Porto de Santos: um ano de soluções |
Mesmo com a crise mundial, em 2012 o governo não terá outra saída que não seja continuar investindo no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). É provável que especialistas do governo argumentem que, com o mercado desaquecido, as obras de infraestrutura se tornaram menos urgentes, mas não se pode esquecer que o Brasil carrega um passivo na estrutura de transporte que não permite qualquer arrefecimento. É de ressaltar que o País tem um prejuízo anual de R$ 40 bilhões em razão da ineficiência do transporte. E que o investimento em infraestrutura aumenta a produtividade do País, o que a especulação financeira, por exemplo, não faz.
Portanto, os portos precisam continuar investindo na ampliação e modernização de terminais tanto públicos como privados e em obras de acesso. No Porto de Santos, por exemplo, do lado do governo, algumas obras estão em fase de execução, como a dragagem para o aprofundamento do canal de navegação, as avenidas perimetrais (nas duas margens) e o projeto do Mergulhão, que permitirá o cruzamento, em desnível, do tráfego rodoviário com o ferroviário na margem direita. Para ampliar a utilização da ferrovia na movimentação de cargas, o governo e as concessionárias precisam construir também o Ferroanel, que irá retirar o tráfego ferroviário de carga do centro da cidade de São Paulo, além de reforçar pontes e ampliar túneis para que seja possível a utilização do sistema double-deck, que permite transportar dois contêineres empilhados, de forma a dobrar a capacidade de cada composição. Ao mesmo tempo, a Codesp vem investindo no reforço do cais nos trechos operados pela Copersucar e pela Cosan, para permitir que navios de açúcar recebam sua carga máxima. E mais importante: com cobertura para evitar as costumeiras paralisações em razão das chuvas, que acabam provocando filas de navios na barra. Do lado da iniciativa privada, 2012 será também um ano decisivo para a conclusão das obras de um novo terminal para contêineres e etanol, no antigo depósito de resíduos portuários, o Lixão da Alemoa, a ser administrado pela Brasil Terminal Portuário (BTP). Com previsão de início de operações em 2013, o terminal da BTP poderá movimentar por ano 1,2 milhão de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) e 1,4 milhão de toneladas anuais de granéis líquidos. O ano será decisivo também para a construção do terminal da Embraport, o maior projeto do Porto hoje, localizado na margem esquerda. Quando concluído, o terminal poderá movimentar 2 milhões de TEUs e 2 bilhões de litros de etanol por ano. Tudo isso faz prever que, ao final de 2013, o Porto terá a sua capacidade de movimentação, hoje estimada em 3,2 milhões de TEUs, ampliada para 8 milhões de TEUs por ano, o que será equivalente à capacidade de todos os demais portos nacionais reunidos. Diante disso, a preocupação que fica é quanto aos acessos rodoviários. A saída, além de estimular o uso da ferrovia - responsável hoje por apenas 1% da movimentação de contêineres e 10% da dos granéis -, será a exploração dos rios da Baixada Santista para o transporte de cargas em barcaças. Será imprescindível também a criação de pátios reguladores de contêineres, a exemplo daqueles específicos para caminhões que transportam granéis que já estão em funcionamento e tiram o peso do segmento sobre o Porto. Por tudo isso, o que se prevê para 2012 é que será um ano de muito trabalho e muitas soluções. Pravda.ru/Mauro Lourenço Dias
Rodoviários de Porto Alegre podem paralisar a qualquer momento
Desde a noite de sexta-feira, os trabalhadores rodoviários de Porto Alegre estão em estado de greve. Isso significa que podem paralisar as atividades a qualquer momento. A situação foi motivada por uma rodada de negociações com o sindicato patronal, que apresentou uma proposta de 3,5% de reajuste. A categoria exige 22% de reposição de perdas salariais e mais 5,5% da inflação do período. A reunião realizada na tarde de ontem, com os empresários de ônibus, acabou sem uma nova contraproposta.
Segundo Julio Gamaliel, o Bala, presidente do Sindicato dos Rodoviários de Porto Alegre, outras categorias de trabalhadores tiveram reajustes acima da inflação na mesma época. Ele lembra que a proposta de reajuste do salário-mínimo regional está em 14,75%, e que o aumento sugerido pelo sindicato patronal para os rodoviários está muito longe do ideal e do que está sendo solicitado. "É um absurdo o que foi oferecido para a nossa categoria. Eu estou aqui para representar esses trabalhadores e reivindicar os seus pedidos", afirmou. Bala enfatiza que os trabalhadores devem sair às ruas para efetuar a mobilização. O Sindicato dos Rodoviários da Capital representa 8,5 mil trabalhadores e, se houver paralização, 70% deixarão de exercer as suas funções por tempo indeterminado. Segundo dados da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), em torno de um milhão de pessoas utilizam o transporte coletivo de Porto Alegre todos os dias. Se a greve se concretizar, boa parte destes passageiros terá que encontrar outras formas de locomoção e se adaptar aos atrasos e a escassez de ônibus. Em janeiro do ano passado, a categoria obteve 8% de reajuste em seu dissídio coletivo com ganho real de 1,9%, além do acréscimo de R$ 1,00 ao tíquete refeição, que passou para R$ 13,00. A Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP), que representa as empresas transportadoras de ônibus de Porto Alegre, informou que o dissídio da categoria ainda está sendo negociado e, por isso, não irá se pronunciar no momento. Uma assembleia será realizada na tarde de hoje para definir os rumos da possível greve entre os rodoviários. http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=84300&fonte=nw
Nortão: interligação da MT-242 à MT-222 melhora logística da região
Só Notícias/Bianca C. Zancanaro
A construção de duas pontes e a implantação de cerca de 20 quilômetros de estrada que ligam as rodovias MT-242 à MT-222, por meio da MT-491, em Ipiranga do Norte, vão facilitar o transporte da produção agrícola da região e a exportação pela BR-163 para o Porto Santarém.
Foram investidos R$ 298 mil e os recursos são da parceria entre o Governo do Estado, viabilizada pelo deputado estadual Mauro Savi (PR), e os produtores rurais da região. O percentual de investimento de cada parceiro foi respectivamente 40% e 60%.
Para o deputado Mauro Savi, o empenho da população foi fundamental na viabilização e concretização das obras. "Foram investidos R$ 298 mil em duas pontes, uma em um córrego e a outra em um rio. Tivemos que fazer um aterro muito grande. Eu sempre digo, quando a população toca a obra ela se torna barata", disse durante o evento de inauguração, que ocorreu no sábado (14).
De acordo com o presidente da Associação Pró-Asfalto Sorriso Ipiranga do Norte (Apasi), Nodimar Corrêa, do início do pedido das obras à conclusão das pontes, uma sobre o Rio São Paulo e sobre o Rio Branco, foram seis meses de trabalho e mais seis meses para a implantação e cascalhamento da estrada. A Apasi deu apoio logístico na viabilização das obras.
De acordo com a assessoria do deputado, em algumas situações, o trajeto a ser percorrido para o transporte da produção diminuirá em 60 km, o que significa agilidade e diminuição de gastos aos produtores.
Greve fez prejuízos de mais de 250 mil euros no Porto de Aveiro
OJE/Lusa
O presidente do conselho de administração do Porto de Aveiro, José Luís Cacho, disse hoje à Agência Lusa que os seis dias de greve dos trabalhadores aeroportuários representaram prejuízos de mais de 250 mil euros.
"Duzentos e cinquenta mil euros é um número que poderá fazer sentido em termos de receitas diretas", disse o responsável. José Luís Cacho salientou ainda que "o valor real será muito superior a este" porque não estão incluídos os prejuízos indiretos, que "não são possíveis de quantificar". Segundo o presidente do conselho de administração do Porto de Aveiro, a greve "dificultou muito as empresas, que tiveram atraso nas mercadorias e que tiveram de utilizar outros portos". Referindo-se à greve e ao processo de insolvência da Empresa de Trabalho Portuário do porto de Aveiro, o responsável disse tratar-se de "uma situação muito complicada" e reiterou não ter "competências legais para intervir". José Luís Cacho disse ainda esperar "que se resolva de uma vez por todas" e que a solução leve à "viabilização da empresa". Os trabalhadores portuários terminaram às 08:00 de sábado uma greve que teve início à 00:00 de segunda-feira e que abrangeu os trabalhadores dos portos de Viana do Castelo, de Aveiro, da Figueira da Foz, Lisboa, Setúbal, Sines e Caniçal. A Confederação dos Sindicatos Marítimos e Portuários decidiu avançar com a greve para reivindicar a suspensão ou a retirada do processo de insolvência da Empresa de Trabalho Portuário do Porto de Aveiro. Entretanto, a FESMARPOR anunciou hoje que decidiu aguardar pela reunião de quarta-feira com a Secretaria de Estado dos Transportes para decidir se implementa novas medidas de luta. Num comunicado, a confederação lamentou a "ausência de diálogo e disponibilidade por parte da Associação/ Empresas de Estiva do porto de Aveiro" para se resolver o conflito laboral no porto de Aveiro. A FESMARPOR reiterou a sua disponibilidade para o diálogo e para procurar encontrar uma solução que permita a viabilização da Empresa de Trabalho Portuário do porto de Aveiro e a manutenção dos postos de trabalho dos respetivos trabalhadores. |
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