Os óleos essenciais (também chamados
essências) são matérias-primas
de origem vegetal que se utilizam em perfumaria, em algumas indústrias
alimentares ou em outras indústrias.
Geralmente, a composição de
um óleo essencial é muito complexa; contêm, especialmente, álcoois, aldeídos,
cetonas, éteres, ésteres, fenóis e hidrocarbonetos terpênicos ou terpenos, em
maiores ou menores quantidades.
Os óleos essenciais mantêm a
sua classificação na posição 3301 mesmo que tenham sido desterpenados, isto é,
mesmo quando lhes tenham sido eliminados os constituintes terpênicos, que lhes
alteram o aroma.
Na sua maior parte, os óleos
essenciais são voláteis e só mancham o papel apenas de maneira
passageira.
Os óleos essenciais são obtidos, conforme os
casos, por um dos processos seguintes:
1) Por expressão (processo
empregado, especialmente, para extrair o óleo essencial das cascas de limão);
2) Por destilação e
arrastamento por vapor de água (utilizando, por exemplo, uma cabeça de Claisen);
3) Por extração de produtos
vegetais frescos por meio de solventes orgânicos, tais como éter de petróleo,
benzeno, acetona e tolueno ou de fluidos supercríticos, tais como o anidrido
carbônico sob pressão;
4) Por extração de soluções
concentradas obtidas por enfleurage ou por maceração.
A posição 3301 onde se
alojam os óleos essenciais abrange, igualmente, os óleos essenciais concretos, que também são chamados
essências concretas ou, mais
simplesmente, concretos, os
quais se obtêm pelo processo referido no número 3) acima, e que são mais ou
menos sólidos, consoante a proporção de matérias cerosas que contêm. Por
eliminação dessas ceras, obtêm-se as essências absolutas, também chamadas absolutas ou quintessências, que também se
classificam na posição 3301.
Há uma quantidade enorme de
óleos essenciais, alguns deles arrolados pelo Sistema Harmonizado, quais
sejam:
Absinto; Agulhas de
coníferas (exceto de pinho); Aipo; Alcaravia; Alecrim; Alfazema espigada;
Alfazema ou lavanda; Alho; Amêndoa amarga; Aneto; Angélica (erva-do-espírito
santo); Anis; Arruda; Badiana; Balsamo-de-tolu; Bay; Benjoim; Bergamota; Bétula;
Cajepute; Cálamo; Camomila; Cananga; Canela; Cânfora; Capim-limão (capim-santo);
Cassia lignea; Cassia;
Cebola; Cedro; Cidra; Cipreste; Citronela; Coentro (Coriandro); Cominho;
Copaíba; Cravo-da-india; Estragão; Eucalipto; Funcho; Guaiac; Galanga (gengibre da China);
Gardênia; Gaultéria (Wintergreen); Gengibre; Gerânio; Giesta; Hissopo;
Hortelã-pimenta (menta, hortelã); Jacinto; Jasmim; Junquilho;
Kuromoji; Laranja amarga
ou laranja da Terra; Lavandin;
Lima (limette); Limão; Linaloés (lenho-aloés); Lírio (Iris,
lírio florentino); Louro (loureiro); Lúpulo; Macis; Manjericão; Manjerona;
Mawah (gerânio do Quênia); Melissa (erva-cidreira); Mimosa; Mirra;
Mostarda; Murta; Musgo (líquene) de carvalho; Narciso; Neroli (flor de
laranjeira); Niaouli;
Noz-moscada; Orégano; Palmarosa (Palma-rosa); Patchuli; Pau-rosa;
Petit grain;
Pimenta-negra; Pimentões e pimentas; Poejo; Pomelo (grape fruit);
Quenopódio (barbotina, sêmencontra); Rosa; Rosmaninho; Sabina; Salsa; Salva;
Sândalo; Sassafrás; Serpão (Serpilho); Shiu; Tanaceto; Tangerina; Tomilho; Tuia;
Valeriana; Verbena; Vetiver; Violeta; Ylang-ylang; Zimbro.
Bom Ano de 2012, com saúde e
trabalho. Um abraço e até amanhã.
Cesar Olivier Dalston, www.daclam.com.br. Fontes: NESH, com adaptações.
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