LEGISLAÇÃO

terça-feira, 20 de março de 2012

PORTOS E LOGÍSTICA - 20/03/2012




Itajaí registra aumento de 16% nas operações do bimestre

O Porto de Itajaí movimentou, no primeiro bimestre deste ano, 1,78 milhão de toneladas, em 204 escalas, número que representa alta de 16% em comparação ao mesmo período em 2011. Só no mês de fevereiro, o número de içamentos contabilizou 884,55 mil toneladas.

Segundo Heder Cassiano Moritz, diretor executivo do porto, o quadro de movimentação de cargas de fevereiro foi parecido com o registrado no exercício anterior. No terminal da APM Terminals e no Cais Comercial, fevereiro somou 36,28 mil Teus (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés), com 316,18 mil toneladas, o que representa alta de 7% em relação ao mesmo mês no ano passado.

“O somatório do bimestre apresenta 74,58 mil Teus, com 634,16 mil toneladas. Registramos um crescimento de 9% em relação ao mesmo período de 2011, quando verificamos o montante de 68,71 mil Teus, com 579,71 mil toneladas”, diz Moritz.

A movimentação de contêineres cheios acumulada no primeiro bimestre foi de 47,51 mil Teus, sendo que, no mesmo período do ano anterior a movimentação foi de 42,38 mil Teus, apresentando um crescimento de 12%.





Porto do Pecém tem potencial descoberto no Brasil e pelo mundo

Houve um processo lento até que o Porto do Pecém fosse descoberto. Primeiro, pelo próprio Brasil. Depois, pelo mundo. Mas o reconhecimento do potencial do terminal portuário vem chegando, e se comprovando através dos números que mostram a movimentação de cargas por lá. Se em 2002, ano da inauguração (apesar de já vir operando comercialmente desde novembro do ano anterior), o porto movimentou 331,5 mil toneladas de carga, em 2011, esse volume saltou para 3,4 milhões, e com largas expectativas de expansão.

Hoje, de acordo com dados do Centro Internacional de Negócios (CIN), ligado à Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), o Porto do Pecém responde por quase 70% das exportações cearenses. Com a entrada do porto, o Estado pôde expandir seus negócios pelo mundo, chegando, este ano, a exportar para 104 países, o que representa um recorde histórico. Em 2003, um ano após a inauguração do porto, os produtos locais chegaram ao pico de 60 países.

Ponto estratégico

De acordo com o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado (Adece), Roberto Smith, o reconhecimento do potencial do Porto do Pecém pode ter vindo tardiamente, mas agora a percepção do terminal como um ponto estratégico para o comércio exterior não só do Brasil, como para outros países, já vem sendo observada pelos investidores internacionais. "Eu tive uma grata satisfação de receber alguns meses atrás uma missão de empresários chineses. Eram três empresas, uma estatal e duas privadas, e um diretor dessa empresa portuária chinesa que acompanhava fez uma declaração que achei muito importante. Ele disse: ´olha, a gente, quando veio da China, antes estudamos toda a estrutura portuária do Brasil. E nós reputamos o Porto do Pecém um dos portos mais importantes do Brasil em termos de futuro, pela proximidade, pelo calado, pela forma de gestão, pelos custos mais baixos que ele tem e, sobretudo, pela capacidade, possibilidade de crescimento em se tratando de um porto off shore´".

Estas vantagens têm sido levadas em consideração por todos os empresários, daqui e de fora, na hora de pensarem em se instalar no Ceará, garante o presidente da Cearáportos, Erasmo Pitombeira. "O Pecém é altamente competitivo, em questão de geografia, de infraestrutura e de custos de operação", reforça. Segundo ele, o porto ainda deverá ganhar muita notoriedade, tanto com suas expansões, como pela própria conjuntura internacional, em especial com a abertura do Canal do panamá, na América Central, que mudará muitas rotas comerciais ao redor do mundo, favorecendo os portos nordestinos. E, além destes fatos, o presidente da Adece acrescenta ainda o próprio posicionamento econômico do Brasil no mundo. "Há um processo de visibilidade que é acompanhado pela favorabilidade da economia brasileira no panorama mundial. O Ceará faz parte de um ambiente brasileiro muito favorável a investimentos", diz.

Líder na exportação de frutas com custo menor

A intenção inicial era um porto voltado para as movimentações da siderúrgica e da refinaria. Chegou 2002, o terminal foi inaugurado, mas ainda não havia sequer previsão de obras para os dois empreendimentos.

O jeito foi adequar o Pecém à então realidade cearense, de economia pouco significativa. Assim, o porto foi se direcionando ao transporte de cargas em contêineres. Aos poucos, mesmo que sem planejamento, um setor foi se desenvolvendo e ganhando cada vez mais espaço nas exportações cearenses: a fruticultura.

Hoje, o Terminal Portuário do Pecém se tornou o líder no Brasil em exportação de frutas, sendo responsável por 45% do total vendido pelo Brasil aos mercados externos. E a fruticultura já é o terceiro principal setor na pauta de exportações cearenses, respondendo por 13,3% do total neste ano de 2012, que já aponta, nos dois primeiros meses, um crescimento de quase 30% sobre igual período de 2011. Somente entre janeiro e fevereiro, o setor rendeu cerca de R$ 15 milhões com exportações, segundo o Centro Internacional de Negócios (CIN), da Fiec.

Expansão

Daqui, saem melões, melancias, mangas, bananas e mamões, entre diversos outros, que chegam às gôndolas de mercados como os de Holanda, Grã Bretanha, Espanha e Estados Unidos, para ficar entre os principais exemplos. "A fruticultura cearense e nordestina antes saía por Natal e Suape. Então, o Porto do Pecém surgiu. E ágil e, por isso, mais barato. Tudo isso trouxe a produção do Piauí e do Vale do São Francisco, por exemplo. E fez com que novos empreendedores se preparassem para vir para cá", comenta o presidente da Cearáportos, Erasmo Pitombeira. "O Porto do Pecém contribui para jogar por terra aquela ideia de que o Ceará não tinha nenhuma possibilidade em relação ao agronegócio, porque está no Semiárido. A expansão da fruticultura motivada pela proximidade do porto, nos torna hoje os maiores exportadores de frutas do País, isso vai crescer muito mais", complementa o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado (Adece), Roberto Smith.

"O Estado tem pra expandir algo em torno de 120 a 140 mil hectares de terras irrigáveis, e que começa a ser um foco de atração também de investidores internacionais e do Sul do Brasil, e também de processamento industrial do agronegócio. Tem muitas coisas acontecendo, que vão revolucionar o setor", reforça.

http://www.portosenavios.com.br/site/noticias-do-dia/portos-e-logistica/14557-porto-do-pecem-tem-potencial-descoberto-no-brasil-e-pelo-mundo 





Santos: movimento de soja cresce mais de 1000% em janeiro

O Porto de Santos operou o volume de 1.274,3% a mais, em tonelagem de soja em grãos, quando comparados o primeiro mês de 2012 e o mesmo intervalo de tempo do ano anterior. Em números absolutos, foram movimentadas 332 mil toneladas, quase 14 vezes o montante realizado em janeiro de 2011 (24 mil toneladas).

O complexo soja (grãos e pellets) também teve aumento expressivo no intervalo em questão: foram embarcadas 400 mil toneladas, montante 342,6% superior que as 90,4 mil toneladas de janeiro de 2011. Esta carga foi a segunda mais movimentada por Santos. _ Assessoria de Imprensa.

Da perspectiva do valor agregado, passaram pelo complexo US$ 8,4 bilhões em mercadorias no primeiro mês de 2012, fazendo o Porto de Santos superar em 16,6% sua contribuição para o comércio exterior brasileiro do mesmo período no ano anterior (US$ 7,2 bilhões de cargas diversas).

O incremento fez subir de 24% para 25,1% a participação de Santos na balança comercial do país, consolidada em US$ 33,6 bilhões no período em análise.

Destacaram-se nesse cenário o crescimento de 12,3% na movimentação de contêineres – totalizando a marca recorde de 243.889 teu – e a alta de 36,5% na operação de veículos, que subiu de 23.444 em janeiro de 2011 para 31.993 unidades neste ano.

O total das cargas movimentadas pelo complexo santista correspondeu a 6,28 milhões de toneladas, ligeiro decréscimo de 0,6% na comparação com janeiro do ano anterior.

A queda na movimentação de cargas importadas (2,46 milhões de toneladas no período) foi determinante para este resultado. Em contrapartida, cresceu a tonelagem de cargas de exportação, que representou 60,7% (3,81 milhões de toneladas) do total operado.

O açúcar, carga no topo do ranking do complexo santista (em tonelagem), subiu 8,5% na comparação entre os dois períodos (de 649,1 mil toneladas para 704,5 mil toneladas).

Nas importações, as três cargas mais operadas foram carvão (233 mil toneladas), adubo (211 mil toneladas) e enxofre (209 mil toneladas), consecutivamente. O enxofre cresceu 3% frente ao mês de janeiro de 2011 (203 mil toneladas); as outras duas tiveram sua movimentação reduzida.

A área comercial da CODESP estima que o Porto de Santos, entre janeiro e dezembro de 2012, movimentará 98,72 milhões de toneladas de carga.

Cargas e destinos quanto ao valor agregado

Em janeiro de 2012, os produtos importados pelo complexo santista somaram US$ 4,5 bilhões. Os principais países de origem destas cargas foram a China, os Estados Unidos e Alemanha, participando com, respectivamente, US$ 828 milhões (18,6% do total importado), US$ 750 milhões (16,8%) e US$ 402 milhões (9%).

Os produtos mais desembarcados em Santos, sob a perspectiva do valor agregado, foram: automóveis, correspondentes a US$ 173,2 milhões; adubos ou fertilizantes (US$ 109,8 milhões); e aeronaves e outros aparelhos aéreos e suas partes (US$ 60,9 milhões).

Dos US$ 4 bilhões relativos às cargas de exportação, os principais destinos foram: Estados Unidos, com US$ 488 milhões ou 12,3% do total exportado; a Argentina, com US$ 322 milhões ou 8,1%; e a China, com US$ 235 milhões (5,9%).

Entre os produtos mais relevantes escoados pelo Porto de Santos, destacaram-se o café, cujo valor atingiu US$ 455 milhões; carnes de bovinos, equivalentes a US$ 215 milhões; e o açúcar (US$ 173 milhões.





Maersk Line dobrará capacidade de serviço na costa leste da América

A Maersk Line irá mais do que dobrar a capacidade de seu serviço Samba, que cobre a rota norte da Europa – costa leste da América e que atualmente emprega 3.200 Teus (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés).

Até que tenha recebido o complemento total dos novos navios SamMax 7.500 Teus, a companhia dinamarquesa continuará empregando pequenas embarcações, operando, na sequência, para parte da viagem. A rotação, com carregamento na Europa, é a seguinte:

Loop 1- Santos, Paranaguá, Itapoá

Loop 2 – Algeciras, Buenos Aires, Montevidéu, Rio Grande

Com isso, a Maersk Line irá reduzir seu slot charter norte da Europa – costa leste da América do Sul no loop 1 SAEC.




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