Portos paranaenses batem recorde de movimentação
A movimentação de mercadorias nos portos paranaenses de Paranaguá e Antonina superou o recorde de 2007. Até novembro, foram movimentadas mais de 38 milhões de toneladas de mercadorias nos dois terminais. A expectativa da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) é de que esse montante feche 2011 em torno de 41 milhões de toneladas.
De janeiro a novembro, os portos de Paranaguá e Antonina exportaram 6,7 milhões de toneladas de soja. O volume é 13% superior ao recorde histórico de exportações do produto, registrado em 2003. Já as exportações de açúcar superaram em 4% o recorde de 2010, atingindo pouco mais de quatro milhões de toneladas exportadas.
A importação de fertilizantes também superou a marca de 2007. Até novembro deste ano, foram 8,5 milhões de toneladas importadas do produto. A movimentação de veículos também ultrapassou em 14% o recorde registrado em 2010 , atingindo a marca de 207 mil veículos movimentados até novembro.
Segundo o superintendente da Appa, Airton Vidal Maron, a recuperação da movimentação de mercadorias em Antonina tem sido conseguida utilizando o porto como suporte ao de Paranaguá. De janeiro a novembro, foram 1,3 milhão de toneladas movimentadas em Antonina, superando em 25% o recorde obtido em 2004. Na comparação com 2010, a movimentação deste ano em Antonina é 400% superior.
Outro recorde alcançado foi o da receita cambial gerada pelas exportações de mercadorias. Até novembro, foram quase US$ 16 bilhões, valor 14% superior ao recorde de receita registrada em 2008 pela Appa.
Portos e Navios
Fila de navios à espera para embarcar açúcar nos portos cai para 31
A fila de navios à espera para embarcar açúcar nos portos do Brasil nas próximas semanas caiu de 32 para 31 na última semana, de acordo com o relatório da agência marítima Williams Brasil. O número inclui navios atracados, esperando no mar e aqueles com data marcada para aportar. O número tem caído substancialmente nas últimas semanas, conforme a colheita de cana-de-açúcar do Brasil se aproxima do fim.
Até quarta-feira, foi agendado o embarque de 844,74 mil toneladas de açúcar no Brasil, maior produtor e exportador mundial, ante 860,72 mil toneladas na semana anterior. A maior fila - de 16 navios, esperando para carregar 486,57 mil toneladas de açúcar - deve partir do porto de Santos, o maior do País. Na semana passada, havia 15 navios, aguardando 428,87 mil toneladas em Santos.
Mais açúcar começa a chegar aos portos do Nordeste do Brasil, na medida em que a colheita da região ganha ritmo. O porto de Maceió tem sete navios esperando 209,17 mil toneladas de açúcar, enquanto o porto de Recife aguarda quatro navios em fila para embarcar 68,80 mil toneladas.
No Sul, quatro navios aguardam no porto de Paranaguá para embarcar 80,20 mil toneladas de açúcar.
O açúcar cru de polarização muito elevada (VHP) representou a ampla maioria, ou seja, 770,72 mil toneladas do que deve ser embarcado no País. A variedade cristal B-150, ou açúcar refinado, correspondeu a 47,53 mil toneladas, além de 26,50 mil toneladas de açúcar branco A45. As informações são da Dow Jones.
A Tribuna - Rio Branco
http://www.portosenavios.com.br/site/noticiario/portos-e-logistica/13120-fila-de-navios-a-espera-para-embarcar-acucar-nos-portos-cai-para-31
Fila por caminhão pesado nas revendas e nos portos
São Paulo - Para atender a demanda recorde da safra agrícola brasileira, a venda de caminhões extrapesado ganha espaço e cresce na faixa de dois dígitos, o que anima empresas especializadas na revenda de caminhões, como a Iveco, subsidiária da Fiat. A empresa projeta seguir o fortalecimento do agronegócio e abrir 40 lojas, chegando a 140 concessionárias até 2015.
Por outro lado, os portos devem novamente ver forte expansão de filas de caminhões por causa dos recordes de embarques e desembarques de mercadorias. Logo, a previsão é que 2012 ainda seja um ano de gargalos e de filas. "Esse tipo de caminhão [extrapesado] aumenta a flexibilidade do transporte, já que busca os produtos em cidades que tenham ferrovias e de lá traz para cooperativas ou faz escoamento direto para o porto", explica Alcides Cavalcanti, diretor-comercial da Iveco no Brasil, que prevê vender este ano 10% mais veículos desse porte do que no mesmo período do ano passado.
Por outro lado, Osvaldo Agripino de Castro Jr., consultor portuário, adverte que em 2012 haverá filas de caminhões e navios se nada for feito a respeito do acesso a estes complexos portuários. "Hoje em dia sai mais caro o frete rodoviário da Região Centro-Oeste ao Porto de Paranaguá do que o frete marítimo de Paranaguá a países da Ásia, o que é um absurdo", acusa. Enquanto isso, os portos trabalham de maneira incessante. Os de Santos, Paranaguá e Antonina viram, de janeiro a outubro deste ano, uma movimentação recorde de cargas. Em Santos, houve aumento de 8,8% das importações, um crescimento excepcional do complexo
DCI / Alex Ricciardi
http://www.portosenavios.com.br/site/noticiario/portos-e-logistica/13143-fila-por-caminhao-pesado-nas-revendas-e-nos-portos
A movimentação de mercadorias nos portos paranaenses de Paranaguá e Antonina superou o recorde de 2007. Até novembro, foram movimentadas mais de 38 milhões de toneladas de mercadorias nos dois terminais. A expectativa da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) é de que esse montante feche 2011 em torno de 41 milhões de toneladas.
De janeiro a novembro, os portos de Paranaguá e Antonina exportaram 6,7 milhões de toneladas de soja. O volume é 13% superior ao recorde histórico de exportações do produto, registrado em 2003. Já as exportações de açúcar superaram em 4% o recorde de 2010, atingindo pouco mais de quatro milhões de toneladas exportadas.
A importação de fertilizantes também superou a marca de 2007. Até novembro deste ano, foram 8,5 milhões de toneladas importadas do produto. A movimentação de veículos também ultrapassou em 14% o recorde registrado em 2010 , atingindo a marca de 207 mil veículos movimentados até novembro.
Segundo o superintendente da Appa, Airton Vidal Maron, a recuperação da movimentação de mercadorias em Antonina tem sido conseguida utilizando o porto como suporte ao de Paranaguá. De janeiro a novembro, foram 1,3 milhão de toneladas movimentadas em Antonina, superando em 25% o recorde obtido em 2004. Na comparação com 2010, a movimentação deste ano em Antonina é 400% superior.
Outro recorde alcançado foi o da receita cambial gerada pelas exportações de mercadorias. Até novembro, foram quase US$ 16 bilhões, valor 14% superior ao recorde de receita registrada em 2008 pela Appa.
Portos e Navios
Fila de navios à espera para embarcar açúcar nos portos cai para 31
A fila de navios à espera para embarcar açúcar nos portos do Brasil nas próximas semanas caiu de 32 para 31 na última semana, de acordo com o relatório da agência marítima Williams Brasil. O número inclui navios atracados, esperando no mar e aqueles com data marcada para aportar. O número tem caído substancialmente nas últimas semanas, conforme a colheita de cana-de-açúcar do Brasil se aproxima do fim.
Até quarta-feira, foi agendado o embarque de 844,74 mil toneladas de açúcar no Brasil, maior produtor e exportador mundial, ante 860,72 mil toneladas na semana anterior. A maior fila - de 16 navios, esperando para carregar 486,57 mil toneladas de açúcar - deve partir do porto de Santos, o maior do País. Na semana passada, havia 15 navios, aguardando 428,87 mil toneladas em Santos.
Mais açúcar começa a chegar aos portos do Nordeste do Brasil, na medida em que a colheita da região ganha ritmo. O porto de Maceió tem sete navios esperando 209,17 mil toneladas de açúcar, enquanto o porto de Recife aguarda quatro navios em fila para embarcar 68,80 mil toneladas.
No Sul, quatro navios aguardam no porto de Paranaguá para embarcar 80,20 mil toneladas de açúcar.
O açúcar cru de polarização muito elevada (VHP) representou a ampla maioria, ou seja, 770,72 mil toneladas do que deve ser embarcado no País. A variedade cristal B-150, ou açúcar refinado, correspondeu a 47,53 mil toneladas, além de 26,50 mil toneladas de açúcar branco A45. As informações são da Dow Jones.
A Tribuna - Rio Branco
http://www.portosenavios.com.br/site/noticiario/portos-e-logistica/13120-fila-de-navios-a-espera-para-embarcar-acucar-nos-portos-cai-para-31
Fila por caminhão pesado nas revendas e nos portos
São Paulo - Para atender a demanda recorde da safra agrícola brasileira, a venda de caminhões extrapesado ganha espaço e cresce na faixa de dois dígitos, o que anima empresas especializadas na revenda de caminhões, como a Iveco, subsidiária da Fiat. A empresa projeta seguir o fortalecimento do agronegócio e abrir 40 lojas, chegando a 140 concessionárias até 2015.
Por outro lado, os portos devem novamente ver forte expansão de filas de caminhões por causa dos recordes de embarques e desembarques de mercadorias. Logo, a previsão é que 2012 ainda seja um ano de gargalos e de filas. "Esse tipo de caminhão [extrapesado] aumenta a flexibilidade do transporte, já que busca os produtos em cidades que tenham ferrovias e de lá traz para cooperativas ou faz escoamento direto para o porto", explica Alcides Cavalcanti, diretor-comercial da Iveco no Brasil, que prevê vender este ano 10% mais veículos desse porte do que no mesmo período do ano passado.
Por outro lado, Osvaldo Agripino de Castro Jr., consultor portuário, adverte que em 2012 haverá filas de caminhões e navios se nada for feito a respeito do acesso a estes complexos portuários. "Hoje em dia sai mais caro o frete rodoviário da Região Centro-Oeste ao Porto de Paranaguá do que o frete marítimo de Paranaguá a países da Ásia, o que é um absurdo", acusa. Enquanto isso, os portos trabalham de maneira incessante. Os de Santos, Paranaguá e Antonina viram, de janeiro a outubro deste ano, uma movimentação recorde de cargas. Em Santos, houve aumento de 8,8% das importações, um crescimento excepcional do complexo
DCI / Alex Ricciardi
http://www.portosenavios.com.br/site/noticiario/portos-e-logistica/13143-fila-por-caminhao-pesado-nas-revendas-e-nos-portos
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