Entrada do Porto já conta com 14,3 metros de profundidade
A profundidade do canal de navegação do Porto de Santos chegou a 14,3 metros em um trecho de quase 16 quilômetros, informou a Codesp, administradora do complexo. A estimativa é que o trabalho de retirada de lama do fundo do estuário termine dois meses após o programado, em 31 de março do ano que vem.
A calha - que é o caminho por onde as embarcações navegam - tem 24,6 quilômetros de extensão. A nova profundidade mínima foi atingida da entrada do Porto até a Torre Grande (ao lado do Terminal de Passageiros Giusfredo Santini), ou seja, em dois terços do total. E, segundo a Codesp, em boa parte destas áreas já se chegou aos 15 metros negativos.
Nos 8,6 quilômetros restantes, entre a Torre Grande e a Alemoa, nada foi feito ainda e a fundura ainda é de 12 metros.
A dragagem é necessária para que navios maiores possam escalar no Porto. Quando os trabalhos forem concluídos, Santos poderá operar embarcações pós-Panamax à plena carga (podendo utilizar toda sua capacidade de transporte de mercadorias) e comportará navegação em mão-dupla.
Até o momento, foram retirados 5 milhões de metros cúbicos de lama do fundo do estuário. Isto representa 36% do total previsto em contrato, que é de 13,8 milhões de metros cúbicos. O montante gasto atingiu R$ 40 milhões nesta semana - 33% da verba total de que a Codesp dispõe para o serviço. Os recursos foram garantidos pelo Governo Federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
A Tribuna
Em São Francco do Sul terminal se prepara para barcos maiores
Sem quase ninguém notar, São Francisco do Sul está fazendo o dever de casa. De forma até literal, o terminal do Norte de Santa Catarina prepara o terreno para os cargueiros cada vez maiores em trânsito pelo mundo. Barcos maiores e mais pesados precisam de maior profundidade nos canais de acesso ao mar. Ao custo de quase R$ 100 milhões, o terminal de São Chico remove milhões de toneladas de sedimentos do fundo do mar para permitir a passagem segura dos inacreditáveis navios de mais de 300 metros de extensão (dá 80 Unos Mille dos novos, lado a lado). Um desses já atracou no porto, mas com o calado maior (maior profundidade), as visitas desse tipo de cargueiros poderão ficar tão comuns como as toninhas da Baía da Babitonga.
Com o calado maior, cartão de visita pelo visto muito bem apreciado dos portos – “dizes que calado tens e te direi quem és” – , o terminal administrado pelo governo do Estado vai passar, no ano que vem, da marca de 10 milhões de toneladas movimentadas em um só ano. Portos não vivem só de calados e o desempenho vai depender da performance da economia mundial e também das reformas em berços de atracação – por falar em berço, Lula espantou-se com a expressão quando visitou obras anteriores em São Chico, em 2006: “Falou em berço eu pensei que era coisa para dormir, para criança dormir”. Ninguém está dormindo no porto. Desde meados da década, o porto se move.
Primeiro em busca do tempo perdido, depois atrás dos tempos que estão chegando. No caso da obra mais vistosa, mostrada nestas páginas, ainda não dá para ver nada. Dragagem e derrocagem (outra palavra familiar na área portuária) são no fundo do mar. Mas não vai demorar muito para navios mais graúdos estarem à vista de todos.
A Notícia (Joinville)
Modais de transporte
Mais de 90% do transporte de carga no Rio Grande do Sul é feito pela via rodoviária, o que é um absurdo diante das excelentes alternativas que o Estado tem para usar as hidrovias. Este assunto foi levado aos candidatos ao governo do Estado pelo pessoal que organiza a Agenda 2020. A Transpetro, que incentiva o uso de navios, informa que o transporte rodoviário chega a ser quatro vezes mais caro que o aquaviário e, por isso, a Petrobras criou o programa de renovação da frota hidroviária, segundo Agenor Junqueira, diretor de Transporte Marítimo da Transpetro. A iniciativa prevê a construção de 80 barcaças e 20 empurradores, o que pode ser, também, um bom negócio para os estaleiros gaúchos especializados neste tipo de embarcação.
Navegação - Além de usar mais as hidrovias, o Brasil precisa ampliar o transporte costeiro. Com uma imensa costa navegável de mais de 8 mil km, enviamos arroz de caminhão do Rio Grande do Sul ao Nordeste e Norte. Só o frete sai mais caro que todo o arroz transportado. Ninguém é contra o transporte rodoviário, mas é preciso equacionar os modais e usar os que forem mais baratos para determinados produtos e em determinados trechos. O caminhão não é o ideal para os longos percursos. A ferrovia também precisa ser melhor aproveitada.
Navegação II - O Brasil já começa a enfrentar problemas com o transporte de etanol – e isso se repetirá no Rio Grande do Sul futuramente. Com a produção de etanol chegando a 70 milhões de m3, em 2020/2021, o atual transporte em caminhões deixará de atender ao interesse econômico da indústria e ao ambiental da sociedade, como ressaltou, na semana passada, na Rio Oil & Gas 2010, Alberto Guimarães, diretor-presidente da PMCC, sociedade anônima formada por Petrobras, Mitsui e Camargo Corrêa. Em 2020, serão necessários 1,5 milhão de viagens com o uso de 30 caminhões tipo bi-trem. Nenhuma rodovia suportará este peso e este trânsito. O etanol precisará ser transportado por hidrovia e pela costa.
Conexao Maritima
Terminais defendem controle de tráfego
Terminais de contêineres, granéis e carga geral defendem o controle do tráfego de caminhões com destino ao Porto de Santos, conforme idealizado pela Codesp, como solução para os congestionamentos nos acessos ao complexo marítimo, porém a curto prazo. Para eles, a ampliação da infraestrutura é primordial para o crescimento da movimentação de cargas, a médio e longo prazos, sem a formação de filas de carretas.
Na última quarta-feira, o presidente da Codesp, José Roberto Correia Serra, anunciou os preparativos de um sistema que vai controlar o tráfego na chegada ao cais e nas estradas daregião, através de um convênio entre a estatal, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de Santos e a Ecovias (concessionária do Sistema Anchieta- Imigrantes). A Guarda Portuária (GPort, da Codesp) passará a gerenciar o trânsito no cais, podendo aplicar multas aos motoristas infratores.
Centronave
Porto de Itajaí é destaque em publicações setorizadas internacionais
O Complexo Portuário do Itajaí foi destaque na edição de setembro da Ports & Harbors International, uma publicação do grupo inglês IHC e considerado um dos principais veículos de imprensa dos setores portuário e de navegação, ligado a Lloyd’s List. A reportagem, com duas páginas e diversas imagens, aborda a retomada da atividade portuária no complexo e terminais que compõe o Complexo Portuário, os investimentos que o Porto vem recebendo em dragagem e infraestrutura aquaviária e traz os resultados do Porto apresentados nos últimos três anos, enfocando ainda as obras de reconstrução do cais acostável.
O superintendente do Porto de Itajaí, Antonio Ayres dos Santos Junior destaca a importância de publicações como a Ports & Harbors International no cenário global da navegação e comércio exterior, o que consolida a imagem de Itajaí como um importante pólo logístico não somente no Brasil, como também no exterior. “É muito importante que o mundo tenha conhecimento da retomada da atividade portuária em Itajaí após as enchentes de 2008 e que estamos operando com capacidade total”, afirma o superintendente.
Já a revista Dredge and Port Contruction (DPC Magazine), também da IHC International, destacou em sua edição de setembro os investimentos que a Autoridade Portuária de Itajaí está fazendo em pesquisas para minimizar os impactos das cheias, com a realização de estudos nesse sentido. A publicação destaca permanência por cerca de três meses de um grupo de técnicos holandeses da Universidade de Delft, que, a partir de aprofundado estudo, apresentaram alternativas para o desenvolvimento sustentável do Complexo Portuário.
Portal Naval
Fila de navios deve terminar em novembro
Fila de navios deve terminar em novembro O tempo seco reduz o volume da safra canavieira às vésperas da colheita, mas aumenta a concentração de açúcar na cana e também favorece o carregamento dos navios que fazem fila em Paranaguá para exportar o alimento. Nos últimos meses, aproximadamente metade da estrutura do Porto de Paranaguá tem sido utilizada para embarque de açúcar. Ontem, havia 3 graneleiros atracados e 22 ao largo aguardando o produto. A expectativa da Associação de Produtores de Bioenergia do Estado do Paraná (Alcopar), no entanto, é que a situação se regularize até novembro.
O superintendente da entidade, José Adriano Dias, informou que a produção que tem abarrotado o porto é a somatória da safra deste ano com o residual da temporada anterior, que estava estocada. “A venda ao mercado externo é feita com bastante antecedência. Como ano passado choveu muito, nós não conseguimos industrializar toda a matéria-prima e tivemos que renegociar alguns contratos. Então ficaram acumulados os contratos de 2010 e os de 2009 que não havíamos atendido”, explicou.
Os fatores climáticos também contribuíram para o congestionamento de navios em Paranaguá. De acordo com o Simepar, o litoral teve dez dias de chuva em julho. O carregamento dos navios é suspenso nessas condições.
Gazeta do Povo - PR
Controle do tráfego em direção ao Porto começará em 2 meses
A Codesp vai implantar sua solução para os congestionamentos nos acessos ao Porto de Santos em cerca de dois meses. A Autoridade Portuária criará um sistema de controle e monitoramento de caminhões, integrando as operações nos terminais e nos pátios reguladores e o movimento nas estradas da região.
O plano prevê a identificação da capacidade de recebimento de carga de cada terminal, para dimensionar a chegada de caminhões, por meio de janelas de operação.
Tudo será fiscalizado pela Guarda Portuária (GPort), que passará a atuar com poder de multa nas vias do cais santista. O projeto foi detalhado pelo presidente da Autoridade Portuária, José Roberto Correia Serra, nesta quarta-feira, no Fórum Brasil Comex, realizado em Santos.
A Tribuna
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