LEGISLAÇÃO

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

PORTOS E LOGÍSTICA - 02/12/2011

Problemas nas estradas brasileiras


Esse artigo tem como finalidade frisar a questão do descaso nas estradas brasileiras relacionado a políticas públicas, por motivo da falta de percepção quanto a planos adequados para melhorias nas mesmas, gerando assim outros problemas

Na atualidade a uma preocupação muito grande quando relacionado ao desenvolvimento de meios para melhoria na área da logística, tanto para melhoria das áreas de produção e comercio como nos próprios órgãos públicos, há uma deficiência muito grande por parte do governo em preocupar-se com a boa inserção de meios eficientes na mesma, um ponto bastante importante que rodeia toda essa gama industrial e comercial é o mal funcionamento das rodovias, das ferrovias, das estradas em geral, ficando cada vez mais precária, acontecendo freqüentemente acidentes, roubos e atrasos nos processos produtivos das empresas, o que adianta ter um sistema interno de gerenciamento de estoque responsável por todo fluxo de pedidos, se nossas estradas fossem consertadas teríamos ai um grande pais com um ótimo conceito quando relacionado a logistica exemplo: solicitação do pedido, aprovação do pedido, feedback para o fornecedor com a aprovação, ai entra o mau estado das estradas, onde poderá criar um gargalo, onde ocorrerá um atraso no seu pedidos. Com o estudo da Logistica podemos enfrentar esses problemas incluindo assim, planejamento e controle logístico. A maioria das empresas hoje em dia utiliza transporte terceirizado, ou seja, é um investimento bastante caro como exemplo a compra de caminhões para essas atividades, é necessário criar o setor de transporte e controlar freqüentemente o trafego, já com a terceirização há uma facilidade quanto ao melhor controle do tramite das atividades. O governo em si, teria que ter maior preocupação quando a qualidade das estradas, investidores estão preocupados com o estado da infra-estrutura do país, o que pode aumentar significativamente o custo de obter mercadorias para o mercado, conforme (Fleeury, Paulo Fernando, 2003, p.130)

A velocidade refere-se ao tempo decorrido de movimentação em dada rota, também conhecido como transit time, sendo o modal aéreo o mais rápido de todos,A disponibilidade é a capacidade que um modal tende atender a qualquer parte origem-destino de localidades. As transportadoras rodoviárias apresentam a maior disponibilidade.

Ou seja, a estrada em si é uma forma adequada quanto a maior disponibilidade de rotas. A maior parte das estradas brasileiras, portos, e ferrovias , foram construídas nos anos 1960 e início dos anos 1970, quando o governo militar iniciou um grande programa de investimento estatal. Em São Paulo os dois terminais internacionais via aeroporto foram construídos para lidar com 17 milhões de passageiros por ano, mas este atingiu os 21 milhões no ano passado, estão projetando a construção de um terceiro terminal que tem sido descrito como uma prioridade desde o final dos anos 1990, mas até o momento nada, porque estou falando de aeroporto? O motivo é que a melhoria dos transportes aéreos irá afetar o transporte rodoviário por motivo de maior quantidade de viagem e trajetos aumentando assim a logística, e como a mesma é considerada a mais rápida, cada vez mais o transporte rodoviário ou ferroviário cria essa margem de que está sempre com problemas. Dizem que a privatização é a melhor maneira de sair desses problemas, em Santos (São Paulo) há uma demanda muito grande quando relacionado ao aumento dos acessos e estradas, pois os mesmos são limitado, há muitas estradas em péssimas condições com isso atrasa as viagens e aumenta o custo pois é consumido combustível, peças de reposição, alimentação pois aumenta a quantidade de dias, e até mesmo mexe com o psicológico do motorista que passa dias e dias naquela situação, reprisando conforme site da Ibralog – www.ibralog.org.br:

O vai e volta dos buracos na maioria das rodovias pavimentadas do Brasil representa pesado custo para o bolso do contribuinte, resultado de projetos equivocados e gestões relapsas, os danos causados pelo tempo, pelo tráfego e pelas chuvas sobre os 212 mil quilômetros asfaltados sob responsabilidade do setor público levam para o ralo todos os anos R$ 5 bilhões, segundo cálculo do Banco Mundial, essa conta de velhas e novas crateras só é paga parcialmente, ampliando o passivo do mau estado das estradas. Para piorar, as chamadas operações tapa-buracos, tocadas por governos municipais, estaduais e federal, têm alcance superficial e os orçamentos utilizados dão margem à corrupção. Os resultados dos reparos duram, no máximo, dois anos, quase sempre pedindo novas obras no começo do novo período eleitoral.

Começando então uma corrupção política, formando assim um elo de interesses políticos, os governos federais, municipais e estaduais, estipulam os valores para as obras e os mesmo são desguiados com superfaturamentos e fazem obras que passam anos e que ficam acumulados de governo a governo e cada vez mais nunca há um resultado concreto quanto a finalização dessas obras, acima podemos perceber que esses problemas são contínuos, pois há ai uma interação da própria natureza que com suas chuvas / sol fazem se deteriorar os asfaltos e estruturas de aço das ferrovias, tem que haver um planejamento eficiente quanto a melhorias e controle, e acompanhamento desse métodos utilizados para conservação dessas estradas.Isso afeta todo o Brasil, já somos considerado como o pais de políticos corruptos, podem até não ser, mais a acomodação perante os projetos das estradas é enorme, como administrador creio que se tivesse planos de controle de desempenho nessas estradas seria de uma eficiência bastante superior, controles via satélite eficazes com uso da internet, com locação de sensores nos caminhões para saber qual parte das estradas estão com problemas, quer dizer são coisas simples que podem ser estudadas e utilizadas para esses tipos de situações, mas precisa de investimento e infelizmente com a corrupção não há trégua. Conforme (Hong Yuh Ching , 2006. P.204) os meiores problemas de logística estão relacionados as rodovias, ferrovias portos e hidrovias citando a degradação por tempo de instalação das infra-estruturas, portos sem berços dágua, falta de sinalização nas estradas entre outros.Outrossim é bastante importante o investimento, planejamento e controle das estradas pelas próprias empresas criando assim uma comissão para esses assuntos. Conforme o site da Clicrbs – www.clicrbs.com.br

A situação nas estradas catarinense continua delicada. Pelo menos três rodovias estaduais e uma federal têm trechos interditados por conta da chuva. O tráfego está interrompido por tempo indeterminado na SC- 446, em Anita Garibaldi, na SC- 422, em Taió, e na SC- 302, em Laurentino.

Em outros pontos, o trânsito está precário ou em meia pista. Os motoristas devem ter atenção redobrada na SC- 438, em Bom Jardim da Serra. A iluminação está deficiente do km 130 a 137.

Não é só tratar do asfalto, e das ferragens e sim da estrutura geral das mesmas, como iluminação por exemplo, em trajetos noturnos os motoristas não conseguem ver nada, somente a iluminação fornecida pelo veículo, das placas de sinalização é outro ponto de bastante coerência, mas por outros lado se todas as estradas fosse iluminadas a quantidade de energia consumida no Brasil subiria bastante, é outro ponto a se pesquisar quanto a preocupação da sustentabilidade , redução de energia, a questão da ambientalização. Uma boa idéia é utilizar meios sustentáveis para melhorar a iluminação dessas estradas um exemplo seria a utilização da energia solar para iluminação das rodovias, ou seja, seria um dispositivo que de dia seria carregado e a noite forneceria essa energia coletada para as lâmpadas, com uma determinada quantidade "linkados" com sistemas descentralizados que quando em uma determinada temporada não tivesse energia o mesmo iria utilizar energia normal, coisa simples que nesse momento pensamos para melhoria e também na preservação do meio ambiente.
Temos que nos comparar quanto as políticas aplicadas por outros países, alguns que são de menor escala relacionado ao Brasil tem total controle de suas rodovias, como disse é necessário modificar nossas políticas. A copa vem ai e com esse problema cada vez mais o Brasil se torna um pais com pouca capacidade de melhoria, conforme site da Ibralog – www.ibralog.com.br:

Este é apenas um exemplo da voracidade chinesa para melhorar sua infra-estrutura. De 2011 a 2015, a China deverá investir pelo menos R$ 3,2 trilhões em aeroportos, ferrovias, rodovias, portos, energia elétrica e telecomunicações, segundo levantamento do iG com base em números divulgados por autoridades e pela imprensa oficial do país. E o país não tem nenhuma previsão de sediar uma Copa do Mundo tão cedo.
Ou seja, por motivo cultural alguns países são mais preocupados em estruturar seu próprio pais, do que ficar a espera de uma copa do mundo, sem copa ou com copa a China cada vez mais cresce, se desenvolve, não apenas pra melhoria nas rodovias a utilização para transporte de carga e sim para aumento quanto ao turismo pois com boas estradas existem uma melhor demanda de turistas para o pais, em comparação conforme estudos das principais empresas rodoviárias do Brasil, pudemos analisar a situação do mercado, bem como sua falta de oferta, a pressão para aumento dos preços e a sua busca pela melhoria de eficiência.
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/problemas-nas-estradas-brasileiras/60213/




Indústrias do RJ e SP sugerem melhorias para estimular economia


Em uma iniciativa inédita, as federações da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp) e do Rio de Janeiro (Firjan) divulgaram nesta quinta-feira um documento com propostas que serão encaminhadas ao governo federal, com o objetivo de tornar a economia brasileira mais competitiva. O estudo avalia quatro áreas consideradas estratégicas para o País: logística, com destaque para portos; energia; tecnologia da informação (TI), com ênfase na banda larga; e educação.

Na área de energia, por exemplo, as federações defendem que o governo licite as concessões que vencerão por volta de 2015, sendo 28% de geração, 80% de transmissão e 41% de distribuição. Frisou que o patrimônio retorna, dessa forma, à União, que poderá promover novos leilões, sem necessidade de novos investimentos. Com isso, a tarifa brasileira, que hoje é 53% superior à média de 27 países, tenderá a cair.

Com as novas licitações, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, estimou que a redução na conta de luz dos brasileiros poderá chegar a 20%. Ele propôs à Firjan intensificar na internet a campanha Energia a Preço Justo, visando a atingir 1 milhão de assinaturas. "O objetivo é baixar a conta de luz para todos os brasileiros, não só para a indústria".

Ainda na área de infraestrutura, o documento faz referência especial à situação dos portos brasileiros. Considerando uma lista de 142 países citada pelo estudo, o Brasil está na 130ª posição em relação à eficiência. "Perde para os países do Mercosul, para todos os parceiros comerciais na qualidade da infraestrutura". O tempo de desembaraço das mercadorias nos portos brasileiros, tanto para exportação como para importação, é 5,5 dias, ante a média mundial de 2,9 dias, "o que é incompatível para o desenvolvimento do País", salientou Paulo Skaf.

A proposta da Firjan/Fiesp é ampliar para 24 h o funcionamento de todos os órgãos envolvidos no desembaraço de cargas, para diminuir os custos. E que, de início, pelo menos os dez principais portos nacionais adotem o funcionamento ininterrupto.

No âmbito da TI, o estudo propõe a inclusão no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) de um pacote empresarial que chegue a todas as indústrias do País, oferecendo serviços com velocidade de 15 megabytes a preços competitivos internacionalmente, para permitir o tráfego de dados de forma confiável. "Tecnologia da informação é ferramenta de trabalho. Nós não podemos mais trabalhar com ferramentas do século passado", disse o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira.

No que se refere à educação, a ideia da Firjan/Fiesp é oferecer ao governo a colaboração das duas entidades na área de formação e qualificação profissional. Nos últimos dez anos, Fiesp e Firjan formaram 10 milhões de trabalhadores. Os números poderiam ser maiores se não fosse a baixa qualidade do ensino público na educação básica, segundo avaliaram os presidentes das duas maiores federações industriais do País.

Para vencer o déficit de conhecimento, as entidades vão oferecer cursos de iniciação à nanotecnologia para alunos das escolas públicas. Serão 100 mil alunos atendidos em quatro anos. O custo com escolas móveis, estimado em R$ 5 milhões, será coberto pelas duas federações.

As entidades também anunciaram que vão patrocinar um curso MBA (Master in Business Administration) em Gestão Empreendedora para todos os diretores das 4,9 mil escolas estaduais de ensino médio de São Paulo e do Rio de Janeiro. O custo de R$ 35 milhões também será coberto pelas duas federações. "Nós podemos mudar a qualidade do ensino nos dois Estados", disse Gouvêa Vieira. Skaf completou dizendo que "essa é a forma de estender a mão e melhorar o ensino público".
Agência Brasil
http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201112012158_ABR_80557033
 
 
 
 
 
Empresa chinesa vai desembarcar caminhão pelo Porto do Recife


O Porto do Recife assina hoje, sexta-feira (2), protocolo de intenção para receber mais um Centro de Distribuição de veículos. Desta vez é com a empresa Metro Shacman, representante da marca chinesa de caminhões Shacman, que está chegando com força ao mercado brasileiro.

A comitiva de chineses veio conhecer a estrutura do Estado que foi escolhido com porta de entrada para o novo negócio. Nesse momento inicial, a Metro Shacman está investindo US$ 25 milhões para montar a estrutura de logística em todo o Brasil, incluindo o Centro de Distribuição, que irá empregar cerca de 40 pessoas diretamente, entre motoristas, mecânicos e funcionários da administração da empresa. Quando desembarcados, os caminhões precisam ser vistoriados, adesivados e, em alguns casos, as peças trocadas para, enfim, serem levados as concessionárias e comercializados.

Os primeiros caminhões irão chegar ao Porto do Recife a partir de janeiro de 2012. A meta é importar 1,5 mil caminhões neste primeiro ano. Os veículos somados ao valor das peças e ferramentas significam uma movimentação de mais de US$ 500 milhões. Os caminhões pesados ficarão armazenados em uma área alfandegada de 1,5 hectares destinada pelo Porto do Recife. “O espaço tem a capacidade de armazenar até 250 veículos ao mesmo tempo. A expectativa é que o desembarque dos importados traga um incremento de R$ 2,5 milhões na receita do porto”, conta diretor de Operações e Comercial do Porto do Recife, Sidnei Aires.

A escolha do Porto do Recife pela Metro Shacman levou em consideração alguns fatores determinantes para a empresa. “Primeiro de tudo trata-se de um porto público com uma estrutura adequada para o negócio. A localização é outro grande atrativo”, afirmou Teixeira, lembrando que os incentivos dados pelo Estado foram decisivos na escolha.
Jornal do Commercio / PE
http://portosenavios.com.br/site/noticiario/portos-e-logistica/13068-empresa-chinesa-vai-desembarcar-caminhao-pelo-porto-do-recife





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