LEGISLAÇÃO

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

COMÉRCIO EXTERIOR - 14/10/2010

Exportação de produtos básicos faz saldo ir a US$ 1,6 bi
Agência Estado
SÃO PAULO - A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,677 bilhão nas duas primeiras semanas de outubro (seis dias úteis), com exportações de US$ 6,173 bilhões. O desempenho é 53,4% superior à média diária de outubro do ano passado.

De acordo com dados divulgados segunda-feira pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), as vendas de básicos praticamente dobraram de valor nessa comparação, com acréscimo de 96,3%, principalmente por causa dos embarques de minério de ferro, minério de cobre, soja em grão, café em grão, fumo em folha e carnes bovina, suína e de frango.

Em menor escala, também houve aumento de 27,9% nas vendas de bens intermediários, principalmente de ouro semimanufaturado, semimanufaturados de ferro e aço, alumínio em bruto, couros e peles, celulose e açúcar em bruto.

Também houve crescimento de 26,5% nas exportações de produtos manufaturados, em razão de gasolina, aviões, açúcar refinado, bombas e compressores, automóveis e autopeças, polímeros plásticos e óleos combustíveis.

Em relação à média diária de vendas ao exterior de setembro deste ano, as exportações nas duas primeiras semanas de outubro cresceram 14,7%, também nas três categorias de produtos, sendo 20,2% em básicos, 11,9% em intermediários e 10% em manufaturados.

Pelo lado das importações, que somaram US$ 4,496 bilhões nos dez primeiros dias do mês, houve aumento de 23,3% em relação à média diária de outubro do ano passado, sobretudo pelo crescimento das compras de cobre e suas obras (154,2%), siderúrgicos (62,7%), borracha e obras (49,5%), adubos e fertilizantes (+35,2%), equipamentos mecânicos (+25,6%) e plásticos e obras (+21,8%). Já em relação à média de setembro deste ano, houve retração de 11,3% nos gastos.

O superávit comercial acumulado no ano foi de US$ 14,454 bilhões (média diária de US$ 74,5 milhões), 34,2% menor que o saldo médio diário no mesmo período do ano passado (US$ 113,2 milhões).

A corrente de comércio chegou a US$ 287,750 bilhões, cerca de 36,3% a mais do que em 2009.

A balança comercial teve saldo de US$ 1,677 bilhão nas duas primeiras semanas de outubro, com exportações de US$ 6,173 bilhões. A vendas de produtos básicos puxaram o resultado.
DCI



AGRONEGÓCIO: EXPORTAÇÕES DOS ÚLTIMOS 12 MESES JÁ SUPERAM RECORDE HISTÓRICO
As exportações do agronegócio entre outubro de 2009 e setembro de 2010 somaram US$ 72,3 bilhões. O valor é recorde na série histórica do período e já supera em US$ 550 milhões o maior resultado já obtido com a exportação de produtos agropecuários, em 2008, quando os embarques totalizaram US$ 71,8 bilhões. Passada a crise financeira mundial e a partir da retomada dos preços das commodities agrícolas, a previsão é que o recorde anual seja superado.

Na análise de setembro, a arrecadação com as vendas externas foi de US$ 7,363 bilhões, aumento de 28,1% em relação ao mesmo mês do ano passado. O resultado também é recorde para o nono mês do ano. As importações subiram 32,6%, alcançando o valor de US$ 1,174 bilhão. Como resultado, a balança comercial do agronegócio registrou superávit de US$ 6,189 bilhões. Os setores que mais contribuíram para o incremento das exportações foram café (44,3%); carnes (14,2%); cereais, farinhas e preparações (151,5%); sucos de frutas (117,3%); produtos florestais (18,3%); complexo soja (6,7%); e fibras e produtos têxteis (58,7%).

As vendas do complexo soja cresceram 6,7%, com arrecadação de US$ 1,445 bilhões. O valor exportado de soja em grãos aumentou 0,7% em relação ao valor registrado em setembro de 2009 (de US$ 817 milhões para US$ 823 milhões). A quantidade exportada aumentou 9,7% e os preços foram 8,2% inferiores.
A receita de exportações de carnes aumentou 14,2%, passando de US$ 1,023 bilhão em setembro de 2009, para US$ 1,169 bilhão em setembro de 2010. Os ganhos obtidos com os embarques da carne bovina in natura foram 15,9% superiores; os da carne de frango in natura, 26,7% maiores e os da carne suína in natura, 8,5% mais altos em relação a setembro de 2009.
O faturamento do complexo sucroalcooleiro aumentou 47,2% (passando de US$ 1,051 bilhão para US$ 1,546 bilhão), o que resultou do aumento dos preços do açúcar (23,4%) e do álcool (20,5%), além do aumento da quantidade exportada de açúcar e da redução do etanol. De janeiro a setembro, as vendas de açúcar atingiram o valor de US$ 8,9 bilhões, quase US$ 1 bilhão por mês.

Destinos
Na análise por país, destacaram-se as taxas de crescimento das exportações para Argélia (337%), Egito (113,4%), Arábia Saudita (68,0%), Irã (63%), Itália (62%), Japão (55,9%), China (50,8%), e Coréia do Sul (46,7%).
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento



Exportações nordestinas foram as que mais cresceram no acumulado do ano
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulga, nesta quarta-feira (13/12), informações referentes à balança comercial dos estados e do Distrito Federal, e também de 2.285 municípios brasileiros que efetuaram operações com o mercado externo no período entre janeiro e setembro de 2010 (188 dias úteis).

No levantamento por regiões, as exportações do Nordeste foram as que mais cresceram no comparativo com o mesmo período de 2009, com expansão de 40,56%. As vendas nordestinas ao exterior passaram de US$ 8,235 bilhões para US$ 11,576 bilhões. As exportações da região Norte tiveram aumento de 38,86% e passaram de US$ 7,378 bilhões para US$ 10,245 bilhões. A região Sudeste exportou US$ 81,189 bilhões, com alta de 38,46% sobre as vendas do mesmo período no ano passado (US$ 58,639 bilhões). A região Sul registrou aumento de 13,07% (de US$ 24,599 bilhões para US$ 27,816 bilhões) e o Centro-Oeste teve crescimento de 8,08% (de US$ 11,226 bilhões para US$ 12,133 bilhões).

Quanto às importações, a região Norte registrou maior expansão em comparação com janeiro a setembro do ano passado, com 68,73%. As compras aumentaram de US$ 5,636 bilhões para US$ 9,510 bilhões. Em seguida, o Nordeste teve aumento de 63,33%, com compras no valor de US$ 12,491 bilhões nos primeiros nove meses do ano. A região Sul teve alta de 53,65% nas importações e somou US$ 28,118 bilhões. O Sudeste comprou US$ 74,580 bilhões, com aumento de 39,29%. No Centro-Oeste (US$ 7,380 bilhões), o crescimento foi de 35,70%.

Estados
Em relação aos estados, São Paulo (US$ 37,567 bilhões) foi o que mais exportou no acumulado do ano, acompanhado por Minas Gerais (US$ 21,755 bilhões) e Rio de Janeiro (US$ 13,735 bilhões). Em seguida, aparecem Rio Grande do Sul (US$ 11,528 bilhões) e Paraná (US$ 10,650 bilhões). No comparativo com o mesmo período do ano passado, todos os estados brasileiros tiveram variação positiva, com exceção de Piauí (-17,06%), Roraima (-12,32%) e Mato Grosso (-2,47%).

Nas importações, São Paulo (US$ 49,589 bilhões) foi o estado que mais fez compras no estrangeiro nos primeiros nove meses de 2010, seguido de Rio de Janeiro (US$ 12,086 bilhões), Paraná (US$ 9,886 bilhões), Rio Grande do Sul (US$ 9,769 bilhões) e Santa Catarina (US$ 8,462 bilhões). O único estado que apresentou variação negativa para as importações no comparativo com o mesmo período do ano passado foi Roraima (-37,22%).

Municípios
Na balança comercial dos municípios, as exportações de Angra dos Reis (RJ) alcançaram US$ 6,321 bilhões e a cidade foi seguida por Parauapebas (PA), com US$ 5,097 bilhões, São Paulo (SP), com US$ 4,703, Itabira (MG), com US$ 4,064 bilhões, e Santos (SP), com US$ 3,716 bilhões.
Na lista dos municípios que mais importaram no acumulado do ano, estão: São Paulo (SP), com US$ 10,177 bilhões, Manaus (AM), com US$ 8,266 bilhões, Rio de Janeiro (RJ), com US$ 5,108 bilhões, Itajaí (SC), com US$ 3,779 bilhões, e São Sebastião (SP), com US$ 3,755 bilhões.
Assessoria de Comunicação Social do MDIC



CRESCE IMPORTAÇÃO DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
Do aço usado para levantar o imóvel aos materiais de acabamento, como portas, pisos, fechaduras e louças sanitárias, tudo tem sido comprado no exterior, segundo apurou reportagem do jornal O Estado de S.Paulo. Até 2007, a balança comercial do setor era positiva em mais de R$ 1 bilhão. A partir de 2008, com a forte expansão da construção civil e a valorização do real, a posição começou a se inverter e, no ano passado, as importações superaram em R$ 1,1 bilhão as exportações do setor. Para 2010, a expectativa é que esse número dobre e atinja R$ 2,3 bilhões, segundo estimativas da FGV Projetos. Enquanto no País a forte demanda levou à alta dos preços e prazos maiores para a entrega de produtos, no exterior sobram produtos por causa da fraca atividade econômica dos países desenvolvidos, o que significa preços mais atraentes.
O Estado de S.Paulo





Exportações europeias caem em agosto
As exportações gerais da Europa para Ásia, America do Norte, Índia, Oriente Médio e Australásia/Oceania registraram queda em agosto, de acordo com informações da Container Trade Statistics. Por sua vez, as importações de produtos oriundos da maioria das regiões para o continente europeu cresceram, com exceção da Índia e Oriente Médio.

Os resultados para a América do Sul continuam positivos, com o percentual de exportações europeias crescendo 2% a partir de julho, e as importações sul-americanas para a Europa com alta de 5% no mesmo período.

Já as exportações da Europa para a Ásia mantiveram a tendência de queda iniciada em Abril. A movimentação decaiu 5,6% em relação ao mês de julho, e 5,9% em comparação a julho de 2009.

Contudo, os portos do Mediterrâneo registraram números de exportação melhores do que os do norte do continente europeu, obtendo uma média de resultados positivos em julho.

As exportações para Austrália e Oceania caíram 10,4% ante julho, enquanto que as importações oriundas da mesma região aumentaram em 1,5%, 24,67% a mais que em 2009.

Em agosto, os carregamentos europeus para Índia e Oriente Médio diminuíram 1% ante julho, mas o resultado é 5% maior do que o mesmo período apresentado no exercício anterior.

As importações europeias da América do Norte registraram alta de 6,8% entre julho e agosto, 8,9% de incremento em relação a agosto do ano passado. Por outro lado, as exportações do continente europeu para a América do Norte caíram 8% no mesmo período.
Guia Marítimo





Firjan: importações do Rio batem recorde histórico
A importação de insumos para a instalação de mais uma siderúrgica no Rio de Janeiro fez com que a balança comercial do estado fechasse agosto com saldo negativo de US$ 324 milhões, com vendas de US$ 1,6 bilhão e compras de US$ 1,9 bilhão. As importações bateram o recorde histórico para o mês. As exportações diminuíram 4,7% em relação a julho, por conta da retração nas vendas de petróleo.


Os dados estão no boletim Rio Exporta, divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) com dados da Secretaria de Comércio Exterior.

Apesar da queda geral, as exportações de produtos manufaturados avançaram pelo segundo mês consecutivo, com alta de 8% em agosto. Os setores que se destacaram foram material de transporte, bebidas, artigos plásticos e celulose e papel, que registraram suas maiores vendas no ano.


Entre as importações, cinco setores da indústria bateram recordes históricos para o mês de agosto: mecânica, química, material elétrico e de comunicação, farmacêutica e têxtil.

No acumulado do ano até agosto, tanto as vendas (49%) como as compras externas fluminenses (46%) cresceram por conta do avanço de produtos básicos e industrializados. Assim, nas duas direções foi alcançado o recorde histórico para o período: US$ 12,1 bilhões em exportações e US$ 10,2 bilhões em importações.

Os EUA foram o principal parceiro comercial fluminense em agosto, tanto em exportações (participação de 31%) quanto em importações (17%). No acumulado do ano, a China manteve a liderança nas exportações. Os EUA seguem líderes nas importações.
Portos e Navios




Empresas do Polo Industrial de Manaus reclamam de demora nas alfândegas
Setor industrial acredita que despacho de cargas 24 horas por dia ajudaria a melhorar a competitividade das empresas.

Em abril, aumento da importação de insumos por via aérea congestionou terminal de cargas do Aeroporto Eduardo Gomes. Foto: Danilo Mello Em abril, aumento da importação de insumos por via aérea congestionou terminal de cargas do Aeroporto Eduardo Gomes.

Manaus - A demora na liberação de insumos para as empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) nos portos da cidade e no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes ainda é uma das principais causas de reclamação dos empresários.

Na avaliação do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), a questão poderia ser solucionada se o despacho das cargas que chegam e saem do Estado ocorresse 24 horas por dia.

Em abril, as empresas do PIM alegaram prejuízo de cerca de R$ 100 milhões em virtude de atrasos na liberação de matérias-primas importadas, encalhadas no Terminal de Cargas 3 (Teca 3) do Aeroporto Eduardo Gomes. Atualmente, as empresas aguardam até cinco dias para que as mercadorias sejam liberadas.

Para o doutor em logística do Cieam, Augusto César Barreto, que também representa a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), com o despacho das cargas 24 horas por dia e através de um esforço de fiscalização entre os órgãos de controle fiscal, aduaneiro e aeroportuário, o tempo de liberação das cargas poderia diminuir significativamente.

A medida seria mais econômica, contudo não eliminaria a necessidade de investir em infraestrutura. “Existem casos de uma carga aérea demorar 4 horas viajando para Manaus e levar dois dias para superar o espaço entre o aeroporto e a indústria. Isso reduz a competitividade das empresas”, criticou.

A fiscalização das cargas importadas nos portos e aeroportos do Amazonas é feita pela Receita Federal através das Alfândegas do Porto de Manaus e do Aeroporto Eduardo Gomes, pela Secretaria de Estado da Fazenda, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

Papelada
De acordo com o secretário de Estado da Fazenda, Isper Abrahim, o tempo de avaliação da documentação das mercadorias ainda é o principal fator para a demora na liberação. Em setembro, a Sefaz deu início ao Canal Azul, procedimento fiscal que pretende reduzir para apenas um dia a liberação dos insumos nacionais destinados ao PIM.

O projeto está em fase de avaliação e vem contemplando a Moto Honda e a Yamaha, empresas responsáveis por 25% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) recolhido pelo Estado.

Segundo o inspetor da Alfândega do Aeroporto, Renato Castro, até agosto desse ano, o tempo médio para a liberação das mercadorias pela equipe de fiscalização da unidade, composta por 32 auditores fiscais e 20 analistas tributários, foi de 1,22 dias.

“Ainda não temos demanda que justifique uma atuação da fiscalização 24 horas por dia. Mas é preciso haver uma ampliação estrutural do terminal cargueiro para atender a previsão de crescimento econômico para os próximos anos e evitar transtornos”, disse.

No Porto Público, portos Chibatão e Superterminais e Porto Seco (Eadi), todos sob jurisdicação da Alfândega do Porto de Manaus, o tempo médio para que a mercadoria seja liberada é de 1,5 dias. Até setembro, o volume de despachos somou US$ 3,6 bilhões, 48% maior que o registrado em 2009.
d24am.com/Tabajara Moreno por Portos e Navios



Importação de minério de ferro pela China sobe 18% em setembro
PEQUIM - A China importou 52,6 milhões de toneladas de minério de ferro em setembro, uma alta de 17,9 por cento sobre o mês anterior, de acordo com dados oficiais das autoridades de alfândega do país.

As importações de produtos siderúrgicos recuaram 2,2 por cento, para 1,32 milhão de toneladas, enquanto as exportações subiram 7,5 por cento, para 3,01 milhões de toneladas.

Nos nove primeiros meses do ano, as importações chinesas de minério de ferro acumulam queda de 2,5 por cento em relação ao mesmo período do ano passado, para 460 milhões de toneladas, segundo dados preliminares.
Sinaval

Nenhum comentário: