LEGISLAÇÃO

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

PORTOS E LOGISTICA - 20/09/2010

Petrobrás vai abrir 3 portos e 3 aeroportos até 2016
Novas inaugurações em vários Estados estão sendo programadas para dar suporte às operações do pré-sal

Para dar suporte às operações do pré-sal, a Petrobrás pretende inaugurar três novos portos e três aeroportos entre 2014 e 2016, disse o gerente geral de Exploração e Produção da companhia, Ricardo Albuquerque Araújo, em palestra na Rio Oil & Gas.

Pelo cronograma da companhia, em 2014 serão inaugurados o aeroporto New São Tomé (RJ) e o porto de Ubu (ES). Em 2015, a expectativa é de que entrem em operação um aeroporto e um porto em Santos (SP). E, em 2016, deverão ser inaugurados um aeroporto em Itaguaí (RJ) e um porto em Itajaí (SC)

"A perspectiva de crescimento da logística da Petrobrás nos próximos cinco anos é de 100%", afirmou, destacando que a logística tem de acompanhar o ritmo de crescimento da produção, que vai passar dos atuais 2,7 milhões de barris por dia para 5,3 milhões em 2020, um aumento de 7,1% a cada ano.

Araújo comentou ainda que para deslocar funcionários e equipamentos para as operações no pré-sal da Bacia de Santos - que está a 300 quilômetros da costa - a companhia vai apostar no uso de hubs logísticos, que funcionam como centros de distribuição.
Segundo ele, o número de passageiros transportados anualmente pela companhia vai passar de 800 mil para 1 milhão, até 2016, e o volume de carga vai subir de 400 mil toneladas por ano para 1 milhão até 2020.
O Estado de S.Paulo




Codesp vai limitar caminhões em Santos
Plano é criar uma cota para os terminais e controlar o acesso antes da Baixada Santista

A Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo) vai criar cotas para limitar o acesso de caminhões aos terminais instalados no porto de Santos. O controle começará em 90 dias. A empresa avalia que a medida poderá reduzir congestionamentos no porto e em seu entorno. O porto deve bater recorde de exportação este ano.

A informação é do diretor comercial do porto, Carlos Kopittke. O controle do fluxo pedido aos terminais não funcionou. A administração do porto havia solicitado a todos os operadores portuários o controle do fluxo de carga para o carregamento de navios em Santos.

O porto de Santos, responsável por 25% do comércio exterior brasileiro, deve movimentar 94 milhões de toneladas de carga neste ano, 10 milhões de toneladas a mais do que em 2009. Segundo Kopittke, o porto suporta até 115 milhões toneladas.

A meta é distribuir o fluxo de carga. "Hoje, há uma concentração no horário comercial, embora o porto funcione 24 horas", diz.

A Codesp ainda não definiu o local da barreira para a triagem e a concessão de senhas necessárias ao acesso aos terminais. Isso poderá funcionar na própria baixada ou ainda na região do Planalto, antes da serra do Mar. "O local não foi escolhido, mas não será no Ecopátio."

O Ecopátio é uma estrutura administrada pela Ecorodovias, concessionária do complexo Anchieta-Imigrantes. Foi criado em 2006 para evitar que os caminhoneiros alcançassem o porto de Santos sem a garantia de vaga para o descarregamento.

A estrutura funciona como um "pulmão" para os terminais. Mas o modelo também não tem avaliação unânime.

Os caminhoneiros reclamam do alto custo da estadia obrigatória no pátio. Um acordo com o sindicato assegura uma ajuda de custo após a 24ª hora de espera, mas eles alegam que o valor não banca as despesas.

Em períodos mais críticos, como o mês de agosto (quando houve grande volume de exportação de açúcar), o tempo de espera superou dois dias. Nesta semana, a reportagem da Folha esteve na região. Segundo os caminhoneiros, o tempo de espera era de 15 horas para descarregar após a chegada.
Folha de S.Paulo

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