LEGISLAÇÃO

quarta-feira, 14 de março de 2012

COMÉRCIO EXTERIOR - 14/03/2012




Exportações brasileiras para os países árabes registram alta de 2% em 2012

Relações comerciais somam US$ 2,1 bilhões



De acordo com a Câmara Árabe-Brasileira, as relações comerciais entre o Brasil e os países árabes nos dois primeiros meses deste ano registraram alta de 2% em comparação ao mesmo período no ano passado, chegando a US$ 2,1 bilhões.

As importações provenientes dos países árabes conseguiram um desempenho ainda maior, conquistando crescimento de 7% em relação a 2011, o equivalente a R$ 1,2 bilhão.

Segundo a entidade, os números positivos demonstram que a instabilidade mostrada no ano passado em alguns países árabes não comprometeram os resultados: “O relacionamento comercial entre Brasil e países árabes se mostrou aquecido durante todo o ano de 2011 e continua neste ano de 2012”, afirmou Michel Alaby, diretor Geral da Câmara Árabe.

Do total de US$ 2,1 bilhões registrado pelas exportações brasileiras no acumulado de janeiro e fevereiro de 2012, a Arábia Saudita lidera como principal destino, registrando US$ 429 milhões. Em seguida estão o Egito (US$ 328 milhões) e os Emirados Árabes (US$ 318,5 milhões). Na pauta dos produtos exportados, destaque para açúcar, carnes, minérios, cereais e óleos.

Das importações brasileiras dos países árabes, a Arábia Saudita lidera registrando US$ 379 milhões, seguida da Argélia (US$ 336 milhões) e do Kuwait (US$ 199 milhões). Destaque para o aumento das importações de petróleo e derivados, fertilizantes, sal e plásticos.






Exportações para os EUA fortalecem saldo positivo da balança comercial

Pelo segundo mês consecutivo, mercado americano foi o principal destino das exportações brasileiras


A retomada das importações dos Estados Unidos ajudou a fortalecer o resultado positivo da balança comercial brasileira, cotada em US$ 1,715 bilhão, já que, pelo segundo mês consecutivo, o mercado americano foi o principal destino das exportações brasileiras, que, no acumulado do ano, chegaram a US$ 34,169 bilhões, o que representa um crescimento de 38,2% em comparação ao mesmo período em 2011.

A participação americana ficou 13,6% mais alta nas vendas externas, somando US$ 4,645 bilhões em compras brasileiras. A média diária dos embarques externos para os Estados Unidos passou de US$ 85,2 milhões, há um ano, para US$ 119,2 milhões, no mesmo período.

Apesar dos resultados positivos destacarem os Estados Unidos, no próximo mês a situação deve mudar, já que terão início as exportações de soja, produto mais consumido pela China – país que liderou os embarques externos brasileiros no ano passado.

“Existe uma queda contínua da participação americana, que já chegou a 25%. Ainda sem as exportações da soja, os Estados Unidos se recuperaram, mas a China é de fato o primeiro destino das exportações brasileiras. Esse cenário atual vai mudar”, comenta José Augustro Castro, vice-presidente da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil). Entre os itens mais exportados estão o petróleo, máquinas e equipamentos, siderúrgicos, aeronaves e partes, entre outros.

Março apresenta superávit
Nos sete dias úteis de março (1° a 11), as exportações brasileiras foram de US$ 6,517 bilhões, com resultado médio diário de US$ 931 milhões. Pela média, houve aumento de 1,4% em relação ao valor do mês de março de 2011 (US$ 918,4 milhões). Neste comparativo, houve crescimento nas vendas das três categorias de produtos.
Nos produtos básicos (5,7%), o aumento ficou por conta, principalmente, de algodão em bruto, petróleo em bruto, fumo em folhas, carne de frango e suína e minério de ferro. Decresceram, no entanto, as vendas de semimanufaturados (-3,8%), devido às quedas em semimanufaturados de ferro e aço, açúcar em bruto, zinco em bruto, ferro fundido, e couros e peles. Houve retração também nas vendas de manufaturados (-2,9%), em razão de automóveis, óleos combustíveis, veículos de carga, calçados e suco de laranja não congelado.
As importações, em março, estão em US$ 6,257 bilhões (média de US$ 893,9 milhões). O resultado ficou 5,8% acima da média de março do ano passado (US$ 844,5 milhões). Neste comparativo, aumentaram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (63,1%), instrumentos de ótica e precisão (22,3%), farmacêuticos (22%), químicos orgânicos e inorgânicos (17,9%), siderúrgicos (13,2%), borracha e obras (9,5%), e equipamentos mecânicos (8,1%).




Os negócios internacionais do Ceará registraram recordes no primeiro bimestre deste ano em quatro indicadores: exportações, importações, saldo da balança comercial e corrente de comércio, em relação a igual período nos anos anteriores. Os dados foram divulgados ontem pelo Ipece (Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará).

De janeiro a fevereiro, o valor das exportações cearenses somou US$ 219,8 milhões, crescimento de 2,79% em relação ao acumulado em igual período de 2011. As importações apontaram alta de 55,53%, resultando US$ 416,5 milhões. Com isso, o saldo da balança comercial foi negativo pela terceira vez consecutiva para o período, em US$ 196,7 milhões, bem acima do registrado em igual período de 2011, com aumento de 264,5%.

A corrente de comércio exterior (soma dos valores exportados e importados) totalizou US$ 636,2 milhões, expansão de 32,11% na comparação com o ano anterior.

Para a economista e analista e políticas públicas do Ipece, Débora Gaspar, o recorde em todas os cenários do comércio internacional do Estado mostra o crescimento do Estado por meio de investimentos para o desenvolvimento. "A tendência é de um resultado semelhante ao de 2011, mas com incremento", disse, ressaltando que ainda é difícil projetar uma meta para as exportações por conta da conjuntura internacional "incerta".

Fevereiro em queda

Os recordes foram alcançados apesar das quedas registradas somente no resultado de fevereiro. No mês, as exportações do Estado negociaram US$ 102,9 milhões, recuo de 11,95% frente ao valor exportado em janeiro e queda de 1,94% em relação a igual mês do ano passado. As importações registraram o valor de US$ 152,8 milhões, também registrando baixa frente a janeiro de 2012 de 42,04%, mas apontando valor superior em 3,25% em relação a fevereiro de 2011.

Segundo Débora Gaspar, as retrações decorrem por fevereiro ser um mês menor. "Com menos dias, os negócios tendem a ser menores", disse.

O saldo de fevereiro foi novamente negativo em US$ 49,9 milhões, mas inferior em 66,01% comparado ao saldo de janeiro deste ano. Na comparação com fevereiro de 2011, o saldo negativo da balança comercial aumentou em 15,91%.

A corrente de comércio exterior cearense somou em US$ 255,7 milhões, valor inferior em 32,80% frente a janeiro.

Produtos

Foram exportados 234 produtos diferentes pelo Ceará em fevereiro. A liderança das exportações manteve-se com o grupo de Calçados e partes, com uma participação de 26,25% e negócios que somam US$ 27 milhões.

Em seguida, os produtos de Couros e Peles (US$ 20,8 milhões e uma fatia de 20,23%), Castanha de Caju (US$ 15,6 milhões e 15,18%), Ceras Vegetais (US$ 10,8 mi e 10,57%) e Frutas (US$ 7,6 mi e 7,44%) compõem a pauta dos cinco principais produtos. A venda de produtos Têxteis saiu do grupo dos cinco principais nesse mês, passando a figurar na sétima posição, com US$ 4,5 milhões e participação de 4,39%.

Países

Cem países participaram das exportações cearenses em fevereiro de 2012, revelando uma maior diversificação da pauta de destino das vendas cearenses em relação a igual mês do ano anterior (90 países).

Os EUA continuam na liderança das vendas cearenses com participação de 28,27%, leve aumento de participação frente a fevereiro/2011 (27,61%). Para esse país foram exportados principalmente: castanha de caju, calçados e partes, ceras vegetais, couros e peles e sucos (sumo) de outras frutas, não fermentados sem adição de açúcar, somando US$ 29, milhões.

Os cinco principais países participantes das exportações cearenses concentraram 50,4% da pauta, participação inferior à registrada em igual mês do ano anterior (55,71%).

Destacam-se as vendas para Hungria e Hong Kong, de US$ 6,5 milhões e US$ 4,6 milhões, terceiro e quarto lugar na pauta, respectivamente.

A movimentação de cargas para exportação deu-se principalmente pelos Portos do Pecém (65,1%) e do Mucuripe, em Fortaleza (20,95%).

Turquia supera a China nas importações

A Turquia foi o segundo país que mais vendeu para o Ceará (US$ 24,8 milhões) em fevereiro, adquirindo principalmente barra de ferro laminado quente e fio-máquina de ferro/aço. Esse resultado superou a China, que caiu para o terceiro principal país de origem das importações do Estado, pela primeira vez, negociando US$ 19,2 milhões.

Os Estados Unidos seguem no primeiro lugar na pauta das compras cearenses, com valor de US$ 25,2 mi. Desse país veio especialmente laminados de ferro e betume de petróleo. Em quarto lugar, está a Argentina (US$ 18,5 milhões), seguida por Itália (US$ 13,7 milhões), Venezuela (US$ 9,9 milhões), Uruguai (US$ 7,5 milhões), Alemanha (US$ 5 milhões), Áustria (US$ 4,8 milhões), Indonésia (US$ 2,2 milhões) e outros (US$ 21,6 milhões).

As importações cearenses foram realizadas principalmente por via marítima (99,8%) em fevereiro. Por via aérea, foram realizadas 3,1% das compras internacionais cearenses. O Porto do Pecém (61,9%) e o Porto de Fortaleza (21,6%) foram os principais pontos de negociações das importações cearenses.

Produtos

Os produtos metalúrgicos lideram as importações cearenses, influenciado, sobretudo pelo grande volume de laminado de ferro. Em fevereiro de 2012, o valor importado desse grupo foi de US$ 48,1 milhões, 31,5% do total de bens comprados no mercado externo pelo Estado. O trigo ocupou o segundo lugar, com US$ 19,2 milhões e participação de 12,6%. As importações do grupo de máquinas, aparelhos e material elétricos atingiram US$ 17,8 milhões em fevereiro.

Em quarto lugar, a importação do setor têxtil (US$ 12,9 mi). As compras de combustíveis minerais foram de US$ 7,7 milhões, sendo butanos liquefeitos (US$ 3,7 mi) e betume de petróleo (US$ 3,2 mi) os itens principais do grupo.

Estado lidera venda de mel lá fora

O Piauí até chega perto, mas nenhum estado nordestino exporta mais mel natural do que o Ceará. De acordo com um estudo divulgado ontem pelo Ipece, somente no ano passado, o Estado faturou cerca de US$ 12,7 milhões com a comercialização do produto para outros países, ficando na terceira colocação do ranking nacional, atrás do Rio Grande do Sul (US$ 12,9 milhões) e São Paulo (US$ 18,3).

Na região Nordeste, Piauí faturou, em 2011, com a exportação de mel natural US$ 11,7 milhões. Rio Grande do Norte e Bahia aparecem em seguida, com US$ 4,5 milhões e US$ 1,2 milhões, respectivamente.

Entre 2002 e 2011, o Ceará conseguiu ampliar sua participação nacional nas exportações de mel natural, passando de aproximadamente 15,0% para 18,0 %.

No mesmo período, o estado que apresentou o mais vigoroso crescimento foi o Rio Grande do Sul, com um aumento de quase oito vezes no valor das exportações, passando de uma participação de menos de 1% para aproximadamente 18,2%, enquanto São Paulo reduziu sua participação de quase 45% para 26%.

Alguns estados do Nordeste também aumentaram sua participação, com ênfase para o Piauí e Rio Grande do Norte, sendo que o Rio Grande do Norte não exportava mel em 2002 e passou a participar com 6,4% em 2011. Já o Piauí ampliou sua participação de 5,5% para 16,6% na mesma comparação.

Principais destinos

O Ceará exportou mel apenas para sete países em 2011, e, assim como acontece com o restante das exportações brasileiras de mel, os Estados Unidos foram o principal mercado comprador do mel cearense, recebendo mais de 77% de todo o mel que foi exportado pelo Estado, com um crescimento de 782,32% nas compras deste produto, entre os anos de 2002 e 2011.

Na composição das exportações de mel natural, o Ceará respondeu por 20,86 % de todo o mel brasileiro que foi enviado aos EUA no ano de 2011. Os países seguintes: Alemanha, Reino Unido e Canadá obedecem à mesma ordem brasileira de sequência de destinos por valor exportado neste ano.

Fonte: Diário do Nordeste (CE)/CAROL DE CASTRO 





Receita apreende 2.292 malas falsificadas no Porto de Paranaguá

Brasília – A Receita Federal apreendeu, no Porto de Paranaguá, no Paraná, um carregamento com 2.292 malas importadas que ostentam reprodução integral de uma marca de bolsas mundialmente famosa. As mercadorias eram procedentes da China e seguiriam para Curitiba.

O contêiner foi selecionado para vistoria por meio de análise de risco – procedimento que monitora cargas a partir de dados internos do Fisco, antes mesmo do desembarque em território nacional. O detentor dos direitos da marca no Brasil – a Receita não cita nome – foi comunicado e conseguiu decisão judicial para busca e apreensão da carga, na semana passada.

Stênio Ribeiro
Repórter da Agência Brasil
Fonte: Agência Brasil
Associação Paulista de Estudos Tributários





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