LEGISLAÇÃO

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

COMÉRCIO EXTERIOR - 09/12/2011

China vai aumentar exportações para países emergentes em 2012
De acordo com Ministério do Comércio, a demanda da Europa e dos EUA não se recuperará significativamente

EFE

Diante das perspectivas desanimadoras quanto ao comércio exterior com os Estados Unidos e a União Europeia, a China buscará aumentar as exportações voltadas aos países em desenvolvimento no ano que vem, anunciou nesta quarta-feira um responsável do Ministério de Comércio citado pela imprensa oficial. De acordo com o chefe do Departamento de Comércio Exterior no citado Ministério, Wang Shouwen, "a demanda de Europa e EUA não se recuperará significativamente" em 2012, o que apresenta um "sério desafio" para a China, o maior exportador do mundo e que tem Washington e Bruxelas como seus principais parceiros comerciais.

Por isso, "a China buscará exportar mais para os países em desenvolvimento", insistiu Wang, lembrando que nos últimos dois meses o crescimento das exportações nacionais sofreu uma freada significativa devido à queda da demanda internacional. Wang, no entanto, também citou problemas internos como fatores que influenciaram essa queda das exportações, como a valorização do iuane e o aumento dos custos da mão de obra.

Por conta de tudo isso, o país aumentará o ritmo de reajuste de sua estrutura de comércio exterior, apoiando a criação de marcas, a pesquisa e o desenvolvimento, além de criar mais canais para a venda. A China teve as exportações como principal motor para sustentar um crescimento anual em torno de 10% nos últimos 30 anos. Apesar disso, Pequim planeja mudar esta estrutura econômica e ter em alguns anos o consumo interno como maior responsável por seu crescimento, como forma de se tornar mais resistente a crises internacionais.
http://economia.ig.com.br/china-vai-aumentar-exportacoes-para-paises-emergentes-em-2012/n1597399526906.html




Exportações feitas por MT acumulam alta de 30% entre janeiro e novembro

Assessoria

As exportações mato-grossenses, no acumulado de janeiro à novembro, alcançaram a cifra de US$ 10,264 bilhões, registrando aumento de 31,28% comparado com o mesmo período de 2010, que somaram US$ 7,818 bilhões. Já as importações tiveram um crescimento recorde, totalizando US$ 1,427 bilhões, aumento de 63,64% superando os US$ 872 do ano passado. O dados foram disponibilizados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

O secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), Pedro Nadaf, destaca que entre os estados que compõe da região Centro-Oeste, Mato Grosso ainda permanece em primeiro lugar nas exportações com 53%, seguido de Goiás com 27%, Mato Grosso do Sul com 19% e Distrito Federal com apenas 1%. Se mantidas condições de mercado, Mato Grosso pode encerrar 2011 com as exportações acima dos US$ 11 bilhões.
O complexo de soja continua sendo o produto que o Estado mais exporta, em segundo o milho e em terceiro a carne, com 62,74%, 15,19% e 12,02% respectivamente.

De acordo com o coordenador de Comércio Exterior da Sicme, Paulo Henrique Cruz, o saldo do superávit esta em US$ 8,837 bilhões na balança comercial mato-grossense, apresentando um crescimento de 27,22%, sobre os números registrados de US$ 6,946 bilhões no acumulado de janeiro a novembro do ano passado.

Os dados são disponibilizados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e analisados pela equipe técnica da Sicme.
http://www.sonoticias.com.br/noticias/2/141099/exportacoes-feitas-por-mt-acumulam-alta-de-30-entre-janeiro-e-novembro




Exportação brasileira de carne bovina para China cresceu 250%

 Scot Consultoria
De janeiro a novembro deste ano, as exportações brasileiras de carne bovina para a China cresceram 250% na comparação com o embarcado em todo o ano de 2010.

Segundo dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), este ano a China comprou 3,11 mil toneladas equivalente carcaça (tec) de carne bovina brasileira. No ano passado (de janeiro a dezembro) os embarques para a China somaram 1,24 mil tec.

Considerando somente os números de novembro, os chineses compraram 746 tec de carne bovina do Brasil, frente a 391 tec em igual mês de 2010.

Apesar do volume relativamente pequeno em relação aos demais destinos da carne bovina brasileira, o mercado chinês tem aumentando sua participação ao longo do ano.
http://www.sonoticias.com.br/agronoticias/mostra.php?id=48366





Exportações do agronegócio paulista cresceram 14,9%, para US$ 21,47 bilhões, de janeiro-novembro

As exportações do agronegócio paulista cresceram 14,9%, para US$ 21,47 bilhões, em janeiro-novembro deste ano, comparado com igual período de 2010, de acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Como o valor das importações subiu mais (31,2%, para US$ 9,59 bilhões), o saldo comercial do setor atingiu US$ 11,88 bilhões (acréscimo de 4,5%).

As importações paulistas dos demais setores (não inclui o agronegócio) somaram US$ 66,17 bilhões, enquanto as exportações ficaram em US$ 33,19 bilhões. O resultado foi um déficit externo desse agregado de US$ 32,98 bilhões. Assim, "o déficit do comércio exterior paulista só não foi maior devido ao desempenho dos agronegócios estaduais, cujos saldos mantiveram-se positivos", concluem os pesquisadores José Roberto Vicente e José Sidnei Gonçalves.

A participação das exportações do agronegócio paulista no total das vendas externas do Estado diminuiu 0,1 ponto percentual, no período janeiro-novembro, em relação aos onze meses do ano passado. Por sua vez, a participação das importações aumentou 1,0 ponto percentual no mesmo período.

Brasil -No cenário nacional, as exportações do agronegócio cresceram 24,3%, para US$ 91,41 bilhões (39,1% do total). O valor das importações do setor aumentou mais (40,7%), para US$ 30,22 bilhões (representando 14,5% do total). Com isso, o superávit do agronegócio brasileiro foi de US$ 61,19 bilhões (17,5% superior ao do mesmo período do ano passado).

Mais uma vez, o desempenho do agronegócio sustentou a balança comercial brasileira, dizem os autores da análise. É que os demais setores da economia, com exportações de US$ 142,50 bilhões e importações de US$177,72 bilhões, produziram no período um déficit de US$ 35,22 bilhões.

A participação do agronegócio no total da balança comercial do País recuou em termos das exportações (-1,5 ponto percentual), mas aumentou com relação às importações (1,6 ponto percentual). Já as exportações do agronegócio paulista representaram 23,5% do valor setorial brasileiro, ou seja, 1,9 ponto percentual a menos que no mesmo período em 2010. Por sua vez, as importações do Estado representaram 31,7% das aquisições nacionais do setor, ou seja, 2,3 pontos percentuais a menos do que janeiro-novembro do ano passado. [www.iea.sp.gov.br ]
.saacomunica.
http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=184142





Pequenas empresas poderão ter acesso a benefício para exportação

A Secex (Secretaria de Comércio Exterior) assinou ontem portaria que permitirá que micro e pequenas empresas que exportam bens sem a exigência de Registro de Exportação, para vendas limitadas a até US$ 50 mil, possam participar do Proex (Programa de Financiamento às Exportações).

As exportações feitas por meio da Declaração Simplificada de Exportações, que dispensa o registro, somaram US$ 784 milhões ao longo do ano passado e foram feitas por 9.171 empresas.

O Proex é um financiamento direto ao exportador, que recebe o valor de sua venda à vista e pode oferecer ao importador um prazo maior para o pagamento da transação.

Os empresários terão que fazer o registro de crédito no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), sem necessidade de fazer o registro de exportação.
Folha de S.Paulo





Secex promove último Seminário de Operações de Comércio Exterior do ano

Brasília – A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) promove, nos próximos dias 13 e 14 de dezembro, o Seminário de Operações de Comércio Exterior. Esta será nona e última edição do evento em 2011, que será realizada no auditório da sede do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), em Brasília.
Os seminários são gratuitos e abertos a todos os interessados que devem, porém, se inscrever previamente e encaminhar ficha por e-mail. As vagas são limitadas. A secretária de Comércio Exterior, Tatiana Lacerda Prazeres, destaca o objetivo dos eventos de "se aproximar dos usuários e prestar o auxílio necessário para facilitar o trabalho dos operadores de comércio exterior".

Além da programação habitual do seminário, esta edição também contará com duas apresentações especiais. Uma delas será sobre despacho aduaneiro e será feita pelo chefe da divisão de Despacho Aduaneiro da Receita Federal, Cezar de Vasconcellos. Outra tratará do controle sanitário na importação e será feita pela servidora Roberta de Amorim, da Gerência de Inspeção de Produtos e Autorização de Funcionamento de Empresas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Atendimentos

Também será possível aos participantes serem atendidos sobre casos específicos de operações. Para isso, é necessário preencher, previamente, o formulário do Despacho Executivo e enviá-lo por e-mail.

SERVIÇO:
Local: Auditório do Ed. Sede Serpro
Endereço: SGAN Quadra 601 Módulo V 3º andar Brasília-DF
Horário: 9h às 12h - 14h às 17h30
E-mail para inscrições: seminario.com.ext@mdic.gov.br
Obs.: não é possível fazer inscrição encaminhado mensagem para o e-mail da Ascom.
Assessoria de Comunicação Social do MDIC




País se prepara para proteger mercado contra dumping


Contratação de funcionários pelo governo é o primeiro passo para incrementar processo de defesa

A entrada do Brasil no comércio global é recente e o país ainda não oferece condições para defender o mercado de subsídios, como os da China, que prejudicam a competitividade do produto nacional. Prova disso é o fato do Departamento de Defesa Comercial (Decom), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), contar apenas com 30 analistas para avaliar os pedidos de investigação de dumping.

A resolução desse problema foi prevista no Plano Brasil Maior com a contratação de 120 analistas de comércio exterior para complementar o time do Decom. O objetivo é diminuir em 50% o tempo do processo de investigação das denúncias de dumping, que dura em média dez meses. Hoje existem apenas 86 medidas de defesa comercial, das quais 14 são referentes a produtos do setor têxtil e 29 são contra a China. “O Brasil está começando a se aparelhar para melhorar a defesa. Mas estamos longe da competência dos Estados Unidos, por exemplo, onde o órgão que trata desse assunto conta com mais de 3.000 funcionários”, afirma Alfredo Bonduki, presidente do Sinditêxtil.

Segundo o Coordenador de Estudos e Debates do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), Leonardo Paz, o Brasil já tinha há pelo menos dez anos necessidade de melhorar essa deficiência. “As providências maiores só estão sendo tomadas agora. Ainda assim, existe enorme burocracia nos procedimentos”, diz. Segundo assessoria do Mdic, ainda não foi estabelecida uma data para contratação do novo pessoal. A única certeza é de que um edital vai ser aberto no próximo ano.
Brasil Econômico


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