LEGISLAÇÃO

quinta-feira, 29 de março de 2012

COMÉRCIO EXTERIOR - 29/03/2012



Corumbá e Puerto Suárez implantam área comum para exportação

HELOíSA GARCIA 
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Foto: Anderson Gallo/Diário Online
Acordo foi assinado pelo inspetor-chefe, Eduardo Fujita, e o administrador da Aduana de Puerto Suáre


A posse do novo inspetor-chefe da Receita Federal do Brasil em Corumbá, Eduardo Fujita, na tarde de ontem (27), foi marcada pela a assinatura do regulamento de criação de uma Área de Controle Integrado (ACI) entre a aduana boliviana de Puerto Suárez e a Inspetoria da Receita Federal corumbaense. As chamadas ACI são unidades onde operam conjuntamente autoridades dos dois países.
O acordo bilateral simplificará o processo de exportação e importação Brasil e Bolívia pela fronteira de Corumbá e a província de Gérman Busch, onde fica localizado o município de Puerto Suárez.
A ACI-Corumbá-Puerto Suárez - que desde 1º de março funciona no Porto Seco da Agesa, na rodovia Ramão Gomez - é importante porque além de simplificar os trâmites aduaneiros, proporciona melhor controle sobre a circulação das mercadorias, mediante troca de informações entre as aduanas.
80% das exportações
Números apresentados pela Superintendência Regional da 1ª Região Fiscal da Receita Federal do Brasil, mostram que em 2011 o volume do comércio exterior de Corumbá foi de R$ 2,7 bilhões em importações, que resultaram uma arrecadação de quase R$ 8 milhões em tributos e de cerca de R$ 2 bilhões em exportações.
Esse volume registrado pela Inspetoria da Receita Federal em Corumbá representa aproximadamente 80% das exportações do Centro-Oeste brasileiro.
(Com informações de Diário Online)




Dados complementares da balança de fevereiro são divulgados

Dados complementares da balança de fevereiro são divulgados

Brasília – Foram publicados, na página eletrônica do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), os dados complementares da balança comercial de fevereiro 2012 e do acumulado do ano. As informações complementam os dados divulgados no dia 1° de março.
A série de arquivos apresenta ainda os valores mensais e acumulados das exportações e importações, além da série histórica desde 1991. As principais empresas exportadoras e importadoras, no resultado mensal e no acumulado do ano, estão dispostas e é possível obter também uma listagem de empresas exportadoras e importadoras classificadas por faixa de valor.
Está à disposição informações com a classificação dos principais produtos exportados e importados e a divisão por fator agregado (básicos, semimanufaturados e manufaturados). A relação dos principais países de destino (exportação) e de origem (importação) e dos principais parceiros comerciais (corrente de comércio) é outra informação acessível, além da lista por blocos econômicos.
Assessoria de Comunicação Social do MDIC





Exportações do agronegócio paulista atingem US$ 2,58 bilhões 

No primeiro bimestre de 2012, as exportações do agronegócio paulista atingiram US$ 2,58 bilhões, mantendo-se assim no mesmo valor de janeiro-fevereiro do ano passado, de acordo com análise do Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA) vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Como as importações aumentaram 12,7%, para US$ 1,69 bilhão, o resultado foi redução de 17,6% no saldo comercial do setor, para US$ 890 milhões.
Vale destacar que as importações paulistas nos demais setores (excluindo o agronegócio) somaram US$ 10,75 bilhões para exportações de US$ 5,20 bilhões, gerando déficit externo desse agregado de US$ 5,55 bilhões. "O déficit do comércio exterior paulista só não foi maior devido ao desempenho dos agronegócios estaduais, cujos saldos ainda se mantiveram positivos mesmo que decrescentes", concluem os pesquisadores do IEA, José Roberto Vicente e José Sidnei Gonçalves.
Com isso, a participação das exportações do agronegócio paulista no total das vendas externas do Estado recuou 1,5 pontos percentuais no primeiro bimestre, de acordo com a análise do IEA. Já a participação das importações aumentou 0,4 pontos percentuais, quando comparado com o mesmo período de 2011.
Já o superávit do agronegócio brasileiro no primeiro bimestre foi de US$ 7,58 bilhões (acréscimo de 14,5% frente ao do mesmo período do ano passado), fruto de exportações crescentes (mais 12,4%, para US$ 12,36 bilhões) e importações de US$ 4,78 bilhões (acréscimo de 9,1%). "Portanto, o desempenho dos agronegócios sustentou a balança comercial brasileira, uma vez que os demais setores, com exportações de US$ 21,81 bilhões e importações de US$ 28,97 bilhões, produziram no período um déficit de US$ 7,16 bilhões", observam os pesquisadores do IEA.
Para finalizar, as exportações do agronegócio paulista representaram 20,9% das vendas externas do setor no Brasil, ou seja, 2,6 pontos percentuais a menos que no mesmo período em 2011. Já as importações representaram 35,4%, ou seja, 1,2 pontos percentuais superiores ao verificado no ano passado.





Para Cingapura, Brasil deixou de ser região exótica

A corrente de comércio entre Brasil e Cingapura atingiu US$ 3,6 bilhões no ano passado, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). Além de projetar aumento nessa relação comercial para os próximos anos, o governo cingapuriano projeta incrementar os seus investimentos no Brasil. A intenção é aprofundar a presença em negócios com a Petrobras e ingressar no setor de infraestrutura.
Atualmente, existe capital de Cingapura na construção de dois estaleiros, em negócio avaliado em "cerca de US$ 1 bilhão" por Anchit Sood, diretor do Centro de Comércio Exterior de Cingapura para a América do Sul. "Há dois anos, nenhuma empresa havia procurado o centro para pedir informações sobre o Brasil. Esse é um movimento recente. Nós deixamos de ver o país como um lugar longe e exótico", afirmou.
As empresas de Cingapura estão de olho nas construções ligadas à camada pré-sal do petróleo. "Essa é a primeira fase. A segunda é diversificar os investimentos", diz o executivo.
Com o quinto maior Produto Interno Bruto (PIB) per capita do mundo, a cidade-Estado procurou diversificar os investimentos nos últimos anos e vê no Brasil "a porta de entrada para a América Latina", segundo explicou Sood. O know-how em planejamento urbano, gestão de resíduos e tratamento de água são as apostas das empresas cingapurianas. Além disso, existe interesse nas áreas de agronegócios e tecnologia da informação.
Atualmente, há conversas com o governo brasileiro para a aplicação de um projeto de otimização na cabotagem (navegação na costa). Um sistema digital na carga e descarga de produtos já foi implantado no Espírito Santo. "Estamos em negociação com a Secretaria Nacional de Portos para colocar isso no país inteiro", afirma Sood.
Do outro lado do balcão, o Brasil também aumentou a presença em Cingapura. Pela localização estratégica e por causa das taxas baixas cobradas nas transações financeiras, grupos que desejam fazer negócios no continente usam Cingapura como entreposto. O Banco do Brasil, por exemplo, inaugurou seu primeiro escritório no país no fim do ano passado, assim como a Embraer. Também em 2011, a Singapore Airlines inaugurou voo Cingapura-São Paulo, com escala em Barcelona.
A nova linha aérea reflete uma demanda crescente, de acordo com a gerente de turismo de Cingapura para os Estados Unidos e América Latina Kristi Shalla. No ano passado, 15 mil brasileiros voaram para o país asiático, o que representou aumento de 45% em relação ao ano anterior. "A maioria viaja a negócios. O país é um 'hub' para a Ásia, um ponto em que se acessa China, Índia e todo o Sudeste Asiático", diz.
Mesmo com o aumento de interesse verificado em Cingapura como ponte para investimentos do capital brasileiro, os números mais expressivos estão nas exportações. No ano passado, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior registrou US$ 2,8 bilhões em vendas, puxadas pelo petróleo, biocombustível e seus derivados, vindo em seguida a carne, o ferro e o aço. O montante representa um aumento de 112% em relação a 2010.
Fonte:  Valor Econômicohttp://www.suinoculturaindustrial.com.br/noticias/para-cingapura-brasil-deixou-de-ser-regiao-exotica/20120328083157_F_352

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