Embarque por Paranaguá continuará sendo refém da chuva
Hoje, basta uma chuva leve para paralisar o carregamento e causar filas de caminhões
PORTAL DO AGRONEGÓCIO
Coamo - "Para nós um dos principais entraves é este. Tem a ver também com a qualidade do produto embarcado. Mesmo quando alguma providência é tomada no início, quando a nebulosidade chega à Ilha da Cotinga, a carga acaba sendo molhada. Tudo isso representa custo, principalmente para o operador responsável por entregar o carregamento no destino e em bom estado", observa Alexandro Cruzes, gerente da unidade da Coamo, maior cooperativa agroindustrial da América Latina, em Paranaguá. Ele diz que o Porto de Santos (SP) está prestes a testar um modelo. "Sei que é uma engenharia difícil, mas tem de ser pensada e discutida com os operadores graneleiros", argumenta.Estrada - Uma estrada que leve diretamente da entrada de Paranaguá ao Porto é uma das principais - e mais antigas - reivindicações da população e dos operadores do terminal. Para Juarez Moraes e Silva, que, além de diretor-presidente do TCP, é também presidente da Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Paranaguá (Aciap), essa responsabilidade é do poder público. "É o que diz a Lei Federal 8.630 [documento de 1993 que dispõe sobre o regime jurídico da exploração dos por portos e suas instalações]. O problema no caso do acesso direto ao porto é que não há uma decisão ainda sobre de quem é a responsabilidade de fazer a obra - do governo estadual, da Appa, do município ou mesmo da concessionária, a Ecovia", diz.Gargalo - Ronaldo Sapateiro, gerente do terminal marítimo da Fospar, em Paranaguá, também acredita que este é o principal gargalo do porto no presente e também em futuro próximo, com a expansão da movimentação - o terminal é o principal exportador de fertilizantes do país. "Um acesso direto, exclusivo, seria uma boa ideia", afirma. A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística foi procurada para comentar o assunto, mas não retornou o contato.
Protocolo firma rota a Cabo Verde
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O documento que estabelece a intenção de criar-se uma rota regular entre o Porto do Mucuripe, em Fortaleza, e o Porto de Cabo Verde, na África, será assinado na próxima segunda-feira pela Companhia Docas do Ceará (CDC) e a Enapor SA, respectivas administradoras dos terminais marítimos mencionados. A informação foi anunciada ontem pela assessoria de imprensa do mediador do acordo, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Ceará (Sebrae-CE), e confirma informação dada com exclusividade pelo Diário do Nordeste em 22 de dezembro de 2011.
Segundo o informado, "a ideia é retomar linha marítima entre o Ceará e o país africano". O protocolo de cooperação entre a CDC e a Enapor será assinado a partir das 9h na sala de reuniões da sede da Docas do Ceará, Praça Amigos da Marinha, s/n, no Cais do Porto.
Negócios
Contratado pela Associação Brasileira dos Sebraes Estaduais (Abase) à Ceará Trade Brasil anteriormente, um estudo de logística avaliou as possibilidades reais de negócios entre o Estado e países como Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Moçambique e ainda projetou negócios para o futuro com Senegal e Guiné Bissau.
Em nota, as entidades ainda destacam: "a viabilização desta rota deverá ser um marco nas relações comerciais e de cooperação do Brasil com a África e porta de entrada para o continente. Além disso, o objetivo é escoar não só cargas cearenses, mas também de outros Estados".
Portos e Navios
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