Corumbá e Puerto Suárez implantam área comum para exportação
HELOíSA GARCIA
Foto: Anderson Gallo/Diário Online |
Acordo foi assinado pelo inspetor-chefe, Eduardo Fujita, e o administrador da Aduana de Puerto Suáre |
A posse do novo inspetor-chefe da Receita Federal do Brasil em Corumbá, Eduardo Fujita, na tarde de ontem (27), foi marcada pela a assinatura do regulamento de criação de uma Área de Controle Integrado (ACI) entre a aduana boliviana de Puerto Suárez e a Inspetoria da Receita Federal corumbaense. As chamadas ACI são unidades onde operam conjuntamente autoridades dos dois países.
O acordo bilateral simplificará o processo de exportação e importação Brasil e Bolívia pela fronteira de Corumbá e a província de Gérman Busch, onde fica localizado o município de Puerto Suárez.
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A ACI-Corumbá-Puerto Suárez - que desde 1º de março funciona no Porto Seco da Agesa, na rodovia Ramão Gomez - é importante porque além de simplificar os trâmites aduaneiros, proporciona melhor controle sobre a circulação das mercadorias, mediante troca de informações entre as aduanas.
80% das exportações
Números apresentados pela Superintendência Regional da 1ª Região Fiscal da Receita Federal do Brasil, mostram que em 2011 o volume do comércio exterior de Corumbá foi de R$ 2,7 bilhões em importações, que resultaram uma arrecadação de quase R$ 8 milhões em tributos e de cerca de R$ 2 bilhões em exportações.
Esse volume registrado pela Inspetoria da Receita Federal em Corumbá representa aproximadamente 80% das exportações do Centro-Oeste brasileiro.
(Com informações de Diário Online)
Dados complementares da balança de fevereiro são divulgados
Brasília – Foram publicados, na
página eletrônica do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior (MDIC), os dados complementares da balança comercial de fevereiro 2012
e do acumulado do ano. As informações complementam os dados divulgados no dia 1°
de março.
A série de arquivos apresenta ainda os valores mensais e
acumulados das exportações e importações, além da série histórica desde 1991. As
principais empresas exportadoras e importadoras, no resultado mensal e no
acumulado do ano, estão dispostas e é possível obter também uma listagem de
empresas exportadoras e importadoras classificadas por faixa de valor.
Está à disposição informações com a classificação dos
principais produtos exportados e importados e a divisão por fator agregado
(básicos, semimanufaturados e manufaturados). A relação dos principais países de
destino (exportação) e de origem (importação) e dos principais parceiros
comerciais (corrente de comércio) é outra informação acessível, além da lista
por blocos econômicos.
Confira
os arquivos da balança comercial http://www.mdic.gov.br//sitio/interna/interna.php?area=5&menu=1161
Assessoria de Comunicação Social do MDIC
Exportações do agronegócio paulista atingem US$ 2,58 bilhões
No primeiro bimestre de 2012, as exportações do agronegócio paulista atingiram US$ 2,58 bilhões, mantendo-se assim no mesmo valor de janeiro-fevereiro do ano passado, de acordo com análise do Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA) vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Como as importações aumentaram 12,7%, para US$ 1,69 bilhão, o resultado foi redução de 17,6% no saldo comercial do setor, para US$ 890 milhões.
Com isso, a participação das exportações do agronegócio paulista no total das vendas externas do Estado recuou 1,5 pontos percentuais no primeiro bimestre, de acordo com a análise do IEA. Já a participação das importações aumentou 0,4 pontos percentuais, quando comparado com o mesmo período de 2011.
Já o superávit do agronegócio brasileiro no primeiro bimestre foi de US$ 7,58 bilhões (acréscimo de 14,5% frente ao do mesmo período do ano passado), fruto de exportações crescentes (mais 12,4%, para US$ 12,36 bilhões) e importações de US$ 4,78 bilhões (acréscimo de 9,1%). "Portanto, o desempenho dos agronegócios sustentou a balança comercial brasileira, uma vez que os demais setores, com exportações de US$ 21,81 bilhões e importações de US$ 28,97 bilhões, produziram no período um déficit de US$ 7,16 bilhões", observam os pesquisadores do IEA.
Para finalizar, as exportações do agronegócio paulista representaram 20,9% das vendas externas do setor no Brasil, ou seja, 2,6 pontos percentuais a menos que no mesmo período em 2011. Já as importações representaram 35,4%, ou seja, 1,2 pontos percentuais superiores ao verificado no ano passado.
Para Cingapura, Brasil deixou de ser região exótica
A corrente de comércio entre Brasil e Cingapura atingiu US$ 3,6 bilhões no ano passado, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). Além de projetar aumento nessa relação comercial para os próximos anos, o governo cingapuriano projeta incrementar os seus investimentos no Brasil. A intenção é aprofundar a presença em negócios com a Petrobras e ingressar no setor de infraestrutura.
Atualmente, existe capital de Cingapura na construção de dois estaleiros, em negócio avaliado em "cerca de US$ 1 bilhão" por Anchit Sood, diretor do Centro de Comércio Exterior de Cingapura para a América do Sul. "Há dois anos, nenhuma empresa havia procurado o centro para pedir informações sobre o Brasil. Esse é um movimento recente. Nós deixamos de ver o país como um lugar longe e exótico", afirmou.
As empresas de Cingapura estão de olho nas construções ligadas à camada pré-sal do petróleo. "Essa é a primeira fase. A segunda é diversificar os investimentos", diz o executivo.
Com o quinto maior Produto Interno Bruto (PIB) per capita do mundo, a cidade-Estado procurou diversificar os investimentos nos últimos anos e vê no Brasil "a porta de entrada para a América Latina", segundo explicou Sood. O know-how em planejamento urbano, gestão de resíduos e tratamento de água são as apostas das empresas cingapurianas. Além disso, existe interesse nas áreas de agronegócios e tecnologia da informação.
Atualmente, há conversas com o governo brasileiro para a aplicação de um projeto de otimização na cabotagem (navegação na costa). Um sistema digital na carga e descarga de produtos já foi implantado no Espírito Santo. "Estamos em negociação com a Secretaria Nacional de Portos para colocar isso no país inteiro", afirma Sood.
Do outro lado do balcão, o Brasil também aumentou a presença em Cingapura. Pela localização estratégica e por causa das taxas baixas cobradas nas transações financeiras, grupos que desejam fazer negócios no continente usam Cingapura como entreposto. O Banco do Brasil, por exemplo, inaugurou seu primeiro escritório no país no fim do ano passado, assim como a Embraer. Também em 2011, a Singapore Airlines inaugurou voo Cingapura-São Paulo, com escala em Barcelona.
A nova linha aérea reflete uma demanda crescente, de acordo com a gerente de turismo de Cingapura para os Estados Unidos e América Latina Kristi Shalla. No ano passado, 15 mil brasileiros voaram para o país asiático, o que representou aumento de 45% em relação ao ano anterior. "A maioria viaja a negócios. O país é um 'hub' para a Ásia, um ponto em que se acessa China, Índia e todo o Sudeste Asiático", diz.
Mesmo com o aumento de interesse verificado em Cingapura como ponte para investimentos do capital brasileiro, os números mais expressivos estão nas exportações. No ano passado, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior registrou US$ 2,8 bilhões em vendas, puxadas pelo petróleo, biocombustível e seus derivados, vindo em seguida a carne, o ferro e o aço. O montante representa um aumento de 112% em relação a 2010.Fonte: Valor Econômicohttp://www.suinoculturaindustrial.com.br/noticias/para-cingapura-brasil-deixou-de-ser-regiao-exotica/20120328083157_F_352
Atualmente, existe capital de Cingapura na construção de dois estaleiros, em negócio avaliado em "cerca de US$ 1 bilhão" por Anchit Sood, diretor do Centro de Comércio Exterior de Cingapura para a América do Sul. "Há dois anos, nenhuma empresa havia procurado o centro para pedir informações sobre o Brasil. Esse é um movimento recente. Nós deixamos de ver o país como um lugar longe e exótico", afirmou.
As empresas de Cingapura estão de olho nas construções ligadas à camada pré-sal do petróleo. "Essa é a primeira fase. A segunda é diversificar os investimentos", diz o executivo.
Com o quinto maior Produto Interno Bruto (PIB) per capita do mundo, a cidade-Estado procurou diversificar os investimentos nos últimos anos e vê no Brasil "a porta de entrada para a América Latina", segundo explicou Sood. O know-how em planejamento urbano, gestão de resíduos e tratamento de água são as apostas das empresas cingapurianas. Além disso, existe interesse nas áreas de agronegócios e tecnologia da informação.
Atualmente, há conversas com o governo brasileiro para a aplicação de um projeto de otimização na cabotagem (navegação na costa). Um sistema digital na carga e descarga de produtos já foi implantado no Espírito Santo. "Estamos em negociação com a Secretaria Nacional de Portos para colocar isso no país inteiro", afirma Sood.
Do outro lado do balcão, o Brasil também aumentou a presença em Cingapura. Pela localização estratégica e por causa das taxas baixas cobradas nas transações financeiras, grupos que desejam fazer negócios no continente usam Cingapura como entreposto. O Banco do Brasil, por exemplo, inaugurou seu primeiro escritório no país no fim do ano passado, assim como a Embraer. Também em 2011, a Singapore Airlines inaugurou voo Cingapura-São Paulo, com escala em Barcelona.
A nova linha aérea reflete uma demanda crescente, de acordo com a gerente de turismo de Cingapura para os Estados Unidos e América Latina Kristi Shalla. No ano passado, 15 mil brasileiros voaram para o país asiático, o que representou aumento de 45% em relação ao ano anterior. "A maioria viaja a negócios. O país é um 'hub' para a Ásia, um ponto em que se acessa China, Índia e todo o Sudeste Asiático", diz.
Mesmo com o aumento de interesse verificado em Cingapura como ponte para investimentos do capital brasileiro, os números mais expressivos estão nas exportações. No ano passado, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior registrou US$ 2,8 bilhões em vendas, puxadas pelo petróleo, biocombustível e seus derivados, vindo em seguida a carne, o ferro e o aço. O montante representa um aumento de 112% em relação a 2010.Fonte: Valor Econômicohttp://www.suinoculturaindustrial.com.br/noticias/para-cingapura-brasil-deixou-de-ser-regiao-exotica/20120328083157_F_352
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