LEGISLAÇÃO

terça-feira, 3 de agosto de 2010

PORTOS E LOGISTICA - 03/08/2010

Armadores japoneses crescem no transporte de carros
O mercado de transporte de carros está se recuperando da crise registrada no ano passado. A MOL (Mitsui OSK Lines), "K" Line e NYK computaram ganhos de receita e volumes no fechamento do primeiro trimestre fiscal deste ano.

A MOL voltou a lucrr com a divisão transportadora de automóveis no primeiro trimestre. A companhia atribuiu a recuperação às grandes reduções no número de navios por meio de descarte ou devolução de navios mais antigos, bem como a recuperação da economia global, que o armador caracteriza como "modesta".

Para a "K" Line, o número de carros transportados cresceu em torno de 90% no primeiro trimestre em comparação ao mesmo período do ano passado, resultando em aumento na receita operacional do segmento e retorno aos lucros.

Na NYK, o crescimento foi de mais de 70% no transporte de carros sobre o mesmo período do ano anterior. A companhia afirmou que colocou em serviço seis transportadores de veículos novos no trimestre e desmantelou e vendeu mais seis.

A analista do Macquarie Capital Securities (Japão), Janet Lewis, disse que transportar carros de países como Tailândia e Índia para os mercados emergentes se tornou mais importante em termos de volumes e contribuição aos lucros que as exportações de automóveis do Japão, especialmente para a NYK e MOL.

No caso da NYK, os números sugerem que a recuperação deve se estender no segundo trimestre, com a empresa projetando a movimentação de 730 mil veículos de julho a setembro, representando um crescimento de 37% em comparação ao mesmo período do exercício anterior.

Embora não tenha informado os resultados do primeiro trimestre, a empresa espera transportar 1,4 milhão de unidades no segundo semestre do ano financeiro, encerrado em 31 de março - cerca de 1% de aumento em comparação ao mesmo intervalo do ano passado.

Isso significa um total de 2,9 milhões de unidades para o ano fiscal, um aumento de 22% em relação às 2,4 milhões de unidades do ano passado. Não é uma taxa de crescimento ruim, mas provavelmente não alta o suficiente para garantir uma recuperação rápida para o segmento.
Guia Marítimo



Agência Nacional de Transportes Terrestres discute regulamentação de cartão-frete
Diretores do SETCERGS, da ABTI e da ANTT se reúnem para debater o novo sistema de pagamento

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) em parceria com o SETCERGS e a ABTI querem promover uma audiência pública a respeito do novo cartão-frete. O recurso substituiria a antiga carta-frete, proibida por lei federal desde junho deste ano.

Noboru Ofugi, diretor da ANTT debateu o assunto com o assessor da Superintendência Executiva, Marcelo Prado e diretores do SETCERGS e da ABTI.

Noboru comprometeu-se a promover rodadas de negociações na Região Sul antes de colocar o assunto em audiência pública. “A carta-frete está sepultada, o que vale agora é o novo cartão- frete, que ainda depende de regulamentação”, explica.

O presidente do SETCERGS, José Carlos Silvano, explica que o assunto é delicado, uma vez que a carta-frete era utilizada tanto por empresas como por autônomos.

Marcelo Prado, assessor do Sindicato, esclareceu que ficou estabelecido que o movimento financeiro da atividade do transporte deve passar por um controle. “A tarefa da ANTT foi organizar essa mudança. Agora temos que decidir que meio de pagamento a lei deve regulamentar. Temos que criar mecanismos para facilitar a vida do transportador de carga, ao mesmo tempo, não podemos perder o controle das operações financeiras”, afirma o assessor.
Marília Brandão – Redação Portal Transporta Brasil



Lufthansa Cargo junta forças com aérea austríaca

A Lufthansa Cargo lançou uma nova empresa aérea de carga em cooperação com a Austrian Airlines, da Áustria. Trata-se da Austrian Lufthansa Cargo, que iniciou operações em julho.

Operação - Com sede em Viena, na Áustria, a Austrian Lufthansa Cargo comercializa o espaço de carga das duas empresas aéreas naquele país. Em todos os outros países, as atividades de carga foram reunidas sob direção da Lufthansa Cargo.

A Austrian Lufthansa Cargo, que emprega cerca de 120 pessoas na Áustria, é controlada pela Lufthansa Cargo, que mantém 74% de participação, e pela Austrian Airlines, maior companhia aérea austríaca, também integrante do grupo Lufthansa, com 26%. Com a nova empresa, segundo a companhia aérea alemã, os fluxos de tráfego de carga serão otimizados pelos centros de distribuição Frankfurt, Munique (ambos na Alemanha) e Viena.

“Por meio da integração de sucesso da Austrian Cargo, nossos clientes em comum passaram a se beneficiar, a partir de julho, de todo o leque de produtos e canais eletrônicos de reservas da Lufthansa Cargo, além das amplas conexões para a região em expansão Europa Oriental”, destaca Carsten Spohr, presidente da Lufthansa Cargo. “Nos últimos meses, funcionárias e funcionários de ambas as empresas se empenharam intensamente na realização desta cooperação. Com isso, pretendemos ampliar nossa posição na Áustria no longo prazo e fortalecer o centro de distribuição Viena”, acrescenta o executivo, destacando ainda que, futuramente, sua função de centro de distribuição entre a Europa Ocidental e a Oriental será ampliada.
Canal do Transporte



Terminais de Logística de Carga da Infraero ganham nova tecnologia

A Infraero investe em nova tecnologia para seus Terminais de Logística de Carga. A administradora aeroportuária passou a utilizar em três aeroportos um sistema que utiliza coletores de dados portáteis.

Tecnologia - A nova tecnologia foi implementada pela Infraero nos Terminais de Logística de Carga dos aeroporto internacionais de Manaus (AM), São Paulo/Guarulhos (SP) e Campinas/Viracopos (SP). Na operação, é utilizado um coletor de dados portátil, que funciona integrado ao Tecaplus, sistema que gerencia a carga nos terminais.

Esse equipamento permite acompanhar e controlar todo o percurso da carga no armazém, além dos procedimentos de armazenagem, cobrança e liberação. De acordo com a Infraero, a nova ferramenta otimiza o processo de localização da carga, já que o trabalho de inventário passa a ser automático, tendo seu tempo de execução reduzido.
Canal do Transporte

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