LEGISLAÇÃO

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

COMÉRCIO EXTERIOR - 02/08/2010

Câmara Árabe recebe delegação tunisiana
Uma delegação de empresários tunisianos chega a São Paulo no próximo dia 1º de agosto (domingo) para participar da reunião do Conselho Empresarial Brasil-Tunísia. O encontro acontece nos dias 02 e 03 na sede da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira.

Segundo Rubens Hannun, cônsul da Tunísia no Brasil e Vice- Presidente de Marketing da Câmara Árabe, “o objetivo da reunião é traçar os próximos caminhos comerciais entre os dois países, além de buscar o estreitamento de relações com lideranças empresariais brasileiras”.

O grupo – formado por executivos de grandes instituições e empresas dos setores público e privado – também participará de uma rodada de negócios organizada pela Câmara Árabe, de um encontro com associações de empresários paulistas e visitará pontos de vendas varejistas, como supermercados.
Na quarta-feira (4/08) a delegação segue para o Rio de Janeiro, onde se encontra com empresários locais, antes de seguir de volta para a Tunísia.

Em 2009, o país do norte da África comprou US$ 137,97 milhões do Brasil, sendo os principais produtos da pauta alimentos, veículos/partes, ferro e aço. No mesmo período, a Tunísia vendeu ao Brasil US$ 105,29 milhões, exportação basicamente de adubos e fertilizantes.

A economia tunisiana é sustentada por importantes pilares como mineração, agricultura, turismo e alguns setores industriais. O país ainda possui reservas de petróleo, gás natural, fosfato e minério de ferro.
revistafatorbrasil.com.br
 
 
Volta por cima do mercado de açúcar
O mercado de açúcar, na bolsa de NY, está bastante firme. Evidente que toda essa mudança positiva espelha a demanda do mercado internacional que aproveita os mercados consumidores com preço aquecido e reflete as dificuldades de logística nos portos do sudeste brasileiro.

O mercado físico também continua firme. A questão é que na formação de preços, ou seja, na maneira como os prêmios são construídos, entra de maneira direta, entre outras coisas, o frete marítimo e o quão aquecido está o mercado consumidor final - isto é, o chamado oferta e demanda.
"Entra também o demurrage (sobre-estadia do navio), ou seja, quanto que o vendedor (usina ou trading) estima pagar pela demora no carregamento do navio. Com a fila de espera no porto de Santos de mais de 100 navios atualmente, os vendedores correm o risco de ver os polpudos prêmios serem devorados pela conta do demurrage. Assim sendo, se houver necessidade urgente de açúcar, os prêmios terão que subir ainda mais", avalia Arnaldo Luiz Corrêa, gestor de riscos e diretor da Archer Consulting.
Segundo estimativas da Archer Consulting, o volume fixado pelas usinas para a safra 2010/2011 está entre 16,747 e 20,933 milhões de toneladas ao preço médio de 19,78 centavos de dólar por libra-peso. "Se estimarmos a exportação brasileira em 25 milhões de toneladas, então as usinas estão fixadas entre 67% e 84%. Houve uma aceleração nesse movimento nas últimas semanas. Os produtores aproveitaram as altas para fixarem mais açúcar", diz Arnaldo.
revistafatorbrasil.com.br




Exportações da indústria gráfica crescem no 1º semestre
Importações também aumentam.

De acordo com a Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica), a partir de dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, no primeiro semestre de 2010, as exportações brasileiras de produtos gráficos totalizaram US$ 130 milhões, representando aumento de 16% comparado com o mesmo semestre do ano anterior. Já as importações de produtos gráficos totalizaram US$ 160 milhões, significando crescimento de 34% em relação ao igual período de 2009.

O saldo comercial da indústria gráfica no primeiro semestre de 2010 aparece, portanto, com déficit de US$ 30 milhões. No primeiro semestre de 2009, o saldo comercial era de US$ 7 milhões negativos.

“Houve um aumento das importações e exportações este ano, fruto do reaquecimento econômico. Diversos países estão de olho no potencial de compra do mercado brasileiro. Isso faz com que a oferta de produtos gráficos de fora também aumente consideravelmente. A persistir o atual patamar de valorização da nossa moeda, é provável que aumentem mais as importações que as exportações nesse período”, avalia Fabio Arruda Mortara, presidente da Abigraf São Paulo.
www.abigraf.org.br



Exportadores mostram confiança na aproximação com Rússia
O presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Roberto Giannetti da Fonseca, mostrou confiança na retomada das negociações entre Brasil e Rússia em relação às carnes. De acordo com ele, a aproximação entre os dois países é necessária em si porque se trata do maior exportador (Brasil) e o maior importador (Rússia) do produto em nível mundial. "A dependência é grande de um e de outro", considerou.

Além disso, Giannetti da Fonseca lembrou que a Rússia apresentou um problema com a safra de trigo atual. Isso significa, de acordo com ele, que o país terá problemas com a quantidade de ração disponível para a pecuária local. "Faltará proteína animal e a tendência é a de que a necessidade de importação suba", previu.

Dados do Ministério da Agricultura revelam que, no primeiro semestre de 2010, a venda de carnes (de todos os tipos) para o país foi de 319 mil toneladas, o que representou um saldo de US$ 915,2 milhões. Esse montante significa um aumento de 18,77% na comparação com a primeira metade de 2009. Apenas de carne bovina, a venda brasileira para a Rússia foi de 142,6 mil toneladas de janeiro a junho deste ano, o que equivale a US$ 476 milhões - o montante é 10% maior do que o do mesmo período de 2009.

Negociadores dos dois países voltaram a tratar do tema. Segundo o chefe do Departamento Econômico do Itamaraty, Carlos Cozendey, o primeiro contato de hoje foi apenas para "desempoeirar" as relações. Ele informou que, durante a conversa, os russos se comprometeram a apresentar propostas para a questão em agosto e que o resultado prático poderá ser visto a partir de setembro.
Agência Estado

 
 
Brasil assumirá presidência do Mercosul na próxima terça-feira
Na próxima terça-feira (3) o Brasil assume a presidência pro tempore do Mercado Comum do Sul (Mercosul). A presidência brasileira se inicia no momento em que o bloco completa 20 anos e terá como tema Mercosul: Os Próximos 20 Anos”.

O cargo será entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na reunião da cúpula do Mercosul, em San Juan, Argentina, pela presidente do país, Cristina Kirchner. A Argentina ocupou a presidência do bloco nos últimos seis meses, mesmo período em que o Brasil ficará à frente do Mercosul.

Na presidência do bloco, Lula pretende implementar uma agenda positiva e com elementos de inovação, além de reforçar o compromisso de integração regional, de acordo com o porta-voz da Presidência, Marcelo Baumbach.

Entre as principais iniciativas da presidência brasileira estarão o esforço para aumentar a visibilidade do Mercosul, o fortalecimento institucional do bloco, o apoio à participação social, o reforço da agenda social e um balanço sobre os rumos futuros da integração.

Na parte da tarde, após a reunião do Mercosul, o presidente Lula vai se reunir com a presidente Cristina Kirchner.

Integram o Mercosul a Argentina, o Brasil, o Paraguai e o Uruguai. A presidência pro tempore do bloco é rotativa e a cada seis meses um país do bloco assume o comando.
O país que ocupa a presidência determina, em coordenação com as demais delegações, a agenda das reuniões do Grupo Mercado Comum e do Conselho Mercado Comum, organiza as reuniões dos órgãos do Mercosul, além de exercer a função de porta-voz nas reuniões ou foros internacionais de que o Mercocul participe.
Agência Brasil

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