LEGISLAÇÃO

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

COMÉRCIO EXTERIOR - 27/12/2011

Brasil supera EUA nas vendas de soja para China até novembro

O Brasil superou os Estados Unidos como maior exportador de soja para a China, embarcando 19,8 milhões de toneladas no acumulado dos 11 primeiros meses do ano, alta de 6,8 por cento ante 2010, segundo dados da alfândega chinesa divulgados nesta quarta-feira.

No mesmo período, os EUA exportaram para o mercado chinês 18,75 milhões de toneladas, 0,24 por cento acima do verificado em 2010.

No acumulado do ano até novembro, a China importou um total de 47 milhões de toneladas. O país é o maior comprador mundial da oleaginosa.

No mês passado, o país importou 34,8 por cento menos da oleaginosa dos Estados Unidos do que há um ano, com a oferta da América do Sul reduzindo a participação dos EUA no mercado chinês - o Brasil colheu uma safra recorde em 10/11.

Em novembro, a China importou 2,467 milhões de toneladas de soja dos Estados Unidos, o que coloca os norte-americanos no caminho para reassumirem a liderança do mercado chinês em dezembro.
A mudança no mercado ocorre no início do pico das vendas dos EUA, em novembro e dezembro.

As importações chinesas do Brasil tiveram aumento de 92 por cento ante o ano anterior, com 1,33 milhão de toneladas, e as da Argentina saltaram 87,6 por cento, para 1,7 milhão de toneladas. Nesse período, as exportações brasileiras tendem a diminuir, já que o país está na entressafra.

A China importou um total de 5,69 milhões de toneladas em novembro -segundo maior nível de importação mensal já visto. Os esmagadores aumentaram as importações para reabastecer os baixos estoques domésticos, com a melhoria das margens de moagem.

Há a expectativa de que as importações de soja pela China em 2011 caíssem pela primeira vez desde 2004, devido à liberação de um largo volume de estoques de soja e óleo comestível, com Pequim buscando frear a inflação dos alimentos no primeiro semestre do ano.

A China deve importar 52 milhões de toneladas de soja em 2011, 5,1 por cento abaixo de 2010, de acordo com uma estimativa feita pelo Centro Nacional de Informação de Grãos e Oleaginosas da China. (CNGOIC, na sigla em inglês).
Agência Estado



Comércio 'sem dólar' entre Brasil e Argentina patina

O sistema que permite trocas comerciais entre o Brasil e a Argentina sem utilização do dólar cresceu em 2011, mas ainda representa um porcentual pequeno dos negócios entre os dois países.

Para especialistas em mercado de câmbio e comércio exterior, esse sistema é pouco atrativo para grandes empresas, mas pode representar redução de custos e burocracia para companhias de pequeno e médio porte, que respondem hoje pela maior parte dos negócios em moedas locais.

Lançado há três anos, o Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML) entre Brasil e Argentina tem como objetivo reduzir a dependência do dólar e servir de base para a criação, no futuro, de uma moeda única para o Mercosul. Os resultados alcançados até agora, no entanto, são pouco relevantes em relação à corrente de comércio entre as duas nações.

As exportações para o país vizinho por esse sistema cresceram 40% entre janeiro e outubro deste ano, de acordo com dados do Banco Central e do Ministério do Desenvolvimento, mas ainda representam somente 1,3% das vendas totais. Do lado das importações, os negócios caíram 20% no mesmo período e continuam com uma participação próxima de zero.

No sistema de moeda local, o exportador brasileiro fecha o negócio em reais com o importador do país
vizinho. A empresa argentina deposita o equivalente em pesos em um banco local que opera o sistema.

A instituição financeira registra a operação no banco central argentino, que faz a compensação com a autoridade monetária brasileira. Posteriormente, o exportador recebe em conta corrente o valor correspondente já transformado em reais.

Uma desvantagem neste sistema é que o exportador não tem a possibilidade de deixar o dinheiro depositado fora do País para fazer o pagamento de outras despesas ou trazê-lo em um momento de câmbio mais favorável.

A ausência de um contrato de câmbio, fator que reduz custos e burocracia no SML, é um problema para empresas que precisam desse instrumento para usá-los como lastro para empréstimos em moeda estrangeira.

Para exportadores que não têm acesso a essas linhas de financiamento, não têm depósitos fora do País e têm poder menor de negociação com os bancos, entretanto, o sistema que elimina o dólar pode representar uma alternativa, segundo José Augusto de Castro, vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).

"Há uma série de restrições que acabam afastando as grandes companhias. Por isso, a participação majoritária no SML é de pequenas em médias empresas", diz Castro.
Moeda americana. Outra barreira para o avanço desses negócios é a falta de confiança na moeda do país vizinho. O SML reduz, mas não elimina totalmente o risco cambial, pois há defasagem entre o fechamento do negócio e a realização da transação financeira.

Esse risco está relacionado sempre à variação da moeda do exportador, que serve de referência para a operação. Segundo especialistas consultados, isso explica porque praticamente todas as transações hoje no sistema são de vendas para a Argentina, em que as partes correm o risco de variação do real, e não o contrário.

João Medeiros, diretor da corretora de câmbio Pioneer, avalia que esse sistema só deve se disseminar quando e se o dólar deixar de ser a moeda de referência para os dois países.

Para ele, nem mesmo o fortalecimento do real foi suficiente para impulsionar esse sistema. "Ainda é um negócio muito incipiente. É relativamente pequeno nas exportações brasileiras, e o volume de importações é quase nada. Só teremos crescimento disso quando as moedas forem conversíveis", ressalta.

Preferência. Mesmo que empresas brasileiras de menor porte queiram utilizar esse sistema para exportar, precisam encontrar importadores argentinos dispostos a correr o risco de variação do real e que prefiram receber pesos, em vez de dólares, o que é pouco provável no momento atual, já que o governo do país vizinho impõe restrições para compra da moeda americana.

Para Medeiros, a preferência das empresas por fechar negócios em dólar reflete o que acontece também com os turistas brasileiros que viajam para a Argentina.
"O brasileiro que leva reais para lá até consegue trocar a moeda. Também pode usar pesos, mas os argentinos querem mesmo é o dólar", destaca o diretor da corretora.
O Estado de São Paulo




Ásia quer reduzir uso do dólar nos negócios

Os governos chinês e japonês revelaram ontem um pacote inovador de acordos financeiros elaborados para estreitar a ligação entre a segunda e a terceira maiores economias do globo, em uma iniciativa que pode elevar o status do yuan para o de uma divisa internacional e solucionar as dificuldades que as empresas com sede no Japão tinham para seus negócios na China. As diretrizes visam ainda a reduzir o uso do dólar norte-americano nas trocas cambiais entre os dois países, possibilitando limitar o papel da moeda dos EUA na região de maior ritmo de expansão do mundo.

Os acordos incluem um plano para que uma entidade ligada ao governo japonês venda bônus denominados em yuans - a moeda chinesa - na China, o que representa um impulso para os esforços de Pequim de aprofundamento do mercado doméstico de capitais. Outras medidas foram elaboradas para facilitar que as companhias convertam as moedas japonesas e chinesas diretamente, sem que seja necessário cumprir a etapa intermediária de conversão para o dólar, o que é a prática habitual. Cerca de 60% das trocas cambiais entre o Japão e a China são liquidadas financeiramente em dólares norte-americanos, de acordo com informações de uma autoridade do governo japonês que explicou os termos do acordo em entrevista.
A mudança ocorre em um momento em que a China tem manifestado ambições de conquistar um papel maior de sua moeda nos mercados globais, especialmente diante das crescentes dúvidas dos investidores sobre o frágil euro e frente às preocupações sobre o constante enfraquecimento do dólar. O pacote de medidas foi formalizado pelo primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, e pelo premiê japonês, Yoshihiko Noda - que viajou a Pequim - e deve ajudar ainda mais nesse propósito.
No entanto, é pouco provável que os acordos tenham efeito imediato significativo e, por ora, podem ser apenas simbólicos. Os governos não anunciaram um prazo para a implementação dos itens previstos no acordo. E enquanto a China mantiver controles restritos sobre a conversibilidade de sua moeda e em relação aos investimentos em sua economia, há limitações para que o uso do yuan cresça internacionalmente.
Ainda assim, os acordos são extremamente importantes, diante das recentes tensões entre a China e o Japão, que incluíram um prolongado embate diplomático há apenas um ano sobre uma disputa territorial, além de ácidos comentários de Noda e de seus assessores, no início deste ano, sobre as preocupações com a ameaça militar da China. Enquanto a China fechou acordos com outros países para encorajar o investimento em seu mercado de bônus e para estimular a conversibilidade do yuan para outras moedas, esse pacto com o Japão parece ser o pacote bilateral mais amplo fechado até o momento. As iniciativas sugerem que os dois líderes podem agora estar vendo a necessidade de deixarem as diferenças políticas de lado para se focarem no fortalecimento de suas economias, particularmente, em um momento em que a conturbada situação do endividamento europeu e a fragilização do crescimento global ameaçam a expansão da Ásia.
Um representante do governo do Japão disse que as autoridades dos EUA e da Europa foram notificados sobre os planejados acordos. Especialistas afirmaram que a medida mais relevante anunciada ontem foi a do programa-piloto que permitirá que o Banco para Cooperação Internacional do Japão (JBIC, na sigla em inglês), o órgão oficial do governo japonês que tem como objetivo fornecer apoio financeiro para investimentos no exterior, possa emitir bônus denominados em yuans no mercado continental chinês. Este ponto é parte de uma iniciativa ampla para alavancar os bônus denominados em yuans e ienes - a moeda japonesa - globalmente. No entanto, não foi fixado nenhum prazo nem o tamanho da oferta de títulos do JBIC.
O JBIC será a primeira entidade de um governo estrangeiro autorizada a fazer isso. Ao dar o privilégio ao JBIC, analistas da China afirmam que a decisão não só representa um gesto de boa vontade para o estrategicamente importante vizinho asiático, como também mostra a ênfase de Pequim na questão da segurança, uma vez que isso representa um aprofundamento de seus mercados de capital ao permitir a atuação de um número maior de participantes globais.
Até o momento, o mercado doméstico de títulos da China - que movimenta mais de 20,1 trilhões de yuans (uma cifra equivalente a US$ 3,3 trilhões) em bônus de dívidas - tem sido vetado à participação de emissores estrangeiros. O mercado doméstico chinês é o segundo maior da Ásia, atrás apenas do mercado japonês.
Jornal do Comércio/RS




Quarta semana de dezembro tem superávit de US$ 740 milhões

Brasília – Na quarta semana de dezembro (19 a 25), com cinco dias úteis, as exportações brasileiras atingiram US$ 5,286 bilhões (média diária de US$ 1,057 bilhão) e as importações totalizaram US$ 4,546 bilhões (com média diária de US$ 909,2 milhões). A média das exportações da quarta semana foi 13,9% superior à média até a terceira semana (US$ 927,9 milhões), em razão do aumento nas exportações das três categorias de produtos.
Entre os básicos (18%) tiveram destaque o minério de ferro, o petróleo, o café em grão, o farelo de soja e o minério de cobre. Na categoria dos semimanufaturados (13,1%) os destaques foram a celulose, o ouro em forma semimanufaturada, os semimanufaturados de ferro e aço, os couros e peles e o óleo de soja em bruto. Já nas vendas externas de manufaturados (10,5%), o maior crescimento foi registrado nas exportações de aviões, de óleos combustíveis, de autopeças, aparelhos para terraplanagem, torneiras e válvulas, e laminados planos.
As importações, na quarta semana de dezembro, tiveram queda de 0,9% sobre a terceira semana do mês. Resultado, principalmente, da retração nos gastos com equipamentos mecânicos, veículos automóveis e partes, aparelhos eletroeletrônicos, adubos e fertilizantes e siderúrgicos.Com estes resultados, a balança comercial brasileira teve superávit de US$ 740 milhões (média diária de US$ 148 milhões) e corrente de comércio de US$ 9,832 bilhões (média de US$ 1,966 bilhão).

Mês

Nos 17 dias úteis de dezembro (1° a 23), as exportações foram de US$ 16,421 bilhões, com média diária de US$ 965,9 milhões. Pela média, houve aumento de 6,2% em relação à média do mês de dezembro de 2010 (US$ 909,5 milhões). Na comparação com a média do mês de novembro deste ano (US$ 1,088 bilhão), houve queda de 11,3%.

Nas exportações, comparadas a média até a quarta semana de dezembro e a do mesmo período de 2010 (US$ 909,5 milhões), houve aumento de 6,2% em razão, principalmente, do crescimento das vendas externas de procutos manufaturados (13,8%). Os destaques foram os óleos combustíveis, os aparelhos para terraplanagem, o etanol, os automóveis de passageiros, além de motores e geradores, aviões, açúcar refinado e autopeças. Nas exportações de semimanufaturados (6%), os principais produtos foram o óleo de soja em bruto, os semimanufaturados de ferro e aço, e o ouro em forma semimanufaturada). Entre os básicos (0,4%) destacaram-se a soja em grão, o algodão, o fumo em folhas, e o minério de cobre. Em relação a novembro deste ano, a média diária das exportações retrocedeu 11,3%, devido à diminuição nas vendas de semimanufaturados (-27,2%) e básicos (-16,4%). Já as vendas externas de manufaturados registraram aumento (2,3%).

As importações, até a quarta semana de dezembro, estão em US$ 15,551 bilhões (média de US$ 914,8 milhões). Houve aumento de 35,1% na comparação com a média de dezembro de 2010 (US$ 677,1 milhões). Já em relação ao resultado de novembro deste ano (US$ 1,059 bilhão), houve diminuição de 13,7% das aquisições no exterior. Nas compras externas, a média diária até a quarta semana do mês ficou 35,1% acima da média de dezembro de 2010 e 13,7% inferior a novembro de 2011.

No comparativo com dezembro de 2010, aumentaram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (167,1%), combustíveis lubrificantes (78,9%), veículos automóveis e partes (48,2%), farmacêuticos (43,3%) e borracha e obras (26,0%). Em relação a novembro de 2011, houve queda, principalmente, nos seguintes produtos: aparelhos eletroeletrônicos (-24,5%), cereais e produtos de moagem (-19,4%), combustíveis e lubrificantes (-17,7%), veículos automóveis e partes (-17,1%) e equipamentos mecânicos (-16,0%).

Com estes resultados, a balança registra saldo positivo no mês de US$ 870 milhões (média diária de US$ 51,2 milhões) e a corrente de comércio atinge US$ 31,972 bilhões (média de US$ 1,880 bilhão).

Ano

De janeiro até a quarta semana de dezembro, a corrente de comércio (soma das exportações e importações) totalizou US$ 473,823 bilhões (média diária de US$ 1,926 bilhão), com aumento de 25,6% sobre a média do mesmo período do ano passado (US$ 1,533 bilhão).

Nos 246 dias úteis de 2011, o superávit da balança comercial é de US$ 26,844 bilhões (média diária de US$ 109,1 milhões). O resultado é 43,1% maior que o verificado no mesmo período do ano passado (média diária de US$ 76,3 milhões).

No acumulado do ano, as exportações alcançaram US$ 250,333 bilhões (média diária de US$ 1,017 bilhão), resultado 26,4% acima do verificado no mesmo período de 2010, que teve média diária de US$ 804,9 milhões. O acumulado anual das importações está 24,7% maior em relação ao ano passado (média diária de US$ 728,6 milhões). No ano, as compras externas brasileiras foram de US$ 223,489 bilhões (média diária de US$ 908,5 milhões).

Acesse o quadro com os resultados da balança comercial
http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=567

Assessoria de Comunicação Social do MDIC




Etanol brasileiro pode ter acesso livre a mercado dos EUA

O fato de o Congresso dos Estados Unidos não ter renovado os subsídios ao etanol de milho e a tarifa sobre a importação do biocombustível antes do recesso parlamentar, permitindo que expirem no fim do ano, não impede que os parlamentares retomem o tema em 2012. Contudo, a aprovação de novas medidas protecionistas parece improvável em um ambiente político hostil ao aumento de gastos públicos.

Tanto o subsídio quanto a tarifa de importação expiram no dia 31 de dezembro e, de acordo com a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), abrem caminho para o livre acesso do álcool brasileiro ao mercado americano.

Em junho deste ano, o Senado americano aprovou uma emenda que derrubava o pagamento de US$ 0,45 por galão aos produtores de etanol e também a tarifa de importação de US$ 0,54 por galão do produto. Para entrar em vigor, o dispositivo precisava ser aprovado pela Câmara, o que não ocorreu.
Mas, com o encerramento das atividades no Congresso americano para 2011 na sexta-feira, fica valendo a legislação atual dos EUA, que prevê o fim dos benefícios no dia 31 de dezembro.
Desde o início dos anos 80, quando os subsídios e a tarifa começaram a vigorar, os congressistas americanos renovaram ambos todos os anos, mas a Unica acredita que não voltarão a fazê-lo agora, pois não existe ambiente político para sustentar um apoio de US$ 6 bilhões ao segmento de etanol nos EUA num momento em que o país busca cortar gastos por causa da crise econômica. Para Marcos Jank, presidente da Unica, a renovação da tarifa não é impossível, mas ficou bastante difícil.
De acordo com a entidade, ainda que tenha havido, nas últimas semanas de atividade do Legislativo americano, articulações por uma extensão dos subsídios e da tarifa, "prevaleceu a coalizão formada por inúmeras empresas e entidades contrárias a esses incentivos, da qual participa a Unica".
Os efeitos positivos da queda tarifa do etanol, porém, não serão vistos no curto prazo, já que no momento o Brasil enfrenta dificuldades até para suprir a demanda interna de etanol. A oferta apertada fez os preços do etanol hidratado subirem 11,60% este ano e os do anidro, 9,86%, segundo o Cepea/Esalq.
Jank avalia que uma queda da tarifa de importação para o etanol beneficiará as exportações brasileiras do produto "ao longo da década". Hoje o Brasil exporta 1,5 bilhão de litros de etanol, sendo 60% para o mercado americano, segundo a Unica.
Segundo o dirigente, o Brasil tem potencial para exportar 15 bilhões de litros em 2022, quando, conforme prevê mandato em vigor no EUA, 57% do etanol consumido no mercado americano (cerca de 136 bilhões de litros) deve ser do tipo avançado. O produto brasileiro, feito à base de cana, foi reconhecido como avançado pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA porque emite menos gases causadores do efeito estufa.
Valor Econômico


 

Nenhum comentário: