Pelotas quer construir distrito industrial naval
JOÃO MATTOS/JC
Macluf negocia área para um distrito industrial naval em PelotasAinda no primeiro semestre de 2012, a cidade de Pelotas deve receber a confirmação da cessão de uma área de 68 hectares pertencente à União, mas sob os cuidados da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH). A intenção é instalar no local um distrito industrial naval, com empresas sistemistas, que possam oferecer módulos para o segmento oceânico de Rio Grande. Em reunião ontem na SPH, os representantes do município da zona Sul entregaram os estudos técnicos de topografia e análise do solo. Agora, o material segue para a avaliação da Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística.
A disponibilização do terreno conhecido com Chácara da Brigada é tida como certa, mas o modo como ela ocorrerá permanece indefinido. A Brigada Militar, que ocupa o espaço atualmente, já concordou em sair do local. Paralelamente, a prefeitura começa a traçar planos para a exploração da região. "Fizemos uma avaliação de que podemos transformar aquela área em três lotes industriais de 20 hectares cada um", diz Eduardo Macluf, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo.
Até o momento, quatro empresas visitaram a localidade. Nesta quinta-feira outra companhia interessada desembarcará em Pelotas para conhecer a iniciativa. "Temos uma facilidade de logística com Rio Grande pela hidrovia e possuímos universidades capazes de dar suporte à mão de obra. Esses têm sido os principais atrativos", acredita Macluf. Entre as cinco que manifestaram interesse, quatro são da indústria oceânica e uma atua em outro segmento, mas pediu confidencialidade. Além disso, os nomes das companhias estão sendo mantidos em sigilo a pedido do governo do Estado. Uma delas chegou a pedir 40 hectares, prometendo a geração de 4 mil empregos diretos.
Segundo o superintendente da SPH, Vanderlan Vasconselos, o projeto possibilita a continuidade ao desenvolvimento do polo naval e oceânico instalado em Rio Grande. "Em um primeiro momento, haverá essa ampliação para Pelotas. Mas todos os municípios gaúchos nas proximidades da Lagoa dos Patos podem almejar empreendimentos para sua região".
http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=80684
Banco Mundial propõe alternativas ambientais para portos
O Ministro dos Portos, Leônidas Cristino, recebeu ontem (7), o representante do Banco Mundial no Brasil, Makhtar Diop e o Diretor de Operação daquele banco, Sameh Wahba e conheceu as ações que o BIRD vem desenvolvendo para fomentar a economia nacional.
Segundo os executivos, o Brasil possui a maior carteira de investimentos do mundo, e o Governo Federal tem dado todo o incentivo para isso. Diop também informou que a carteira de empréstimos do Banco Mundial ao nordeste brasileiro é bastante expressiva.
Objetivando reduzir o custo geral na logística, com o foco no transporte intermodal (marítimo, rodoviário e ferroviário), o Banco pensa em alternativas para fortalecer as condições de integração dos transportes no Brasil e seus executivos acreditam que a cabotagem será a melhor saída.
Para tanto, o Banco Mundial está em fase final de negociações com representantes da SEP e demais instituições do Governo Federal, visando a formalização de cooperação técnica não reembolsável, no valor de US$ 300 mil dólares, para a realização de estudos que visem a identificação dos principais gargalos operacionais, institucionais e financeiros que oneram e dificultam a operação eficiente dos serviços de cabotagem no Brasil.
O Ministro Cristino defende a priorização deste modal que deverá ser melhor aproveitado em mais de 40 mil km de hidrovias. “Além de mais barato é ecologicamente correto. O Brasil precisa retomar esta matriz”, ratificou o Ministro.
Pensando em meio ambiente, revitalização portuária e integração porto-cidade, os representantes informaram durante a reunião que já atuam na área do Porto de Santos, na revitalização da área portuária do Valongo.
Ao se mencionar a questão do meio ambiente no setor portuário, os executivos do Banco informaram sobre a possibilidade de utilização do “Programa Crédito de Carbono”, também gerenciado por aquele Banco, como forma de incentivo e incremento das receitas dos projetos selecionados. Nesse sentido, Makhtar Diop informou que o BIRD estabeleceu acordo com a Caixa Econômica Federal, por intermédio do qual a Caixa irá identificar projetos que sejam passíveis da recepção deste benefício. Dentre os projetos portuários encontram-se os programas de Resíduos Sólidos.
O assunto será melhor detalhado e discutido em próximas reuniões entre técnicos da SEP e do Banco Mundial.
SEP
http://portosenavios.com.br/site/noticiario/portos-e-logistica/13205-banco-mundial-propoe-alternativas-ambientais-para-portos
Empresas querem ficar fora do porto organizado de Santos
A alteração prevista do Decreto nº 4.333, que regulamenta a delimitação das áreas do porto organizado de Santos, mobiliza a Associação das Empresas do Distrito Industrial e Portuário da Alemoa (AMA) para retirar seus terrenos da abrangência da nova poligonal, que limitará a nova área ampliada do Porto de Santos.
As preocupações alegadas, por parte da AMA, do tipo de que essas áreas possam ser desapropriadas caso a União mude de ideia quanto ao seu uso, beira ao conto da carochinha.
Se, por um lado, incluída na área do porto organizado, os serviços de caráter portuário deverão requisitar mão de obra do Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo), que hoje não é feito, assim como deverá ser cumpridas normas alfandegárias, típicas dessas atividades.
O que é incontestável é que, do jeito que está hoje, não é possível uma logística portuária integrada.
Por razões, no mínimo difíceis de serem explicadas, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) quer tirar a área da AMA da poligonal. Mais uma justificativa de que essa agência deve ser extinta.
Já a Autoridade Portuária do Porto de Santos, ao menos até antes da reunião com o pessoal da AMA, nesta terça-feira (6), que foi até tarde da noite, tinha opinião firme de que a área em questão deve ser incluída na poligonal do porto. Fonte bem informada garante que a própria Secretaria de Portos (SEP) também quer a área da AMA dentro do porto organizado.
http://www.portogente.com.br/comente/index.php?cod=59558
Senac Rio Grande oferece cursos na área portuária
O Porto de Rio Grande é um dos grandes empregadores da região Sul do Estado. Para conseguir uma vaga na área portuária é preciso estar capacitado para atender às necessidades do mercado de trabalho. Atento a essa realidade, o Senac Rio Grande está com duas oportunidades de qualificação na área: Conferência e Vistoria de Containeres e Agenciamento Marítimo.
Com duração de 105 horas, o curso de Conferência e Vistoria de Containeres abordaráo desenvolvimento das atividades de conferência e vistoria de containeres em empresas de suporte ao comércio internacional. Os principais conteúdos a serem analisados serão a estrutura organizacional, conferência de containeres e fundamentos da logística portuária. As aulas começam dia 19 dezembro com encontros às segundas, às terças e às quintas-feiras, das 19h às 22h. As aulas serão no Centro de Ciências do Mar (CCMAR), localizado na Rua Visconde de Paraguá, 24.
Já a capacitação de Agenciamento Marítimo tem duração de 60 horas, durante as quais os alunos aprenderão sobre a comercialização de fretes; leis, normas e regulamentos nacionais e os serviços de carga de operações portuárias. O curso possibilita que o profissional desenvolva todos os processos pertinentes às operações do agenciamento marítimo. As aulas começaram no dia 3 de dezembro, mas as matrículas seguem até o dia 16 de dezembro. Os encontros são aos sábados, das 8h às 12h. Os novos alunos terão as aulas já ministradas, recuperadas ao longo do curso.
Mais informações pelo telefone (53) 3231-2355 ou através do site www.senacrs.com.br/riogrande .
Assessoria de Comunicação Sistema Fecomércio (51) 3284.1970
http://www.agencia.fecomercio-rs.org.br/noticias/Senac-Rio-Grande-oferece-cursos-na-rea-76fP1-.html
JOÃO MATTOS/JC
Macluf negocia área para um distrito industrial naval em PelotasAinda no primeiro semestre de 2012, a cidade de Pelotas deve receber a confirmação da cessão de uma área de 68 hectares pertencente à União, mas sob os cuidados da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH). A intenção é instalar no local um distrito industrial naval, com empresas sistemistas, que possam oferecer módulos para o segmento oceânico de Rio Grande. Em reunião ontem na SPH, os representantes do município da zona Sul entregaram os estudos técnicos de topografia e análise do solo. Agora, o material segue para a avaliação da Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística.
A disponibilização do terreno conhecido com Chácara da Brigada é tida como certa, mas o modo como ela ocorrerá permanece indefinido. A Brigada Militar, que ocupa o espaço atualmente, já concordou em sair do local. Paralelamente, a prefeitura começa a traçar planos para a exploração da região. "Fizemos uma avaliação de que podemos transformar aquela área em três lotes industriais de 20 hectares cada um", diz Eduardo Macluf, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo.
Até o momento, quatro empresas visitaram a localidade. Nesta quinta-feira outra companhia interessada desembarcará em Pelotas para conhecer a iniciativa. "Temos uma facilidade de logística com Rio Grande pela hidrovia e possuímos universidades capazes de dar suporte à mão de obra. Esses têm sido os principais atrativos", acredita Macluf. Entre as cinco que manifestaram interesse, quatro são da indústria oceânica e uma atua em outro segmento, mas pediu confidencialidade. Além disso, os nomes das companhias estão sendo mantidos em sigilo a pedido do governo do Estado. Uma delas chegou a pedir 40 hectares, prometendo a geração de 4 mil empregos diretos.
Segundo o superintendente da SPH, Vanderlan Vasconselos, o projeto possibilita a continuidade ao desenvolvimento do polo naval e oceânico instalado em Rio Grande. "Em um primeiro momento, haverá essa ampliação para Pelotas. Mas todos os municípios gaúchos nas proximidades da Lagoa dos Patos podem almejar empreendimentos para sua região".
http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=80684
Banco Mundial propõe alternativas ambientais para portos
O Ministro dos Portos, Leônidas Cristino, recebeu ontem (7), o representante do Banco Mundial no Brasil, Makhtar Diop e o Diretor de Operação daquele banco, Sameh Wahba e conheceu as ações que o BIRD vem desenvolvendo para fomentar a economia nacional.
Segundo os executivos, o Brasil possui a maior carteira de investimentos do mundo, e o Governo Federal tem dado todo o incentivo para isso. Diop também informou que a carteira de empréstimos do Banco Mundial ao nordeste brasileiro é bastante expressiva.
Objetivando reduzir o custo geral na logística, com o foco no transporte intermodal (marítimo, rodoviário e ferroviário), o Banco pensa em alternativas para fortalecer as condições de integração dos transportes no Brasil e seus executivos acreditam que a cabotagem será a melhor saída.
Para tanto, o Banco Mundial está em fase final de negociações com representantes da SEP e demais instituições do Governo Federal, visando a formalização de cooperação técnica não reembolsável, no valor de US$ 300 mil dólares, para a realização de estudos que visem a identificação dos principais gargalos operacionais, institucionais e financeiros que oneram e dificultam a operação eficiente dos serviços de cabotagem no Brasil.
O Ministro Cristino defende a priorização deste modal que deverá ser melhor aproveitado em mais de 40 mil km de hidrovias. “Além de mais barato é ecologicamente correto. O Brasil precisa retomar esta matriz”, ratificou o Ministro.
Pensando em meio ambiente, revitalização portuária e integração porto-cidade, os representantes informaram durante a reunião que já atuam na área do Porto de Santos, na revitalização da área portuária do Valongo.
Ao se mencionar a questão do meio ambiente no setor portuário, os executivos do Banco informaram sobre a possibilidade de utilização do “Programa Crédito de Carbono”, também gerenciado por aquele Banco, como forma de incentivo e incremento das receitas dos projetos selecionados. Nesse sentido, Makhtar Diop informou que o BIRD estabeleceu acordo com a Caixa Econômica Federal, por intermédio do qual a Caixa irá identificar projetos que sejam passíveis da recepção deste benefício. Dentre os projetos portuários encontram-se os programas de Resíduos Sólidos.
O assunto será melhor detalhado e discutido em próximas reuniões entre técnicos da SEP e do Banco Mundial.
SEP
http://portosenavios.com.br/site/noticiario/portos-e-logistica/13205-banco-mundial-propoe-alternativas-ambientais-para-portos
Empresas querem ficar fora do porto organizado de Santos
A alteração prevista do Decreto nº 4.333, que regulamenta a delimitação das áreas do porto organizado de Santos, mobiliza a Associação das Empresas do Distrito Industrial e Portuário da Alemoa (AMA) para retirar seus terrenos da abrangência da nova poligonal, que limitará a nova área ampliada do Porto de Santos.
As preocupações alegadas, por parte da AMA, do tipo de que essas áreas possam ser desapropriadas caso a União mude de ideia quanto ao seu uso, beira ao conto da carochinha.
Se, por um lado, incluída na área do porto organizado, os serviços de caráter portuário deverão requisitar mão de obra do Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo), que hoje não é feito, assim como deverá ser cumpridas normas alfandegárias, típicas dessas atividades.
O que é incontestável é que, do jeito que está hoje, não é possível uma logística portuária integrada.
Por razões, no mínimo difíceis de serem explicadas, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) quer tirar a área da AMA da poligonal. Mais uma justificativa de que essa agência deve ser extinta.
Já a Autoridade Portuária do Porto de Santos, ao menos até antes da reunião com o pessoal da AMA, nesta terça-feira (6), que foi até tarde da noite, tinha opinião firme de que a área em questão deve ser incluída na poligonal do porto. Fonte bem informada garante que a própria Secretaria de Portos (SEP) também quer a área da AMA dentro do porto organizado.
http://www.portogente.com.br/comente/index.php?cod=59558
Senac Rio Grande oferece cursos na área portuária
O Porto de Rio Grande é um dos grandes empregadores da região Sul do Estado. Para conseguir uma vaga na área portuária é preciso estar capacitado para atender às necessidades do mercado de trabalho. Atento a essa realidade, o Senac Rio Grande está com duas oportunidades de qualificação na área: Conferência e Vistoria de Containeres e Agenciamento Marítimo.
Com duração de 105 horas, o curso de Conferência e Vistoria de Containeres abordaráo desenvolvimento das atividades de conferência e vistoria de containeres em empresas de suporte ao comércio internacional. Os principais conteúdos a serem analisados serão a estrutura organizacional, conferência de containeres e fundamentos da logística portuária. As aulas começam dia 19 dezembro com encontros às segundas, às terças e às quintas-feiras, das 19h às 22h. As aulas serão no Centro de Ciências do Mar (CCMAR), localizado na Rua Visconde de Paraguá, 24.
Já a capacitação de Agenciamento Marítimo tem duração de 60 horas, durante as quais os alunos aprenderão sobre a comercialização de fretes; leis, normas e regulamentos nacionais e os serviços de carga de operações portuárias. O curso possibilita que o profissional desenvolva todos os processos pertinentes às operações do agenciamento marítimo. As aulas começaram no dia 3 de dezembro, mas as matrículas seguem até o dia 16 de dezembro. Os encontros são aos sábados, das 8h às 12h. Os novos alunos terão as aulas já ministradas, recuperadas ao longo do curso.
Mais informações pelo telefone (53) 3231-2355 ou através do site www.senacrs.com.br/riogrande .
Assessoria de Comunicação Sistema Fecomércio (51) 3284.1970
http://www.agencia.fecomercio-rs.org.br/noticias/Senac-Rio-Grande-oferece-cursos-na-rea-76fP1-.html
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