LEGISLAÇÃO

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

PORTOS E LOGÍSTICA - 24/01/2012



Portos capixabas batem recorde em movimentação financeira em 2011


O complexo portuário do Espírito Santo atingiu, em 2011, a maior movimentação financeira dos últimos cinco anos. Segundo os dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), foram movimentados US$ 43,4 bilhões no ano passado, o que corresponde a 11% de todo o comércio dos portos do Brasil, que alcançaram US$ 387 bilhões.

Já o comércio de mercadorias chegou a 163,3 milhões de toneladas em 2011, alcançando 24,9% do fluxo comercial marítimo nacional, que atingiu 653,5 milhões de toneladas. No período de janeiro a dezembro, os portos capixabas exportaram US$ 30,9 bilhões e importaram US$ 12,4 bilhões, representando 14,3% e 7,2%, respectivamente, da movimentação financeira dos portos do país. Comparado com o mesmo período de 2010, o crescimento foi de mais de mais de US$ 10 bilhões.

Em mercadorias, o comércio marítimo capixaba exportou 147,7 milhões de toneladas e importou 15,5 milhões. Isso representa 25% de toda a movimentação de cargas do Brasil, com 24,9% das mercadorias comerciadas no país.

Do G1 ES
http://www.portosenavios.com.br/site/noticias-do-dia/portos-e-logistica/13808-portos-capixabas-batem-recorde-em-movimentacao-financeira-em-2011




Equipamento inédito vai monitorar o rio Negro para apoiar segurança de embarcações

O Estado do Amazonas vai ser contemplado com uma inédita ferramenta para a segurança da navegação fluvial: o ondógrafo. Mais comum no monitoramento das ondas do mar, o ondógrafo será instalado em uma área do rio Negro, próximo ao Porto de Manaus, e terá o objetivo de registrar intensidade e altura dos banzeiros e medir direção e intensidade do vento. A instalação está prevista para ocorrer no próximo mês de abril.

A aquisição do ondógrafo é resultado de um projeto desenvolvimento pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) e Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

Os recursos no valor de R$1,1 milhão para a aquisição do ondógrafo de uma empresa norte-americana bem como outros equipamentos, como duas estações climatológicas, vieram por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública vinculada ao Ministério de Ciência e Tecnologia (MCTI).

Outros R$400 mil serão destinados a investimentos em pesquisas, incluindo contratação de bolsistas. O projeto todo é intitulado Rede de Monitoramento Ambiental 2 (Reman).

Orientação

O superintendente do CPRM no Amazonas, Marco Antônio Oliveira, um dos idealizadores do projeto, disse ao portal acritica.com que as variabilidades monitoradas e observadas por meio do equipamento serão repassadas para as instituições de segurança da navegação e de clima, como Capitania dos Portos e Defesa Civil.

A abrangência do ondógrafo (que tem forma de bóia) será desde o Porto de Manaus e vai até a região da Vila de Paricatuba, no município de Iranduba.

“O ondógrafo vai intensificar as orientações. Ele ficará fundiado no rio e transmitirá as variações da amplitude das ondas”, explica o superintendente.

O projeto também prevê a instalação de um hidroclima, que entre outras funções vai registrar o nível dos rios de forma automática.

Ventania

O interesse em adquirir um equipamento e adaptá-lo para as condições características dos rios teve como insight um fato ocorrido há sete anos, quando uma série de embarcações veio à pique devido a uma ventania acima da média e uma forte tempestade registrada na região metropolitana de Manaus.

Conforme Oliveira, aquela tempestade que virou as embarcações veio do oeste, ao contrário das normais, que vêm de nordeste.

“Por isso vamos colocar as estações hidroclimatológicas a montante (oeste) e a jusante (leste) do ondógrafo, para pegar as duas direções dos ventos”, explicou o superintendente da CPRM.

Modelo

A meteorologista Jaci Oliveira, que integra o grupo do Reman, informa que o Sipam será responsável pela medição da atmosfera. O CPRM vai estudar as variações das ondas e o nível do rio e a Ufam analisar os impactos destas condições nos navios e nas populações.

“O modelo conceitual vai estudar qual o vento que gera o banzeiro e qual o banzeiro que gera efeito perigoso para as embarcações”, destaca.

Jaci conta que embora a instalação seja restrita a uma específica, o equipamento terá um modelo que acabará servindo para o restante de toda a calha do rio Negro, no Amazonas.

Portal A Crítica/ELAÍZE FARIAS


18 projetos vão modificar a infraestrutura de transportes


O governo federal reservou para a área de transportes um investimento de R$ 2,16 bilhões no Ceará, através de 18 projetos exclusivos para o Estado. Entre estes, está a reforma e ampliação do Aeroporto Internacional Pinto Martins, que terá recursos de R$ 347,78 milhões pelo PAC 2, a serem utilizados até 2016. A obra, que estará com apenas 35% de sua execução concluída até a Copa do Mundo, ainda não foi iniciada. No próximo dia seis de fevereiro, a Infraero irá receber as propostas das empresas interessadas em participar do processo licitatório para a realização da primeira fase da obra, que ampliará a área dos atuais 38,5 mil metros quadrados para 117,6 mil metros quadrados, permitindo uma movimentação de até 11 milhões de passageiros por ano (hoje é de 6,2 milhões). A expectativa da Infraero é de que as obras comecem entre março e abril.

Dragagem

Dos 18 projetos exclusivos, sete estão em obras ou em execução, sendo seis ligados a rodovias e um a portos. Este último refere-se à dragagem (aprofundamento de calado) do Porto do Mucuripe, com recursos de R$ 31 mil ainda remanescentes, já que R$ 32 milhões já haviam sido empregados ainda do PAC 1. Também relacionados com o porto, duas obras estão em processo de licitação: a implantação de terminal para movimentação de contêineres, no valor de R$ 28,5 milhões, e a construção do Terminal Marítimo de Passageiros e a pavimentação/urbanização na área portuária do Porto do Mucuripe, no custo de R$ 149 milhões. O terminal de passageiros deverá ter suas obras iniciadas este ano e ser entregue em 2013. O novo equipamento irá contribuir para elevar a capacidade de receptivo de Fortaleza para a Copa do Mundo, com a atracação de cruzeiros.

Rodovias

A maior parte dos recursos exclusivos na área, no entanto, será destinada a intervenções em rodovias, somando R$ 1,62 bilhão até 2014. Entre estas obras, estão a duplicação das rodovias BR-020 e BR-222, com uma adequação de capacidade nesta última no entroncamento para o Porto do Pecém. Também há intervenções na BR-116 e a construção de uma ponte sobre o Rio Jaguaribe, na BR-304. Os valores de todos estes projetos, contudo, estão em revisão.

Transnordestina

Além dos investimentos exclusivos, também há outros R$ 3,48 bilhões que beneficiarão o Ceará até 2014 com empreendimentos regionais. Entre estes, o maior é a ferrovia Nova Transnordestina, que deverá envolver R$ 3,25 bilhões, com valores ainda em revisão. A ferrovia liga os portos de Pecém, no Ceará, e Suape, em Pernambuco, ao sertão do Piauí.

De olho na copa

149 milhões de reais é o montante que será investido para a construção do terminal de passageiros do Porto do Mucuripe, em Fortaleza.
Diário do Nordeste(CE)


Vale investe em megacentro de distribuição

Para encurtar a distância até a China, competir com as mineradoras australianas (mais próximas desse principal mercado) e reduzir a volatilidade dos preços, a Vale vai construir megacentros de distribuição de minério de ferro no exterior.

A maior aposta é num complexo que inclui terminal portuário e pátio de estocagem situado na Malásia, cujo investimento é de US$ 1,4 bilhão (R$ 2,5 bilhões).

Lá, a Vale poderá manter, a partir de 2014, até 30 milhões de toneladas de minério de ferro -- cerca de 10% de sua produção anual.

Com esse estoque estratégico, a Vale atenderá mais rapidamente os clientes chineses. A partir dos terminais brasileiros, um navio da Vale leva 45 dias para chegar à China, enquanto suas concorrentes australianas BHP e Rio Tinto não demoram mais do que 12 dias.

Sozinho, o país asiático absorve 45% das vendas da Vale e poderá ser atendido em menos de dez dias a partir da Malásia.

"O objetivo é, primeiro, reduzir o custo de chegar à Ásia. Segundo, possibilitar a blendagem [mistura] de diferentes minérios para melhorar a qualidade. E, terceiro, atender os clientes em tempo igual ou inferior ao dos concorrentes mais próximos (australianos, indianos e sul-africanos)", disse à Folha José Carlos Martins, diretor-executivo de Ferrosos e Estratégia da Vale.

Motivo não menos importante, afirma, é diminuir a volatilidade do frete e do preço do minério -graças ao elevado estoque. "A volatilidade é ruim para produtores e consumidores e só favorece especuladores e intermediários", diz Martins.

Segundo Victor Pena, analista do Banco do Brasil, a Vale poderá aproveitar mais rapidamente momentos de preço em alta para atender em prazo mais curto os clientes chineses -a maioria sem contratos longos e com preços fixados no curto prazo.

Com o crescimento da produção própria de minério de ferro das siderúrgicas brasileiras, diz, a Vale terá excedente ainda maior para exportação e se prepara para colocar o produto no exterior a um custo menor.

A empresa já instalou outro centro de distribuição em Omã para atender África, Oriente Médio e Índia. Investiu US$ 300 milhões (R$ 530 milhões). No local, já havia um porto adaptado às necessidades da Vale -por isso, a alocação de recursos foi menor do que na Malásia.

No terminal portuário da Malásia, poderão atracar os megacargueiros Valemax -- navios do mesmo tipo do que sofreu rachaduras e passa por reparos na costa do Maranhão.

Desse modo, a mineradora equaciona outro problema: nenhum desses navios teve ainda autorização para parar nos portos chineses.

Para proteger as mineradoras locais, a China barrou os supercargueiros alegando falta de dados sobre os riscos ambientais.

Martins diz que a estratégia de contratar esses supernavios -- verdadeiros estoques flutuantes -- é integrada à dos centros de distribuição.


FOLHA.COM
http://www.portosenavios.com.br/site/noticias-do-dia/portos-e-logistica/13796-vale-investe-em-megacentro-de-distribuicao 




Terminal e Porto Seco de Campo Grande não operam este ano


Com investimento de R$ 22 milhões, o Terminal Intermodal de Cargas e o Porto Seco de Campo Grande não devem começar a funcionar este ano. Problemas burocráticos emperram o processo licitatório, que vai definir as empresas que administrarão os locais. Enquanto isso, partes da obra levantada já sofrem com a falta de uso.

O projeto se divide basicamente em duas estruturas: o Porto Seco propriamente dito seria uma aduana, com funcionários da Receita Federal responsáveis por lidar principalmente com documentos referentes à importação e exportação. MS é o único estado do Centro-Oeste que não possui um Porto Seco. Já o Terminal Intermodal de Cargas será composto por diversos serviços, desde posto de combustível até acomodações para caminhoneiros.

A estrutura é completa por uma unidade do Governo estadual, localizada ao lado, que resolveria pendência com documentos e tributos regionais, e pela unidade da ALL, empresa responsável pelas linhas férreas do Estado.

Projeto antigo, estudado desde 1999, o Porto Seco começou a sair do papel apenas em 2008, com o início das obras na saída para Sidrolândia, realizadas pela Prefeitura municipal com verbas federais. No caso da aduana, o maior problema é a falta de autorização por parte da Receita Federal. “Todos os pedidos já foram feitos oficialmente, estamos no aguardo. A expectativa é boa, acreditamos que uma resposta de Brasília chegue ainda no primeiro semestre”, opinou Leonardo Barbirato Junior, assessor executivo da Prefeitura.

Correio do Estado/VINÍCIUS SQUINELLO


Fiat vai importar carros por Suape

Atualmente, os veículos vindos do México são desembarcados no Porto do Rio de Janeiro, o que retarda uma operação mais eficiente de distribuição desses modelos no Nordeste

A Fiat iniciou as negociações com o governo do Estado para instalar uma central de distribuição de veículos no Complexo Portuário de Suape. A intenção é atender o mercado do Nordeste, melhorando a sua operação de importação de modelos fabricados no México, de onde saem os veículos Freemont (uma SUV lançada no meio do ano passado) e o compacto retrô Fiat 500 (fala-se como em italiano, cinquecento). A operação aconteceria antes mesmo da conclusão de sua fábrica no município de Goiana, segundo o Blog de Jamildo.

Atualmente, os veículos vindos do México são desembarcados no Porto do Rio de Janeiro, o que retarda uma operação mais eficiente de distribuição desses modelos no Nordeste. Apesar de ser menos conhecido no mercado local, o Freemont é um carro que tem fila de espera nas concessionárias da montadora nos municípios do Nordeste. Segundo a assessoria de imprensa da Fiat, a logística de movimentação de um modelo importado envolve estocagem e distribuição, elementos essenciais para o sucesso de vendas, que se inicia com o pedido. A empresa não informa números nem dá prazo para o início da operação.

O vice-presidente de Suape, Frederico Amâncio, diz que as negociações estão dentro do planejamento de estruturação da Fiat no Estado e que já estava prevista a possibilidade de importação de veículos por meio do porto. “Não há nada fechado. Iniciamos a conversa com a montadora dentro do próprio processo de instalação de operações logísticas que serão feitas por Suape”, diz.

Jornal do Commercio (PE)







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