Imbituba bate recorde em 2011
da Reportagem
Portogente
O Porto de Imbituba, em Santa Catarina, alcançou a melhor movimentação de cargas dos últimos 23 anos. De janeiro a dezembro de 2011, 2.311.731 toneladas de cargas, com média mensal do ano passado ficando em 192.644 toneladas, com 192 navios atracados.
Em 2011, destaque para a importação de longo curso (transporte entre portos internacionais) em que os granéis sólidos foram responsáveis por 1.462.882 toneladas e também para a exportação de cabotagem (transporte entre portos nacionais) com 63.275 toneladas entre contêineres e transformadores. A importação de coque (757.102 toneladas) e a exportação de óxido de ferro (361.927 toneladas) fizeram as duas cargas serem as mais movimentadas do ano.
Jeziel Pamato de Souza, Administrador do Porto de Imbituba, acredita que este é o resultado do trabalho quem tem sido feito para colocar o Porto definitivamente na logística portuária nacional e internacional. “Desde 1988 que não somávamos este recorde de movimentação. Esta é a prova de que nossa equipe tem trabalhado para o crescimento e nossos esforços têm sido recompensados. O Porto de Imbituba está no caminho certo e nossas últimas projeções, baseadas em novos acordos comerciais e investimentos, indicam que 2012 será melhor ainda”, comemora.
“Comparando com a movimentação do mesmo período de 2010 (1.773.191 toneladas de cargas), o que movimentamos em 2011 no mesmo período de janeiro a dezembro (2.311.731 toneladas), representa um incremento na movimentação de 20,96%”, explica Luiz Antônio da Silva, Analista Gestão Econômica do Porto de Imbituba.
Apenas no mês de dezembro de 2011, o Porto movimentou 238.757 toneladas de cargas, com 17 navios atracados, sendo 13 de longo curso, três de cabotagem e um de passageiros. A importação de longo curso foi o destaque do período com 140.427 toneladas de cargas, entre granel sólido, líquido e carga geral.
Website: www.cdiport.com.br
Movimento do Porto Seco de Foz do Iguaçu bateu recorde em 2011
150 mil caminhões passaram pelo local, exportações alçaram US$ 3,12 bilhões e importações US$ 1,94 bilhões
O Porto Seco de Foz do Iguaçu, situado às margens da BR-227, é um recinto alfandegário onde ocorre o processamento da maior parte dos despachos de importação e exportação realizados no âmbito da Delegacia da Receita Federal do Brasil em Foz do Iguaçu, sendo atualmente administrado pela concessionária Elog Logística Sul Ltda.
Foz do Iguaçu está situada em ponto estratégico pela posição geográfica que ocupa no contexto das relações comerciais entre Brasil, Argentina e Paraguai. Desta forma, além das atividades de fiscalização e vigilância nas fronteiras, numerosas operações de comércio exterior (exportações, importações, regimes aduaneiros especiais) são realizadas diariamente, o que resulta num movimento intenso de caminhões que entram no País e dele saem diariamente, sempre passando pelo Porto Seco.
Foto: Divulgação |
Porto Seco de Foz do Iguaçu se consolida como um dos mais movimentados do Brasil |
No ano de 2011 o recinto apresentou a movimentação de 149.773 caminhões, entre veículos com mercadorias de importação, exportação e trânsito aduaneiro, o que dá uma média diária superior a 480 caminhões, consolidando-se como um dos portos secos de maior movimento do País. No ano anterior, o total de caminhões movimentados foi de 143.663 veículos.
O total das cargas de exportação que passaram pelo recinto em 2011 atingiram a cifra de US$ 3,12 bilhões, registrando um aumento de 40,08% em relação a 2010, quando alcançaram US$ 2,23 bilhões. As importações totalizaram US$ 1,94 bilhões em 2011, o que resulta num incremento de 20,91% em relação ao ano anterior, cujo valor foi de US$ 1,61 bilhões.
O mapa da mina
Luiz Silveira
Um estudo da auditoria e consultoria Deloitte identificou as 20 microrregiões com maior potencial de desenvolvimento, e em nove delas o agro é o principal indutor de crescimento. Em comum, essas áreas estão no interior do País e são relacionadas à produção de commodities. “O agronegócio, o minério, o petróleo e a logística dessas commodities são os principais indutores dessas regiões de alto potencial”, afirma o supervisor da área de Pesquisa da Deloitte, Giovanni Cordeiro.
A empresa cruzou dados oficiais, como número de aberturas de empresa e crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) per capita, para identificar as 20 microrregiões de maior potencial de desenvolvimento. Além das nove regiões ligadas diretamente ao agro, há cinco onde o crescimento é puxado pela extração de petróleo, três nas quais a mineração é o principal indutor de crescimento e três em que a logística de commodities é a atividade âncora.
As microrregiões preponderantemente agrícolas identificadas como de maior potencial estão em três áreas distintas. No noroeste do Rio Grande do Sul estão as microrregiões de Santiago, Cruz Alta, Não-Me-Toque e Cerro Largo. Segundo Cordeiro, essas regiões se destacam pelos investimentos em tecnologia associados à produção de grãos para a exportação. “A região tem empresas de máquinas agrícolas e de desenvolvimento de sementes, por exemplo”, cita ele.
No Mato Grosso, as regiões norte e sudeste têm grande potencial de crescimento por conta da chegada relativamente recente de infraestrutura associada à sua grande capacidade agrícola. As microrregiões de Arinos, Alto Teles Pires, Parecis e Primavera do Leste entraram para a lista das 20 Mais da Deloitte. Os principais municípios dessas regiões, como Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Sorriso e Primavera do Leste se desenvolveram muito nos últimos 15 anos, e ainda podem crescer mais, segundo a pesquisa.
Por fim, a microrregião de Quirinópolis, no sul de Goiás, é uma grande fronteira de expansão da cana-de-açúcar. Próxima de grandes polos produtores de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, Quirinópolis e os outros municípios da microrregião receberam novas usinas nos últimos anos, mostrando grande potencial de geração de negócios.
Logística
Além dessas nove microrregiões, o agro tem um importante papel no desempenho de outras três microrregiões identificadas pela Deloitte. Elas estão fortemente relacionadas à logística da produção agropecuária: Paranaguá (PR) e Itajaí (SC) são portos de escoamento das exportações do agro e Porto Franco (MA) será um entroncamento ferroviário com grande potencial agrícola.
O porto paranaense é o segundo maior exportador de grãos, atrás do porto de Santos, e é a principal porta de entrada dos fertilizantes importados para abastecer as lavouras brasileiras. Já a microrregião de Itajaí se beneficia da grande exportação de carnes, que faz do seu porto o líder nacional em exportação frigorificada.
Já a pouco conhecida região de Porto Franco (MA) está com a economia aquecida por ser o ponto de encontro das ferrovias Norte-Sul e Transnordestina, ambas em construção. É nesse ponto do sudoeste do Maranhão, com agricultura em franca expansão, que está sendo construído um grande pátio de manobras para interligar as duas ferrovias. “Há um grande potencial de crescimento agrícola nessa região entre Maranhão, Piauí e Tocantins, e grandes empresas do agro já estão na região de Porto Franco”, diz o supervisor da Deloitte.
A logística, aliás, é citada por ele como um dos grandes desafios para que o potencial de desenvolvimento dessas 20 regiões se concretize. “Esse crescimento pede mão de obra, infraestrutura urbana, estradas, ferrovias; o desafio é crescer de forma ordenada e sem impactar o meio ambiente”, pondera Cordeiro.
Oportunidades
O estudo também mostrou que a produção de commodities está interiorizando o desenvolvimento econômico, o que é positivo para a economia brasileira, segundo Cordeiro. “O bioma da Mata Atlântica concentra quase 70% do PIB e hoje há áreas quase inexploradas com grande potencial”, ressalta. “O Brasil fechou 2011 como a sétima ou sexta maior economia do mundo, então imagine quando esse crescimento atingir também o interior.”
Por isso, fica a dica: quem quer abrir um negócio próprio ou expandir sua atuação profissional pode apostar em uma das 20 microrregiões apontadas no estudo. “A vocação do Brasil está nas commodities e eu investiria meu dinheiro em serviços ligados a essas cadeias ou em parcerias com empresas que já atuam nesses segmentos”, afirma.
A empresa cruzou dados oficiais, como número de aberturas de empresa e crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) per capita, para identificar as 20 microrregiões de maior potencial de desenvolvimento. Além das nove regiões ligadas diretamente ao agro, há cinco onde o crescimento é puxado pela extração de petróleo, três nas quais a mineração é o principal indutor de crescimento e três em que a logística de commodities é a atividade âncora.
As microrregiões preponderantemente agrícolas identificadas como de maior potencial estão em três áreas distintas. No noroeste do Rio Grande do Sul estão as microrregiões de Santiago, Cruz Alta, Não-Me-Toque e Cerro Largo. Segundo Cordeiro, essas regiões se destacam pelos investimentos em tecnologia associados à produção de grãos para a exportação. “A região tem empresas de máquinas agrícolas e de desenvolvimento de sementes, por exemplo”, cita ele.
No Mato Grosso, as regiões norte e sudeste têm grande potencial de crescimento por conta da chegada relativamente recente de infraestrutura associada à sua grande capacidade agrícola. As microrregiões de Arinos, Alto Teles Pires, Parecis e Primavera do Leste entraram para a lista das 20 Mais da Deloitte. Os principais municípios dessas regiões, como Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Sorriso e Primavera do Leste se desenvolveram muito nos últimos 15 anos, e ainda podem crescer mais, segundo a pesquisa.
Por fim, a microrregião de Quirinópolis, no sul de Goiás, é uma grande fronteira de expansão da cana-de-açúcar. Próxima de grandes polos produtores de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, Quirinópolis e os outros municípios da microrregião receberam novas usinas nos últimos anos, mostrando grande potencial de geração de negócios.
Logística
Além dessas nove microrregiões, o agro tem um importante papel no desempenho de outras três microrregiões identificadas pela Deloitte. Elas estão fortemente relacionadas à logística da produção agropecuária: Paranaguá (PR) e Itajaí (SC) são portos de escoamento das exportações do agro e Porto Franco (MA) será um entroncamento ferroviário com grande potencial agrícola.
O porto paranaense é o segundo maior exportador de grãos, atrás do porto de Santos, e é a principal porta de entrada dos fertilizantes importados para abastecer as lavouras brasileiras. Já a microrregião de Itajaí se beneficia da grande exportação de carnes, que faz do seu porto o líder nacional em exportação frigorificada.
Já a pouco conhecida região de Porto Franco (MA) está com a economia aquecida por ser o ponto de encontro das ferrovias Norte-Sul e Transnordestina, ambas em construção. É nesse ponto do sudoeste do Maranhão, com agricultura em franca expansão, que está sendo construído um grande pátio de manobras para interligar as duas ferrovias. “Há um grande potencial de crescimento agrícola nessa região entre Maranhão, Piauí e Tocantins, e grandes empresas do agro já estão na região de Porto Franco”, diz o supervisor da Deloitte.
A logística, aliás, é citada por ele como um dos grandes desafios para que o potencial de desenvolvimento dessas 20 regiões se concretize. “Esse crescimento pede mão de obra, infraestrutura urbana, estradas, ferrovias; o desafio é crescer de forma ordenada e sem impactar o meio ambiente”, pondera Cordeiro.
Oportunidades
O estudo também mostrou que a produção de commodities está interiorizando o desenvolvimento econômico, o que é positivo para a economia brasileira, segundo Cordeiro. “O bioma da Mata Atlântica concentra quase 70% do PIB e hoje há áreas quase inexploradas com grande potencial”, ressalta. “O Brasil fechou 2011 como a sétima ou sexta maior economia do mundo, então imagine quando esse crescimento atingir também o interior.”
Por isso, fica a dica: quem quer abrir um negócio próprio ou expandir sua atuação profissional pode apostar em uma das 20 microrregiões apontadas no estudo. “A vocação do Brasil está nas commodities e eu investiria meu dinheiro em serviços ligados a essas cadeias ou em parcerias com empresas que já atuam nesses segmentos”, afirma.
A conclusão do asfaltamento da rodovia SC-415 nesta semana vai melhorar o acesso ao Porto Itapoá, mas pode complicar ainda mais o congestionamento no principal acesso às praias de Itapoá e Guaratuba.
A rodovia desemboca na SC-412, que é uma extensão catarinense da PR-412 que corta o município de Garuva na região central. O sinaleiro de Garuva, próximo à BR-101, é o principal causador de filas na vinda e no retorno de turistas.
Quadruplicar movimento
A etapa final das obras da SC-415 será inaugurada na sexta-feira (20). Desde setembro do ano passado os caminhões com destino ao porto já usavam a rodovia de 27,7 Km, que tinha 6 Km sem asfalto.
O porto espera aumentar ainda mais a sua capacidade de operação com o asfalto. Em dezembro, o Porto Itapoá alcançou a melhor performance operacional entre os terminais portuários brasileiros do mesmo porte. A administração do terminal afirma que a agilidade é um de seus principais diferenciais competitivos, “ainda mais em tempos de gigantescos gargalos de infraestrutura enfrentados pelo Brasil”.
Para este ano, a intenção é quadriplicar a movimentação de cargas. “A área retroportuária tem se tornado um grande centro de investimentos na região, atraindo investidores e empresários do ramo logístico de todo o mundo”, informa a assessoria do porto.
São 12 milhões de m² disponíveis numa área de 8km de rodovias, na região da Estrada da Jaca, que liga a SC-415 até o Terminal. Além disso, a área circunvizinha a SC-415 pode chegar a 30 milhões de m², entre a cidade de Garuva (SC) (BR 101) e Itapoá (SC).
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