Trading Companies contabilizam superávit de US$ 2,528 bilhões em 2012
Brasília – No primeiro bimestre
de 2012, as empresas trading companies contabilizaram superávit de US$
2,528 bilhões. As exportações do setor foram de US$ 3,421 bilhões, o que
correspondeu a 10,3% do total vendido pelo país no período (US$ 34,169 bilhões).
Já as importações destas empresas nos dois primeiros meses do
ano foram de US$ 893,1 milhões, o equivalente a 2,9% das aquisições totais do
Brasil (US$ 33,748 bilhões). A corrente de comércio (soma das operações)
totalizou US$ 4,314 bilhões entre janeiro e fevereiro deste ano.
As vendas do segmento apresentaram predominância de produtos
básicos que responderam por 77% do valor exportado no período. Entre os
industrializados, os bens manufaturados representaram 12,3% da pauta e os
semimanufaturados, 10,7%. Os aumentos mais expressivos ocorreram nos embarques
de ouro semimanufaturado (1.644,4%), soja em grão (893%), algodão em bruto
(831,7%), motores para veículos automóveis (798,4%), e matérias, desperdícios e
resíduos vegetais para alimentação animal (542,1%).
Já em relação aos mercados, a China foi o principal destino das
exportações no primeiro bimestre, com vendas de US$ 1,081 milhão, representando
31,6% do total vendido. Na sequência, apareceram: Japão (US$ 258 milhões,
participação de 7,5%), Itália (US$ 187,8 milhões, 5,5%), Países Baixos (US$
157,3 milhões, 4,6%) e Bélgica (US$ 140,6 milhões, 4,1%).
Referente à importação, do total das compras realizadas em
janeiro e fevereiro de 2012, os bens industrializados representaram 95,1% (91,3%
de manufaturados e 3,8% de semimanufaturados) e os básicos, 4,9%. Os produtos
que apresentaram maior crescimento nos gastos no comparativo com o mesmo período
do ano passado foram: instrumentos e aparelhos de medida e verificação (1.514%),
máquinas e aparelhos para fabricação industrial de alimentos e bebidas
(1.089,7%), camisas de uso masculino (750,6%), telefone celular (527%), e obras
de ferro e aço (323%).
Entre os principais mercados vendedores, a China foi o maior
fornecedor para as trading companies brasileiras no período, somando
US$ 238,7 milhões, valor equivalente a 26,7% das compras totais no ano (US$
33,748 bilhões). Na segunda posição está a Argentina (US$ 146,1 milhões,
participação de 16,4%), seguida por Estados Unidos (US$ 99 milhões, 11,1%),
México (US$ 57,9 milhões, 6,5%) e Reino Unido (US$ 43,9 milhões, 4,9%).
Trading Companies
As vendas ao exterior por intermédio das empresas trading
companies são classificadas como exportações indiretas e são equiparadas às
exportações diretas no aspecto fiscal. Elas apresentam vantagens,
principalmente, para o pequeno e médio produtor nacional que não dispõem de uma
estrutura própria dedicada às operações de comércio exterior.
Neste ano, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior (MDIC) passou a divulgar a balança comercial das trading
companies para servir como indicador para o setor e também para auxiliar na
formulação de políticas públicas na área.
Acesse
os dados da balança comercial das trading companies: http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=3371
Assessoria de Comunicação Social do MDIC
Importações de celulares cresceram 527% no 1º bimestre de 2012
Foram gastos perto de US$ 79 milhões com aparelhos vindos da ChinaEntre janeiro e fevereiro deste ano o país gastou perto de US$ 79 milhões com a importação de aparelhos celulares, o que representa 8,84% das compras externas brasileiras nos dois primeiros meses de 2012. Em relação ao mesmo período de 2011, o crescimento do valor de importação dos aparelhos atingiu 527%.
No primeiro bimestre do ano passado, as importações de celulares somaram US$ 12,6 milhões. Os aparelhos vieram basicamente da China, como informa o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), que divulgou nesta quarta-feira (21), dados da balança comercial do bimestre.
Crise na indústria aumenta insatisfação com área de exportacão
AE
Ganha espaço no Palácio do Planalto a proposta de uma reformulação mais ampla da estrutura de financiamento à exportação
O agravamento da crise na indústria brasileira e o problema cambial do País ampliaram as insatisfações de setores de dentro e fora do governo com a condução da política de comércio exterior e estímulo às exportações. A avaliação é de que as medidas cambiais pontuais adotadas pela equipe econômica têm ajudado a impedir o movimento de queda acentuada do dólar - o que poderia piorar ainda mais o quadro para a indústria - mas é preciso voltar as atenções para uma estratégia mais eficaz e duradoura.
É nesse cenário que ganha espaço no Palácio do Planalto a proposta de uma reformulação mais ampla da estrutura de financiamento e garantia à exportação, com maiores poderes para o Ministério do Desenvolvimento e Indústria e Comércio Exterior (MDIC). A proposta já está em análise no Ministério da Fazenda. A ideia é equiparar as ferramentas brasileiras aos modelos internacionais.
De um lado, as críticas são de que o Ministério da Fazenda é lento para regulamentar e implementar as medidas que são lançadas para o setor exportador. E também dificulta a aprovação da liberação das operações de financiamento à exportação e equalização de juros dos empréstimos que estão no Programa de Financiamento à Exportação (Proex).
Para o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, o tema comércio exterior "concorre" com outras medidas do Ministério da Fazenda e são analisados com uma "visão fiscal". A maior crítica é de que a Fazenda contingencia os recursos para fazer o superávit primário das contas do setor público.
Por outro lado, a Fazenda, segundo apurou a Agência Estado, reclama da incapacidade operacional e gerencial da área técnica do Ministério do Desenvolvimento. Para a Fazenda, também há risco em juntar no mesmo órgão a decisão sobre garantias do crédito à exportação e a execução das linhas de financiamento.
É nesse ambiente que "velhas disputas" entre os ministérios do Desenvolvimento e da Fazenda, que deram uma trégua no primeiro ano do governo Dilma Rousseff, voltam agora com maior força, diante das críticas do empresariado.
No passado, os ministros da Fazenda conseguiram fazer prevalecer a visão fiscalista. A diferença agora é que o ministro Fernando Pimentel tem canal direto com a presidente Dilma Roussef e a tem acompanhado em quase todas as viagens internacionais.
http://www.tosabendo.com/conteudo/noticia-ver.asp?id=236444
MDIC quer mais poder nas decisões de comércio exterior
AE
Entre as proposta do Ministério, está a criação da EximBrasil, uma agência de financiamento à exportação na estrutura do BNDES
Insatisfeito com a visão fiscalista do Ministério da Fazenda em relação aos recursos para o comércio exterior, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) quer fazer uma ampla reforma e centralizar a gestão de todos os programas oficiais de apoio às exportações.
A proposta que está sendo discutida internamente no governo, e a qual a Agência Estado teve acesso, prevê a criação de um Conselho Nacional de Comércio Exterior (CNCE) para substituir a Câmara de Comércio Exterior (Camex) e a criação de um fundo público no lugar do Programa de Financiamento à Exportação (Proex). O CNCE, presidido pelo MDIC, nasceria com mais atribuições e passaria a ser o formulador das políticas de comércio exterior.
A proposta centraliza no novo conselho todos os programas do governo de financiamento e garantias às exportações. O CNCE ficaria responsável pelas diretrizes e parâmetros para utilização dos recursos enquanto que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) faria a gestão financeira dos fundos públicos de financiamento e garantia à exportação. Na visão do Ministério do Desenvolvimento, a Camex perdeu força na definição da política de comércio exterior.
A maior parte dos ministros que integra a Camex não comparece às reuniões mensais. O CNCE passaria a ter encontros semestrais. As decisões mais técnicas, como as de aplicação de medidas antidumping, seriam votadas mensalmente pelos secretários executivos, que passariam a compor o comitê executivo do CNCE.
No documento, o MDIC critica, por exemplo, a demora da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) em analisar as demandas jurídicas, o que não atende a dinâmica do mercado. O documento lembra que a modalidade de cobertura do Fundo de Garantia à Exportação (FGE) para médias, pequenas e microempresas, aprovada pela Camex em 2008, ainda depende do parecer da PGFN para funcionar.
Para resolver este problema, o CNCE teria sua própria consultoria jurídica. O MDIC argumenta que a execução do Proex é prejudicada por contingenciamentos do Tesouro. O ministério afirma que os desembolsos do Proex não ocorrem nas datas previstas, sem aviso ao exportador, o que impacta negativamente o fluxo de caixa das empresas.
Também informa que o pagamento do Proex que equaliza as taxas de juros dos financiamentos não acontece todos os meses, criando insegurança nas instituições financeiras que operam o programa. Para diminuir a dependência da liberação de recursos da política fiscal, a ideia é que os retornos dos financiamentos do fundo a ser criado sejam usados para novos empréstimos.
Atualmente os recursos do Proex retornam ao Tesouro. O MDIC afirma que seriam necessários R$ 2,8 bilhões este ano para atender a demanda de financiamento do Proex. No entanto, o Tesouro reduziu este valor para R$ 800 milhões.
Eximbrasil
A proposta do MDIC ainda recupera a iniciativa, anunciada no governo Lula e não realizada, de uma agência de financiamento à exportação (EximBrasil) na estrutura do BNDES. Ainda é sugerida a criação de uma linha de financiamento (Promax) para exportações para países de maior risco, como da África e da América Latina.
Fundo de Garantia à Exportação
Também defende mudanças no Fundo de Garantia à Exportação (FGE), para possibilitar a utilização de bancos privados no País e no exterior que não estão "confortáveis" com o fato do FGE estar atrelado ao orçamento anual. Para o MDIC, a mudança para o modelo de um fundo público aumentaria a credibilidade do instrumento e retiraria o risco de não ter recursos orçamentários para pagamento de eventuais calotes a exportadores.
Seminário de Operações de Comércio Exterior – MINISTERIO DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIA E COMERCIO EXTERIOR
O primeiro Seminário de Operações de Comércio Exterior deste ano será realizado em dois dias: 10 e 11 de abril (ver programação abaixo). Além das palestras que serão apresentadas, haverá Despacho Executivo (atendimento de casos específicos de operações de CONTINGENCIAMENTO, LICENÇAS DE IMPORTAÇÃO, DRAWBACK E NOVOEX com os técnicos do DECEX), ABORDAREMOS TEMAS DE COMÉRCIO EXTERIOR COM A PARTICIPAÇÃO DE ÓUTROS ÓRGÃOS, TAIS COMO: DEINT, DECOM, DEPLA E DENOC. Promovido pelo Departamento de Operações de Comércio Exterior (DECEX) da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), os Seminários são GRATUITOS e abertos a todos os interessados. A Secretária de Comércio Exterior, Tatiana Lacerda Prazeres, destaca o objetivo dos eventos de "se aproximar dos usuários e prestar o auxílio necessário para facilitar o trabalho dos operadores de comércio exterior".
Programação
Data: 10/04/2012 - Terça-Feira
Local: Auditório do Ed. Sede SERPRO
Local: Auditório do Ed. Sede SERPRO
09h00 ABERTURA
Representante do SERPRO
Tatiana Lacerda Prazeres, Secretária de Comércio Exterior do MDIC
Representante do SERPRO
Tatiana Lacerda Prazeres, Secretária de Comércio Exterior do MDIC
09h20 LICENÇAS DE IMPORTAÇÃO: Contingenciamento e Informações Gerais sobre Importação
Mauricio Genta Maragni, Analista de Comércio Exterior da Coordenação-Geral de Licenças de Importação - CGLI do DECEX
Mauricio Genta Maragni, Analista de Comércio Exterior da Coordenação-Geral de Licenças de Importação - CGLI do DECEX
10h30 COFFEE BREAK
10h50 LICENÇAS DE IMPORTAÇÃO : Sistemática de análise de Licenças de Importação de máquinas e equipamentos novos e usados.
Hamilton Clovis M. de Souza, Coordenador de Operações de Importação - COIMP do DECEX
Hamilton Clovis M. de Souza, Coordenador de Operações de Importação - COIMP do DECEX
12h00 Horário livre para almoço
14h00 Investigação de origem não preferencial: o combate a falsa declaração de origem - Departamento de Negociações Internacionais/DEINT
Marcelle de Sousa Gonçalves Gomes - Chefe de Divisão
15h00 O sistema brasileiro de defesa comercial: instrumentos e prática - Departamento de Defesa Comercial/DECOM
Arthur Britta Scandelari - Técnico Nível Superior
16h00 ENCERRAMENTO
Programação
Data: 11/04/2012 - Quarta-Feira
Local: Auditório do Ed. Sede SERPRO
Local: Auditório do Ed. Sede SERPRO
09h00 NOVOEX: SISCOMEX EXPORTAÇÃO WEB - Módulo Comercial
Rafael Arruda de Castro, Coordenador-Geral de Informação e Desenvolvimento do SISCOMEX - CGIS do DECEX
Rafael Arruda de Castro, Coordenador-Geral de Informação e Desenvolvimento do SISCOMEX - CGIS do DECEX
10h00 COFFEE BREAK
10h20 DRAWBACK : Drawback integrado nas modalidades de Suspensão e Isenção. Esclarecimentos gerais
Albertino Antonio da Costa Filho – Diretor do DECEX
Albertino Antonio da Costa Filho – Diretor do DECEX
12h:00 Horário livre para almoço
14h00 FERRAMENTAS DE INFORMAÇÃO DE APOIO À EXPORTAÇÃO - Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Comércio Exterior/DEPLA
Paulo Roberto Pavão - Coordenador-Geral de Produção e Estatística/CGES do DEPLA
15h30 COFFEE BREAK
16h00 FINANCIAMENTO ÀS EXPORTAÇÕES - Departamento de Normas e Competitividade/DENOC
Rodrigo Toledo Cabral Cota - Analista de Comércio Exterior
17h00 ENCERRAMENTO
Haverá atendimentos em Despachos Executivos, limitados 05 (cinco) por assunto, respeitada a ordem de inscrição. Cada Despacho Executivo levará, no máximo, 30 minutos.
SERVIÇO:
Local: Auditório do Ed. Sede SERPRO
Endereço: SGAN Quadra 601 Módulo V 3º andar Brasília/DF
Horário: 9h às 12h - 14h às 17h
E-mail para inscrições: seminario.com.ext@mdic.gov.br
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