos primeiros três trimestres do ano para 6,3 milhões de Teus.

O total movimentado por Roterdã aumentou 13,4%, para 321 milhões de toneladas métricas. O crescimento foi constatado em todos os tipos de mercadoria, liderados por um incremento de 112% em minério de ferro e embarques de sucata, para 31 milhões de toneladas métricas, e 31% de elevação no tráfego de granéis secos, para 9 milhões de toneladas métricas.
"O crescimento está se estabilizando, mas ainda é mais alto do que esperávamos", declarou o executivo-chefe da Autoridade Portuária de Roterdã, Hans Smiths. "O porto continua a lucrar com as exportações europeias, o que também aumenta a demanda de importação de matérias-primas", completou o executivo.
Em 2008, Roterdã movimentou o número recorde de 421 toneladas métricas, com o transporte de contêineres chegando a 10,8 milhões de Teus.

O tráfego de cargas ro-ro teve alta de 6%, para 13 milhões de toneladas métricas, impulsionado pela recuperação da economia britânica. O número pode sofrer novas elevações no quarto trimestre, por conta da utilização de embarcações de maior porte para o transporte, de acordo com a autoridade portuária de Roterdã. Por sua vez, a movimentação no setor breakbulk e de cargas gerais obteve 14%, para 5 milhões de tonelas em aço, papel, frutas, metais e cargas de projeto.
Grupo Intermodal - Guia Marítimo



Porto de Itajaí inaugura berço 2 com 14 dias de atraso
O berço de atração dois do porto de Itajaí será inaugurado na quarta-feira (27), 14 dias depois da data combinada para a entrega da obra. O berço um, com extensão de 272 metros de comprimento, 35 metros de largura e estacas de sustentação de pelo menos 50 metros de profundidade, foi entregue no dia 13 de setembro.

Após as enchentes de 2008, o governo federal liberou R$ 350 milhões para a reconstrução dos berços um e dois e para a dragagem do porto.

Itajaí é, hoje, o responsável por 70% da economia de Santa Catarina e o principal exportador de itens frigorificados da América Latina.
Portos e Navios



Legislação permite que empresas operem mercadorias nos portos

Desde o início do processo de modernização do setor portuário, com a Lei 8.630, de 1993, é possível à iniciativa privada assumir as operações nos complexos portuários brasileiros. Com essa legislação, as companhias docas passaram a realizar os embarques e os desembarques de cargas apenas em situações emergenciais, atuando mais como administradoras do condomínio portuário. Com base na lei, as empresas disputam licitações para arrendar os terminais. Assim, a vencedora da concorrência assume a manutenção e a operação da instalação, por um prazo de 25 anos, que pode ser renovado por igual período. Os terminais licitados ficam sempre em portos públicos, controlados pelo Governo. Mas há também os terminais privativos, que são gerenciados pela iniciativa privada. A abertura dos privativos é autorizada pela União apenas se essas instalações forem uma extensão das unidades industriais das empresas controladoras. Por isso, essas firmas podem construí-los sem uma licitação.
Porto de Vitória



Porto de Suape vira novo centro de distribuição no país

Puxado por uma economia aquecida acima da média brasileira e turbinado por investimentos industriais, Pernambuco começa a redirecionar as rotas comerciais que passam pelo Nordeste e também pelo Norte. Modernizado, o Porto de Suape, localizado na região metropolitana de Recife, tem hoje R$ 1,4 bilhão de investimentos em andamento, que em alguns anos vão proporcionar a quintuplicação de sua capacidade e a consolidação do local como nova rota comercial. “Pernambuco está crescendo acima da média do Brasil e, inclusive, acima da média do Nordeste. Isso está atraindo muitos investimentos para cá”, disse o vice-presidente do Porto de Suape, Sidnei Aires. A previsão de crescimento do PIB do estado neste ano, conta, é de 12%, enquanto, para o país, as expectativas são de algo em torno dos 7,5%. A movimentação de cargas no porto pernambucano, que vem crescendo a um ritmo de 20% ao ano, deve encerrar 2010 com o recorde de 10milhões de toneladas. “Cerca de um terço já é de mercadorias de fora do estado, proporção que, com os investimentos que estão sendo feitos, só deve aumentar”, diz Aires. Os estados das pontas da região — Maranhão, ao norte, e Bahia, ao sul — possuem portos próprios que os abastecem, mas os demais estados estão redirecionando para Suape sua carga. Isso já é realidade nos casos de Alagoas, Rio Grande do Norte e Piauí. O mesmo acontece no sentido inverso: exportadores europeus estão parando em Pernambuco para deixar parte de sua carga — destinada a abastecer o crescente mercado regional— antes de seguir até Santos. “Estamos localizados bem no meio do Nordeste. É um ponto privilegiado”, diz Aires. Polo industrial em alta A efervescência do estado segue o crescimento rápido que está acontecendo no complexo industrial em torno de Suape. Segundo Segundo Aires, os investimentos em novos empreendimentos terão somado US$ 16 bilhões entre 2007 e 2010. Desde que foi fundado, em 1978, até 2006, o total investido havia sido de US$ 2,2 bilhões. Liderados pela Petrobras — com a Petroquímica Suape e a Refinaria Abreu e Lima —, os novos empreendimentos abarcam ainda o estaleiro Atlântico Sul, maior do país,uma base da GM, a fabricante argentina de equipamento eólicos Impsa e outros. O ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, em visita a São Paulo na sexta-feira, destacou que os investimentos em Suape devem ajudar o Brasil a exportar bens de maior valor agregado e a elevar a participação do Nordeste no comércio exterior do país. “A gente não vai ter que ficar exportando só o petróleo bruto. Isso vai trazer uma mudança radical no perfil da região”, avaliou
Porto de Santos

Nenhum comentário: