Grãos: greve nos portos argentinos entra no oitavo dia
O sindicato de trabalhadores portuários suspendeu as operações no centro de exportação de grãos de Rosário, na Argentina, interrompendo o carregamento de mais de US$ 400 milhões de bens agrícolas, informou nesta sexta-feira a câmara de portos privados (CPPC). A greve entrou no seu oitavo dia e deixou 85 embarcações à deriva, aguardando para atracar ou zarpar, acrescentou a entidade em um comunicado divulgado em conjunto com a Câmara de Exportação de Cereais (CEC) e a Câmara de Exportação de Óleos Vegetais (Ciara). Até agora, os exportadores sofreram prejuízos de cerca de US$ 5 milhões devido à paralisação, segundo as câmaras. O sindicato dos trabalhadores das docas tem se recusado a trabalhar há mais de uma semana para protestar contra a insuficiência de funcionários no complexo portuário de Rosário, onde a maior parte dos grãos são carregados e embarcados. As colheitas de milho e soja estão apenas começando, exercendo pressão adicional sobre os exportadores para chegarem a um acordo. A Argentina é o segundo principal exportador de milho do mundo, e o terceiro maior de soja. O país também lidera os embarques de óleo e farelo de soja. As informações são da Dow Jones. http://www.cenariomt.com.br/noticia.asp?cod=169682&codDep=6 Plano Nacional de Logística Portuária dará impulso à cabotagem
Samuel Rodrigues
A navegação de cabotagem (troca de mercadorias entre portos) no Brasil foi bastante forte em outros tempos e enfraqueceu-se nos anos 70 e 80, devido à falta de investimentos e à intolerância a atrasos na época da alta inflação. Nos últimos anos, ensaia um retomada, inclusive com a chegada de novosplayers ao mercado.
Mas, para crescer ainda mais, além dos 13% de participação na movimentação de cargas no Brasil, e tornar menos rodoviária a matriz de transporte brasileira, a cabotagem precisa de um empurrão. É necessário algo que reduza distorções, como o envio de geladeiras de Santa Catarina para o Norte do País em caminhões, mesmo com a existência de 8.500 quilômetros de águas costeiras navegáveis. E, na visão do ministro dos Portos, José Leônidas Cristino, a chave está na nova versão do Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP), que será concluída nos próximos 15 dias. “É uma radiografia de tudo que está acontecendo, que deveremos projetar para os próximos 20 anos do sistema portuário nacional. Com isso, vamos ter toda a consistência para planejar”, disse, explicando que o transporte de cargas por cabotagem é parte deste plano.
Navegação de cabotagem responde atualmente por 13% das movimentações de mercadorias no Brasil
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segunda-feira, 12 de março de 2012
PORTOS E LOGÍSTICA - 12/03/2012
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