Fila de navios deve terminar em novembro
Fila de navios deve terminar em novembro O tempo seco reduz o volume da safra canavieira às vésperas da colheita, mas aumenta a concentração de açúcar na cana e também favorece o carregamento dos navios que fazem fila em Paranaguá para exportar o alimento. Nos últimos meses, aproximadamente metade da estrutura do Porto de Paranaguá tem sido utilizada para embarque de açúcar. Ontem, havia 3 graneleiros atracados e 22 ao largo aguardando o produto. A expectativa da Associação de Produtores de Bioenergia do Estado do Paraná (Alcopar), no entanto, é que a situação se regularize até novembro.
O superintendente da entidade, José Adriano Dias, informou que a produção que tem abarrotado o porto é a somatória da safra deste ano com o residual da temporada anterior, que estava estocada. “A venda ao mercado externo é feita com bastante antecedência. Como ano passado choveu muito, nós não conseguimos industrializar toda a matéria-prima e tivemos que renegociar alguns contratos. Então ficaram acumulados os contratos de 2010 e os de 2009 que não havíamos atendido”, explicou.
Os fatores climáticos também contribuíram para o congestionamento de navios em Paranaguá. De acordo com o Simepar, o litoral teve dez dias de chuva em julho. O carregamento dos navios é suspenso nessas condições.
Gazeta do Povo
Controle do tráfego em direção ao Porto começará em 2 meses
A Codesp vai implantar sua solução para os congestionamentos nos acessos ao Porto de Santos em cerca de dois meses. A Autoridade Portuária criará um sistema de controle e monitoramento de caminhões, integrando as operações nos terminais e nos pátios reguladores e o movimento nas estradas da região.
O plano prevê a identificação da capacidade de recebimento de carga de cada terminal, para dimensionar a chegada de caminhões, por meio de janelas de operação.
Tudo será fiscalizado pela Guarda Portuária (GPort), que passará a atuar com poder de multa nas vias do cais santista. O projeto foi detalhado pelo presidente da Autoridade Portuária, José Roberto Correia Serra, nesta quarta-feira, no Fórum Brasil Comex, realizado em Santos.
A Tribuna
Empresários conhecem projetos da Appa para a exploração do Pré-Sal
Empresários paranaenses de diversos setores conheceram nesta quarta-feira (22), em Curitiba, os projetos de atuação dos Portos do Paraná na exploração da camada Pré-Sal. As oportunidades trazidas para toda a cadeia produtiva e o papel dos terminais portuários no cenário futuro foram temas da 6ª reunião da Câmara de Petróleo e Gás, articulada pela Coordenação de Desenvolvimento da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep).
O potencial dos terminais de Antonina e Pontal do Paraná no atendimento às novas demandas foram destacados pelo superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Mario Lobo Filho, que apresentou o Plano Estratégico da Appa para os próximos 20 anos. “Entendemos a importância do Pré-Sal na geração de emprego e renda e no desenvolvimento do litoral paranaense, por isso nos preparamos e discutimos, junto com a classe empresarial, os possíveis cenários para o setor”, disse.
“Nossa intenção é discutir o conteúdo desse documento com todos os envolvidos. Assim como todo planejamento, este também é mutável, dinâmico, realizado de acordo com a realidade e aberto a sugestões”, reforçou Lobo Filho. “As indústrias que desejam atuar na exploração de petróleo e gás e as empresas que querem construir equipamentos ou fornecer serviços são essenciais para o processo e podem contribuir com suas visões”, completou.
De acordo com o plano, o Porto de Antonia, que tem menor calado e localização geográfica estratégica, teria potencial para abrigar empreendimentos de menor porte e bases de apoio logístico, com a implantação de um pólo industrial voltado para atividades ligadas ao Pré-Sal. Segundo o superintendente, o Governo do Estado já recebe propostas de empresas interessadas em desenvolver projetos neste sentido e analisa as possibilidades de atuação junto à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
O Porto de Pontal do Paraná, cuja baía tem grande profundidade, teria capacidade para abrigar estaleiros para construção naval, apoio marítimo e bases de exploração de petróleo e gás. “Como atualmente temos diferentes donos de áreas e enfrentamos questões de porto organizado, penso que talvez possamos ter um condomínio portuário. A orientação do próprio governador Orlando Pessuti é de fazer parcerias para não inviabilizar investimentos”, disse Lobo Filho.
DIÁLOGO: Para Jean Carlos Alberini, executivo da Câmara de Petróleo e Gás, o bom relacionamento com o poder público é um dos pontos mais importantes para que os empresários paranaenses possam aproveitar melhor as oportunidades trazidas pela proximidade dos portos paranaenses com as áreas de exploração da camada Pré-Sal. “É essencial a construção de uma relação dinâmica, institucional, econômica e tecnológica entre empresas e políticas de governo”, lembrou ele.
“Temos como desafios principais o investimento em infraestrutura, logística e a capacitação de mão-de-obra. O setor aponta para excelentes oportunidades de negócios, já que o objetivo do Governo Federal é que 70% dos equipamentos usados no Pré-Sal sejam nacionais. Para se ter idéia, hoje este índice é de 40% na exploração e produção de petróleo e gás”, revela Alberini.
DEBATE: Com objetivo de criar um fórum de discussão que permita a interação entre empresas e instituições no desenvolvimento e articulação da cadeia de petróleo e gás no Paraná, a Câmara articulada pela Fiep é composta por representantes da Petrobras, Redepetro-PR, BNDES, Sebrae, Agência Curitiba de Desenvolvimento, Secretaria de Indústria e Comércio e de Planejamento.
“Os grupos de trabalho se reúnem semanalmente e todos os empresários interessados podem participar. Estes grupos debatem planos de ação em diferentes aspectos, como fomento, tecnologia e capacitação de trabalhadores”, explica o coordenador da área de desenvolvimento da Fiep, Marcelo Perscicot.
Agência Estadual de Notícias
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