Quarta semana de março teve exportações de US$ 4,839 bilhões
Brasília – Na quarta semana de
março (19 a 25), com cinco dias úteis, as exportações brasileiras atingiram US$
4,839 bilhões (média diária de US$ 967,8 milhões) e as importações totalizaram
US$ 4,467 bilhões (com média diária de US$ 893,4 milhões). A média das
exportações da quarta semana foi 1,5% superior à média até a terceira semana do
mês (US$ 953,2 milhões).
Neste comparativo, aumentaram as vendas de produtos
semimanufaturados (12,1%), por conta de ouro em forma semimanufaturada,
semimanufaturados de ferro e aço, óleo de soja em bruto e ferro-ligas, e também
as de produtos básicos (1,3%), com destaques para minério de ferro, soja em
grão, carne de frango, farelo de soja e café em grão. Por outro lado,
decresceram as vendas de manufaturados (-0,8%), em consequência, principalmente,
de autopeças, açúcar refinado e máquinas para terraplanagem.
Do lado das importações, houve expansão de 0,1%, sobre a média
até a terceira semana (US$ 892,5 milhões), explicada pelo aumento nos gastos com
combustíveis e lubrificantes, plásticos e obras e adubos e fertilizantes.
Com estes resultados, a balança comercial brasileira teve
superávit de US$ 372 milhões (média diária de US$ 74,4 milhões) e corrente de
comércio de US$ 9,306 bilhões (média de US$ 1,861 bilhão).
Mês
Nos 17 dias úteis de março (1° a 25), as exportações foram de
US$ 16,277 bilhões, com média diária de US$ 957,5 milhões. Pela média, houve
aumento de 4,3% em relação à média do mês de março de 2011 (US$ 918,4 milhões).
Entre os produtos básicos (12,3%), os destaques foram algodão
em bruto, petróleo em bruto, arroz em grão, fumo em folhas e soja em grão, e,
entre os manufaturados (0,3%), máquinas e aparelhos para terraplanagem, óleos
combustíveis, açúcar refinado, veículos de carga e polímeros plásticos. As
vendas de semimanufaturados, porém, decresceram (-12,7%), com quedas de alumínio
em bruto, açúcar em bruto, ferro fundido, couros e peles, celulose e
semimanufaturados de ferro e aço.
Na comparação com a média do mês de fevereiro deste ano (US$
948,8 milhões), houve crescimento de 0,9% devido ao aumento em produtos básicos
(19,5%), enquanto que diminuíram as exportações de semimanufaturados (-20,9%) e
manufaturados (-9,6%).
As importações, até a quarta semana de março, estão em US$
15,177 bilhões (média de US$ 892,8 milhões). Houve aumento de 5,7% na comparação
com a média de março de 2011 (US$ 844,5 milhões). Cresceram os gastos,
principalmente, com adubos e fertilizantes (43,4%), farmacêuticos (24,2%),
instrumentos de ótica e precisão (16,8%), siderúrgicos (15,1%), combustíveis e
lubrificantes (14,8%) e químicos orgânicos e inorgânicos (6,5%).
Em relação ao resultado de fevereiro deste ano (US$ 858,6
milhões), houve alta de 4% nas aquisições no exterior, com maior elevação nas
despesas dos itens: adubos e fertilizantes (49,2%), combustíveis e lubrificantes
(24,7%) e farmacêuticos (22,1%).
No acumulado mensal, a balança acumula saldo positivo de US$
1,100 bilhão (média diária de US$ 64,7 milhões) e a corrente de comércio atinge
US$ 31,454 bilhões (média de US$ 1,850 bilhão).
Ano
De janeiro até a quarta semana de março, a corrente de comércio
(soma das exportações e importações) totalizou US$ 99,369 bilhões (média diária
de US$ 1,713 bilhão), com aumento de 7,6% sobre a média do mesmo período do ano
passado (US$ 1,592 bilhão).
Nos 58 dias úteis de 2012, o superávit da balança comercial é
de US$ 1,523 bilhão (média diária de US$ 26,3 milhões). O resultado é 41,6%
menor que o verificado no mesmo período do ano passado (média diária de US$ 45
milhões).
No acumulado do ano, as exportações alcançaram US$ 50,446
bilhões (média diária de US$ 869,8 milhões), resultado 6,3% acima do verificado
no mesmo período de 2011, que teve média diária de US$ 818,5 milhões. O
acumulado anual das importações está 9% maior em relação ao ano passado (média
diária de US$ 773,5 milhões). No ano, as compras externas brasileiras foram de
US$ 48,923 bilhões (média diária de US$ 843,5 milhões).
Acesse
as informações da balança comercial semanal http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=567
Assessoria de Comunicação Social do MDIC
Camex suspende antidumping de TDI
Brasília – Foi publicada hoje,
no Diário Oficial da União (DOU), a Resolução Camex n°16 que suspende, pelo prazo
de um ano, o direito antidumping definitivo e o compromisso de preços, relativos
às importações brasileiras de diisocianato de tolueno (TDI-80/20) originárias
dos Estados Unidos e da Argentina. O antidumping para o produto, classificado no
item 2929.10.21 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), foi aplicado pela Resolução Camex n°92 de novembro de 2011.
A decisão, tomada durante a última reunião do Comitê Executivo
de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex) do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio exterior (MDIC), foi motivada pela
interrupção da fabricação do produto. A única fábrica de TDI no Brasil suspendeu
a produção.
O TDI é um insumo da cadeia química utilizado na fabricação de espumas flexíveis de poliuretano, colas, vernizes, elastômeros, e outros produtos que tem aplicações nas indústrias de móveis, colchões, veículos automotivos e na construção civil em geral. Na última reunião da Câmara de Comércio Exterior (Camex), o produto foi retirado da Lista de Exceção da Tarifa Externa Comum (Letec). Com isso, a alíquota do Imposto de Importação do TDI, que estava alterada temporariamente para 28%, voltou a ser de 14%. A medida foi aplicada pela Resolução Camex n° 15, publicada em 5 de março deste ano.
O TDI é um insumo da cadeia química utilizado na fabricação de espumas flexíveis de poliuretano, colas, vernizes, elastômeros, e outros produtos que tem aplicações nas indústrias de móveis, colchões, veículos automotivos e na construção civil em geral. Na última reunião da Câmara de Comércio Exterior (Camex), o produto foi retirado da Lista de Exceção da Tarifa Externa Comum (Letec). Com isso, a alíquota do Imposto de Importação do TDI, que estava alterada temporariamente para 28%, voltou a ser de 14%. A medida foi aplicada pela Resolução Camex n° 15, publicada em 5 de março deste ano.
Assessoria de Comunicação Social do MDIC
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