Falta pouco para o Corredor Bioceânico
MONTEVIDEO - O Presidente da Associação Brasileira de Transportadores Internacionais (ABTI), José Carlos Becker, participou do VI Encontro de Negócios Expobizz, realizado na última sexta-feira em Montevideo e falou em seminário sobre os projetos de infraestrutura logística na América do Sul
Durante o evento, José Carlos falou sobre os projetos de infraestrutura na América do Sul que estão em andamento pela Iniciativa para Integração da Infraestrutura Sul-Americana (IIRSA), programa que visa desenvolver os setores de transportes, energia e comunicações e desta forma integrar os países sul americanos.
José Carlos deu maior destaque para o Corredor Bioceânico, estrada que faz a conexão rodoviária entre Brasil, Bolívia e Chile, compreendendo um trajeto que parte do Porto de Santos aos Portos de Iquique e Arica, ao Norte do Chile, fronteira com o Peru. A obra beneficiará especialmente a Bolívia, país que recebeu os maiores investimentos e que voltará a ter acesso ao mar. O Corredor Bioceânico ampliará o comércio entre o Mercosul e os países associados ao bloco, Bolívia e Chile. As importações de minério de cobre e seus produtos representam mais de 60% das compras brasileiras do Chile e o petróleo brasileiro representam mais de 40% das exportações para aquele país. Da Bolívia, o Brasil importa essencialmente o gás natural e exporta produtos variados.
O presidente da ABTI também falou sobre os gargalos do transporte internacional de cargas, disse que é preciso melhorar a fiscalização e o controle sobre as empresas que atuam no setor, trabalhar para reduzir o tempo de liberação de mercadorias nas aduanas e rever os acordos internacionais de transportes. Quanto à infraestrutura, José Carlos disse que investimentos em rodovias devem ser uma prioridade do governo brasileiro, falou sobre a falta de segurança nas estradas brasileiras e de pessoal para atuar na fiscalização junto aos órgãos anuentes de Comércio Exterior como a Receita Federal e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). José Carlos também criticou a demora da efetivação das Áreas de Controle Integrado (ACI) nas fronteiras.
http://www.netmarinha.com.br/NetMarinha-Noticias.aspx?action=detail&k=806&Falta-pouco-para-o-Corredor-Bioceanico-
Paralisação gera retração de 25% nas operações do Porto de Itajaí
Cais totalmente vazio, risco da evasão de armadores para outros portos catarinenses e a cifra de aproximadamente R$ 1,5 milhão por dia que a cadeia logística deixou de movimentar por 23 dias em novembro. Esse foi o impacto do conflito trabalhista entre os trabalhadores portuários avulsos da categoria de conferentes e a empresa APM Terminals Itajaí.
Com relação ao Complexo Portuário do Itajaí como um todo, a greve gerou uma retração de 25% na movimentação mensal, em comparação com igual período de 2010. Foram operadas 66,79 mil TEUs (Twenty-foot Equivalent Unit – medida internacional equivalente a um contêiner de 20 pés) em novembro desse ano, ante 89,5 mil TEUs no décimo primeiro mês do ano passado. Porém, se a comparação for com outubro de 2011, o impacto negativo é ainda maior: 37%. Os números foram apresentados nesta sexta-feira, durante a reunião ordinária de novembro do Conselho de Autoridade Portuária.
A movimentação acumulada dos 11 meses de 2011 continua com crescimento, embora moderado. As cargas operadas entre janeiro e novembro somaram 896,32 mil TEUs, ante 869,95 mil TEUs movimentados no igual período de 2010. O avanço foi de 3%. Já o número de atracações no Complexo retraiu 4% no período. Passou de 1.133, no ano passado, para 1.086 neste ano.
“Em relação aos navios full container de longo curso a retração foi de 2%, enquanto,o setor full container de cabotagem registrou um aumento de 79%, com a chegada das novas linhas da Mercosul Line/Log In e da Maestra”, informa o diretor Executivo do Porto de Itajaí, Robert Grantham. Ele ressalta que os navios reefer break-bulk continuam em acentuado declínio, passando de 15 escalas no ano passado para apenas nove até o mês de novembro. “Isso reflete a migração dessas cargas para os contêineres”, acrescenta.
Se analisados os terminais isoladamente, o APM Terminals Itajaí/Porto Público foram os maiores impactados pelo movimento grevista. A retração nas operações registrada em novembro, comparativamente ao mesmo período do ano passado, foi de 78%%. Foram 9,041 mil TEUs em novembro deste ano ante 40,46 mil TEUs no 11º mês do ano passado. “Se comparado a outubro, a movimentação despencou de 45,85 mil TEUs para 9,041 mil TEUs, ou seja, um declínio de 80,29%”, complementa Grantham.
A Tribuna
http://www.portosenavios.com.br/site/noticiario/portos-e-logistica/13253-paralisacao-gera-retracao-de-25-nas-operacoes-do-porto-de-itajai
Instalação de novo porto
O projeto de construção do novo terminal portuário em Porto Velho está em processo de análise dos impactos socioambientais. A expectativa é que com o empreendimento seja dobrada a capacidade de armazenamento de grãos, que atualmente é de cerca de 40 mil toneladas por mês.
O novo empreendimento será construído, caso aprovado, à margem direita do rio Madeira, em uma região conhecida como Portochuelo, localizado a 25 Km de Porto Velho. Com esta nova localização, os caminhões vindo do Sul do Estado e do Noroeste de Mato Grosso pela BR-364 chegarão ao terminal portuário por meio do contorno Norte de Porto Velho e de vias rodoviárias complementares, retirando do trânsito urbano, nas avenidas Jorge Teixeira Migrantes, a circulação de carretas e bitrens. O investimento total estimado, segundo o Relatório de Impactos Ambientais (Rima) para implantação do terminal portuário privado, é de R$ 79.165.437,00.
A construção do novo porto privado do Grupo André Maggi foi discutido na última sexta-feira (9), no auditório do Senac, com representantes do governo estadual, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama),Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (Soph), entidades sociais e comunidade.
O projeto divide opiniões quando se trata dos benefícios e prejuízos que podem trazer para o Estado. Ronaldo Andrade é um dos moradores de Portochuelo, onde será desenvolvida a obra. De acordo com Andrade, eles não foram consultados sobre o empreendimento e disse ainda que a área escolhida está em litígio desde 2008. “Essa área, onde será construída o porto, está no meio de uma comunidade, o que irá prejudicar a nossa agricultura, piscicultura e outros recursos das pessoas”. E completa: “Nós seremos os mais afetados com essa obra”, afirma.
Segundo o representante do Instituto Madeira Viva, Iremar Ferreira, deve existir uma preocupação como o “Complexo Madeira” pelo o governo brasileiro. “Devemos ter essa preocupação de visualizar com uma olhar macro do que está envolvido neste processo”, explicou. O projeto será analisado durante 15 dias por uma comissão que fará análise técnica e os devidos ajustes.
Conforme o geógrafo e responsável técnico da obra, Marlon Rocha, o processo de avaliação da obra começou em janeiro deste ano, sendo finalizado em outubro. “Estamos na fase inicial de avaliar a viabilidade dos efeitos socioambientais na região”, explicou. Ainda segundo ele, o empreendimento além de aumentar o escoamento da produção e reduzir o trafego, riscos de acidentes, danos causados pelas vias urbanas, aumentará a geração de empregos, receitas, e valorizará a região de Portochuelo.
Para o diretor do Departamento de Estrada e Rodagem (DER), Lúcio Mosquini, o projeto é viável e está dentro da legalidade. “Acredito que o novo terminal irá trazer a instalação de novas empresas e vai gerar empregos diretos e indiretos”, afirmou.
A bióloga da Sedam, Janeide Paiva, disse que a partir da audiência serão ouvidas sugestões, dúvidas e manifestos para a secretaria fazer as adequações necessárias para o projeto. O superintendente do Ibama, Cesar Guimarães, avaliou que a audiência era um momento de importante discussão para colocar todos a par do processo e conhecimento da Rima.
Diário da Amazônia
http://www.portosenavios.com.br/site/noticiario/portos-e-logistica/13249-instalacao-de-novo-porto-
MONTEVIDEO - O Presidente da Associação Brasileira de Transportadores Internacionais (ABTI), José Carlos Becker, participou do VI Encontro de Negócios Expobizz, realizado na última sexta-feira em Montevideo e falou em seminário sobre os projetos de infraestrutura logística na América do Sul
Durante o evento, José Carlos falou sobre os projetos de infraestrutura na América do Sul que estão em andamento pela Iniciativa para Integração da Infraestrutura Sul-Americana (IIRSA), programa que visa desenvolver os setores de transportes, energia e comunicações e desta forma integrar os países sul americanos.
José Carlos deu maior destaque para o Corredor Bioceânico, estrada que faz a conexão rodoviária entre Brasil, Bolívia e Chile, compreendendo um trajeto que parte do Porto de Santos aos Portos de Iquique e Arica, ao Norte do Chile, fronteira com o Peru. A obra beneficiará especialmente a Bolívia, país que recebeu os maiores investimentos e que voltará a ter acesso ao mar. O Corredor Bioceânico ampliará o comércio entre o Mercosul e os países associados ao bloco, Bolívia e Chile. As importações de minério de cobre e seus produtos representam mais de 60% das compras brasileiras do Chile e o petróleo brasileiro representam mais de 40% das exportações para aquele país. Da Bolívia, o Brasil importa essencialmente o gás natural e exporta produtos variados.
O presidente da ABTI também falou sobre os gargalos do transporte internacional de cargas, disse que é preciso melhorar a fiscalização e o controle sobre as empresas que atuam no setor, trabalhar para reduzir o tempo de liberação de mercadorias nas aduanas e rever os acordos internacionais de transportes. Quanto à infraestrutura, José Carlos disse que investimentos em rodovias devem ser uma prioridade do governo brasileiro, falou sobre a falta de segurança nas estradas brasileiras e de pessoal para atuar na fiscalização junto aos órgãos anuentes de Comércio Exterior como a Receita Federal e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). José Carlos também criticou a demora da efetivação das Áreas de Controle Integrado (ACI) nas fronteiras.
http://www.netmarinha.com.br/NetMarinha-Noticias.aspx?action=detail&k=806&Falta-pouco-para-o-Corredor-Bioceanico-
Paralisação gera retração de 25% nas operações do Porto de Itajaí
Cais totalmente vazio, risco da evasão de armadores para outros portos catarinenses e a cifra de aproximadamente R$ 1,5 milhão por dia que a cadeia logística deixou de movimentar por 23 dias em novembro. Esse foi o impacto do conflito trabalhista entre os trabalhadores portuários avulsos da categoria de conferentes e a empresa APM Terminals Itajaí.
Com relação ao Complexo Portuário do Itajaí como um todo, a greve gerou uma retração de 25% na movimentação mensal, em comparação com igual período de 2010. Foram operadas 66,79 mil TEUs (Twenty-foot Equivalent Unit – medida internacional equivalente a um contêiner de 20 pés) em novembro desse ano, ante 89,5 mil TEUs no décimo primeiro mês do ano passado. Porém, se a comparação for com outubro de 2011, o impacto negativo é ainda maior: 37%. Os números foram apresentados nesta sexta-feira, durante a reunião ordinária de novembro do Conselho de Autoridade Portuária.
A movimentação acumulada dos 11 meses de 2011 continua com crescimento, embora moderado. As cargas operadas entre janeiro e novembro somaram 896,32 mil TEUs, ante 869,95 mil TEUs movimentados no igual período de 2010. O avanço foi de 3%. Já o número de atracações no Complexo retraiu 4% no período. Passou de 1.133, no ano passado, para 1.086 neste ano.
“Em relação aos navios full container de longo curso a retração foi de 2%, enquanto,o setor full container de cabotagem registrou um aumento de 79%, com a chegada das novas linhas da Mercosul Line/Log In e da Maestra”, informa o diretor Executivo do Porto de Itajaí, Robert Grantham. Ele ressalta que os navios reefer break-bulk continuam em acentuado declínio, passando de 15 escalas no ano passado para apenas nove até o mês de novembro. “Isso reflete a migração dessas cargas para os contêineres”, acrescenta.
Se analisados os terminais isoladamente, o APM Terminals Itajaí/Porto Público foram os maiores impactados pelo movimento grevista. A retração nas operações registrada em novembro, comparativamente ao mesmo período do ano passado, foi de 78%%. Foram 9,041 mil TEUs em novembro deste ano ante 40,46 mil TEUs no 11º mês do ano passado. “Se comparado a outubro, a movimentação despencou de 45,85 mil TEUs para 9,041 mil TEUs, ou seja, um declínio de 80,29%”, complementa Grantham.
A Tribuna
http://www.portosenavios.com.br/site/noticiario/portos-e-logistica/13253-paralisacao-gera-retracao-de-25-nas-operacoes-do-porto-de-itajai
Instalação de novo porto
O projeto de construção do novo terminal portuário em Porto Velho está em processo de análise dos impactos socioambientais. A expectativa é que com o empreendimento seja dobrada a capacidade de armazenamento de grãos, que atualmente é de cerca de 40 mil toneladas por mês.
O novo empreendimento será construído, caso aprovado, à margem direita do rio Madeira, em uma região conhecida como Portochuelo, localizado a 25 Km de Porto Velho. Com esta nova localização, os caminhões vindo do Sul do Estado e do Noroeste de Mato Grosso pela BR-364 chegarão ao terminal portuário por meio do contorno Norte de Porto Velho e de vias rodoviárias complementares, retirando do trânsito urbano, nas avenidas Jorge Teixeira Migrantes, a circulação de carretas e bitrens. O investimento total estimado, segundo o Relatório de Impactos Ambientais (Rima) para implantação do terminal portuário privado, é de R$ 79.165.437,00.
A construção do novo porto privado do Grupo André Maggi foi discutido na última sexta-feira (9), no auditório do Senac, com representantes do governo estadual, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama),Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (Soph), entidades sociais e comunidade.
O projeto divide opiniões quando se trata dos benefícios e prejuízos que podem trazer para o Estado. Ronaldo Andrade é um dos moradores de Portochuelo, onde será desenvolvida a obra. De acordo com Andrade, eles não foram consultados sobre o empreendimento e disse ainda que a área escolhida está em litígio desde 2008. “Essa área, onde será construída o porto, está no meio de uma comunidade, o que irá prejudicar a nossa agricultura, piscicultura e outros recursos das pessoas”. E completa: “Nós seremos os mais afetados com essa obra”, afirma.
Segundo o representante do Instituto Madeira Viva, Iremar Ferreira, deve existir uma preocupação como o “Complexo Madeira” pelo o governo brasileiro. “Devemos ter essa preocupação de visualizar com uma olhar macro do que está envolvido neste processo”, explicou. O projeto será analisado durante 15 dias por uma comissão que fará análise técnica e os devidos ajustes.
Conforme o geógrafo e responsável técnico da obra, Marlon Rocha, o processo de avaliação da obra começou em janeiro deste ano, sendo finalizado em outubro. “Estamos na fase inicial de avaliar a viabilidade dos efeitos socioambientais na região”, explicou. Ainda segundo ele, o empreendimento além de aumentar o escoamento da produção e reduzir o trafego, riscos de acidentes, danos causados pelas vias urbanas, aumentará a geração de empregos, receitas, e valorizará a região de Portochuelo.
Para o diretor do Departamento de Estrada e Rodagem (DER), Lúcio Mosquini, o projeto é viável e está dentro da legalidade. “Acredito que o novo terminal irá trazer a instalação de novas empresas e vai gerar empregos diretos e indiretos”, afirmou.
A bióloga da Sedam, Janeide Paiva, disse que a partir da audiência serão ouvidas sugestões, dúvidas e manifestos para a secretaria fazer as adequações necessárias para o projeto. O superintendente do Ibama, Cesar Guimarães, avaliou que a audiência era um momento de importante discussão para colocar todos a par do processo e conhecimento da Rima.
Diário da Amazônia
http://www.portosenavios.com.br/site/noticiario/portos-e-logistica/13249-instalacao-de-novo-porto-
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