Porto de Paranaguá recupera soja paranaense
Complexo exportou um milhão de toneladas do grão em 2011
Em 2011, o porto paranaense de Paranaguá exportou um milhão de toneladas a mais de soja produzida no estado, que embarcou, no total fechado do ano, 7 milhões de toneladas do grão.
Desse montante, 5,3 milhões de toneladas foram exportadas pelo terminal paranaense, número equivalente a 77% do total. No ano anterior, esse número havia ficado em 4,2 milhões de toneladas, de um total de 6,2 milhões de toneladas, equivalente a 68% do total do estado.
“Este resultado reflete a atenção que dedicamos aos produtores paranaenses neste ano, buscando novos parceiros, oferecendo estabilidade para novos projetos. Assim recuperamos parte das cargas que haviam migrado para estados vizinhos”, afirmou José Richa Filho, secretário da Infraestrutura e Logística.
Saíram também por Paranaguá 81% do milho paranaense, 72% do trigo e 95% do açúcar da safra 2010-2011, volume que contribuiu para o recorde de 41 milhões de toneladas movimentados no período pelo porto, hoje responsável por 25% da movimentação brasileira de cargas no complexo soja (grãos, farelo e óleo).
Brasil exportou US$ 3,206 bilhões na terceira semana de 2012
Brasília – Na terceira semana de janeiro (16 a 22), com cinco dias úteis, as exportações brasileiras foram de US$ 3,206 bilhões, com média diária de US$ 641,2 milhões. Na comparação com o resultado médio das duas primeiras semanas do ano (US$ 733,4 milhões), houve queda de 12,6%.
Neste comparativo, houve redução nas vendas de produtos básicos (-21,1%), especialmente, de minério de ferro, petróleo em bruto, carne de frango, soja em grão e farelo de soja. Entre os produtos manufaturados (-7,8%), houve diminuição dos embarques automóveis de passageiros, óleos combustíveis, polímeros plásticos, máquinas e aparelhos para terraplanagem, óxidos e hidróxidos de alumínio e energia elétrica. Já as exportações de bens semimanufaturados registraram acréscimo de 5,2%, motivado pelo aumento nas vendas de produtos semimanufaturados de ferro ou aço, celulose, alumínio em bruto, couros e peles e ferro fundido.
As importações, no período, somaram US$ 3,785 bilhões com resultado médio diário de US$ 757 milhões. O número é 5,7%, inferior à média aferida na primeira e na segunda semana de janeiro (US$ 802,8 milhões), com declínio nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos elétricos e eletrônicos, veículos automóveis e partes, químicos orgânicos e inorgânicos e adubos e fertilizantes.
Deste modo, a balança comercial semanal registrou déficit de US$ 579 milhões, com média diária negativa de US$ 115,8 milhões. A corrente de comércio da terceira semana de janeiro somou US$ 6,991, com resultado médio diário de US$ 1,398 bilhão.
Mês
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Nos quinze dias úteis de janeiro, as exportações foram de US$ 10,540 bilhões, com média diária de US$ 702,7 milhões. Por esse comparativo, a média das vendas externas foi 3% inferior a de janeiro de 2011 (US$ 724,5 milhões).
Nesta comparação, caíram as vendas de produtos básicos (-9,5%), por conta de minérios de ferro, óleo bruto de petróleo, café cru em grão, farelo de soja, milho em grãos, minério de cobre e trigo em grãos, e também de semimanufaturados (-4,4%), em razão de celulose, açúcar em bruto, couros e peles, ferro fundido e catodos de cobre. As exportações de produtos manufaturados tiveram aumento de 2% impulsionadas, principalmente, por óleos combustíveis, automóveis de passageiros, máquinas e aparelhos para terraplanagem, polímeros plásticos e veículos de carga.
Em relação a dezembro de 2011, a média diária das exportações caiu 30,1%, devido à diminuição nas vendas das três categorias de produtos: básicos (-39,5%), manufaturados (-24,2%) e semimanufaturados (-12,3%).
As importações em janeiro alcançam o valor de US$ 11,813 bilhões e registram média diária de US$ 787,5 milhões. Houve aumento de 11,6% na comparação com o resultado diário de janeiro do ano passado (US$ 705,5 milhões). Combustíveis e lubrificantes (22,1%), produtos farmacêuticos (19,1%), adubos e fertilizantes (17,9%), equipamentos elétricos e eletrônicos (17,8%), veículos automóveis e partes (13,7%), plásticos e obras (13,2%) e produtos siderúrgicos (10,4%) foram os produtos com maior aumento de despesas neste comparativo.
Na comparação com a média de dezembro de 2011 (US$ 832,4 milhões), houve retração de 5,4% nas importações, devido, principalmente, a adubos e fertilizantes (-24,9%), veículos automóveis e partes (-21,3%), produtos farmacêuticos (-21,3%), cereais e produtos de moagem (-19,4%), produtos diversos das indústrias químicas (-19,2%), combustíveis e lubrificantes (-17,4%) e aeronaves e peças (-11,5%).
O saldo comercial, no primeiro mês de 2012, está deficitário em US$ 1,273 bilhão. Em janeiro do ano passado, a balança comercial teve superávit de US$ 398 milhões e, em dezembro, saldo positivo de US$ 3,816 bilhões.
A corrente de comércio do mês alcançou US$ 22,353 bilhões (média diária de US$ 1,490 bilhão). Pela média, houve aumento de 4,2% no comparativo com janeiro passado (US$ 1,430 bilhão) e queda de 18,9% na relação com dezembro último (US$ 1,838 bilhão).
Acesse as informações da balança comercial da terceira semana de janeiro: http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=567
Assessoria de Comunicação Social do MDIC
Argentina regulamenta norma que dificulta importações
O governo argentino publicou hoje (23) no Diário Oficial a regulamentação da norma que aumenta a burocracia de todas as importações do país a partir de 1º de fevereiro. A União Industrial Argentina (UIA) havia solicitado à Casa Rosada o adiamento da entrada em vigor da exigência de declaração prévia informando à Receita Federal sobre qualquer compra. Na prática, a norma equivale à aplicação de licenças não automáticas para todas as compras externas do país.
A Resolução 3.252, denominada "janela única eletrônica", fixa um prazo de dez dias para aprovar as solicitações das importações. De acordo com o texto, a medida pretende unificar as operações de comércio exterior e estabelecer "um regime comercial mais seguro, propenso a um novo enfoque de trabalho e associação entre as aduanas, organismos governamentais e empresas, orientado à facilitação do comércio internacional".
O grande temor dos empresários, no entanto, é que o governo comece a atrasar a aprovação das declarações, como faz com os produtos sob regime de licenças não automáticas, cujo prazo de análise permitido pela Organização Mundial do Comércio (OMC) é de 60 dias. Porém, na Argentina, há demoras de 180 dias ou mais. Na sexta-feira, o presidente da UIA, Ignácio de Mendiguren, disse que se reuniu com o secretário de Comércio Interior do Ministério de Economia, Guillermo Moreno, e que enviou carta ao titular da Receita, Ricardo Echegaray, solicitando o adiamento da medida.
Mendiguren explicou que há insumos importados que não podem ser substituídos pela produção local. A UIA teme que vários setores da indústria nacional fiquem paralisados por falta de insumos, como ocorreu há duas semanas com a fábrica da Fiat.
A partir de 1º de fevereiro, quem quiser importar produtos destinados ao consumo na Argentina terá que pedir licença do governo Kirschner.
Deverá ser apresentada uma declaração detalhando o pedido, que só poderá seguir adiante caso aprovado por órgãos oficiais. A medida foi recebida com preocupação pelo Ministério do Desenvolvimento no Brasil. Em nota, a pasta afirmou que já estabeleceu contato com o governo argentino para verificar como a nova determinação poderá afetar comerciantes brasileiros.
A argentina é o nosso terceiro maior parceiro comercial. Segundo o jornal argentino “Clarín”, a medida é mais uma estratégia do governo para controlar o comércio exterior e manter o superávit comercial durante a crise econômica europeia. Segundo o “La Nación”, a medida impõe uma barreira burocrática às importações.
Sindmadeira
http://portalmoveleiro.com.br/noticia.php?cdNoticia=22957
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