LEGISLAÇÃO

terça-feira, 6 de setembro de 2011

PORTOS E LOGÍSTICA - 06/09/2011

Movimentação de cargas cresce 5,8% nos portos paranaenses em oito meses
A movimentação de mercadorias no Porto de Paranaguá somou 27,1 milhões de toneladas de janeiro a agosto de 2011, com aumento de 5,8% sobre a movimentação de cargas no mesmo período de 2010. De acordo com a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), houve crescimento em todos os segmentos, de granéis sólidos e carga geral até a movimentação de veículos e contêineres.

Dois terços do volume movimentado pelo porto de Paranaguá neste ano correspondem a granéis sólidos produzidos pelo agronegócio, como soja, farelos, milho e açúcar, além da importação de fertilizantes, que movimentaram 5,8% a mais do que em 2010, totalizando 17,4 milhões de toneladas.
O superintendente da Appa, Airton Vidal Maron, afirmou que os números representam a força da economia nacional e um sinal claro da retomada da confiança do setor produtivo nos portos paranaenses. “O governo Beto Richa começou o ano fazendo uma dragagem emergencial no porto e tem feito muitos esforços para modernizar o Estado, recuperar a infraestrutura e atrair novos investimentos, que gerem emprego, renda e riqueza ao Paraná e isso se reflete na atividade do porto”, disse Maron.
O destaque do ano fica por conta da exportação de soja em grão, com 5,4 milhões de toneladas transportadas nos oito primeiros meses do ano — 11 % a mais do que em 2010. Por outro lado, a importação de fertilizantes teve alta de 26% até agosto, passando de 5,25 milhões de toneladas para 6,6 milhões.
No mesmo período, a movimentação de milho cresceu 3,4% e chegou a 1,2 milhões de toneladas e o açúcar teve movimentação 14% maior, alcançando 2,6 milhões de toneladas. A movimentação de carga geral cresceu 2,6%, para 6,3 milhões de toneladas, entre exportação e importação.

A exportação e a importação de veículos pelo porto de Paranaguá também foram significativas de janeiro a agosto, com crescimento de 20,8% sobre o mesmo período do ano passado, passando de 109,5 mil para 132,4 mil unidades.

Antonina

O porto de Antonina passou de 70 mil para 925 mil toneladas movimentadas, sendo 80% em fertilizantes importados. “Tivemos bastante sucesso com a retomada das atividades do porto de Antonina e até o final do ano, devemos superar a marca de um milhão de toneladas operadas pelo terminal, o que representa mais de dez vezes a movimentação de cargas ocorrida no ano passado”, afirmou Airton Maron.
A Tribuna




Porto de Santos continua em sua trajetória de recordes e aumento da produtividade
O movimento de mercadorias pelo Porto de Santos registrou sua maior marca para o período acumulado de janeiro a julho (55,0 milhões de toneladas) e, no mês de julho o segundo maior movimento mensal (9,4 milhões de toneladas) de sua história, continuando em sua trajetória de crescimento. O movimento acumulado registrou um aumento de 3,0% em relação ao mesmo período do ano passado e no mês de julho de 9,1%.

O resultado do acumulado foi impulsionado pelo crescimento na movimentação de cargas de importação, que registraram uma variação para maior de 11,8%, somando 19,4 milhões de toneladas. Já as cargas de exportação tiveram um decréscimo de 1,3%, somando 35,5 milhões de toneladas.

Com o movimento de cargas crescem, também, os índices médios de produtividade do porto. Os granéis sólidos apontam uma média de 327,41 t/h até julho deste ano, contra 282,84 t/h no ano passado. Nesse cenário destacam-se as produtividades médias no Corredor de Exportação, que subiu de 221,49 t/h (2010) para 300,22 t/h neste ano, e nos terminais para açúcar da região de Outeirinhos, que foi elevada de 390,46 t/h (2010) para 530,88 t/h (2011). A produtividade no embarque do complexo soja, na margem esquerda do porto, também cresceu significativamente, subindo de 475,03 t/h para 517,99 t/h. Já os granéis líquidos tiveram um crescimento em sua média de 117,97 t/h (em 2010) para 148,81 t/h no acumulado deste ano. A produtividade na operação de carga contêinerizada também é destaque. A produtividade média dos terminais para contêineres, neste ano, gira em torno de 52,14 mph, chegando a atingir, em estrutura que opera cerca de 50% do movimento de contêineres do porto, 74,23 mph (média). Em 2010, a média geral foi de 42,35 mph.
Destaques

O volume das importações de adubo e de minério de ferro, com aumentos de 128,7% e 132,1% em relação ao mesmo período de 2010, foram os destaques do crescimento global da movimentação. Dentre as cargas de exportação ganham destaque o milho, com aumento de 42,9% e o óleo diesel e gasóleo, com 34,5%.

A carga conteinerizada continua crescendo no patamar de dois dígitos, subindo 13,6% em relação ao resultado do mesmo período do ano passado, totalizando 1,6 milhão teu (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés).

Os embarques de açúcar e soja em grão, principais mercadorias movimentadas no porto, apresentaram quedas de 9,3% e 1,4%. Já o café em grãos, o arroz (farelo e farinha), a carne, o álcool e sucos cítricos registraram crescimento, respectivamente, de 26,8%, 18,9%, 14,4%, 7,6% e 4,6%.

A movimentação de veículos foi recorde para o período, atingindo 240,8 mil unidades, 30,0% acima de igual período do ano passado.

O número de navios atracados totalizou 3.412, um aumento de 4,1% em relação a 2010, com destaque para o crescimento das atracações de embarcações roll-on-roll-off (23,5%).

Balança Comercial

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), o Porto de Santos movimentou 17,3% das importações nacionais, suplantando o ano de 2010 (17,2%), caracterizando-se como a participação mais expressiva dos últimos 15 anos.

Do total de cargas importadas nesse período, em valores, 17,3% são provenientes dos Estados Unidos; 16,7% da China; 10,7% da Alemanha; 6,9% do Japão e 3,9% da Itália. O valor das cargas de importação totalizou US$ 30,8 bilhões, 25,7% acima do mesmo período de 2010 (US$ 24,5 bilhões).

Já as exportações totalizaram US$ 33,7 bilhões, 24,4% acima dos US$ 27,1 bilhões registrados no ano passado. A China aparece como principal destino, participando com 11,4% do total das exportações por Santos, seguida pelos Estados Unidos (9,9%), Argentina (7,9%), Países Baixos (4,7%) e Alemanha (4,2%).

Mês de Julho

O mês de julho reflete o crescimento dos dois fluxos, sobressaindo-se as importações com 11,3%, seguida das exportações, com 8,0%. A excelente performance desse período só perde para outubro de 2010 (9.494.619 toneladas).

Ao contrário do verificado no movimento acumulado do ano, os embarques mensais de açúcar e soja ganham destaque, com crescimento de 17,6% e 23,1%. Já as exportações de milho, álcool, café em grãos, óleo diesel e gasóleo e sucos cítricos conservam sua tendência de crescimento, com 49,0%, 37,6%, 3,4%, 29,8% e 12,6%. Na importação o adubo e o minério de ferro aparecem, novamente, como destaques, com crescimento de 187,3% e 198,8%. O movimento de carga conteinerizada no mês cresceu 6,6%.
Companhia Docas do Estado de São Paulo




Maersk começa a operar em Itapoá
O Porto Itapoá recebeu nessa quarta-feira (31) o navio Maersk Lima, dando início às operações do armador Maersk Line no terminal. Foram 435 movimentos realizados em uma operação que durou aproximadamente oito horas, gerando uma produtividade de 54 MPH (movimentos por hora).

A Maersk Line é o armador com o maior número de navios e linhas de serviços marítimos do mundo. Sua participação nas atividades de qualquer terminal incrementa de maneira significativa a abertura de novos negócios, além de garantir novas linhas e serviços para importadores e exportadores da região.

Vale ressaltar que é a primeira vez que o navio Maersk Lima atraca em águas catarinenses. Devido às suas dimensões – 301 metros de comprimento e 55 de largura – poucos terminais no Brasil têm capacidade suficiente para operá-lo, especialmente pelo espaço de manobra e baía de evolução da embarcação.
Portal Naval




Tecon Santos atinge a marca de 80,38 movimentos por hora
O Tecon Santos, administrado pela Santos Brasil, recorde de 80,38 MPH (movimentos por hora), por navio de média no mês. Esse é o maior registro de produtividade de sua história, que comparado aos 58,05 MPH de janeiro deste ano, representa um crescimento acumulado de 40%.

No período, foram operados 83.805 contêineres em 109 navios. Com meta para o ano de 70 MPH atingida já em maio, a empresa vem apresentando sucessivos recordes. Segundo Washington Flores, diretor executivo do Tecon Santos, os principais ingredientes para o aumento constante da produtividade é o comprometimento da equipe, além de investimentos realizados em capacitação e modernização tecnológica.
"O Tecon Santos opera com produtividade e tecnologia que o equiparam aos terminais mais eficientes do mundo e nossa meta é continuar melhorando todos os nossos indicadores, para chegar aos 100 MPH até 2015", afirma Flores.
Guia Marítimo


Nova Odessa ganha mais uma empresa do setor de logística
Entra em operação hoje em Nova Odessa mais uma unidade da empresa Manserv, especializada em Logística e armazéns gerais. O empreendimento "seco", ou seja, não poluente consiste na prestação do serviço de armazenamento e distribuição de produtos para a Goodyear Pneus. As atividades da nova empresa devem gerar em torno de 230 empregos diretos na cidade. A Manserv é a mesma empresa que presta serviço com cerca de 100 funcionários para o Centro de Distribuição (CD) da Johnson & Johnson também instalada no município.

Com investimento de R$ 5 milhões apenas na adaptação do prédio às suas necessidades, o empreendimento ocupa dois terços de um galpão industrial de 33 mil metros quadrados construído a partir de 2009 por outra empresa privada de Nova Odessa, a Têxtil Giordano, situada na Avenida Ampelio Gazzetta, no Distrito Industrial 2.
O prefeito de Nova Odessa, Manoel Samartin, comemorou a instalação da nova unidade. "É uma grande satisfação poder anunciar a chegada de mais um excelente empreendimento na cidade, em uma área que é tão interessante e importante quanto a Logística", disse Samartin. "O Parque Industrial de Nova Odessa tem crescido muito nesses últimos sete anos e isso contribui para o progresso constante do município e a melhora da qualidade de vida da nossa população. Nova Odessa aproveita, assim, seu potencial natural e sua localização privilegiada em todos os sentidos", completou o prefeito, que entregou ao empreendedor cópias da Inscrição Municipal, o documento de liberação de Ocupação e Uso do Solo e a Manifestação Técnica Ambiental.

Nova Odessa tem-se mostrado uma potência nos setores Industrial, Comercial e de Prestação de Serviços, inclusive os de Logística, e tem sido alvo de empresas. Nova Odessa conta com um diferencial na atração de empresas do setor, por cobrar Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) de 2%, (nos outros municípios é de 5%). Segundo o Cadastro Municipal de Atividades, desde janeiro de 2005, Nova Odessa já ganhou 144 novas indústrias e prestadoras de serviços (crescimento de 78,6% no parque industrial instalado), 722 novos estabelecimentos comerciais (crescimento de 160,4%) e 705 novos prestadores de serviço e Microempreendedores Individuais (aumento de 243,9%).
Portos e Navios

 

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