LEGISLAÇÃO

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

COMÉRCIO EXTERIOR - 07/12/2011

Desenvolvimento dos negócios China-Brasil após adesão da China à OMC

Desde a adesão à OMC em 2001, a China se transformou de um novo membro da organização para um participante e até um promotor das regras comerciais multilaterais. Não só a China, mas também outros países se beneficiam com isso.

Como outra nova economia, atualmente o Brasil é o maior parceiro comercial da China na América Latina e também o país para o qual a China exporta mais nesta região. Durante esses 10 anos, o crescimento dos investimentos mútuos entre China e Brasil tem sido óbvio. Segundo estatísticas, o volume total dos negócios China-Brasil foi de apenas US$ 3,2 bilhões em 2001. Já em 2010, este número subiu para US$ 56,3 bilhões.

Para o secretário-geral do Centro de Pesquisa da Academia de Ciências Sociais da China, Zhou Zhiwei, a mudança do comércio entre os dois países se deu por causa da maior abertura da economia chinesa:

"Nos últimos 10 anos, os impostos alfandegários cairam de 15,3% para 9,8%. Além disso, a China reajustou as leis e regulamentos para se adaptar ao mundo. No aspecto de investimentos, especialmente em 2010, a China se tornou o maior investidor do Brasil, ultrapassando os países ocidentais. Podemos ver que os investimentos mútuos cresceram bastante. Isso mostra a relação comercial entre a China e outras novas economias."

Em 2005, a China ultrapassou a Alemanha e se transformou no terceiro maior parceiro do Brasil, o terceiro maior destino de exportação e a segunda maior origem de importação do país sulamericano. Graças aos custos e impostos alfandegários baixos, boa eficiência e inovações científicas e tecnológicas, os produtos "made in China" ocupam grande porção no mercado brasileiro. Os produtos criados e desenvolvidos pelas empresas chinesas, tais como Haier frigoríficos, Chery Motors e Gree Ar-condicionado, possuem consumidores no Brasil. Os produtos "made in China" deram mais vatalidade ao mercado brasileiro.

"As inovações científicas e tecnológicas são apoiadas pelo governo e departamentos públicos. Por isso, neste aspecto, de acordo com pesquisas do Brasil, os produtos criados pela China têm muitas vantagens. As empresas chinesas desempenham um papel importante na área da inovação científica e tecnológica. Além disso, os preços dos produtos também são muito atraentes. Os consumidores comuns gostam dos produtos chineses, por isso a China pode continuar desenvolvendo o potencial do mercado brasileiro. "
Embora a relação comercial China-Brasil seja complementar, existem competições entre os dois países. Segundo Zhou Zhiwei, isso é por causa das semelhanças na estrutura econômica.

"Mais de 90% dos produtos chineses exportados para o Brasil são manufaturados. Isso gera grande pressão do setor industrial brasileiro. Não apenas no mercado brasileiro, mas também em outros mercados, como EUA e outros países da América Latina, a China e o Brasil possuem relação competitiva. Isso é óbvio."E não é só isso. Embora em 2004 o governo brasileiro tenha criado o estatuto da economia completa do mercado da China, o Congresso ainda não o aprovou. Por isso, cada vez que surgem problemas comerciais, o Brasil escolhe medidas anti-dumping para competir com a China como antes. E parece que essa situação vai continuar por algum tempo."

Ao mesmo tempo, embora os negócios e investimentos entre os dois países se desenvolvam bem e a economia brasileira tenha um crescimento estável, para os investidores chineses, ainda existem certos riscos. Sobre isso, a vice-diretora da Instituição da Teoria Abrangente do Centro de Pesquisa da Academia de Ciências Sociais da China, Yue Yunxia, expressa que:

"Na minha opinião, há estas questões a curto prazo, como a inflação e a taxa de juros alta e as questões da valorização da moeda e desequilíbrio de pagamentos internacionais. A longo prazo, na estrutura do comércio exterior do Brasil, o consumo dos bens não-duráveis tem crescido na importação, mostrando que o país não utilizou bem a oportunidade da valorização do Real para aumentar a produtividade. Em outro aspecto, na estrutura da balança comercial do Brasil, há cada vez mais déficit que precisa ser compensado através de projetos financeiros e de capital. Além disso, a infra-estrutura brasileira deve ser melhorada."

Embora exitam as questões mencionadas, os negócios China-Brasil estão cada vez mais frequentes e estreitos. Acreditamos que os dois representantes das novas economias, no futuro, tenham mais oportunidades de cooperação.
Tradução: Nina Niu Xuan
Revisão: Luiz Neto
http://portuguese.cri.cn/661/2011/12/06/1s143269.htm





Sinop aumenta 37% exportações; soja e milho lideram

A soja industrializada em Sinop continua sendo o principal produto vendido para o exterior

PORTAL DO AGRONEGÓCIO

O mais recente balanço aponta que de janeiro e outubro houve aumento de 37,41% em relação ao mesmo período de 2010 nas exportações sinopenses, segundo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O total de negócios é de US$ 137,6 milhões.

Só Notícias/Agronotícias apurou que o milho é o segundo mais vendido com negócios que chegam a R$ 20,9 milhões. As carnes desossadas de boi representararam US$ 11,3 milhões; tripas do animal, com US$ 2,2 milhões e, outras miudezas comestíveis de bovino, com US$ 1,6 milhões.

A China é o principal comprador, com negócios atingindo a casa de US$ 68,7 milhões. Em seguida aparece a Tailândia, com US$ 9,5 milhões. Irã e Rússia somam US$ 6,3 milhões cada. Já Hong Kong e Taiwan totalizam US$ 5,6 milhões cada uma. A relação tem ainda mais 23 destinos.
http://www.midianews.com.br/?pg=noticias&cat=2&idnot=71172




Gerente da Câmara de Comércio Boliviana-Brasileira destaca feiras de negócios como canal para exportação

Com o apoio da Câmara de Comércio Boliviana-Brasileira (Cambobra), Câmara de Indústria, Comércio e Turismo de Santa Cruz (Cainco) e da TAM Linhas Aéreas, a Ubrafe - União Brasileira dos Promotores de Feiras, promoveu no último dia 23 de novembro, na cidade de Santa Cruz de La Sierra, a apresentação do "Panorama das Principais Feiras de Negócios do Brasil".

A palestra, que também marcou o lançamento da edição 2012 do Calendário Ubrafe na Bolívia, foi ministrada por Alfredo Fróes, assessor da presidência da Ubrafe, e contou com a presença do Sr. Carlos A. Larrazabal Antezana, gerente geral da cambobra, entre outros adidos comerciais e representantes de entidades.

"A apresentação da Ubrafe foi muito boa, os empresários bolivianos estão interessados em participar das feiras de seus segmentos para expor seus produtos e abrir mercados. As feiras de negócios são muito úteis, já que permitem divulgar produtos e serviços bolivianos ao mercado brasileiro. A Bolívia deve mostrar sua oferta exportadora e um bom canal para isso são as feiras de negócios", explicou Carlos.

Perfil-A União Brasileira dos Promotores de Feiras (brafe) é a entidade privada que representa desde 1986 as empresas envolvidas na organização, promoção, operação e montagem das principais feiras de negócios do Brasil. Sob a liderança da UBRAFE, as feiras de negócios brasileiras sextuplicaram de tamanho de 1992 a 2011 e consolidaram-se como os maiores e mais importantes encontros comerciais do Brasil para empresas de todos os portes: grandes, médias, pequenas e micro.

A Ubrafe publica anualmente o Calendário "Principais Feiras de Negócios do Brasil" e o distribui para meios de comunicação, associações comerciais, industriais e de serviços, embaixadas, consulados e câmaras de comércio no Brasil e no exterior. E também conta com o site [www.ubrafe.org.br], que disponibiliza o calendário para c onsulta em três línguas e publica notícias atualizadas sobre as feiras de negócios. Com associados que realizam as mais importantes Feiras de Negócios do País, a Ubrafe é hoje um selo de qualidade que identifica as melhores feiras do Brasil.
http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=183683





Aprovado projeto que cria Zona de exportação em Porto Nacional

O Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 261/11, de autoria do Senador Vicentinho Alves (PR-TO), que dispõe sobre a criação de uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no município de Porto Nacional/TO, foi aprovado nesta terça-feira, 06, na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR).
O projeto autoriza o Poder Executivo a criar a ZPE, que são áreas de livre comércio especialmente destinadas à instalação de empresas voltadas para a produção de bens comercializados exclusivamente no exterior. “As empresas instaladas nessas áreas gozam de um regime aduaneiro e cambial especial, entre outras facilidades administrativas e tributárias”, afirma Vicentinho.
A relatora da proposta na CDR, a senadora Maria do Carmo, em seu relatório favorável à aprovação do projeto ressalta que “a instalação da ZPE estimula e favorece o desenvolvimento, a geração de emprego e um melhor aproveitamento das potencialidades da região , rica em recursos naturais, mas carente de maiores investimentos para a industrialização destes recursos.”

O PLS nº 261, de autoria do Senador Vicentinho, foi aprovado sem emendas na CDR. Agora, o projeto segue para a comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde passará por decisão terminativa. Ou seja, caso aprovado na CAE, o projeto segue diretamente à Câmara para revisão e possível aprovação.
Para Vicentinho, o governo do estado está comprometido com o fortalecimento da economia em todos os setores – do agrícola ao industrial, do varejista ao atacadista e etc. – por isso, lucram as empresas e a sociedade que contará com mais incentivos.

“Uma empresa que acaba sendo instalada numa área que conta com uma ZPE pode desfrutar de regime aduaneiro e cambial especial. Também conta com outras facilidades administrativas e tributárias”, informou Vicentinho ao ser comunicado da aprovação do projeto.
http://www.jornalstylo.com.br/noticia.php?l=5b913b2b5a003f9b36844f31746f15b3





Empresários franceses visitam Amazonas para conhecer o modelo Zona Franca

A comitiva com 17 executivos franceses ficou conhecendo mais sobre as vantagens oferecidas pelo Amazonas a investimentos estrangeiros no Polo Industrial de Manaus.

Executivos franceses sondam possibilidade de investimentos no Polo Industrial de Manaus (Divulgação/Suframa)

Os empresários franceses que integram o Conselho de Comércio Exterior da França (CCEF), participaram de um almoço de negócios realizado no Tropical Hotel Manaus. O vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas, Nelson Azevedo, falou sobre os benefícios fiscais assegurados pelo modelo Zona Franca e vantagens oferecidas pelo Estado aos investimentos estrangeiros no Polo Industrial de Manaus. Além do representante da Fieam, também participaram do encontro o secretário de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico (Seplan), Marcelo Lima Filho, e a secretária-executiva adjunta de Relações Internacionais, Juliana de Melo.

“Os números de nossa economia mostram que mesmo com grandes crises financeiras mundiais, o Amazonas reage bem, cresce e prova que é um Estado viável para investimentos”, disse Azevedo, ao informar os valores industriais acumulados pelo Estado nos últimos quatro anos e que superaram as expectativas do mercado econômico.

Nelson fez uma retrospectiva da economia local e deu exemplo aos franceses de como o Amazonas, apesar das dificuldades, consegue continuar batendo recordes de produção, emprego, renda e sustentabilidade. “A arrecadação no ano em que se iniciou a crise dos Estados Unidos , 2008, foi de U$ 30 bilhões. Já no ano seguinte, a retração industrial foi mínima, no qual o Amazonas atingiu marca de U$ 26 bilhões, elevando este valor para U$ 30 bilhões em 2010. Até o final deste ano, esperamos superar a marca dos U$ 40 bilhões, reafirmando que mesmo rodeado por uma econômica incerta, o PIM alcança bons resultados”, avalia.

De acordo com o embaixador da França no Brasil, Yves Saint- Geours, Manaus conta somente com uma empresa de capital francês, a Essilor da Amazônia Indústria e Comércio Ltda, destacando que a iniciativa estrangeira ainda é muito pequena, mas a partir destas apresentações a expectativa é aumentar os investimentos na Região.

“Hoje a França quer estar presente em locais que tenham uma proposta como a do Amazonas que oferece oportunidades de negócios sustentáveis com tributações diferenciadas”, aponta Saint-Geours.
http://acritica.uol.com.br/manaus/Manaus-Amazonas-Amazonia_0_603540038.html




Setor deve ter cadastro positivo em 2012

Brasília - O governo tem estudos avançados para a reforma do marco regulatório do comércio exterior, cujo principal dispositivo em análise, e que deve ser criado já em 2012, será o cadastro positivo para exportadores e importadores. A medida, desenhada e impulsionada pela Receita Federal e em estudo na Câmara de Comércio Exterior (Camex), concederia uma espécie de pré-aprovação para desembaraço aduaneiro às empresas cujos procedimentos produtivos, tributários e trabalhistas estão enquadrados na legislação brasileira. A reformulação do comércio exterior segue determinação expressa da presidente Dilma Rousseff.

As exportadoras e importadoras que cumprirem as normas de controle aduaneiro e obtiverem o cadastro positivo não precisarão, por exemplo, ter toda a sua carga atracada nos portos para verificação. A própria empresa faria uma auditoria interna. Além disso, haverá o reconhecimento mútuo das empresas que fazem negócios entre si, seja na cadeia produtiva, seja em processos entre exportadores e importadores. A estratégia do governo é trazer as próprias empresas para o controle e cumprimento das regras, aumentando a responsabilidade delas.

Por envolver relações entre a aduana brasileira e as internacionais, a Receita, por seu lado, já organiza diligências de técnicos para conversas em outros países. A ideia é que os fiscais brasileiros possam atuar no país de origem do produto importado pelo Brasil e sejam reconhecidos no exterior como se fossem funcionários da aduana do próprio país - e vice-versa. Já há entendimentos avançados entre o governo brasileiro e o governo argentino sobre a institucionalização do cadastro positivo.

Esse procedimento de reconhecer o fiscal de outro país, denominado de "operador econômico autorizado", é amplamente praticado por países como os Estados Unidos, que contam com representantes no Brasil para fiscalizar, por exemplo, as frutas de Petrolina (PE) exportadas para os EUA.

Segundo uma fonte do primeiro escalão do governo, o centro das reformas para o comércio exterior é a "modernização" da área, que está "atrasada ao nível do desastre" no Brasil. A principal crítica dos que defendem uma reformulação imediata da área refere-se ao Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex). De acordo com uma fonte do governo que acompanha o comércio externo desde o fim dos anos 1980, o Siscomex se "degradou", ao não acompanhar o desenvolvimento tecnológico.

"A própria existência do Siscomex estimulou muitos órgãos que não tinham controle do comércio exterior a adotar um sistema", critica a fonte, que elenca a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e os ministérios da Agricultura e do Exército como diferentes instâncias a que uma empresa é submetida, além do Siscomex, para poder fazer negócios com o exterior no Brasil.
Ao todo, de acordo com a mesma autoridade da área, são 17 diferentes instâncias. "Os mais aparamentados, como a Anvisa, desenvolveram sistemas paralelos que não estão sequer integrados ao Siscomex. Precisamos reintegrar todos esses processos", afirma.

Por determinação da presidente Dilma Rousseff, a principal missão do ministro Fernando Pimentel, de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), e do secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, em 2012 é implementar a modernização dos sistemas de comércio exterior do país.

A avaliação de Dilma é que os esforços do MDIC e da Receita ficaram concentrados, em 2011, na formulação e aprimoramento (durante a tramitação no Congresso) da MP 540, que criou o programa Brasil Maior. "Agora as atenções estão concentradas totalmente no comércio exterior", disse a fonte, para quem medidas como o cadastro positivo devem ser iniciadas já em 2012.

Além do gargalo tecnológico - a falta de equipamentos atualizados nos portos brasileiros - os técnicos do governo também entendem que é preciso simplificar a legislação tributária, como o PIS/Cofins, que geram crédito tributário aos exportadores.
Valor Econômico / João Villaverde
http://portosenavios.com.br/site/noticiario/geral/13156-setor-deve-ter-cadastro-positivo-em-2012




Rondonópolis: negócios com mercado exterior crescem 6% no ano

Autor: Só Notícias/Karoline Kuhn

Os negócios com a venda de produtos industrializados em Rondonópolis para o mercado internacional somaram, em dez meses, US$ 798,2 milhões, registrando leve alta de 6,71% ante o mesmo período do ano passado, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Somente em outubro, foram US$ 151,2 milhões.

O principal corresponde a bagaço e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja, somando US$ 471,4 milhões, o que equivale a 59% do total. Em seguida aparece o algodão, com US$ 151,4 milhões (18,97%) e, outros grãos de soja (incluindo triturados), com 6,22%. A relação é composta por outros 31 itens.

Os países baixos (Holanda) lideram a relação de principais destinos, já que 23,62% (US$ 188,5 milhões) dos negócios gerados no ano foram com o respectivo mercado. Em seguida aparece a China, com 13,67% (US$ 109,1 milhões). Já a Tailândia é o terceiro maior comprador, com 11,84% ( US$ 94,5 milhões). Há ainda outras 27 localidades.
Os números de novembro ainda deverão ser divulgados.
http://www.sonoticias.com.br/agronoticias/mostra.php?id=48278

 
 
 
Empresas de TI do Paraná prospectam mercados internacionais

Proposta é fornecer softwares e outras soluções em tecnologia a multinacionais instaladas no Brasil e também a clientes do Mercosul ...

Empresas associadas à Assespro – Paraná marcaram presença no 3º Encontro de Comércio Exterior do Mercosul (3º Encomex Mercosul), realizado em Curitiba, na última semana, pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).


Os objetivos do Encomex Mercosul convergem com a proposta da Assespro que é fomentar a cultura exportadora e estimular a participação das empresas paranaenses de Tecnologia da Informação (TI) no comércio internacional. O evento trouxe informações estratégicas sobre exportações, mecanismos de apoio ao exportador, oportunidades de negócios, logística, inovação e financiamento.

Sérgio Yamada, presidente da Assespro – Paraná, avalia que a participação das empresas Solusoft, Prime Control e Cinq Technologies no Salão de Exposições do Encomex Mercosul facilita a prospecção de negócios e de parceiros nos países da América Latina e complementa o a intensa preparação das associadas para conquistar o mercado internacional.

O dirigente frisa que no Paraná há cem empresas do setor com potencial para exportar soluções em TI para o exterior. Segundo ele, as organizações buscam a preparação inserido-se em projetos como o ‘Primeira Exportação’, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e o Curitiba Offshore, iniciativa empresarial que visa transformar a capital do Paraná referência em software de qualidade internacional.
“O processo de internacionalização das empresas resulta de uma preparação intensa e é um mercado de mão dupla, pois ao mesmo tempo em que possibilita o desenvolvimento das empresas, possibilita a comercialização de soluções para empresas multinacionais instaladas em território nacional. Ou seja, uma empresa pode internacionalizar-se, sem necessariamente ir para exterior”, observa Sérgio Yamada.

Leonardo Matt empresário da Solusoft, companhia com 22 anos de mercado, comenta que está prestes a exportar. A preparação incluiu tradução dos aplicativos para gestão, especialidade da empresa, para o inglês, francês e espanhol. “O Encomex é um espaço importante para buscarmos parcerias, mostrarmos nossas soluções, buscarmos informações e sermos vistos. Além de estarmos ligados à Assespro – Paraná, participamos do Curitiba Offshore Center e recebemos treinamentos, consultoria e orientações sobre exportações”.

O presidente da Assespro – Paraná destacou ainda que a participação das empresas associadas e da entidade no Encomex Mercosul permite entender as características e necessidades de soluções do mercado internacional. O líder acredita que a médio e longo prazo, o Paraná possa se posicionar como um agente de serviços internacionais devido ao empenho das empresas e à rede de apoio ao setor.

“Nosso software é bom, reconhecido pelo mercado por sua qualidade, criatividade e inteligência de negócio. As empresas paranaenses de todas as regiões demonstram uma habilidade natural para o desenvolvimento de soluções e a organização do setor é um diferencial”, assinala Sérgio Yamada.

Cândida Maria Cervieri, coordenadora-geral de Desenvolvimento de Programas de Apoio às Exportações do MDIC, reconhece que o processo de exportação para pequenas empresas exige esforço, mas acredita que os desafios podem ser superados. Analisando a vontade e o empenho das empresas paranaenses de TI em avançarem nos mercados internacionais, a coordenadora acredita que o caso é um exemplo de sucesso para outros estados. “A organização do setor por meio dos APLs demonstra a maturidade dos empresários, o poder de mobilização e o potencial de expansão de negócios nessa área. A parceria entre o setor produtivo e o setor público em prol do desenvolvimento é uma vantagem competitiva e um dos quesitos para que o estado torne-se referência em TI como almeja”, observa.

Oportunidades

Swellen Arantes, diretora comercial da Prime Control, empresa de consultoria em projetos de tecnologia e sistemas especializada em testes de software e melhoria de processos de desenvolvimento, decidiu expor no Encomex para mostrar ao Mercosul os serviços que a empresa oferece. “Já fizemos contato com um parceiro no Paraguai para entender a realidade dos países vizinhos e abrir as portas para relacionamento comercial com o Bloco. O interesse da Prime Control é conquistar aliados para disseminar nossas soluções no Mercosul”, concluiu.

Igor Ricardo Pizaia, analista de marketing da Cinq Technologies, empresa que já atua nos Estados Unidos, Europa e Inglaterra, conta que a participação da organização no Encontro visa ampliar o conhecimento do mercado latino-americano e analisar oportunidades de negócios. “Nosso foco são as empresas internacionais que investem pesado em tecnologia. Acreditamos que é possível exportar nossa expertise em desenvolvimento de soluções customizadas tanto para multinacionais instaladas no Brasil quanto para aquelas sediadas em outros países, como o caso da companhia aérea British Airways, que utiliza um software desenvolvido pela CINQ para realizar operações de check-in eletrônico”.

Crescimento econômico, inovação, competitividade, câmbio, mecanismos de financiamento e negociações com terceiros países também foram assuntos discutidos no Encomex Mercosul. É possível acessar as palestras apresentadas durante o evento no endereço www.encomex.mdic.gov.br
http://www.pautas.incorporativa.com.br/a-mostra-release.php?id=5968




BNDES assina contrato com Bladex para financiamento às exportações

O contrato visa ao financiamento de exportações brasileiras de máquinas e equipamentos para países da América Latina e do Caribe, e será desenvolvido por meio da nova linha de crédito BNDES Exim Automático, criada pela Área de Comércio Exterior do banco brasileiro, atendendo à demanda de exportadores nacionais.

6 de dezembro de 2011 - O processo de integração regional latino-americano foi reforçado com a assinatura hoje, no Rio de Janeiro, de contrato de financiamento no valor de US$ 50 milhões entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco Latino-Americano de Comercio Exterior (Bladex). As duas instituições foram representadas, respectivamente, pelo diretor da Área Internacional e de Comércio Exterior do BNDES, Luiz Eduardo Melin, e pelo vice-presidente do Bladex, Rubens Amaral Júnior.

O contrato visa ao financiamento de exportações brasileiras de máquinas e equipamentos para países da América Latina e do Caribe, e será desenvolvido por meio da nova linha de crédito BNDES Exim Automático, criada pela Área de Comércio Exterior do banco brasileiro, atendendo à demanda de exportadores nacionais.

O Bladex foi fundado pelos bancos centrais dos países latino-americanos e caribenhos para a promoção de financiamento ao comércio exterior da região, e será o tomador do crédito do BNDES. Com sede no Panamá, a instituição financiará os importadores de máquinas e equipamentos brasileiros.

O BNDES informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a nova modalidade de financiamento começou a operar em abril passado e já foram feitas transações na Argentina, no Chile, Paraguai, Peru, Panamá, na República Dominicana, no Uruguai e na Nigéria.

A ideia, segundo o banco brasileiro, é avançar mais no processo de fortalecimento do comércio entre os países da região, buscando novas oportunidades de negócios por meio do Bladex, diante do cenário de crise na Europa e nos Estados Unidos. O BNDES pretende ainda estreitar parcerias com outros bancos latinos e também africanos, visando a estabelecer uma rede internacional de financiamento às exportações brasileiras.
(Agência Brasil)
http://www.ultimoinstante.com.br/economia/58979-BNDES-assina-contrato-com-Bladex-para-financiamento-exportaes.html#ixzz1fnW1do00




Volume de exportações de carne suína fica estável

Felipe Peroni (fperoni@brasileconomico.com.br)

Embargo russo às exportações de porcos soma mais de 5 meses

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Partilhe: O volume de exportações de carne suína ficou estável em novembro, frente ao mesmo mês do ano passado, mas o aumento nos preços manteve a rentabilidade para o setor.

As exportações de carne suína cresceram 0,06%, somando 43 mil toneladas em novembro, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior consolidadas pela Abipecs, entidade que representa o setor.

O embargo russo às exportações brasileiras de carne de porco, que já soma mais de cinco meses, continuou afetando o setor. Em junho, o país, tradicionalmente o maior comprador de carne suína brasileira, proibiu importações de produtos animais do Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul, citando problemas sanitários.

O problema persiste, e em novembro, as vendas para a Rússia caíram 82% em volume, e 81,7% em valor, na comparação com o mesmo mês do ano passado.

O Brasil exportou 2,8 mil toneladas para os russos, sendo que no mesmo mês de 2010 havia vendido 16,1 mil toneladas. O faturamento foi de US$ 9,28 milhões, ante US$ 50,8 milhões no mesmo mês de 2010.
No acumulado do ano, a Rússia ainda é a maior compradora, com 123,6 mil toneladas, ou 25,77% de participação. Hong Kong é o segundo maior comprador, com 25% do total, ou 120,1 mil toneladas.

A estimativa da Abipecs é que em 2011 as vendas para Hong Kong superem as dirigidas à Rússia, tornando-se o principal mercado dos exportadores brasileiros. Até outubro, o Brasil exportou para Hong Kong 107,50 mil toneladas, crescimento de 32,42% em relação a igual período de 2010

Outra esperança dos exportadores é o Japão, ainda não aberto à carne suína daqui. A última missão brasileira visitou o país em agosto, e o processo continua tramitando.
http://www.brasileconomico.com.br/noticias/volume-de-exportacoes-de-carne-suina-fica-estavel_110141.html




Com petróleo e aço, vendas aos EUA sobem acima da média

Brasília - As incertezas econômicas nos Estados Unidos foram insuficientes para impedir que o país se tornasse, em novembro, o mercado com maior crescimento de compras de produtos brasileiros entre os principais parceiros comerciais do Brasil. Puxadas principalmente por commodities como petróleo, produtos semimanufaturados de ferro e aço, café e suco de laranja, as exportações brasileiras aos EUA cresceram 73,6% em relação ao mesmo mês do ano passado, bem acima do aumento de quase 55% nas vendas à China.

Enquanto o resultado das exportações caiu no mês passado em relação a outubro para União Europeia, China e Argentina, como é habitual nesta época do ano, as vendas subiram mais de 30% para os EUA também sob essa base de comparação. Em pelo menos dois dos principais casos de aumento, os investimentos de companhias brasileiras nos EUA ou em associação com empresa estrangeira tiveram papel essencial: as vendas da Petrobras aos EUA e as exportações de placas de aço da Companhia Siderúrgica Atlântico (CSA) foram destaque.
"O petróleo chama a atenção, já representa mais de 20% do que exportamos aos Estados Unidos", confirmou a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres. "Entre janeiro e novembro, as vendas de petróleo aumentaram cerca de 20% em quantidade e 41% em preços."

As vendas de placas de aço da usina da CSA, sociedade da ThyssenKrupp com a Vale, a partir de sua usina na zona Oeste do Rio de Janeiro, foram o principal impulso que provocou um aumento de 435% nas exportações desse tipo de produto ao mercado americano, um aumento de quase US$ 1,3 bilhão nas vendas em novembro, em comparação com o mesmo mês do ano passado. Esse aumento fez com que a mercadoria passasse de 13º lugar entre os principais produtos de exportação aos Estados Unidos para o terceiro lugar.

Os aumentos de vendas de produtos como o aço e o suco de laranja (62% a mais) garantiram a predominância dos bens industrializados na pauta de vendas aos EUA, mas os produtos básicos ganham cada vez mais espaço nas exportações ao país. Os chamados bens primários não chegavam a 30% entre janeiro e novembro do ano passado. Neste ano, já representam um terço do total das vendas ao mercado americano. Um dos responsáveis pela relativa primarização da pauta de vendas aos americanos é o café, que tem compensado a pequena redução na quantidade vendida - fenômeno sazonal, devido ao ciclo de safras do grão - com forte aumento de preços em relação ao ano passado.
Os preços do café exportado, segundo o Ministério do Desenvolvimento, mantiveram-se estabilizados entre outubro e novembro, quando, porém, chegaram a um nível quase 45% superior ao de novembro de 2010. Entre janeiro e novembro, as vendas de café aos EUA aumentaram quase 72%, desempenho que, segundo avaliou o diretor-geral do Conselho de Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Guilherme Braga, é um reflexo do bom momento que vive a exportação da commodity no mundo, com manutenção do consumo apesar da crise.

"O aumento das vendas aos Estados Unidos se explica principalmente pelas commodities, e em função dos preços", comentou o vice-presidente da Associação dos Exportadores do Brasil (AEB), José Augusto de Castro. Os analistas não veem nos bons números da balança comercial com os Estados Unidos uma tendência identificável que permita fazer previsões seguras sobre o futuro das exportações ao país.

Em alguns casos, uma empresa ou um negócio específico gerou, nos últimos 11 meses, fortes aumentos, como foi o caso das vendas de álcool etílico, de pouco mais de US$ 470 milhões, o triplo do alcançado no mesmo período do ano passado. As vendas de uma empresa que usa o álcool como componente de produtos destinados ao mercado japonês explicam esse resultado, segundo técnicos do ministério.

"É incrível como situações específicas, pontuais, podem ter reflexo importante na pauta", reconheceu Tatiana Prazeres. Ela notou que algumas manufaturas mais sofisticadas também tiveram bom desempenho, como as máquinas e equipamentos para terraplanagem e outras atividades, 11º item das exportações aos americanos, que dobraram entre janeiro e novembro. A estratégia de uma multinacional americana no comércio entre suas filiais está por trás desse aumento.

Na primeira semana deste mês, com apenas dois dias úteis, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 319 milhões, resultado de exportações de US 1,785 bilhão e importações de US$ 1,466 bilhão. No ano, a balança tem superávit de US$ 26,293 bilhões, com exportações de US$ 235,697 bilhões e importações de US$ 209,404 bilhões, e média por dia útil de superávit de US$ 113,8 milhões.
Portos e Navios




MDIC impede importação de lápis por falsa declaração de origem

Brasília (6 de dezembro) – A conclusão da investigação, conduzida pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), que apurou falsa declaração de origem para a importação de lápis de grafite preto e lápis de cor de madeira, com diâmetro entre 7 e 8 milímetros, incluídos no código tarifário da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) 9609.10.00, está publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União.

O resultado da investigação, apresentado na Portaria n° 41 da Secex, concluiu que a empresa ‘Maslino Trading CO’ não conseguiu cumprir as condições estabelecidas pelo Brasil para os produtos serem considerados originários de Taipé Chinês (Taiwan). Com isso, as licenças de importação solicitadas pelos importadores brasileiros referentes a esta empresa serão indeferidas.

“Desta forma, os produtos que não comprovaram a origem nem mesmo chegarão ao Brasil”, explica a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Lacerda Prazeres. “A apuração de práticas ilegais de comércio exterior são foco crescente do trabalho do MDIC, conforme estabelecido no Plano Brasil Maior, e temos outras investigações desse tipo em andamento na Secex”, complementa. Esse é o segundo caso de produto investigado por falsa declaração de origem neste ano pelo MDIC. O primeiro tratou de ímãs de ferrite, produto utilizado na fabricação de autofalantes, e também lidou com empresas taiwanesas.
Assessoria de Comunicação Social do MDIC



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